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Global Social
Alguns anos atrás, escrevi um texto chamado O Mulherão para o Dia Internacional da Mulher. Fez um razoável sucesso, tanto que até hoje esse texto é lido e publicado em diversos veículos de comunicação quando chega março.
Pois cá estamos, novamente, na vizinhança desta data comemorativa, e desta vez minha homenagem vai para o homão, aquele que não tem dia algum no calendário para valorizar seus esforços.
Homão é…
Adicionado por Patrizia Gardona em 31 julho 2020 às 9:30 — Sem comentários
Olhe para um lugar onde tenha muita gente: uma praia num domingo de 40 graus, uma estação de metro, a rua principal do centro da cidade. Pois metade deste povaréu sofre de dor-de-cotovelo.
Alguns trazem dores recentes, outros trazem uma dor de estimação, mas o certo é que grande parte desses rostos anónimos têm um amor mal resolvido, uma paixão que não se evaporou completamente, mesmo que já estejam em outra relação.…
Adicionado por Patrizia Gardona em 30 julho 2020 às 10:00 — 1 Comentário
Sou um ser totalmente passional. Sou movida pela emoção, pela paixão... tenho meus desatinos...
Detesto coisas mais ou menos.
Não sei conviver com pessoas mais ou menos.
Não sei amar mais ou menos.
Não me entrego de forma mais ou menos.
Se você procura alguém coerente, sensata, politicamente correta, racional, cheia de moralismo... ESQUEÇA-ME!
Se você sabe conviver com pessoas intempestivas, emotivas,…
Adicionado por Patrizia Gardona em 29 julho 2020 às 8:30 — 1 Comentário
Minh'alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és sequer razão de meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida!
Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!
Tudo no mundo é frágil, tudo passa...
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em…
Adicionado por Patrizia Gardona em 28 julho 2020 às 10:00 — Sem comentários
Não sou a areia
onde se desenha um par de asas
ou grades diante de uma janela.
Não sou apenas a pedra que rola
nas marés do mundo,
em cada praia renascendo outra.
Sou a orelha encostada na concha
da vida, sou construção e desmoronamento,
servo e senhor, e sou
mistério
A quatro mãos escrevemos este roteiro
para o palco de meu tempo:
o meu destino e eu.
Nem sempre…
Adicionado por Patrizia Gardona em 27 julho 2020 às 8:00 — Sem comentários
Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme, enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse, enchia os dois bolsos da blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria. Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato,…
Adicionado por Patrizia Gardona em 26 julho 2020 às 11:30 — Sem comentários
Nós já esquecemos completamente o axioma de que que a verdade é a coisa mais poética no mundo, especialmente no seu estado puro.
Mais do que isso: é ainda mais fantástica que aquilo que a mente humana é capaz de fabricar ou conceber... de facto, os homens conseguiram finalmente ser bem sucedidos em converter tudo o que a mente humana é capaz de mentir e acreditar em algo mais compreensível que a verdade, e é isso que prevalece…
Adicionado por Patrizia Gardona em 25 julho 2020 às 13:00 — Sem comentários
Todos nós desejamos ajudar uns aos outros.
Os seres humanos são assim.
Desejamos viver para a felicidade do próximo - não para o seu infortúnio.
Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros?
Neste mundo há espaço para todos.
A terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades.
Charles Chaplin
Fonte:…
Adicionado por Patrizia Gardona em 24 julho 2020 às 7:30 — Sem comentários
Sorriso, diz-me aqui o dicionário, é o acto de sorrir. E sorrir é rir sem fazer ruído e executando contracção muscular da boca e dos olhos.
O sorriso, meus amigos, é muito mais do que estas pobres definições, e eu pasmo ao imaginar o autor do dicionário no acto de escrever o seu verbete, assim a frio, como se nunca tivesse sorrido na vida. Por aqui se vê até que ponto o que as pessoas fazem pode diferir do que dizem. Caio em…
Adicionado por Patrizia Gardona em 23 julho 2020 às 8:00 — Sem comentários
Amar, nunca me coube
Mas sempre transbordou
O rio de lembranças
Que um dia me afogou
E nesta correnteza
Fiquei a navegar
Embora, com certeza,
Não possa me salvar
Amar nunca me trouxe
Completo esquecimento
Mas antes me somou
Ao antigo tormento
E assim, cada vez mais,
Me prendo neste nó
E cada grito meu
Parece ser maior…
Adicionado por Patrizia Gardona em 22 julho 2020 às 7:30 — Sem comentários
No livro Perto do Coração Selvagem, romance de estreia da escritora Clarice Lispector, a personagem Joana, em um determinado momento, sente-se confusa por estar sofrendo por algo que, um dia, a tornou terrivelmente feliz.
