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Blog de Alvaro Sertano -- outubro 2010 Ficheiro (27)

Apocalipse

Apocalipse!



Escureceram meus olhos na janela...

meus lábos quais portas da rua

se fecharam...

Não me perguntem,

não sei os caminhos da vida.

Antes que se quebem o céu,

antes que semate a terra,

Ilumina meus pés,

para que nao tropecem

nos abraços rejeitados.

Iluminem meus olhos

para que ainda não durmam

o sono da morte.…

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Adicionado por Alvaro Sertano em 30 outubro 2010 às 1:00 — Sem comentários

Falácias

Falácias!



Do amor lentivo

obstante a candura,

olvida o querer

aflorado e tênue

contido ao prazer

nefasto em dor

com a mão reter.

Inerte,

ufano o amor

incondiz a comunhão

no deleite inconstante

proibido à empáfia

no esvair dos sonhos,

Outrora coesos

em plenitude e reciprocidade

adoemecida aos encantos

aquem das…

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Adicionado por Alvaro Sertano em 30 outubro 2010 às 1:00 — Sem comentários

Busca Infinita

Busca Infinita!



Agarra-te a águia

no seu vôo razante,

Mergulha:

Mergula fundo

na dimensão feérica

deste espaço azul poético.

Desvenda mistérios velados

de arcanjos bonachões

de riso fácil e largo,

que afagam teus soluços

e guardam tuas lágrimas

em seus olhos mansos. …





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Adicionado por Alvaro Sertano em 30 outubro 2010 às 1:00 — Sem comentários

Poema a Águia

Poema a Águia!



Agarra-me,

em teu vôo razante

Oh! Mensageira alada

dos recados santos,

e, leva-me embora.

Sou criança mansa,

não temo o desconhecido.

Teu vôo razante,

ultrapassa o limiar da luz.

Impertubável mostra!

Quero sair do círculo...

caminhar reto...

Ouvir um som criado

no momento da celebração.…

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Adicionado por Alvaro Sertano em 30 outubro 2010 às 1:00 — Sem comentários

Libertação

Libertação!



Ando no tempo da procura

batendo as asas de poeira e sal,

n'um riso amargo

qual gorjeta dada

nos bares sujos da periferia.

Ando sozinho margeando o cais

varrendo com o olhar,

embarcações que dançam,

delirando no vento

sua febril solidão.

De repente

desatam-se as amarras.

Atravesso,

o silencio da noite

em…

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Adicionado por Alvaro Sertano em 30 outubro 2010 às 1:00 — Sem comentários

Êxtase

Êxtase!



Nestes silencios

o som se faz paz...

Acaricio a vida

na hospitalidade verde

das ramagens...

No murmurar dos regatos

que passeam;

Amo os gestos de amor,

amo tudo!

Danço na música,

que os ventos regem...

embavecido n'alma.

Solto-me!

Espalho-me nos gestos,

n'uma vibração frenética.

Vôo leve... solto,

em…

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Adicionado por Alvaro Sertano em 30 outubro 2010 às 1:00 — Sem comentários

Celebração

Celebração!



Ergue a taça!

comemora comigo esta existencia

enquanto não passa.

O momento é agora.

O ontem deixou restos de sonhos,

na madrugada fria.

E... no amanhã que se avizinha

talvez não haja tempo.

Os pássaros emigram

hoje à noite,

como o adeus sentido no gesto

e no afastamento.

Alimentam regresso sem choro

e os seresteiros…

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Adicionado por Alvaro Sertano em 30 outubro 2010 às 1:00 — Sem comentários

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