Global Social

Blog de Francisca de Caldas Menduiña (92)

Bem no fundo

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Rebusquei no fundo de minh’alma

Forças pra sobreviver...

Quero ouvir acordes de viola,

A sanfona tocando o vai e vem

Absorta em dores...

Quero acalmar meus anseios tremores

Tensões esfacelando minha vida

Saudades de ti minha linda... minha companheira

Que ninguém me pergunte nada;

Enfraquecida apenas tu está em mim...

Anunciando o anoitecer...

Teu lugar na cama está tão…

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Adicionado por Francisca de Caldas Menduiña em 11 junho 2021 às 14:30 — Sem comentários

A única coisa que sou

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Sou o que sobrou de mim...

Restou a poesia como companhia

O canto da melancolia,

Os rastros dos meus passos passados,

Ouço os pássaros

Eles cantam quase como um choro

O céu menos azul...

A lua não brilha tanto,

Me chama...

Ouço muito mal este chamado...

Nem sei meu nome

Ontem não foi ontem

Nem será amanhã!

Nada resta...

Nem as arestas do que passou

Meu nome é…

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Adicionado por Francisca de Caldas Menduiña em 30 maio 2021 às 11:30 — Sem comentários

Aos Amigos do Global Social

Adicionado por Francisca de Caldas Menduiña em 31 dezembro 2020 às 11:00 — Sem comentários

Amanhã é outro dia

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Esperança a vida traz sempre

O choro dura uma noite...

Amanhã é outro dia, grito por mim

Sem noção de paz,

Retrocedo de joelhos,

Oro a Deus, meu Senhor...

Grande caminhada

Não me canso,

Desanimar nunca

Levanto ando sem rumo

Minha pernas tremulas

Sigo; até amanhã...

Quem sabe

Seja o dia da benevolência

Bendito seja

Meu Deus.…

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Adicionado por Francisca de Caldas Menduiña em 26 outubro 2020 às 20:14 — Sem comentários

A rosa

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Sou a rosa que deixaste no chão

Sou tua loucura sem que saibas

Sou tua mais doce lembrança

Sou teu mais lindo segredo

Sou aquela que nunca te esquece

Sou tua mais sentida lágrima

Sou tua obsessão sem limites

Sou o canto mais sereno que tens

Sou o sangue que corre em tuas veias

Sou eu aquela que te quer sempre

Sou teu sorriso mais lindo, acolhedor

Sou tua mais pura agonia,

Sou o…

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Adicionado por Francisca de Caldas Menduiña em 18 outubro 2020 às 15:30 — Sem comentários

Apenas um sonho

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Meu retrato partiu-se em pedaços

Junto com ele meu coração estava

Não consegui colar, eram como

Cristais! Restou-me a solidão apenas,

Pensei no meu amor! Esperei-o! nada,

Apenas o telefone toca! Um bom dia!

E meu coração compulsivo remoeu minha

Fértil imaginação! Subtilmente me fez

Sublinhar minha vida solitária. Senti-me

Flutuar como nuvens soltas, e sonhei!

Sonhei que era…

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Adicionado por Francisca de Caldas Menduiña em 10 outubro 2020 às 22:00 — Sem comentários

Cala minha alma

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Aos poucos minha irreverente alma cala-se

como num passe de mágica esvai-se,

e eu apenas a observo sem sobressaltos;

á alegria constante em meu rosto agora muda,

a revelia de mim, o humor transformou-se,

as vezes alegre outras não,

despercebida do mundo lá fora

gosto me mirar no espelho

como magia reflete uma imagem inesquecível;

Os espinheiros se fecham diante de mim

alcançando minha…

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Adicionado por Francisca de Caldas Menduiña em 29 setembro 2020 às 12:00 — Sem comentários

Amarga esta solidão

Algoz esta solidão

Olhos cansados olhando os caminhos

Silêncio ensurdecedor

Se noite ou dia,

A agonia remoem

Coração ferido

Quem conhece não esquece

Animal feroz minh’alma

Destroem vidas

Vento forte levando a mim

Solta ao leu

Ferida aberta

Sangra...

Morte agoniada

Sem adeus.…

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Adicionado por Francisca de Caldas Menduiña em 25 setembro 2020 às 13:00 — Sem comentários

A Primavera

Sentada na cadeira de balanço
fico admirando o jardim
agora florido
exalando perfume
trazendo amor
alegria em meu coração
te afogo em meu peito
sem dor
apenas amor e saudade
de tudo que vivemos
no inverno.

MENDUIÑA

Adicionado por Francisca de Caldas Menduiña em 23 setembro 2020 às 10:00 — Sem comentários

Dentro de ti

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Vou me acomodar aí no teu coração

Sem que saiba, sorrateira

Calada apenas lanço-me a teus pés

Desabrocho em tuas emoções

Deito em cima de ti com direção

No ápice da minha paixão

Só sei a cor dos teus olhos

A cor do teu sangue...

Em cima de mim brota teu gozo

O tempo não pode parar

Como animal me tens

Como banquete me ofereço

Eu, tua súdita a ti me entrego

E vou pra…

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Adicionado por Francisca de Caldas Menduiña em 20 setembro 2020 às 2:30 — Sem comentários

A poesia e eu

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Quem sabe em outro momento

A emoção seja diferente...

Disfarçada de alegria, dê-me uma fantasia,

Que me faça ser desconhecida...

