Para quem gosta realmente de amizade, de aprender e adquirir conhecimentos
Global Social
O Anjo!
Vi um anjo sentado na pedra,
de asas enormes e pés muito brancos...
Numa veste bonita de fitas azuis...
De mangas e pala bordadas.
Não era igual aos que vi
nas igrejas e capelas...
Sobre ele descia em facho de luz
deixando que eu visse
a beleza dos anjos.
Naquele momento, chegeui a pensar
que outra Virgem seria escolhida.
Mas seus…
Adicionado por Alvaro Sertano em 31 outubro 2010 às 2:00 — Sem comentários
Amada!
Amada!
Ilumina inteira
a minha alma
para eu, musicar o teu sorriso...
Celebrar a nobreza
dos teus gestos...
Medrar teus ouvidos
com o vozerio
das cachoeiras uníssonas,
que serpenteiam caminhos.
Alvaro Sertano,
do livro "A Face do…
Adicionado por Alvaro Sertano em 30 outubro 2010 às 1:30 — Sem comentários
Em ti!
Descanso em ti
num súbito passado
alheio às lembranças
fluentes do porvir,
preposto ao pecado
indutor às certezas
redentoras do convir.
Excede o pensamento
refugiado no seblante
corrosivo no lamento
aparatado a virtude
coesa do quebranto,
refutado no sorrir,
profundo e inocente
à verdade alusiva.…
Adicionado por Alvaro Sertano em 30 outubro 2010 às 1:30 — Sem comentários
Batalhas desiguais
Sou como as flores
sem escolha de tempo.
Sou acordes dos vendavais
na calada da noite finita.
Quero correr nas montanhas
além da minha vida,
mas estou fadado às lutas
nas batalhas desiguais.
Olhos perdidos de desejos
que desaparecem,
ante o vazio da solitude e
do silêncio,
prontos a mergulharem
no azul cobalto…
Adicionado por Alvaro Sertano em 30 outubro 2010 às 1:00 — Sem comentários
Canção da ausência!
Prá que manhã
se os olhos
semi-cerrados de ausência
não conseguem ver
Tuas lembranças
deixadas ao acaso...
Prá que tarde
se o corpo
cheio de saudade
se torna indferente
como as estátuas
e entorpecido como o ópio...
Prá que noite,
de solidão após o instante
se não sinto
tuas mãos…
Adicionado por Alvaro Sertano em 30 outubro 2010 às 1:00 — Sem comentários
Eu, mulher!
Vou a procura de mim mesma
navego nas marés altas...
merguho nas alma das áuas
deste mar tranquilo e
tropeço em barcos naufragados.
Levanto das ondas
a saia de rendas brilhantes,
a me procurar.
Neste marulhar, não me ausento
e me perco ainda mais.
Estarei presa
de correntes marítimas,
longe de mim?
Ou na liberdade…
Adicionado por Alvaro Sertano em 30 outubro 2010 às 1:00 — Sem comentários
Apocalipse!
Escureceram meus olhos na janela...
meus lábos quais portas da rua
se fecharam...
Não me perguntem,
não sei os caminhos da vida.
Antes que se quebem o céu,
antes que semate a terra,
Ilumina meus pés,
para que nao tropecem
nos abraços rejeitados.
Iluminem meus olhos
para que ainda não durmam
o sono da morte.…
Adicionado por Alvaro Sertano em 30 outubro 2010 às 1:00 — Sem comentários
Falácias!
Do amor lentivo
obstante a candura,
olvida o querer
aflorado e tênue
contido ao prazer
nefasto em dor
com a mão reter.
Inerte,
ufano o amor
incondiz a comunhão
no deleite inconstante
proibido à empáfia
no esvair dos sonhos,
Outrora coesos
em plenitude e reciprocidade
adoemecida aos encantos
aquem das…
Adicionado por Alvaro Sertano em 30 outubro 2010 às 1:00 — Sem comentários
Busca Infinita!
Agarra-te a águia
no seu vôo razante,
Mergulha:
Mergula fundo
na dimensão feérica
deste espaço azul poético.
Desvenda mistérios velados
de arcanjos bonachões
de riso fácil e largo,
que afagam teus soluços
e guardam tuas lágrimas
em seus olhos mansos. …
Adicionado por Alvaro Sertano em 30 outubro 2010 às 1:00 — Sem comentários
Poema a Águia!
