Para quem gosta realmente de amizade, de aprender e adquirir conhecimentos
Global Social
Regresso!
Resta porém
o lume da virtude,
dócil consolo
irreal atrevido.
posterior far-se-ia
luzir um encanto
prematuro, condutor…
Adicionado por Alvaro Sertano em 29 dezembro 2014 às 15:00 — Sem comentários
Sublimação!
Não deixa minhas mãos
presas às tuas,
não vacila teu olhar
no meu silencio.
Respira a luz que respiro
e reflete esta escolha
no alento absoluto,
da pureza que sublima.
Quando sopra o vento
na chama das candêias,
não adianta deter
as sombras fugídias.…
Adicionado por Alvaro Sertano em 16 dezembro 2010 às 17:00 — Sem comentários
Recordando!
Diante de mim, a neblina
vultos indivisíveis...
cálidos... gélidos...
Na mente recordações,
enquanto a chuva caía
senti os pés descalços e molhados
correndo na calçada.
Antevi o mar,
vi peixes errantes mergulharem
formando círculos incontáveis.
E a brisa salgada
acariciando meus cabelos... meu copo
... minha…
Adicionado por Alvaro Sertano em 16 dezembro 2010 às 17:00 — Sem comentários
Advindo sofrer!
Inda me lembro,
de nós, juras infinitas
promessas de amor,
d'outras primaveras
hoje novas eras
não há luar,
néctar, ou colibrís.
E você se foi
ah! como dói!
Entretanto, o então
é desdita e quimeras.
E lá vou eu,
nem sei a estação.
Sem você. a sonhar
o real submundo;
Olhos a vagar!
Bocas murmuram
retumbante…
Adicionado por Alvaro Sertano em 16 dezembro 2010 às 16:30 — Sem comentários
Onde estou!
Não estou aqui,
Estou nas ondas, nas vagas...
Nesta dança eterna.
Ninha voz se perde,
formando garatujas
neste imesurável espaço azul.
Meus braços não se cansam
de alcançar estrelas...
nem se cansam de abraçar,
rochedos deformáveis.
Meus olhos são lumes indecisos
na tela pura e branca, como a neve
que cai eternamente, no inverno da…
Adicionado por Alvaro Sertano em 16 dezembro 2010 às 16:30 — Sem comentários
Velho Trem!
Dá vontade de chorar
o apito deste trem.
No eco dos seus gritos
junto os meus,
já tão gritados de saudade,
lembrando a infância
que levava a passear
eu menina tão feliz.
Hoje,
toda vez que você passa
desperta passeios antigos
guardados só pra mim.
Nas estações, braços abertos
no abraço para algéum
que não vem mais.
E…
Adicionado por Alvaro Sertano em 16 dezembro 2010 às 16:30 — Sem comentários
Veleiro!
O meu veleiro de roupagem nova,
deslizando manso,
sobre as águas do mar.
Aonde vais meu barco!
Correndo livre...
levado pelos ventos...
Tão distante de mim.
Nos meus olhos turvos,
já não te vejo.
Aonde vais meu barco,
por este mar sem fim!
Na praia sozinho, passos incertezas.
Olhar ansioso, aguardo o teu voltar.
A…
Adicionado por Alvaro Sertano em 31 outubro 2010 às 15:30 — Sem comentários
Oferenda!
Detenho-me
para pensar onde deixei
os caminhos de volta!
Nas ruas do passado?
No vôo das águias?
Ou nas vias navegáveis?
Não sei mais nada!
Somente sei ser um presente
para tua solidão.
Alvaro Sertano,
do livro"A Face do Amor"
Adicionado por Alvaro Sertano em 31 outubro 2010 às 15:30 — Sem comentários
Tua chegada!
Tirei do velho baú
o vestido mais bonito.
Calçei os sapatos
mais bonitos.
Enfentei os cabelos
com o brilho da estrela
mais reluzente
com um sorriso
disse a frase mais bonita
da maneira
como ainda não foi dita:
Eu Te Amo!
Alvaro Sertano,…
Adicionado por Alvaro Sertano em 31 outubro 2010 às 15:30 — Sem comentários
Alienação!
Deitada na lua, a lua do mar
e o mar da imensidão.
Sonho com todos os silêncios,
enfeito a solidão de paz.
Prefiro o não existir.
Perco o meu EU,
não sou individual.
Vou para o inconsciente
na busca do nada ser.
Sem fronteiras, ganho a amplidão
mais nada!
O que há de melhor
que o escapar sem…
Adicionado por Alvaro Sertano em 31 outubro 2010 às 15:30 — Sem comentários
Viagem Sonho!
Da janela dos meus olhos
vejo flocos brancos
enfeitando o céu,
onde circulam mundos e estrelas.
Passeio na cauda de um cometa imprevisível
como um fogo de artifício.