Nem a lua escondida possa me ver

Pra não ver minha amargura estampada,

Se a vida não me deu o direito

Da regalia a felicidade esbanjar

Um reencontro lá... na eternidade

Onde possa jogar o véu...

Mostrar meu rosto de mulher...

Que a guerra quase está…

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Adicionado por Francisca de Caldas Menduiña em 20 setembro 2020 às 2:30 — Sem comentários

A saudade doida

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Em devaneios minh’alma chora

é uma saudade que fere o coração

reviro e volto neste pesadelo,

sempre volto ao mesmo lugar de sempre

desvalida de todos os encantos

desafios os pesadelos noturnos

vivia eternamente pungente!

Vago nos pensamentos doloridos

revivo antigos sonhos,

que viraram noites de horrores

construí meus castelos na areia do mar

ele a todos levou; Fiquei em…

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Adicionado por Francisca de Caldas Menduiña em 4 setembro 2020 às 13:00 — Sem comentários

Caminho silencioso

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Caminhando em silêncio,

viajo na imaginação desta mente em desfalque

tento juntar peça por peça

para caminhar firme

entre as ondas cada uma num tom

parecem notas musicais;

posso cantar o amor com elas,

para cada uma um ato de amor, só nosso,

olhando o infinito tentando ver algo ao longe

o infinito já me diz sem fim...

dentro de mim o fim é onde vejo;

minha retina dói;

as…

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Adicionado por Francisca de Caldas Menduiña em 26 agosto 2020 às 14:00 — Sem comentários

Andante distante

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...Andante...

Em passos lentos seguia sem medo

Lânguida sorrateira sentia o vento

O ar dissipando ao redor de mim

Tracei os passos lentamente andava,

Os lugares tão verdejantes ali sonhei,

Sentindo minha saudade devassada

Dos tempos idos que nem vi...

Abrasada do lindo mar minha retina avistava,

Hoje cúmplice de mim, desnorteei-me

Deixei-te passear na avenida de mim,

Meu…

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Adicionado por Francisca de Caldas Menduiña em 25 agosto 2020 às 19:30 — Sem comentários

Amarga solidão

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Algoz esta solidão

Olhos cansados olhando os caminhos

Silêncio ensurdecedor

Se noite ou dia,

A agonia remoem

Coração ferido

Quem conhece não esquece

Animal feroz minh’alma

Destroem vidas

Vento forte levando a mim

Solta ao leu

Ferida aberta

Sangra...

Morte agoniada

Sem adeus.…

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Adicionado por Francisca de Caldas Menduiña em 18 agosto 2020 às 13:00 — Sem comentários

À beira da loucura

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Nas dobras do dia a dia perdi teu amor

Minhas noites são como estrelas brilhantes pra ti

Sem reflexo ao luar me procura com altivez

Um amor explodindo dentro do peito é esmagador

Desejo louco de ti amar cada dia mais

Meus dias são nublados sem vida

Meu corpo num vazio explode

De saudades de tua presença aqui

Madrugadas na solidão do quarto vazio

Teu aroma sinto presente em tudo

A…

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Adicionado por Francisca de Caldas Menduiña em 12 agosto 2020 às 13:30 — Sem comentários

Quando enfim

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Quando enfim meus versos benditos

chegarem a ti meu amor

tuas dores, minhas dores sararão,

minha boca chamar a tua e vieres

este amor te enfeitará.

Quando enfim,

esta vida que interpreto acabar,

saciada de tudo estarei

nada levarei ao além;

A poeta triste fechara os olhos,

a dor que tão eloquente tinha

acabou, ficou pra trás

Quando enfim, em nostalgia

a poeta é adornada…

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Adicionado por Francisca de Caldas Menduiña em 26 julho 2020 às 13:30 — Sem comentários

A guerreira

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Os sofrimentos de anos torna-se evidente

a superação na vida da mulher do sertão

cansada ela desanima,

se entrega...

será a hora de declinar?

A mulher guerreira reage

sacode a poeira, enxuga as lágrimas e luta

luta por ela, pelo seu amor,

ainda têm muito a fazer...

a fragilidade da vida que levou!

a deixou nua sem visão de nada;

agora ela se veste de armadura

segue em…

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Adicionado por Francisca de Caldas Menduiña em 23 julho 2020 às 14:30 — Sem comentários

Ando no compasso

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No compasso da vida ando;

Em momentos efémeros parto pra longe

Um anjo me deteve de volta pra casa

Murmurei de saudades do meu amor

As raízes que deixei, quero rega-los

À tua sombra vou descansar o corpo

Cansada contive meu desejo deste amor

Que me inspira e enternece sempre

Minha inspiração vive em ti...

Nos beijos que loucamente levas

Na hora de fazer…

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Adicionado por Francisca de Caldas Menduiña em 4 julho 2020 às 14:30 — Sem comentários

Ecos do Passado

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Sorrateiros pensamentos-

Nas tardes de inverno nebulosa

soam irresistíveis pensamentos

que doem dentro d’alma

agora o dia quase bucólico minha mente voa,

desprovida de mim mesma

quase entro em outra esfera,

tantas são as dores que se apresentam

a emoção toma conta dos pensamentos

antes de amor, agora de dor;

um mau estar se apodera deste peito,

afogo estas dores lá no fundo…

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Adicionado por Francisca de Caldas Menduiña em 19 abril 2020 às 15:00 — Sem comentários

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