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Veleiro!
O meu veleiro de roupagem nova,
deslizando manso,
sobre as águas do mar.
Aonde vais meu barco!
Correndo livre...
levado pelos ventos...
Tão distante de mim.
Nos meus olhos turvos,
já não te vejo.
Aonde vais meu barco,
por este mar sem fim!
Na praia sozinho, passos incertezas.
Olhar ansioso, aguardo o teu voltar.
A…
Adicionado por Alvaro Sertano em 31 outubro 2010 às 15:30 — Sem comentários
Oferenda!
Detenho-me
para pensar onde deixei
os caminhos de volta!
Nas ruas do passado?
No vôo das águias?
Ou nas vias navegáveis?
Não sei mais nada!
Somente sei ser um presente
para tua solidão.
Alvaro Sertano,
do livro"A Face do Amor"
Adicionado por Alvaro Sertano em 31 outubro 2010 às 15:30 — Sem comentários
Tua chegada!
Tirei do velho baú
o vestido mais bonito.
Calçei os sapatos
mais bonitos.
Enfentei os cabelos
com o brilho da estrela
mais reluzente
com um sorriso
disse a frase mais bonita
da maneira
como ainda não foi dita:
Eu Te Amo!
Alvaro Sertano,…
Adicionado por Alvaro Sertano em 31 outubro 2010 às 15:30 — Sem comentários
Alienação!
Deitada na lua, a lua do mar
e o mar da imensidão.
Sonho com todos os silêncios,
enfeito a solidão de paz.
Prefiro o não existir.
Perco o meu EU,
não sou individual.
Vou para o inconsciente
na busca do nada ser.
Sem fronteiras, ganho a amplidão
mais nada!
O que há de melhor
que o escapar sem…
Adicionado por Alvaro Sertano em 31 outubro 2010 às 15:30 — Sem comentários
Viagem Sonho!
Da janela dos meus olhos
vejo flocos brancos
enfeitando o céu,
onde circulam mundos e estrelas.
Passeio na cauda de um cometa imprevisível
como um fogo de artifício.
Tenho as mãos cheias de estrelas
que se escorregam entre os meus dedos.
Procuro o arco-iris...
Quero pintar anjos e arcanjos,
pinheiros e madressilvas.
Sentar no…
Adicionado por Alvaro Sertano em 31 outubro 2010 às 15:30 — Sem comentários
Ao teu cansaço!
Com a luz maior,
iluminei o teu caminho,
para não tropeçares
nas crateras da vida.
Calei as tempestades
para só ouvir a tua voz.
As dimensões internas do teu corpo,
purifiquei com o oxigênio das matas.
Ao teu cansaço,
dei a liberdade dos ventos...
e a beleza do mar...
Mesmo assim desaparecestes,
fascinada por uma…
Adicionado por Alvaro Sertano em 31 outubro 2010 às 15:00 — Sem comentários
Confissão!
Corro sem saber distância,
acelerando os ventos.
Vou encontrar teus olhos
sem véus... sem teias...
sem limites de amar.
É bom fluir-me neles!
É a parte minha, que se perdeu um dia.
É uma fração da alma,
subdividida,
na sua primeira dor.
Vejo flores no vidro fosco,
com os olhos de chorar
a falta de você.…
Adicionado por Alvaro Sertano em 31 outubro 2010 às 15:00 — Sem comentários
Velha cómoda!
Na velha cómoda desbotada,
preciosas relíquias
dormem em suas gavetas:
Toalhas rendadas
As mesas fartas...
Lençóis amarelecidos
que compartilhavam do prazer e da dor
Roupinhas de crianças,
que já não servem hoje...
As fronhas rendadas,
onde pensamentos eram embaralhados
para povoarem o mundo dos sonhos.
Diante destas…
Adicionado por Alvaro Sertano em 31 outubro 2010 às 2:00 — Sem comentários
Decepção!
Lá fora,
a chuva está caindo
tudo é tristeza, caos... solidão.
Acendo um cigarro
outro e outro mais,
tento dormir mas é inútil.
O barulho da chuva causa-me tédio
e continua a atuar sobre os meus nervos.
Tenho medo da madrugada,
pois será fria e impassível
como a decepção do momento. …
Adicionado por Alvaro Sertano em 31 outubro 2010 às 2:00 — Sem comentários
Transfiguração!
Nem sei da sua dor e solidão.
Hoje cheguei,
para lhe ouvir
e repartir o pão.
Seu olhar incerto
seu mundo deserto...
suas mãos sem gestos...
A dor me machucou!
Enfim,
quando vier a noite
e a estrela maior... brilhar!
Você será Luz
e transfiguração! …
Adicionado por Alvaro Sertano em 31 outubro 2010 às 2:00 — Sem comentários
Mensagem ao Veleiro!
Estou sozinho
à margem deste mar,
a tua espera!