Tenho as mãos cheias de estrelas
que se escorregam entre os meus dedos.
Procuro o arco-iris...
Quero pintar anjos e arcanjos,
pinheiros e madressilvas.
Sentar no…
Adicionado por Alvaro Sertano em 31 outubro 2010 às 15:30 — Sem comentários
Ao teu cansaço!
Com a luz maior,
iluminei o teu caminho,
para não tropeçares
nas crateras da vida.
Calei as tempestades
para só ouvir a tua voz.
As dimensões internas do teu corpo,
purifiquei com o oxigênio das matas.
Ao teu cansaço,
dei a liberdade dos ventos...
e a beleza do mar...
Mesmo assim desaparecestes,
fascinada por uma…
Adicionado por Alvaro Sertano em 31 outubro 2010 às 15:00 — Sem comentários
Confissão!
Corro sem saber distância,
acelerando os ventos.
Vou encontrar teus olhos
sem véus... sem teias...
sem limites de amar.
É bom fluir-me neles!
É a parte minha, que se perdeu um dia.
É uma fração da alma,
subdividida,
na sua primeira dor.
Vejo flores no vidro fosco,
com os olhos de chorar
a falta de você.…
Adicionado por Alvaro Sertano em 31 outubro 2010 às 15:00 — Sem comentários
Velha cómoda!
Na velha cómoda desbotada,
preciosas relíquias
dormem em suas gavetas:
Toalhas rendadas
As mesas fartas...
Lençóis amarelecidos
que compartilhavam do prazer e da dor
Roupinhas de crianças,
que já não servem hoje...
As fronhas rendadas,
onde pensamentos eram embaralhados
para povoarem o mundo dos sonhos.
Diante destas…
Adicionado por Alvaro Sertano em 31 outubro 2010 às 2:00 — Sem comentários
Decepção!
Lá fora,
a chuva está caindo
tudo é tristeza, caos... solidão.
Acendo um cigarro
outro e outro mais,
tento dormir mas é inútil.
O barulho da chuva causa-me tédio
e continua a atuar sobre os meus nervos.
Tenho medo da madrugada,
pois será fria e impassível
como a decepção do momento. …
Adicionado por Alvaro Sertano em 31 outubro 2010 às 2:00 — Sem comentários
Transfiguração!
Nem sei da sua dor e solidão.
Hoje cheguei,
para lhe ouvir
e repartir o pão.
Seu olhar incerto
seu mundo deserto...
suas mãos sem gestos...
A dor me machucou!
Enfim,
quando vier a noite
e a estrela maior... brilhar!
Você será Luz
e transfiguração! …
Adicionado por Alvaro Sertano em 31 outubro 2010 às 2:00 — Sem comentários
Mensagem ao Veleiro!
Estou sozinho
à margem deste mar,
a tua espera!
Busco a calma das canoas sem norte...
sem rumo... sem pressa,
a procura de você!
As distâncias não assustam quem ama.
Pergunto aos ventos
onde estão os meus apêlos!
Perderam-se onde?
No som monotono dos buzios?
Ou no imesurável espaço azul!
Sou feliz nesta espera,…
Adicionado por Alvaro Sertano em 31 outubro 2010 às 2:00 — Sem comentários
Mea culpa, Mea maxima culpa
Que culpa tenho eu
da solidão dos montes,
onde a noite se debruça mansamente
para o aconchego da paz?
Ou se a linha do horizonte interfere...
Divide... separa...
Nos deixando vazios de nós mesmos?
Ou se não danço
sob o céu amarelo, das manhãs tocadas
pelo riso menino, de olhos cheios de paz?
Ou se…
Adicionado por Alvaro Sertano em 31 outubro 2010 às 2:00 — Sem comentários
Devaneio!
Juntar as penas de andorinhas
soltas ao vento,
e deitar a cabeça para sonhar.
Sonhar com a mão amiga
e espalmada,
que me leva
até a procissão dos vagalumes
que com suas lanternas,
caminham sem direção.
Ouvir o concerto lírico dos sapos
no frio da noite misteriosa e envolvente.
Sentir o perfume das flores vadias
ocultas nas…
Adicionado por Alvaro Sertano em 31 outubro 2010 às 2:00 — Sem comentários
Fénix!
Não posso abraçar
este corpo volátil que me cerca.
Corro ao encontro dos vazios...
das quimeras deste amor incognoscível.
Perambulo nas madrugadas... nos silêncos,
ouvindo acordes perdidos... dissonantes.
Traíu-me a sensibilidade.
Há desconcerto em mim!
Queria abraçar-te muito,
até sentir fagulhas de um amor
ressurgido das cinzas,…
Adicionado por Alvaro Sertano em 31 outubro 2010 às 2:00 — Sem comentários
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