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O seu gado, e as suas possessões, e todos os seus animais não serão nossos? Consintamos somente com eles, e habitarão connosco.
Gênesis 34.23
Eram dois personagens em uma negociação: um de Deus, honesto, que jamais faria mal a ninguém, e o outro, mundano e cheio de má intenção. O erro foi permitir que Diná fosse à cidade observar como viviam as filhas dos heveus. Nada do que aconteceu teria ocorrido se ela tivesse ficado em casa. Na ida à cidade, a ingenuidade, santidade e o respeito dela pelos bons costumes se perderam. Depois de tudo consumado, Diná foi humilhada pelo malfeitor.
O Senhor nos revela a maldade que o pai do mais honrado dos seus irmãos percebeu, ao ouvir as condições exigidas pelos filhos de Jacó para permitir o casamento de Siquém com sua irmã. Porém, eles fizeram a proposta para vingar a maldade do filho de Hamor. O pai de quem estava acima de qualquer suspeita mostrou ao seu povo que o gado e as possessões de Jacó seriam deles. Quem pensa que engana o Deus Onisciente está equivocado!
Hamor era o típico pecador inveterado, pois criou os filhos sem respeitar o próximo e temeu quando calculou o que os filhos de Jacó poderiam fazer contra Siquém, o príncipe honrado. Ele só não mensurou o quanto os irmãos de Diná eram espertos e vingariam o dano físico e moral que a irmã sofrera. Diz a Palavra: Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará (Gl 6.7). O Senhor faz juízo e justiça!
Para Hamor, era simples convencer seus pares. Se atendessem ao pedido dos filhos de Jacó, o resto seria mais fácil. No entanto, ele não sabia que aquele povo tinha um pacto com Deus, e o dano que Diná sofrera seria vingado. Ninguém impede o Altíssimo de cumprir a Sua Palavra. Ele declara: Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; operando eu, quem impedirá? (Is 43.13). Vigie!
Para quem não tem o temor de Deus, dar uma rasteira em outra pessoa é normal. Por isso, muitos nem ligam para o que fazem contra outro ser humano, pois visam à vantagem que o negócio irregular ou diabólico lhes dará. Mas todos devem ser ensinados que, no acerto de contas, após a volta de Jesus a este mundo, nós nos responsabilizaremos pelos nossos atos. O salvo tem de honrar esse nome, e o perdido deve procurar ser salvo, ou padecerá eternamente.
Para o maioral da região, aquilo era um negócio, mas ele não tinha coragem de dizer isso a Jacó e seus filhos. Ele suplicou para que ficassem com eles, que dessem suas filhas e tomassem as deles, unindo as famílias e fazendo delas um só povo. No entanto, ele não contava com a justiça divina. O Senhor não vê como o homem, mas sonda o coração. Certamente, Ele assessorou os herdeiros da promessa à decisão certa.
Falando ao seu povo, Hamor tentou convencê-lo a se circuncidar, mostrando vantagens, sem que o povo de Israel soubesse da intenção do maioral da terra. Ele afirmou claramente: o gado de Jacó seria deles e, no final, sairiam ganhando com a entrada de Jacó. Ora, não foi isso que Esaú fez com Jacó ainda no ventre materno? Portanto, era o diabo agindo outra vez.
Em Cristo, com amor...
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