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Respostas a este tópico

Mãe, não há adeus.

 
Mãe, teu filho não é somente teu...
Deus, que premiou as estrelas, o 
firmamento, que encheu de luz a terra.
que abençoou a natureza com
os pássaros canoros,
também fez o teu coração amoroso,
mãezinha querida!
Envolveu-me em teu ventre,
numa jornada de experiências inesquecíveis.

Possibilitou-me a ternura dos
teus gestos, a carícia do teu olhar.
Ensinou-me o teu coração, 
a amar, a escrever,a sonhar...
Mas a lei, lei bendita que dá
o começo e o fim de etapas, 
marcou o meu retorno.

Não compreendeste, querida.
Busca-me tantas vezes nas 
coisas que eu gostava,
nas brincadeiras que apreciavas,
nas pequeninas travessuras...

E quando eu cresci, achava-me
distante de ti, como se o
mundo ensaiasse o 
treinamento para
a grande e inexorável
separação.

Parti do teu regaço, mas
aqui estou, no regaço amoroso do
Nosso Pai, que me ensina
que a vida é a continuidade
numa nova dimensão,
que o amor continua sendo amor,
e que o entendimento das Leis Benditas é a
única forma de aliviar-te, para vestir de 
esperança os teus gestos, aconchegando
ao teu peito outras mães que
ainda não tem a ventura
que tu já tens agora,
de poder guardar nos teus anelos
a certeza de que de cá e de lá, nesta nova 
dimensão, nossas mãos podem se estreitar 
novamente e dizer:

-Eu amo a Vida! A Vida é Bela!
A vida vivida com Deus
traça caminhos de união e gratidão,
descobrindo que;
Com Jesus não há Adeus 

Meimei

FRATERLUZ
Fraternidade Espírita Luz do Cristianism
 

Animais em Sofrimento (Emmanuel)
Se os animais estão isentos da lei de causa e efeito, em suas motivações profundas, já que não têm culpas a expiar, de que maneira se lhes justificar os sacrifícios e aflições?
Assunto aparentemente relacionado com injustiça, mas a lógica nos deve orientar os passos na solução do problema.
Imperioso interpretar a dor por mais altos padrões de entendimento.
Ninguém sofre, de um modo ou de outro, tão-somente para resgatar o preço de alguma coisa. Sofre-se também angariando os recursos precisos para obtê-la.
Assim é que o animal atravessa longas eras de prova a fim de domesticar-se, tanto quanto o homem atravessa outras tantas longas eras para instruir-se.
Que mal terá praticado o aprendiz a fim de submeter-se aos constrangimentos da escola?
E acaso conseguirá ele diplomar-se em conhecimento superior se foge às penas edificantes da disciplina?
Espírito algum obtém elevação ou cultura por osmose, mas sim através de trabalho paciente e intransferível.
O animal igualmente para atingir a auréola da razão deve conhecer benemérita e comprida fieira de experiências que terminarão por integrá-la na posse definitiva do raciocínio.
Compreendamos, desse modo, que o sofrimento é ingrediente inalienável no prato do progresso.
Todo ser criado simples e ignorante é compelido a lutar pela conquista da razão, e atingindo a razão, entre os homens, é compelido igualmente a lutar a fim de burilar-se devidamente.
O animal se esforça para obter as próprias percepções e estabelecê-las.
O homem se esforça avançando da inteligência para a sublimação.
Dor física no animal é passaporte para mais amplos recursos nos domínios da evolução.
Dor física, acrescida de dor moral no homem, é fixação de responsabilidade em trânsito para a Vida Maior.
Certifiquemo-nos, porém, de que toda criatura caminha para o reino da angelitude, e que, investindo-se na posição de espírito sublime, não mais conhece a dor, porquanto o amor ser-lhe-á sol no coração dissipando todas as sombras da vida ao toque de sua própria luz. 
Emmanuel;
Psicografia: Francisco Cândido Xavier;
Do livro: Aulas da Vida.
 

