Para quem gosta realmente de amizade, de aprender e adquirir conhecimentos
Global Social
DELINQUENCIA...
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Examinemos de frente os erros e deficiencias que ainda nos caracterizam a tela social no caminho humano, o delinquente confesso e, quase sempre, o fruto envenenado que inadvertidamente ajudamos a surgir e amadurecer, na plantacao de nossos proprios desajustes.
Antes de sentencia-los a penas de efeito imprevisiveis, deixa que a Compaixao te inspire o juizo inseguro, para que nao te falte a bencao da piedade, no dia em que a sombra te venha bater a porta.
Lembra-te de que, diante da LEI, a criminalidade nao e apenas aquela que comparece a barra dos tribunais que o mundo improviza....
Recorda, quantas vezes, aniquilamos a esperanca do companheiro com a palavra insensata, em quantas ocasioes teremos eliminado a lavoura promissora da fe no espirito dos semelhantes com a lamina do mal exemplo e rememora as multiplas estrada em que a alegria dos outros tera desaparecido ao contacto dos raios destruidores de nossa intemperanca mental.
Nao olvides o furto impensado que em muitas circunstancias impomos a quem trabalha na fraternidade e na paz, subtraindo-lhe o tempo; relaciona o roubo da tranquilidade e do pao que infligimos a todos os que nos sofrem a pressao do egoismo e nao te esquecas da lama invisivel que, em tantas ocasioes, aremessamos, inconscientes e irresponsaveis, ao nome alheio, quando aderimos sem perceber ao proposito escuso de quantos navegam na corrente lodosa de que se derramam: Injuria e Maledicencia.
Diante do irmao que a penitencia corrige ou que o carcere acolhe, meditemos na Misericordia Divina que nos impediu a delinquencia direta, sempre viva em potencial nas nossas emocoes enfermicas e, em testemunho de gratidao a de entendimento, sejamos para o amigo na prova do reajuse, o cirineu que ajuda e compreende, para que sejamos, em verdade, COM A LICAO DE JESUS..
Autor Espiritual:-"EMMANUEL"
Psicografia de {FRANCISCO CANDIDO XAVIER}
Livro:-ESCRINIO DE LUZ-
O AMOR na Palavra dos Mensageiros Espirituais
A lei de Deus é sempre o Amor''
Amor é luz que envolve o Universo,
é o éter vivificador, é a afeição dos espíritos dedicados,
é a alegria dos bons, é a luta que aperfeiçoa.
Agradecimento e cooperação representam duas formas decisivas no êxito,
contudo somente o amor desinteressado consegue cultivá-los.
O tempo corre, destruindo, refazendo, renovando . . .
O amor, no entanto, é sempre invariável no coração,
e sob a luz do celeste que nos reúne,
podemos trazer o nosso abraço saudoso aos que amamos na Terra.
O amor encontra a felicidade verdadeira em amar pura e simplesmente.
O amor constrói o futuro sublime e a humildade vence os inimigos.
Cultivemos o amor e a humildade
e não nos faltará o alimento espiritual ao celeiro do espírito.
AGOSTINHO
O amor é o génio de mil mãos, o tronco de mil galhos, o manancial de mil fontes.
Não vale a existência pelo simples viver. Vale a vida pelo aperfeiçoamento, pela amplitude, pela ascensão. E o guia de nossa romagem para os cimos a que nos destinamos é sempre o Amor, que regenera, balsamiza, ajuda, esclarece, educa e santifica.
BATUIRA
Amigos que se fazem diferentes? Amor para eles.
Adversários que se revelam mais duros e intransigentes? Amor para eles.
Espíritos infelizes, cuja presença nos comprometa a segurança? Amor para eles.
Criaturas de nível diverso do nosso que se convertam em portadores de discórdia e incompreensão? Amor para elas.
Mensageiros das trevas que nos testam a capacidade de elevação para luz? Amor para eles.
O amor, meus filhos, é o dissolvente de todo o mal. Procuremos executar as nossas tarefas nas bases da caridade e do amor uns para com os outros, na certeza de que nesses alicerces venceremos sempre.
