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Global Social
O que nos caracteriza e diferencia dos demais habitantes deste planeta – a racionalidade – às vezes nos torna seres práticos e pragmáticos, à beira da insensibilidade.
Pensamos demais e imaginamos que as coisas têm que ser úteis. E assim desvalorizamos o que realmente importa que é o sentir.
E a Vida nos convida sempre a sentir, como que intuitivamente soubéssemos que o caminho da nossa evolução é justamente aprimorarmos o sentimento.
E um destes avisos que a Vida dá vem através de recados que nos fazem refletir e sentir. Chegam pelas pessoas, pelas circunstâncias ou pela arte através de um livro, um filme ou de uma música.
É o que a Natureza utiliza para nos trazer de volta para este terreno da sensibilidade.
Uma vez Plínio Oliveira me salvou a vida com É Preciso Amar as Pessoas Como Elas São. (letra aqui).
Mas às vezes nossos olhos fechados não nos permitem ver os recados. E pelo jeito nem de ouvir, pois é preciso um esforço em outra língua para despertarmos.
E hoje particularmente acordei e logo bem cedinho ouvi With or Without You do U2 (aqui com a letra traduzida), questionando os relacionamos: “Não posso viver/Com ou sem você”, fazendo despertar a dúvida de como realmente amamos os que convivem connosco, se está doloroso ou não.
E nesta sensibilidade da canção minha filha me envia um vídeo (este) com um pai e duas filhas cantando A Thousand Years de Christina Perri (aqui com a letra traduzida), sim aquela que diz “Eu te amei por mil anos / Eu te amarei por mais mil”.
Impressionante como as músicas dialogam conosco e nos fazem despertar a sensibilidade, deixar de lado as questões práticas da vida e somente sentir a Vida.
E isso para alguém analfabeto em sentir como eu, que mal sei soletrar este idioma; que sou extremamente incompetente na tarefa de amar é como colocar uma outdoor: “Cara, presta atenção!”
É isso. A Vida sempre nos convida a ser mais.
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