Aceite a correção

Paulo, Apóstolo, em sua Epístola aos Hebreus, prescreve: Na verdade, toda correção, no presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas, depois, produz um fruto pacífico de justiça naqueles exercitados por ela...

* * *

Como você tem lidado com as correções que recebe?

Você é daquelas pessoas que não admite ser corrigida? Que mesmo que o outro tenha razão nos apontamentos, não dá o braço a torcer e não assume que errou, na presença de alguém?

Ou já consegue absorver bem as críticas, sorvendo o que elas podem lhe trazer de bom?

Quanto é difícil para você dizer: Desculpe, você está certo?

Reflitamos com a mensagem do Espírito Emmanuel, do livro Fonte Viva:

A terra, sob a pressão do arado, rasga-se e dilacera-se, no entanto, a breve tempo, de seus sulcos retificados brotam flores e frutos deliciosos.

A árvore, em regime de poda, perde grandes reservas de seiva, desnutrindo-se e afeando-se, todavia, em semanas rápidas, cobre-se de nova robustez, habilitando-se à beleza e à fartura.

A água humilde abandona o aconchego da fonte, sofre os impositivos do movimento, alcança o grande rio e, depois, partilha a grandeza do mar.

Qual ocorre na esfera simples da natureza, acontece no reino complexo da alma.

A corrigenda é sempre rude, desagradável, amargurosa? mas, naqueles que lhe aceitam a luz, resulta em frutos abençoados de experiência, conhecimento, compreensão e justiça.

A terra, a árvore e a água suportam-na, através de constrangimento, mas o homem, campeão da inteligência no planeta, é livre para recebê-la e ambientá-la no próprio coração.

O problema da felicidade pessoal, por isso mesmo, nunca será resolvido pela fuga ao processo reparador.

Exterioriza-se a correção celeste em todos os ângulos da Terra.

Raros, contudo, lhe aceitam a bênção, porque semelhante dádiva, na maior parte das vezes, não chega envolvida em brancura, e, quando levada aos lábios, não se assemelha a saboroso confeito.

Surge, revestida de espinhos ou misturada de fel, como remédio curativo e salutar.

Não percamos, portanto, a preciosa oportunidade de aperfeiçoamento.

A dor e o obstáculo, o trabalho e a luta são recursos de sublimação que nos compete aproveitar.

* * *

Só não suporta críticas aquele que ainda é dominado pelo vício do orgulho.

Por mais duras que sejam e, por vezes, carregadas de veneno, precisamos aprender com elas, retirando apenas o remédio de que necessitamos para crescer.

Essa é a postura da humildade, é a postura daqueles que ganham a existência, que avançam sem cessar.

Os orgulhosos, os teimosos, os endurecidos, esses ficam para trás, estagnados.

Não tenha medo de ser criticado. Se você se enxerga muito suscetível, isto é, aquele que a qualquer sinal de correção se magoa, se retrai, é bom rever as atitudes, refazer os caminhos.

O mundo de provas e expiações é também o mundo da lapidação. Pedras brutas que somos vamos sendo esculpidas pela vida, e as críticas são poderoso cinzel, que não deve nos dar medo.

Aceitemos a correção.

Redação do Momento Espírita, com base no
cap. 6, do livro Fonte Viva, pelo Espírito
Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido
Xavier, ed. FEB.
Em 25.7.2014.

