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Às vezes, arredonda-se a lua nos meus olhos, em brancos-memória-espuma e canto, eu abro lentamente as pálpebras, sinto as brumas no arrepio que não é de frio, reencontro-me no espaço que me guarda o tempo, acompanho o voo das rimas nos poemas que um dia libertei, traço esquinas líquidas para os sonhos, na esperança de os encontrar ao cruzar os meus olhos com as palavras ainda não ditas e sorrio. As vozes, à volta, cantam um Verão improvisado, não sentido e sem sentido. O cansaço, ninguém mo adivinha na boca, nem na garganta. Nem nos olhos. Nem nas mãos. As noites sim. Assim.
Ni - Maria Castro
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