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Porquanto Ana, no seu coração, falava, e só se moviam os seus lábios, porém não se ouvia a sua voz; pelo que Eli a teve por embriagada.
1 Samuel 1.13
Elcana, descendente de um efrateu, tinha duas esposas: Ana e Penina. Alguns creem que Ana foi a primeira, mas, como era estéril, ele casou-se também com Penina, com quem teve alguns filhos. A primeira esposa tornou-se o centro de uma grande lição bíblica, a segunda a provocava por sua esterilidade. A Bíblia declara que Deus cerrou a madre de Ana, mas, em um ímpeto de fé e obediência ao toque divino, ela entrou no templo, derramou-se perante o Senhor e foi ouvida. Ore!
É interessante notar que, em Belém, nasceram alguns personagens bíblicos, como Elimeleque, marido de Noemi, cuja ida da família para peregrinar em Moabe fez Rute, a moabita, casar-se com o filho do casal israelita, Malom, que morreu. Pela Lei de Moisés, nenhum moabita poderia entrar no templo, mas, pela graça de Deus, Rute se tornou bisavó do rei Davi e ancestral de Jesus (Mt 1.5,6). Os planos do Altíssimo estão além da nossa compreensão e do nosso querer (Rm 11.33).
Ao orar no tabernáculo do Senhor localizado em Siló, Ana só movia seus lábios, pois era no seu coração que a batalha se travava. Ela chorava, gesticulava e esforçava-se para ter a bênção de ser mãe. O sacerdote Eli – provavelmente, por não estar em espírito –, ao vê-la agindo daquele modo, achou que ela estivesse embriagada. Do ponto de vista bíblico, Ana estava embriagada assim como aqueles que foram cheios do Espírito Santo (leia Atos 2.14 em diante).
A batalha de Ana chegava ao fim. Nenhuma palavra saía da sua boca, mas seu corpo lutava para ser transformado. O fato de se expor ao Senhor, ser vista pelo sacerdote e considerada bêbada a fez recebeu a resposta do seu clamor. Nem sempre o homem de Deus está em espírito, mas, tendo a unção sobre si, pode proferir a bênção, e o abençoado vê cumprido nele aquilo que o Céu preparou para a vida dele. Quem entende os mistérios do Todo-Poderoso?
Para Ana, o importante era ver Deus operar nela. A sua oração sem som, mas cheia de fé e coragem, chamou a atenção de quem era o representante divino naqueles dias na Terra. Os servos do Altíssimo sempre serão honrados na sua obediência a Ele, por isso todos devem estar consagrados ao ministério da Palavra e cientes da sua posição no Reino dos Céus. O Senhor sabia de tudo e foi Ele quem levou Ana a orar daquele jeito. Obedeça ao toque dEle!
Naquele ato da amada de Elcana, a humanidade seria abençoada. Da mesma forma, a nossa submissão a Deus há de nos levar a ser responsáveis por muitas vidas que virão ao mundo para cumprir parte do plano eterno do Altíssimo. Portanto, nunca discrimine ninguém nem deixe de atender a qualquer pessoa, pois, no passado, alguns hospedaram anjos sem saber (Hb 13.2). Obedeça a toda ordem divina. Vigie e ore!
Antes de ser vista pelo sacerdote, Ana chorou muitíssimo. Nas horas de pranto diante do altar do Senhor, vemos o quanto vale nos abrir para Ele. Ezequias recebeu do profeta Isaías a sentença de morte, mas o rei de Judá confessou seus pecados e conseguiu a bênção (Is 38.3). Deus jamais desamparará um coração contrito (Sl 51.17). Confie nEle e seja feliz!
Em Cristo, com amor...
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