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Aumentai muito sobre mim o dote e a dádiva, e darei o que me disserdes; dai-me somente a moça por mulher.
Gênesis 34.12
Como seu pedido não surtira efeito, Siquém apelou para que aumentassem muito o dote e a dádiva, pois aquela situação estava insustentável. Ele sentia que tudo ficaria pior, caso a família de Jacó não lhe desse permissão para se casar com Diná, cujo nome significa Julgada. Ora, ela foi julgada pelo príncipe desmiolado como uma pessoa qualquer, que não valia nada. Agora, ele queria pagar o necessário por ela!
Diná, sendo inocente em quase tudo, foi procurar as moças e encontrou também um rapaz, um mau elemento que a desrespeitou, levando-a ao julgamento daqueles que não tinham piedade nem conheciam a misericórdia. Ela era como uma moeda de troca, porém a honra dela valia muito mais do que todos podiam pagar. Ainda que os familiares achassem a quantia justa, nada lhe devolveria a dignidade. Quanto sofrimento o príncipe lhe causou!
Há momentos na vida em que a vontade de fazer justiça com as próprias mãos é tamanha, mas o que fazer para devolver a honra daquela que seria julgada indigna de ter um casamento como os seus pais tiveram? Antes de alguém fazer o mal a outrem, deve meditar nesses fatos, porque a vergonha não é tirada com dote, dádiva ou todo ouro do mundo. O diabo e os demônios têm feito a virgindade ser considerada nada, mas lembre-se: foi Deus quem criou o hímen!
Agora, Siquém via que não foi amor que o ligou à Diná, e sim a maldade do seu coração. Nada o impediria de dar o que lhe fosse pedido, pois a sua consciência lhe atormentava muito. No entanto, a família de Diná estava irredutível. A dor dos filhos de Israel era maior do que qualquer quantia. Eles não sabiam o que dizer nem quanto pedir. A recusa deles atormentava ainda mais o rapaz desajuizado. Como agir?
Dá para imaginar a dor de um irmão que matou o seu mano. A sua consciência continuará a maltratá-lo dia e noite. Uma coisa todos devem saber: nunca possuam uma arma de fogo ou arma branca, porque, no calor de uma discussão ou briga, a pessoa pode usá-la até contra o pai ou algum familiar. Por que se armar para matar alguém, se o melhor é dar chance a ele de cair em si e buscar o seu perdão? (Lc 6.29). Por que matar ou aleijar uma pessoa?
Quantas vezes Caim deve ter sentido falta de Abel, cujo sangue clamava desde a terra? Valeu o seu louco ato de inveja? Ao ver que Deus não Se agradou da sua oferta, e sim da de Abel, Caim o matou (Leia Gênesis, capítulo 4). Eram somente os pais e sua família sobre a face da Terra; agora, estava só. A lembrança do irmão morto o atormentava como um fantasma. Caim matou pela inveja de ver que Abel soube agradar ao Senhor. O prazer mórbido de Siquém só trouxe desgraça. Vigiar é bom!
Nunca houve acordo, dote ou dádiva, e o príncipe continuou a agonizar. No fundo, ele sabia que, em breve, pagaria com a própria vida o mal feito a Diná. Por que aconteceu aquilo? Provavelmente, por não ter sido ensinado pelo pai a ter respeito por todas as pessoas. Que Deus ilumine a sua vida!
Em Cristo, com amor...

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