Agarra-me,
em teu vôo razante
Oh! Mensageira alada
dos recados santos,
e, leva-me embora.
Sou criança mansa,
não temo o desconhecido.
Teu vôo razante,
ultrapassa o limiar da luz.
Impertubável mostra!
Quero sair do círculo...
caminhar reto...
Ouvir um som criado
no momento da celebração.…
Adicionado por Alvaro Sertano em 30 outubro 2010 às 1:00 — Sem comentários
Libertação!
Ando no tempo da procura
batendo as asas de poeira e sal,
n'um riso amargo
qual gorjeta dada
nos bares sujos da periferia.
Ando sozinho margeando o cais
varrendo com o olhar,
embarcações que dançam,
delirando no vento
sua febril solidão.
De repente
desatam-se as amarras.
Atravesso,
o silencio da noite
em…
Adicionado por Alvaro Sertano em 30 outubro 2010 às 1:00 — Sem comentários
Êxtase!
Nestes silencios
o som se faz paz...
Acaricio a vida
na hospitalidade verde
das ramagens...
No murmurar dos regatos
que passeam;
Amo os gestos de amor,
amo tudo!
Danço na música,
que os ventos regem...
embavecido n'alma.
Solto-me!
Espalho-me nos gestos,
n'uma vibração frenética.
Vôo leve... solto,
em…
Adicionado por Alvaro Sertano em 30 outubro 2010 às 1:00 — Sem comentários
Celebração!
Ergue a taça!
comemora comigo esta existencia
enquanto não passa.
O momento é agora.
O ontem deixou restos de sonhos,
na madrugada fria.
E... no amanhã que se avizinha
talvez não haja tempo.
Os pássaros emigram
hoje à noite,
como o adeus sentido no gesto
e no afastamento.
Alimentam regresso sem choro
e os seresteiros…
Adicionado por Alvaro Sertano em 30 outubro 2010 às 1:00 — Sem comentários
Torpor!
Olvidar em desalinho
o torpor obcesno
d'um semblante aturdido
no teor subimsso
da verdade suprimida
à glória do amahã.
Síndrome eterna
alenta quão ensejo,
alusivo da quimera
suplantada na esperança
da virtude surpresa.
O sabor quão vivencia
fora ímpar à idade
sobreposta ao tempo
de inocência e lembrança…
Adicionado por Alvaro Sertano em 11 fevereiro 2010 às 6:00 — Sem comentários
Retidão
Exprimir no desejo
o reflexo dos sonhos
refaz em candor
um sentimento torpor.
Ameno de idéias
a lutas, todavia
o presente jamais
o futuro desfaz.
Versejando o encanto
primaz do alento
conforta a tristeza
retida no prazer.
Sedento é o querer
confiscado a desdita
em lume sem brio,
etéreo no…
Adicionado por Alvaro Sertano em 11 fevereiro 2010 às 5:30 — Sem comentários
Desatino!
Cantar em glória
o presente,
sonhar vitória
sobrepujar o desejo
viver tal destino.
Despertar
no encanto do amor
o delírio dos sonhos
fino ao desetino.
Acreditar
no futuro divinal
invocando louvor
ao nome bendito.
Sorrir
no conceito da emoção
ao lápso da ilusão,
infortúnio de paixão.
Acordar…
Adicionado por Alvaro Sertano em 11 fevereiro 2010 às 5:30 — Sem comentários
Para lembrar de você!
Como te esquecer
se esse meu querer
alimenta meu corpo
e só me dá prazer?
Esquecer de mim
prá lembrar de você!
Do seu jeito dengoso
desperta o meu querer
p'resse amor gostoso
só me dá prazer;
esquecer de mim
prá lembrar de você,
viver o encanto
germinar, ser verbo
fazer-nos carne,
"pecado",…
Adicionado por Alvaro Sertano em 11 fevereiro 2010 às 5:30 — Sem comentários
Sonho Dourado!
Célebre esse cálice
sorvido ao gole
pela cor do sangue,
hóstia sagrada.
Comer e beber todos nós
do pão que alimenta,
beber do vinho
salutre "in vino veritas".
Paraíso de Adão, pecado de Eva,
sabor da fruta, belo pomar.
Sonho Dourado
nas asas do vento,
idade eterna, só felicidade.
Evidente regência
dos traços…
Adicionado por Alvaro Sertano em 11 fevereiro 2010 às 5:30 — Sem comentários
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