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E disse Siquém ao pai dela e aos irmãos dela: Ache eu graça a vossos olhos e darei o que me disserdes.
Gênesis 34.11
Após Hamor pedir a Jacó e a seus filhos que dessem Diná como esposa a Siquém, seu filho, o príncipe heveu mostrou o desespero do seu coração. Ele sentia que haveria um trágico fim para si, caso não os convencesse que amava Diná. Ora, quem ama não age como ele, e sim deixa o amor, e não a paixão, resolver tudo primeiro. Siquém era como o Faraó que tomou Sara para ser sua mulher e foi repreendido por Deus (Gn 12.10-20). Tema o Senhor sempre!
Contra a fome não se pode resistir. Foi ela que motivou a descida de Abraão ao Egito, país que tinha o rio Nilo como dádiva. A seca daqueles dias impediu boas colheitas, acarretando falta de alimento em Canaã. Então, o patriarca rumou em direção ao maior império do mundo, que não dependia da chuva, pois o rio que nasce no lago Vitória, no Nordeste africano, supria aquele território.
Abraão tinha Aliança com o Senhor, por isso cria que o Faraó não tocaria em Sara, ainda que ele preparasse uma comemoração para torná-la sua mulher. Ela era esposa de um servo fiel e estava em comunhão com o Céu. Antes da festa, o rei entendeu que, desde que a levara para o palácio, o seu reino teve graves problemas: Feriu, porém, o SENHOR a Faraó com grandes pragas e a sua casa, por causa de Sarai, mulher de Abrão (Gn 12.17). Siquém, que devia conhecer essa história, estava alarmado!
Na sua aflição, o príncipe pediu que se achasse graça aos olhos dos herdeiros da promessa e garantiu que pagaria o dote que fosse determinado. Nos dias de Pedro e João, um mágico chamado Simão disse que entregaria o que quisessem para obter o poder de dar o Espírito Santo a quem ele impusesse as mãos: Mas disse-lhe Pedro: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro (At 8.20). Os dons são inegociáveis!
Siquém daria o que desejassem, porém eles não podiam trair o Todo-Poderoso, fazendo a vontade do príncipe heveu. Há coisas que o homem de Deus não pode vender, pois elas fazem parte do plano divino. A obra do Altíssimo é uma delas, como está na Bíblia: Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho! (1 Co 9.16). [...] De graça dai (Mt 10.8). Não há preço para a honra!
Aqueles que têm o temor do Senhor não se vendem nem vendem a bênção, mas se entregam ao Todo-Poderoso voluntariamente. Os israelitas não podiam transigir tampouco prevaricar, pois eram o povo eleito e ungido que o Senhor estava formando por intermédio deles. Ai de quem entra como ovelha em nosso meio sendo lobo devorador. O estrago feito na obra lhe será requerido no Dia do acerto final (Mt 7.21-23). Por que ceder ao diabo? Converta-se logo e seja uma bênção!
O pedido de Siquém não seria atendido como ele pensava. Afinal, o ocorrido era um sinal de que o príncipe não respeitava ninguém e, depois de passado o vexame, aprontaria mais alguma coisa. É triste como algumas pessoas não cuidam da própria vida nem do próximo como deveriam. Diná era inexperiente, e ele desrespeitou a ingenuidade dela. Deus é justiça!
Em Cristo, com amor...
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