BEZERRA
. . . amemo-nos! Tudo é bênção quando convertemos as lutas e os valores do mundo em bênçãos para a vida. Abençoemos a nossa oportunidade de trabalhar.
. . . amemos e penetraremos os pórticos das realizações que demandamos na caminhada espiritual.
Unicamente a fé mobilizada em trabalho pode atingir as realizações puras do Amor, para que o Amor nos presida os destinos.
Não nos deve preocupar a ausência de alheia compreensão. Antes de cogitarmos do problema de sermos amados, busquemos amar, conforme o Amigo Celeste nos ensinou .
EMMANUEL
Amando, com o Cristo, converteremos a vida em fonte de amor santificante.
Ação e reação. Retornará sempre a nós o que dermos de nós. Dai fraternidade e dar-se-vos-á amor.
Somente com o amor exemplificado iluminaremos nosso caminho para Deus.
Guia o teu arado no bem dos semelhantes e milagres de amor colherás do sulco da terra.
O amor é o sol que nos aquece e ilumina.
No amor situou Jesus a metrópole viva do Evangelho.
Sem sabedoria não há caminho, sem amor não há luz.
O amor é a divina moeda que garante os bens do Céu.
O amor do amigo verdadeiro desce abaixo das raízes ou se eleva acima das estrelas. Por isso, o Mestre chamou amigo aos aprendizes da hora primeira.
O amor inextinguível por abençoado farol em nossa viagem, brilhará sobre os rochedos, indicando-nos o rumo certo.
FRANCISCO DE ASSIS
Deus é Deus de amor que transforma a semente em árvore, em fruto que alimenta a vida, e, por vezes, o luto! . . .
Deus é Deus de amor que muda o ninho dos pensamentos em ninho de luz;
que muda as idéias em ação que nos conduz,
ou deixa que nós caiamos, para compreender Jesus.
Deus é Deus de amor que nos deu os pés, para que haja caminhada,
nos ofertou as mãos, para dar trabalho à enxada;
mas, se ferimos o companheiro, erramos a estrada.
Deus é Deus de amor que nos deu a cabeça para pensar,
que nos premiou com o coração para amar;
quem aceita o ódio, não pode cantar.
Deus é Deus de amor que tudo fez, sem usar o alarde,
que tudo faz, mesmo que achemos tarde;
que nunca diz: Sois covardes.
Deus é Deus de amor que nos deu o verbo e nos ensina a falar,
que nos deu a boca e nos ensina a cantar;
que nos deu o coração e nos ensina a amar.
Senhor!... Fazei de mim instrumento da Vossa paz.
Onde haja ódio; consenti que eu semeie Amor!...
Perdão, onde haja injúria;
fé, onde haja dúvida;
verdade, onde haja mentira;
esperança, onde haja desespero;
luz, onde haja trevas;
união, onde haja discórdia;
alegria, onde haja tristeza.
Divino Mestre! Permiti que eu não procure
tanto ser consolado quanto consolar;
ser compreendido quanto compreender;
ser amado quanto amar,
porque é dando que recebemos,
é perdoando, que somos perdoados
e é morrendo que compreendemos a vida eterna.
É pela graça do amor que o Mestre persiste conosco, os mendigos dos milênios, derramando a claridade sublime do perdão celeste onde criamos o inferno e o sofrimento.
Quando o silêncio se fizer mais pesado ao redor de teus passos, aguça os ouvidos e escuta. A voz do amor ressoará de novo na acústica de tua alma e as grandes palavras que os séculos não apagaram voltarão mais nítidas ao círculo de tua esperança, para que tuas feridas se convertam em rosas e para que o teu cansaço se transubstancie em triunfo.
O Amor é paz, o Amor é entendimento, é Caridade em todos os seus aspectos de educação e sabedoria.
MEIMEI
O Amor é o tÓnico das almas.
Quem ama encontra mil assuntos dentro de si mesmo para cada momento de reencontro com os corações amados.