Acontece muito. A dor e o prazer alternarem-se em volta do mesmo motivo. Passam-se anos, ou meses, ou horas, e aquilo que nos deu tamanha vontade de viver torna-se a razão de tanta angústia e lágrima. E o…
Adicionado por Patrizia Gardona em 21 julho 2020 às 8:30 — Sem comentários
É preciso não esquecer nada:
nem a torneira aberta nem o fogo aceso,
nem o sorriso para os infelizes
nem a oração de cada instante.
É preciso não esquecer de ver a nova borboleta
nem o céu de sempre.
O que é preciso é esquecer o nosso rosto,
o nosso nome, o som da nossa voz, o ritmo do nosso pulso.
O que é preciso esquecer é o dia carregado de atos,
a idéia de recompensa…
Adicionado por Patrizia Gardona em 20 julho 2020 às 8:30 — Sem comentários
Foi na França, durante a Segunda Grande Guerra. Um jovem tinha um cachorro que todos os dias, pontualmente, ia esperá-lo voltar do trabalho. Postava-se na esquina, um pouco antes das seis da tarde.
Assim que via o dono, ia correndo ao seu encontro e, na maior alegria, acompanhava-o com seu passinho saltitante de volta a casa.
A vila inteira já conhecia o cachorro e as pessoas que passavam faziam-lhe festinhas e ele…
Adicionado por Patrizia Gardona em 19 julho 2020 às 10:00 — Sem comentários
Uma mulher deslumbrante
não é aquela que mais
homens tem a seus pés.
Mas sim aquela que tem
apenas um que a faça
realmente feliz.
Uma mulher formosa não
é a mais jovem.
Nem a mais frágil, nem aquela
que tem a pele mais sedosa ou
o cabelo mais chamativo.
É aquela que com apenas
um sorriso franco e aberto
e um bom conselho pode
alegrar-te a…
Adicionado por Patrizia Gardona em 18 julho 2020 às 11:00 — Sem comentários
Era pouco maior do que minha mão: por isso eu precisei das duas para segurá-la, 13 anos atrás.
E, como eu não tinha muito jeito, encostei-a ao peito para que ela não caísse, simples apoio nessa primeira vez.
Gostei desse calor e acredito que ela também.
Dias depois, quando abriu os olhinhos, olhou-me fundamente: escolheu-me para dono.
Pior: me aceitou.
Foram 13 anos de chamego e encanto.
Dormimos muitas…
Adicionado por Patrizia Gardona em 17 julho 2020 às 8:30 — Sem comentários
Se não gostou sai fora,
Se não quer ouvir tampe os ouvidos,
Se não quer ver, desvie o olhar,
Se não quer na sua rede social exclua,
Se não tem nada agradável pra dizer, silencie,
Se não sabe fazer, não de palpite,
Se não sabe elogiar, não critique
Se não sabe ajudar, não humilhe...
Ninguém e obrigado a aceitar o que não quer
fazer o que não gosta e nem o que não
sabe, mas todos…
Adicionado por Patrizia Gardona em 16 julho 2020 às 8:30 — Sem comentários
Adicionado por Patrizia Gardona em 15 julho 2020 às 7:30 — Sem comentários
Fui absolutamente rendida pelo poder das relações virtuais.
Acredito que é possível conhecer alguém por e-mail, se apaixonar por e-mail, odiar por e-mail, tudo isso sem jamais ter visto a pessoa.
As palavras escritas no computador podem muito. Mas nem sempre enxergam a verdade.
São sete horas de uma manhã chuvosa.
Você não dormiu bem à noite.
Põe pra tocar um som instrumental que deixa suas emoções à flor da…
Adicionado por Patrizia Gardona em 14 julho 2020 às 8:30 — Sem comentários
Abençoadas sejam as surpresas risonhas do caminho. As belezas que se mostram sem fazer suspense. As afeições compartilhadas sem esforço.
As vezes em que a vida nos tira pra dançar sem nos dar tempo de recusar o convite.
As maravilhas todas da natureza, sempre surpreendentes, à espera da nossa entrega apreciativa.
A compreensão que floresce, clara e mansa, quando os olhos que veem são da bondade.
Abençoados sejam…
Adicionado por Patrizia Gardona em 13 julho 2020 às 9:00 — Sem comentários
Sei lá! Sei lá! Eu sei lá bem
Quem sou? um fogo-fátuo, uma miragem...
Sou um reflexo...um canto de paisagem
Ou apenas cenário! Um vaivém
Como a sorte: hoje aqui, depois além!
Sei lá quem sou? Sei lá! Sou a roupagem
De um doido que partiu numa romagem
E nunca mais voltou! Eu sei lá quem!...
Sou um verme que um dia quis ser astro...
Uma estátua truncada de alabastro...
Uma…
Adicionado por Patrizia Gardona em 12 julho 2020 às 9:30 — Sem comentários
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