GRANDE É A ESCOLA DA VIDA

Grande é a escola da vida humana!...
Disputaste situações de destaque, junto ao homem
de altos negócios, crendo encontrar ele o apoio de que
necessitas, entretanto, na maioria dos casos, é
justamente esse chefe responsável quem precisa de tua
proteção sacrificial, a fim de sobreviver.
Aceitaste a união esponsalícia com o cavalheiro
nobre e robusto, admitindo seja ele o benfeitor que se te
fará defesa e salvaguarda, nas trilhas humanas, e, quase
sempre, nele percebes o homem fatigado e aflito que
não prescinde do teu auxílio, de modo a cumprir os
encargos que a vida lhe reservou.
Solicitaste em casamento a jovem de bonita
figuração, na certeza de que ela se te erguerá em
consolo e fortaleza na jornada humana e,
freqüentemente, nela descobres a mulher frágil e por
vezes doente, a requisitar-te continuada atenção para
que não resvale em leviandade ou loucura.
Pediste à vida um filho, na esperança de conquistar
em teu próprio rebento um companheiro fiel que te
continuará o trabalho ou te realizará os mais belos ideais
e terminas, muitas vezes, por identificá-lo na posição de
um amigo infatigável, a fim de que não te arraste a
problemas insolúveis.
Recebeste nos braços uma filha querida, imaginando
que o futuro nela te configurará a presença de alguém
que te abençoará na velhice ou te assistirá na
enfermidade, mas em muitas ocasiões, cedo reconheces
nesse coração adorável uma criatura vacilante e rebelde,
a reclamar-te tolerância incansável, para que te não
precipites na delinqüência.
E assim caminharás na estrada terrestre, aprendendo
a amar e a construir, auxiliar e suportar a com heroísmo
e paciência, até que te ausentes do Plano Físico na luz
da vitória sobre ti mesmo.
E se perguntares ao Senhor da Vida o porquê de
tudo isso ele te dirá certamente:
- "Sim, enviei-te os necessitados do mundo para que
pusesses igualmente atender à tua necessidade de
elevação".
Meimei.

A PAZ QUE TRAGO EM MEU PEITO


A paz que trago hoje em meu peito é diferente da 
paz que eu sonhei um dia… Quando se é jovem ou imaturo, imagina-se que ter 
paz é poder fazer o que se quer, repousar, ficar em silêncio e jamais 
enfrentar uma contradição ou uma decepção.
Todavia, o tempo vai nos mostrando que a paz é resultado do entendimento de algumas lições importantes 
que a vida nos oferece. A paz está no dinamismo da vida, no trabalho, na 
esperança, na confiança, na fé… Ter paz é ter a consciência tranquila, é 
ter certeza de que se fez o melhor ou, pelo menos, tentou…
Ter paz é assumir responsabilidades e cumpri-las, é ter serenidade nos
momentos mais difíceis da vida. Ter paz é ter ouvidos que ouvem, olhos que veem e boca que 
diz palavras que constroem. Ter paz é ter um coração que ama…
Ter paz é brincar com as crianças, voar com os passarinhos, ouvir o riacho que desliza 
sobre as pedras e embala os ramos verdes que em suas água se espreguiçam…
Ter paz é não querer que os outros se modifiquem para nos 
agradar, é respeitar as opiniões contrárias, é esquecer as ofensas.
Ter paz é aprender com os próprios erros, é dizer não quando é não que se quer dizer

Ter paz é ter coragem de chorar ou de sorrir quando se tem vontade…
É ter forças para voltar atrás, pedir perdão, refazer o caminho, agradecer…
Ter paz é admitir a própria imperfeição e reconhecer 
os medos, as fraquezas, as carências…
A paz que hoje trago em meu peito é a tranquilidade de aceitar os outros
como são, e a disposição para mudar as próprias imperfeições.
É a humildade para reconhecer que não sei tudo e 
aprender até com os insetos… É a vontade de dividir o pouco que tenho e 
não me aprisionar ao que não possuo.
É melhorar o que está ao meu alcance, aceitar o que não pode ser mudado e
ter lucidez para distinguir uma coisa da outra.
É admitir que nem sempre tenho razão e, mesmo que tenha, não brigar por ela.
A paz que hoje trago em meu peito é a confiança naquele que criou e governam mundo…A certeza da vida futura e a convicção de que receberei, 
das leis soberanas da vida, o que a elas tiver oferecido. Pense nisso!
Às vezes, para manter a paz que hoje mora em teu peito, é preciso usar 