Façamos da solidariedade a bandeira de nossa marcha permanente para diante, dentro de nossa sede de progresso, porque, em verdade, somente a compreensão, a tolerância e a fraternidade, com o perdão e o amor por normas inalteráveis de serviço, conseguem efetivamente amparar, lenir, soerguer e salvar.
Só o amor atravessa as paredes compactas do cárcere em que a ignorância se agrilhoa à miséria, conduzindo aos antros sombrios de nossos velhos débitos a santificante claridade da libertação.
Iluminemos o coração com a lâmpada acesa do amor, cada vez que a nossa palavra se dirija aos irmãos desencarnados ainda presos à turvação de consciência. Lembremo-nos de que nos achamos à frente de enfermos, requisitando-nos compreensão e carinho.
Segue na estrada dos deveres que te foram assinalados, abençoando e amando sempre.
Se podes trabalhar
Não fales de amargor,
Desengano, tristeza ou cicatriz,
Porque, servindo aos outros por amor,
Já tens, por dom de Deus, o coração feliz.
Fonte: Livro: "LUZ do Evangelho"
Autor Espititual: Vários
Psicografada por: Francisco Cândido Xavier
- Um ser composto de uma alma e de um corpo, isto é, de espírito e carne.
Que é, então, a alma?
- É o princípio de vida em nós. A alma do homem é um Espírito encarnado; é o princípio da inteligência, da vontade, do amor, a sede da consciência e da personalidade.
Que é o corpo?
- O corpo é um envoltório de carne, composto de elementos materiais, sujeitos à mudança, à dissolução e à morte.
O corpo é, então, inferior à alma?
- Sim, porque ele é apenas sua vestimenta.
É necessário então desprezar o corpo, já que ele é inferior à alma?
- De maneira alguma: nada é desprezível. O corpo é o instrumento de que a alma tem necessidade para realizar seu destino; o operário não deve desprezar o instrumento com o qual ganha seu sustento.
A alma está encerrada no corpo ou é o corpo que está contido na alma?
- Nem uma nem outra coisa. A alma, que é espírito, não pode ficar encerrada num corpo; ela irradia por fora, como a luz através do cristal da lâmpada. Nenhum corpo pode mantê-la materialmente cativo; ela pode exteriorizar-se.
Como está unida a alma ao corpo, o espírito à carne?
- Por meio de um elemento intermediário, chamado corpo fluídico ou perispírito, que participa, ao mesmo tempo, da alma e do corpo, do espírito e da carne e os vincula, de alguma forma, um ao outro.
Que quer dizer a palavra perispírito?
- Esta palavra quer dizer: o que está em torno do Espírito. Da mesma forma que o fruto está contido num envoltório muito delgado chamado perisperma, o Espírito está envolvido por um corpo muito sutil denominado perispírito.
Como o perispírito pode unir a carne ao Espírito?
- Penetrando-os e permitindo se interpenetrarem. O perispírito comunica-se com a alma através de correntes magnéticas e com o corpo por meio do fluido vital e do sistema nervoso, que lhe serve, de certa forma, de transmissor.
Então, o homem é, na realidade, composto de três elementos constitutivos?
- Sim, esses três elementos são: o corpo, o espírito e o perispírito.
Quando e onde começa essa união da alma e do corpo?
- No momento da concepção, e se torna definitiva e completa por ocasião do nascimento.
A alma se separa do perispírito, quando se separa do corpo?
- Nunca. O perispírito é sua vestimenta fluídica indispensável. O perispírito precede a vida presente e sobrevive à morte. É ele que permite aos Espíritos desencarnados materializar-se, isto é, aparecer aos vivos, falar-lhes, como acontece por vezes nas reuniões espíritas.
O perispírito é então um corpo fluídico semelhante a nosso corpo material?
- Sim. É um organismo fluídico completo; é o verdadeiro corpo, as verdadeiras formas humanas, a que não muda em sua essência. Nosso corpo material se renova a cada instante; seus átomos se sucedem e se reformam; nosso rosto se transforma com a idade; o corpo fluídico propriamente dito não se modifica materialmente; ele é nossa verdadeira fisionomia espiritual, o princípio permanente de nossa identidade e de nossa estabilidade pessoal.
