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Comentários de Maria Aparecida Santos

Caixa de Recados (38 comentários)

Às 1:19 em 9 março 2024, Adul Rodri (Adm) enviou...: Veja mais cartões nos Cards-Martinha <-- Visite

Às 9:22 em 4 fevereiro 2023, Adul Rodri (Adm) enviou...: Veja mais cartões nos Cards-Martinha <-- Visite

Às 5:11 em 13 janeiro 2023, Adul Rodri (Adm) enviou...: A Vida e os Sonhos
Sao Folhas do mesmo Livro:
Le-lo em Ordem e Viver,
Folheá-lo e Sonhar.

Arthur Schopenhauer

BOA NOITE

Às 17:54 em 1 janeiro 2022, Adul Rodri (Adm) enviou...: Todo o nosso descontentamento por aquilo que nos falta procede da nossa falta de gratidão por aquilo que temos.

Daniel Defoe

Às 7:10 em 25 abril 2021, Adul Rodri (Adm) enviou...: Feliz domingo e ótima semana

Às 22:56 em 23 abril 2021, Maria Gula enviou...: Parabéns, que Deus lhe abençoe com muita saúde, alegrias e muito amor na sua vida...

Às 20:00 em 23 abril 2019, Conceição Valadares enviou...: Ofereço-lhe este presente

Há duas épocas na vida, infância e velhice, em que a felicidade está numa caixa de bombons. Feliz aniversario!

Às 1:12 em 14 dezembro 2016, Adul Rodri (Adm) enviou...: Boa noite, feliz Quinta-feira

A saudade me visitou
procurou em gavetas esquecidas.
Fotos amareladas contando momentos
era a realidade passada falando comigo.
Eu via cada semblante no túnel do tempo
sorrisos de crianças
passos nos jardins de uma casa amarela.
Muita lembrança a traça roía
um furo no papel corroía a face.
Desintegrada e comovida parti para trás
visitei a humanidade e entes queridos.
Peguei uma mão pequenina
senti o cheiro fresco na pele
ouvi alguém chamando a menina.
Voz serena e forte gritava Izabel...
Nesse mundo intocável eu bebi sorrisos
sorvi o contentamento que me falta aqui.
Na falta de espaço naquela gaveta
guardava um mundo
viajantes do espaço
herdeiros registados ali.
Um caderno de anotação vendia de tudo...
comprando saudade pagando com melancolia.
Desafiando a saudade invadindo essa casa
onde mora a senhora de tudo.
Observando a distância quão longe eu iria
atingida por um calafrio...
Gelado o orvalho caía
misturando a lágrimas
desaguava eu e o tempo lá fora.
Acomodei tudo na memória
fechando a gaveta saí dessa era.
Saudade sentida enegrecia em mim
feliz eu entrava, infeliz eu saia...
Trancada ali éramos tantas vidas.
Batendo a porta ela se apresentava
mostrando quem era
a dona da casa amarela.

Autor: Perséfone Diana