um poderoso aliado chamado silêncio. Lembra-te de usar o silêncio quando 
ouvir palavras infelizes. Quando alguém está irritado.
Quando a maledicência te procura. Quando a ofensa te golpeia.
Quando alguém se encoleriza. Quando a crítica te fere.
Quando escutas uma calúnia. Quando a ignorância te acusa.
Quando o orgulho te humilha. Quando a vaidade te provoca.
O silêncio é a gentileza do perdão que se cala e espera o tempo, por isso é
uma poderosa ferramenta para construir e manter a paz. Pense nisso! ANDRÉ LUIZ. 

Me matei para que ele sentisse remorsos para o resto da vida

Há muitos anos, um Espírito apareceu a Divaldo (médium espírita, dirigente da instituição Mansão do Caminho da Bahia), e contou-lhe sua triste história:

“Eu era uma mulher bela, casada, também, com um homem muito atraente. Éramos felizes...

Até que um dia a beleza física dele nos desgraçou. Simpático, jovial e atraente, arranjou outra mulher mais bela e mais jovem do que eu. Uniu-se a ela, e disse-me:

– A partir de hoje irei transferir-me de casa. Por você estar velha e desgastada, procurei outra mulher mais jovem para me estimular e dar colorido à minha vida.

Dizendo isso, arrumou suas malas e saiu. Enquanto ele saía, dei um tiro em minha cabeça, para que ele ouvisse e tivesse remorso para o resto da vida. Suicidei-me……Não posso lhe dizer quanto tempo se passou. Senti o tormento que me veio depois do suicídio, a crueldade do ato impensado, o desespero que me proporcionou. Tudo quanto posso lhe dizer é que agora eu me libertei, momentaneamente do tiro, da bala que partira minha cabeça. E meu primeiro pensamento foi ver o homem por quem eu destruí minha vida. Quis visitá-lo, e uma força estranha como um magneto atraiu-me à uma casa majestosa, a uma mulher de meia idade e a um homem que estava atormentado e deitado em uma cama especial. Era meu antigo marido, portador agora de uma doença degenerativa. Estava desmemoriado, deformado, hebetado, teve também, derrame cerebral, estava sem cabelos, sem dentes, trêmulo sobre a cama.

Uma verdadeira pasta de carne! Então eu olhei, e pensei: – Meu Deus! Foi por isso que eu me matei!? Como fui tão apegada à matéria, que murcha e se decompõe mesmo em vida. Hoje estou sofrendo moralmente! Como pude dar tanto valor à matéria! Não confiei em Deus, e cheguei ao extremo de tirar minha vida por um homem que não a merecia, enceguecida por sua beleza física. Apeguei-me muito, a ponto de anular minha personalidade. Não podia viver sem ele. Tem piedade de mim e de todos aqueles que estão presos às pastas de carnes que irão se decompor e morrer em breve tempo, mais breve do que esperamos.”

E o Espírito, saiu depressa, sem dar tempo de Divaldo falar com ela.

Dessa história, podemos tirar 3 lições:

1ª – Sobre o suicídio. A recomendação Espírita é: “Não se mate, você não morre e sua vida fica muito mais difícil.”

2ª – Procurar parceiros (as) visando beleza física e não espiritual, é outro engano. O amor verdadeiro não é cego, mas a paixão sim. Na questão 939, os Espíritos disseram para Allan Kardec que: “Muitos são os que acreditam amar perdidamente, porque apenas julgam pelas aparências, e que, obrigados a viver em comum, não tardam a reconhecer que só experimentaram um encantamento material! Não basta uma pessoa estar enamorada de outra que lhe agrada e em quem supõe belas qualidades. Vivendo realmente com ela é que poderá apreciá-la. Cumpre não se esqueça de que é o espírito quem ama e não o corpo, de sorte que, dissipada a ilusão material, o espírito vê a realidade. ”

3ª – Ninguém é de ninguém. Ninguém é posse de ninguém. Quando amamos verdadeiramente a outra pessoa, nós queremos vê-la bem, feliz, seja lá com quem for. Divaldo com muita propriedade nos exorta:

– É necessário libertar-nos dos apegos, das coisas escravocratas e seguirmos a direção do alvo, porque somos a flecha que o grande Arqueiro disparou.

