Para quem gosta realmente de amizade, de aprender e adquirir conhecimentos
Global Social
O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, e sim por aquelas que permitem a maldade.
Albert Einstein
Fonte: Pensador.com/autor/albert_einstein
Adicionado por Patrizia Gardona em 31 março 2021 às 10:00 — Sem comentários
Que pode uma criatura senão, entre criaturas, amar?
amar e esquecer, amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?
Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal,
senão rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?
Amar…
Adicionado por Patrizia Gardona em 30 março 2021 às 9:00 — Sem comentários
A alma é sábia: enquanto achamos que só existe dor, ela trabalha, em silêncio, para tecer o momento novo. E ele chega.
Ana Jácomo
Fonte: Pensador.com/autor/ana_jacomo
Adicionado por Patrizia Gardona em 29 março 2021 às 10:30 — Sem comentários
Olho o Tejo, e de tal arte
Que me esquece olhar olhando,
E súbito isto me bate
De encontro ao devaneando
O que é ser rio, e correr
O que é está lo eu a ver
Sinto de repente pouco,
Vácuo, o momento, o lugar.
Tudo de repente é oco
Mesmo o meu estar a pensar.
Tudo eu e o mundo em redor
Fica mais que exterior.
Perde tudo o ser, ficar,
E do pensar se me some.
Fico…
Adicionado por Patrizia Gardona em 28 março 2021 às 10:00 — Sem comentários
Quando me amei de verdade,
Compreendi que em qualquer circunstância, estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E, então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem um nome... Auto-estima.
Quando me amei de verdade,
Pude perceber que a minha angústia, o meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou a ir contra as minhas verdades.
Hoje sei que isso é...…
Adicionado por Patrizia Gardona em 26 março 2021 às 8:00 — Sem comentários
A flor com que a menina sonha
está no sonho?
ou na fronha?
Sonho
risonho:
O vento sozinho
no seu carrinho.
De que tamanho
seria o rebanho?
A vizinha
apanha
a sombrinha
de teia de aranha...
Na lua há um ninho
de passarinho.
A lua com que a menina sonha
é o linho do sonho
ou a lua da…
Adicionado por Patrizia Gardona em 25 março 2021 às 8:30 — Sem comentários
Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar…
Adicionado por Patrizia Gardona em 24 março 2021 às 9:00 — Sem comentários
O Pessimismo é uma teoria bem consoladora para os que sofrem, porque desindividualiza o sofrimento, alarga-o até o tornar uma lei universal, a lei própria da Vida; portanto lhe tira o carácter pungente de uma injustiça especial, cometida contra o sofredor por um Destino inimigo e faccioso! Realmente o nosso mal sobretudo nos amarga quando contemplamos ou imaginamos o bem do nosso vizinho - porque nos sentimos escolhidos e destacados…
Adicionado por Patrizia Gardona em 23 março 2021 às 8:30 — Sem comentários
As pessoas precisam de conectores, escritores, heróis, estrelas, líderes para dar sentido à vida. A caixa de areia de uma criança virada para o sol. Soldados de plástico na guerra suja em miniatura. Fortalezas. Navios de guerra de garagem. Rituais, teatro, danças para reafirmar necessidades tribais & memórias, um chamamento para o culto, unindo acima de tudo, um estado anterior, um desejo da família e a magia certa da…
Adicionado por Patrizia Gardona em 22 março 2021 às 9:00 — Sem comentários
Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?
— Deixe-me, senhora.
— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
— Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que…
Adicionado por Patrizia Gardona em 21 março 2021 às 9:00 — 1 Comentário
Eu tenho o sono muito leve, e numa noite dessas notei que havia alguém andando sorrateiramente no quintal de casa. Levantei em silêncio e fiquei acompanhando os leves ruídos que vinham lá de fora, até ver uma silhueta passando pela janela do banheiro. Como minha casa era muito segura, com grades nas janelas e trancas internas nas portas, não fiquei muito preocupado, mas era claro que eu não ia deixar um ladrão ali, espiando…
Adicionado por Patrizia Gardona em 20 março 2021 às 8:00 — Sem comentários
Da arte de nascer e viver
Você está instalado confortavelmente no ventre da mãe, que lhe provém de tudo, no morno entorno do útero, e ainda assim, de vez em quando lhe dá uns coices.
