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Vivemos em uma escola admirável. A mestra natureza é notável, em tudo o que ensina.

É, em si mesma, um laboratório de exemplos para que possamos aprender todo o significado de nossas vidas enquanto aqui estamos.

No reino animal, as abelhas e formigas nos exemplificam o trabalho, a disciplina, a organização.

No reino vegetal, aprendemos que para termos uma árvore, basta abrirmos uma cova no chão e plantarmos a semente.

Passado o tempo apropriado, a natureza nos devolve aquela semente transformada em planta, demonstrando como a terra é uma constante servidora.

O mesmo vento que desmancha nossos cabelos é o que leva o pólen das flores, colaborando na fecundação, ofertando-nos, depois, os frutos.

Os rios e o mar têm um encontro determinado.

E as águas evaporam, formam nuvens fecundantes, se oferecendo em chuva benéfica, que rega campos e pradarias.

Movimentos feitos de doação, de serviço, de entrega.

A mestra continua sem descanso a nos mostrar como é gratificante servir.

Respiramos profundamente, e o ar abençoado nos enche os pulmões e nos confere uma brisa de felicidade, porque nos sentimos abençoados pela vida.

Olhamos para a lua e as estrelas, nos maravilhando com suas belezas a encher nossos olhos com seus brilhos, sua luz.

Aguçamos os ouvidos e escutamos o silêncio que arrasta nossos pensamentos, parecendo-nos uma doce canção.

Ou ouvimos o murmúrio do vento, doce, como se desejasse nos contar segredos.

Ou o cantar das cachoeiras, que se esmeram, a cada dia, com seus véus finos ou espessos, despencando com seus ruídos característicos.

E tudo serve. Todos os dias. Todas as horas.

* * *

A natureza nos ensina que nas lutas da vida o ato de servir é o preço da caminhada libertadora e edificante.

E ela nos faz um convite para que a imitemos.

Podemos nos acomodar, esperando ser servidos, ou aprendemos a servir, nos felicitando.

Ao nos colocarmos na posição de servidores, desenvolvemos nossas potencialidades e crescemos na direção da luz, assegurando nosso progresso.

A criatura que serve pelo prazer de ser útil, progride sempre, e encontra mil recursos dentro de si mesma, na solução de todos os problemas.

Na imobilidade, nos cristalizamos, deixamos de participar da orquestra da vida.

Movimentando-nos, no sentido de sermos úteis, nos desenvolvemos, aprendemos lições valiosas que nos abrirão novos caminhos.

É servindo que nos sentiremos completos, porque há mais felicidade em servir do que em ser servido.

O Mestre dos mestres, na derradeira ceia com Seus Apóstolos, demonstrou que Ele, o Rei Solar, estava entre os homens para servir.

Naquela noite, levantou-se Jesus, tirou Seu manto, pegou uma toalha e a amarrou na cintura.

Derramou água numa bacia e se pôs a lavar os pés dos Apóstolos.

E sábio foi seu discurso: Dizei-me: quem é o maior. O que está reclinado à mesa ou o que serve?

Porventura, não é o que está reclinado à mesa? Contudo, entre vós, eu sou como aquele que serve.

A natureza ensina. Também nosso Mestre e Senhor.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 82, do livro Fonte Viva, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. FEB; no Evangelho de Lucas, cap. 22, vers. 27 e no Evangelho de João, cap. 13, vers. 4 e 5.
Em 30.4.2022

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