Aprende pois a olhar, não com nossos olhos, mas sim com o coração, amar verdadeiramente a alma e não o corpo, pois o corpo acaba e a alma se eterniza. O Espírito é realmente a verdadeira luz, e nós como seres humanos deveríamos ver, não com os olhos mas com o coração, pois este nunca nos engana!!!!

Sobre Fernando Rossit- Kardec Rio Preto

Ninguém é de ninguém. Ninguém é posse de ninguém. Quando amamos verdadeiramente a outra pessoa, nós queremos vê-la bem, feliz, seja lá com quem for. Divaldo com muita propriedade nos exorta:

– É necessário libertar-nos dos apegos, das coisas escravocratas e seguirmos a direção do alvo, porque somos a flecha que o grande Arqueiro disparou.
Sábias palavras amiga. Obrigada pela sua partilha

Obrigada amiga por compartilhar.
Ninguém é de ninguém. As pessoas são livres para escolher o próprio caminho. O amor é espontâneo. Não se pode forçar os sentimentos.

Orgulho e Vaidade


Procuremos, agora, ilustrar, entre os defeitos que mais comumente manifestam-se em nós, o orgulho e a vaidade. 

Busquemos tranquilamente conhecê-los, tão profundamente quanto possível, sem mascarar os seus impulsos dentro de nós mesmos. 

Entendamos que a tolerância começa de nós para nós mesmos. Assim, o nosso trabalho de prospecção interior é suave, e não podemos nos maldizer ou nos martirizar pelos defeitos que ainda temos. 

Vamos, então, trazer aos níveis de nossa consciência aquelas manifestações impulsivas que nos dominam de certo modo, e que, progressivamente, desejamos controlar.

 

Vejamos, então, como identificar em nós o orgulho e a vaidade.

Orgulho

Aquele que fio encontra a felicidade senão na satisfação do orgulho e dos apetites grosseiros é infeliz quando fio os pode satisfazer, enquanto que aquele que fio se interessa pelo supérfluo se sente feliz com aquilo que, para os outros, constituiria infortúnio.

(Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. Livro Quarto. Capítulo 1. Penas e Gozos Terrenos. Parte dos comentários à resposta da pergunta 933.)
O orgulho vos induz a julgardes mais do que sois, a não aceitar uma comparação que vos possa re­baixar, e a vos considerardes, ao contrário, tão acima dos vossos irmãos, quer em espírito, quer em posição social, quer mesmo em vantagens pessoais, que o menor paralelo vos irrita e aborrece. E o que acontece, então? Entregai-vos à cólera.

(Allan Kardec. O Evangelho Segundo Q Espiritismo. Capítulo IX. Bem-aventurados os Brandos e Pacíficos. A Cólera.)
As principais reações e características do tipo predominantemente orgulhoso são: 

1. Amor-próprio muito acentuado: contraria-se por pequenos motivos; 

2. Reage explosivamente a quaisquer observações ou críticas de outrem em relação ao seu comportamento;
  
3. Necessita ser o centro de atenções e fazer prevalecer sempre as suas próprias idéias;
  
4. Não aceita a possibilidade de seus erros, mantendo-se num estado de consciência fechado ao diálogo construtivo;
  
5. Menospreza as idéias do próximo;
  
6. Ao ser elogiado por quaisquer motivos, enche-se de uma satisfação presunçosa, como que se reafirmando na sua importância pessoal;

7. Preocupa-se muito com a sua aparência exterior, seus gestos são estudados, dá demasiada importância à sua posição social e ao prestígio pessoal;
  