Você começou de um ovo, com a união do espermatozoide com o óvulo. A princípio, era uma coisa insignificante, e chegou a ser quase um peixe, com guelras. Foi evoluindo para a forma humana, enquanto a barriga da mãe também estufava cada vez…
Adicionado por Patrizia Gardona em 19 março 2021 às 9:30 — Sem comentários
Estou sabendo de uma historinha que bem valia um conto e feito por quem a narrou, o contista que anda arrebatando todos os prêmios dos concursos em que se inscreve: Edson Guedes de Morais. É um caso de mineiro. Trata de gente pobre e de filho que veio trabalhar no Rio, prosperou e um dia mandou uma carta ao pai:
Meu pai: com a graça de Deus, posso dizer que já tenho economia suficiente para pretender realizar qualquer sonho seu.…
Adicionado por Patrizia Gardona em 18 março 2021 às 9:00 — Sem comentários
Esqueça o trânsito caótico, a urucubaca política, o tal balancete no final do ano.
Deixe de lado a cobrança interna, a dívida externa, a tão eterna dúvida.
Viver é assim.
Não há como negar.
Para ficar ligado é preciso saber desligar.
Fácil?
Nem tanto.
Descobrir qual é o seu tempo é tarefa nobre: exige um grande conhecimento sobre si mesmo.
Portanto, esqueça o relógio.
Seu tempo está dentro…
Adicionado por Patrizia Gardona em 17 março 2021 às 6:30 — Sem comentários
Vocês não acreditam, mas também este cronista costuma ir ao Banco, e não só para pagar contas de luz, gás, telefone. Vai conversar com o Gerente - um gerente simpático, desses que não coçam a orelha quando a gente propõe uma reforma de título. Mas quem sou eu para pleitear tamanha mercê? Procuro o Gerente para conversar sobre amenidades, e ele me ouve com paciência e atenção. Até me conta coisas de seu filho, o Escritor. O Escritor…
Adicionado por Patrizia Gardona em 16 março 2021 às 8:00 — 1 Comentário
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto;
alimentam-se um instante em cada
par de mãos e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...
Mario…
Adicionado por Patrizia Gardona em 15 março 2021 às 9:00 — Sem comentários
Eu, minha mãe, meu pai, minha irmã, Su, e meu cachorro, Dogman, fomos fazer camping.
Meu pai decidiu fazer camping este ano porque disse que estava na hora de a gente conhecer a natureza de perto, já que eu, a minha irmã e o meu cachorro nascemos em apartamento, e, até cinco anos de idade, sempre que via um passarinho numa árvore, eu gritava "aquele fugiu!" e corria para avisar um guarda; mas eu acho que meu pai decidiu fazer…
Adicionado por Patrizia Gardona em 14 março 2021 às 9:30 — Sem comentários
A vida é maravilhosa, mesmo quando dolorida. Eu gostaria que na correria da época atual a gente pudesse se permitir, criar, uma pequena ilha de contemplação, de autocontemplação, de onde se pudesse ver melhor todas as coisas: com mais generosidade, mais otimismo, mais respeito, mais silêncio, mais prazer. Mais senso da própria dignidade, não importando idade, dinheiro, cor, posição, crença. Não importando nada.…
Adicionado por Patrizia Gardona em 13 março 2021 às 9:00 — Sem comentários
De um exílio passado entre a montanha e a ilha
Vendo o não ser da rocha e a extensão da praia.
De um esperar contínuo de navios e quilhas
Revendo a morte e o nascimento de umas vagas.
De assim tocar as coisas minuciosa e lenta
E nem mesmo na dor chegar a compreendê-las.
De saber o cavalo na montanha. E reclusa
Traduzir a dimensão aérea do seu flanco.
De amar como quem morre o que se fez…
Adicionado por Patrizia Gardona em 12 março 2021 às 8:30 — Sem comentários
Se te pareço noturna e imperfeita
Olha-me de novo. Porque esta noite
Olhei-me a mim, como se tu me olhasses.
E era como se a água
Desejasse
Escapar de sua casa que é o rio
E deslizando apenas, nem tocar a margem.
Te olhei. E há tanto tempo
Entendo que sou terra. Há tanto tempo
Espero
Que o teu corpo de água mais fraterno
Se estenda sobre o meu. Pastor e…
Adicionado por Patrizia Gardona em 11 março 2021 às 11:00 — Sem comentários
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