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Acredito que o grande problema dos relacionamentos descompromissados é quando nasce um sentimento. Começa-se brincando até que não se queira mais brincar, até você descobrir que na real, não sabe brincar. A gente se vê numa situação em que se permite entrar cada vez mais num labirinto, se machucando em ciclos que se repetem, acumulando mágoa por sentir-se de alguma forma "usado (a)", sabendo bem que a responsabilidade e a culpa é nossa mesmo, das nossas expectativas e sem poder expressar o que dói porque denota cobrança quando não temos direito. E aí a gente engole o choro, empurra com a barriga, sufoca os sentimentos, "só mais um encontro". Finge que tá tudo bem, que tá só curtindo, que entende e aceita as regras do jogo até o dia em que basta. Porque nenhuma emoção suporta ficar contida por tanto tempo, é quando tudo explode e a gente entende que a dor da saudade é mais digna e um dia passa. É quando decidimos ir embora, viramos as costas em nome da nossa auto estima, amor próprio, dignidade. Culpa do outro? Mais nossa pelo que permitimos. A falta de responsabilidade afetiva existe sim. Mas os principais responsáveis pelo nosso bem estar continuamos sendo nós mesmos. Os outros que se resolvam com seu eterno "empurrar com a barriga e não saber o que querem". Nosso compromisso tem que ser com nossa paz, custe a tristeza e a saudade que custar. Toda dor passa. O pior abandono é o de si mesmo. Temos que saber bem o que é melhor para nós mesmos e não perder isso de vista.
autor desconhecido
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