8. Acha que todos os seus circundantes (familiares e amigos) devem girar em torno de si;
  
9. Não admite se humilhar diante de ninguém, achando essa ati­tude um traço de fraqueza e falta de personalidade;
  
10. Usa da ironia e do deboche para com o próximo nas ocasiões de contendas.
Compreendemos que o orgulhoso vive numa atmosfera ilusória, de destaque social ou intelectual, criando, assim, barreiras muito densas para penetrar na realidade do seu próprio interior. Na maioria dos casos o orgulho é um mecanismo de defesa para encobrir algum aspecto não aceito de ordem familiar, limitações da sua formação escolar-educacional, ou mesmo o resultado do seu próprio posicionamento diante da sociedade da imagem que escolheu para si mesmo, do papel que deseja desempenhar na vida de “status”.
 
E preferível nos olharmos de frente, corajosamente, e lutar por nos­sa melhora, não naquilo que a sociedade estabeleceu, dentro dos limites transitórios dos bens materiais, mas nas aquisições interiores: os tesouros eternos que “a traça não come nem a ferrugem corrói! “.

Vaidade

“O homem, pois, em grande número de casos,é o causador de seus próprios infortúnios; mas, em vez de reconhecê-lo, acha mais simples, menos humilhante para a sua vaidade, acusar a sorte, a Providência, a má fortuna, a má estrela, ao passo que a má estrela é apenas a sua incúria.”
(Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Capítulo V. Bem-aventurados os Aflitos. Causas Atuais das Aflições.)

A vaidade é decorrente do orgulho, e dele anda próxima. Destacamos adiante as suas facetas mais comuns:

1. Apresentação pessoal exuberante (no vestir, nos adornos usados, nos gestos afetados, no falai demasiado); 
 

2. Evidência de qualidades intelectuais, não poupando referências à própria pessoa, ou a algo que realiza; 
3. Esforço em realçar dotes físicos, culturais ou sociais com notória antipatia provocada aos demais; 
4. Intolerância para com aqueles cuja condição social ou intelectual é mais humilde, não evitando a eles referências desairosas; 
5. Aspiração a cargos ou posições de destaque que acentuem as referências respeitosas ou elogiosas à sua pessoa; 
6. Não reconhecimento de sua própria culpabilidade nas situações de descontentamento diante de infortúnios por que passa; 
7. Obstrução mental na capacidade de se auto-analisar, não aceitando suas possíveis falhas ou erros, culpando vagamente a sorte, a infelicidade imerecida, o azar.

A vaidade, sorrateiramente, está quase sempre presente dentro de nós. Dela os espíritos inferiores se servem para abrir caminhos às perturbações entre os próprios amigos e familiares. É muito sutil a manifestação da vaidade no nosso íntimo e não é pequeno o esforço que devemos desenvolver na vigilância, para não sermos vítimas daquelas influências que encontram apoio nesse nosso defeito. De alguma forma e de variada intensidade, contamos todos com uma parcela de vaidade, que pode estar se manifestando nas nossas motivações de algo a realizar, o que é certa­mente válido, até certo ponto. O perigo, no entanto, reside nos excessos e no desconhecimento das fronteiras entre os impulsos de idealismo, por amor a uma causa nobre, e os ímpetos de destaque pessoal, característicos da vaidade.
 
A vaidade, nas suas formas de apresentação, quer pela postura física, gestos estudados, retórica no falar, atitudes intempestivas, reações arrogantes, reflete, quase sempre, uma deformação de colocação do indivíduo, face aos valores pessoais que a sociedade estabeleceu. Isto é, a aparência, os gestos, o palavreado, quanto mais artificiais e exuberantes, mais chamam a atenção, e isso agrada o intérprete, satisfaz a sua necessidade pessoal de ser observado, comentado, “badalado”. No íntimo, o protagonista reflete, naquela aparência toda, grande insegurança e acentuada carência de afeto que nele residem, oriundas de muitos fatores desencadeados na infância e na adolescência. Fixações de imagens que, quando criança, identificou em algumas pessoas aparentemente felizes, bem sucedidas, comentadas, admiradas, cujos gestos e maneiras de apresentação foram tomados como modelo a seguir.
 