Busco a calma das canoas sem norte...
sem rumo... sem pressa,
a procura de você!
As distâncias não assustam quem ama.
Pergunto aos ventos
onde estão os meus apêlos!
Perderam-se onde?
No som monotono dos buzios?
Ou no imesurável espaço azul!
Sou feliz nesta espera,…
Adicionado por Alvaro Sertano em 31 outubro 2010 às 2:00 — Sem comentários
Mea culpa, Mea maxima culpa
Que culpa tenho eu
da solidão dos montes,
onde a noite se debruça mansamente
para o aconchego da paz?
Ou se a linha do horizonte interfere...
Divide... separa...
Nos deixando vazios de nós mesmos?
Ou se não danço
sob o céu amarelo, das manhãs tocadas
pelo riso menino, de olhos cheios de paz?
Ou se…
Adicionado por Alvaro Sertano em 31 outubro 2010 às 2:00 — Sem comentários
Devaneio!
Juntar as penas de andorinhas
soltas ao vento,
e deitar a cabeça para sonhar.
Sonhar com a mão amiga
e espalmada,
que me leva
até a procissão dos vagalumes
que com suas lanternas,
caminham sem direção.
Ouvir o concerto lírico dos sapos
no frio da noite misteriosa e envolvente.
Sentir o perfume das flores vadias
ocultas nas…
Adicionado por Alvaro Sertano em 31 outubro 2010 às 2:00 — Sem comentários
Fénix!
Não posso abraçar
este corpo volátil que me cerca.
Corro ao encontro dos vazios...
das quimeras deste amor incognoscível.
Perambulo nas madrugadas... nos silêncos,
ouvindo acordes perdidos... dissonantes.
Traíu-me a sensibilidade.
Há desconcerto em mim!
Queria abraçar-te muito,
até sentir fagulhas de um amor
ressurgido das cinzas,…
Adicionado por Alvaro Sertano em 31 outubro 2010 às 2:00 — Sem comentários
O Anjo!
Vi um anjo sentado na pedra,
de asas enormes e pés muito brancos...
Numa veste bonita de fitas azuis...
De mangas e pala bordadas.
Não era igual aos que vi
nas igrejas e capelas...
Sobre ele descia em facho de luz
deixando que eu visse
a beleza dos anjos.
Naquele momento, chegeui a pensar
que outra Virgem seria escolhida.
Mas seus…
Adicionado por Alvaro Sertano em 31 outubro 2010 às 2:00 — Sem comentários
Amada!
Amada!
Ilumina inteira
a minha alma
para eu, musicar o teu sorriso...
Celebrar a nobreza
dos teus gestos...
Medrar teus ouvidos
com o vozerio
das cachoeiras uníssonas,
que serpenteiam caminhos.
Alvaro Sertano,
do livro "A Face do…
Adicionado por Alvaro Sertano em 30 outubro 2010 às 1:30 — Sem comentários
Em ti!
Descanso em ti
num súbito passado
alheio às lembranças
fluentes do porvir,
preposto ao pecado
indutor às certezas
redentoras do convir.
Excede o pensamento
refugiado no seblante
corrosivo no lamento
aparatado a virtude
coesa do quebranto,
refutado no sorrir,
profundo e inocente
à verdade alusiva.…
Adicionado por Alvaro Sertano em 30 outubro 2010 às 1:30 — Sem comentários
Batalhas desiguais
Sou como as flores
sem escolha de tempo.
Sou acordes dos vendavais
na calada da noite finita.
Quero correr nas montanhas
além da minha vida,
mas estou fadado às lutas
nas batalhas desiguais.
Olhos perdidos de desejos
que desaparecem,
ante o vazio da solitude e
do silêncio,
prontos a mergulharem
no azul cobalto…
Adicionado por Alvaro Sertano em 30 outubro 2010 às 1:00 — Sem comentários
Canção da ausência!
Prá que manhã
se os olhos
semi-cerrados de ausência
não conseguem ver
Tuas lembranças
deixadas ao acaso...
Prá que tarde
se o corpo
cheio de saudade
se torna indferente
como as estátuas
e entorpecido como o ópio...
Prá que noite,
de solidão após o instante
se não sinto
tuas mãos…
Adicionado por Alvaro Sertano em 30 outubro 2010 às 1:00 — Sem comentários
Eu, mulher!
Vou a procura de mim mesma
navego nas marés altas...
merguho nas alma das áuas
deste mar tranquilo e
tropeço em barcos naufragados.
Levanto das ondas
a saia de rendas brilhantes,
a me procurar.
Neste marulhar, não me ausento
e me perco ainda mais.
Estarei presa
de correntes marítimas,
longe de mim?
Ou na liberdade…
Adicionado por Alvaro Sertano em 30 outubro 2010 às 1:00 — Sem comentários
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