O vaidoso o é, muitas vezes, sem perceber, e vive desempenhando um personagem que escolheu. No seu íntimo é sempre bem diferente daquele que aparenta, e, de alguma forma, essa dualidade lhe causa conflitos, pois sofre com tudo isso, sente necessidade de encontrar-se a si mesmo, embora às vezes sem saber como.
 
O mais prejudicial nisso tudo é que as fixações mentais nos personagens selecionados podem estabelecer e conduzir a enormes bloqueios do sentimento, levando as criaturas a assumirem um caráter endurecido, insensível, de atitudes frias e grosseiras. O Aprendiz do Evangelho terá aí um extraordinário campo de reflexão, de análise tranquila, para aprofundar-se até as raízes que geraram aquelas deformações, ao mesmo tempo que precisa identificar suas características autênticas, o seu verdadeiro modo de ser, para então despir a roupagem teatral que utilizava e colocar-­se amadurecidamente, assumindo todo o seu íntimo, com disposição de melhorar sempre.
 
Ney Prieto Peres 
(Manual Prático do Espírita)
 
 
 
 

Quando a dor vem da alma

Quando ainda era acadêmica ouvi de um professor algo que nunca esqueci "quando tudo dói a dor não é física"... 
Talvez eu não tenha dimensionado naquele instante a grandeza desse diálogo. 
Hoje geriatra, vivenciando diariamente a rotina dos meus pacientes, vejo o quanto esse olhar me abriu para compreender cada um que chega com dores por todo corpo; muitas vezes não sabendo nem por onde começar ou sequer explicar como acontece.
Ouço com atenção às queixas de dores de cabeça, no estômago, musculares, ósseas, palpitações, náuseas, coceiras...
Depois faço apenas uma pergunta "o que está realmente acontecendo com você?" 
Após um minuto de hesitação e até espanto, a maioria cai num choro convulso e doloroso.
Deixo o choro libertador acontecer e então no lugar das queixas álgicas ouço término de relações, perdas de pessoas queridas, problemas financeiros, medos, angústias e ansiedades... 
Novamente lembro-me da frase, "quando tudo dói a dor não é física"...
Não é! A dor é na alma... 
Tudo que nos faz mal e guardamos, por um mecanismo de defesa, vai sair de alguma forma... muitas vezes em forma de doença! 
É nosso corpo físico gritando pelo resgate da nossa alma... 
É nosso corpo nos confrontando com nosso eu... 
É nosso corpo nos mostrando o que não vai bem... 
É nosso corpo dizendo "olhe pra você"
As vezes é difícil compreender e até acreditar nisso. Normal! Estamos tão mentais, tão obcecados pela objetividade que só mesmo adoecendo, doendo, machucando é que paramos para valorizar nossas sensações e nos perceber...
Ninguém gosta de sentir dor, ninguém quer adoecer, todo mundo teme se machucar... 
Alertas! 
Quantos alertas nosso corpo precisa nos enviar para olharmos pra ele, de verdade!
Sejamos mais atentos, gentis e cuidadosos com nosso corpo... 
Sejamos mais atentos, generosos e amorosos com nossa alma...
Toda dor é real...
Toda dor é tratável...
Todo corpo deve ser templo...
Toda alma deve ser leve... 
Autor: Roberta França 
Medicina Geriatrica

Sábias palavras deste autor deste texto! Obrigada querida amiga pela sua partilha 

quando tudo dói a dor não é física

É nosso corpo físico gritando pelo resgate da nossa alma... 
É nosso corpo nos confrontando com nosso eu... 
É nosso corpo nos mostrando o que não vai bem... 
É nosso corpo dizendo "olhe pra você"

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