Onde, então, o perispírito encontrou seu fluido?
- No fluido universal, isto é, na força primordial, etérea. Cada mundo tem seus fluidos especiais, tomados ao fluido universal; cada Espírito tem seu fluido pessoal, em harmonia com o do mundo que ele habita e seu próprio estado de adiantamento.
Retirado do livro 'Síntese Doutrinária' – Léon Denis
Através de uma carta André Luiz enviou alguns conselhos valiosos para um amigo que buscava informações sobre sua situação na terra.
CARTA:
Caro companheiro.
Você quer saber algo de sua verdadeira situação na Terra.
Compreendo.
Quando a pessoa entra nessa grande colônia de tratamento e cura, é convenientemente tratada.
A memória deve funcionar na dose justa.
É natural.
A permanência aí poderá ser longa e, por isso mesmo, certas medidas se recomendam em favor dos beneficiários.
Atende às instruções do internato e não se preocupe, em demasia, com os problemas que não lhe digam respeito.
Não se prenda aos seus apetrechos de uso e nem acumule utilidades que deixará inevitavelmente, quando as autoridades observarem você no ponto de retorno.
Se algum colega de vivência estima criar casos, esqueça isso. Não vale a pena incomodar-se. Ninguém ou quase ninguém passa por aí sem dificuldades por superar.
Viva alegre, com a sua consciência tranquila.
Em se achando numa estância de refazimento, é aconselhável manter-se fiel à tarefa que a administração lhe confie.
Procure ser útil, deixando o seu lugar tão melhorado quanto possível, para alguém que aí chegue depois.
Quanto ao mais, considere você e os demais companheiros de convivência e necessidade simplesmente acampados, unidos numa instituição de tratamento oportuno e feliz.
Aí você consegue dormir mais tempo, distrair-se na sua faixa temporária de esquecimento terapêutico, deliciar-se com excelente alimentação, compartilhar de vários jogos e ensaiar muita atividade nobre para o futuro.
Aproveite.
O ensejo é dos melhores.
Descanse e reajuste as próprias forças porque o trabalho para você só será serviço mesmo, quando você deixar o seu uniforme do instituto no vestiário da morte e puder regressar.
André Luiz
(Do livro: “Vida em Vida”, Francisco Cândido Xavier)
Três Atitudes
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Entendendo-se que o egoísmo e o orgulho são qualidades negativas na personalidade mediúnica, obscurecendo a palavra da Esfera superior, e compreendendo-se que o bem é a condição inalienável para que a mensagem edificante seja transmitida sem mescla, examinemos essas três atitudes, em alguns dos quadros e circunstâncias da vida.
Na sociedade:
O egoísmo faz o que quer.
O orgulho faz como quer.
O bem faz quanto pode, acima das próprias obrigações.
No trabalho:
O egoísmo explora o que acha.
O orgulho oprime o que vê.
O bem produz incessantemente.
Na equipe:
O egoísmo atrai para si.
O orgulho pensa em si.
O bem serve a todos.
Na amizade:
O egoísmo utiliza situações.
O orgulho clama por privilégios.
O Bem renuncia ao bem próprio.
Na fé:
O egoísmo aparenta.
O orgulho reclama.
O bem ouve.
Na responsabilidade:
O egoísmo foge.
O orgulho tiraniza.
O bem colabora.
Na dor alheia:
O egoísmo esquece.
O orgulho condena.
O bem ampara.
No estudo:
O egoísmo finge que sabe.
O orgulho não busca saber.
O bem aprende sempre, para realizar o melhor.
Médiuns, a orientação da Doutrina Espírita é sempre clara.
O egoísmo e o orgulho são dois corredores sombrios, inclinando-nos, em toda a parte, ao vício, a à delinquência, em angustiantes processos obsessivos, e só o bem é capaz de filtrar com lealdade a Inspiração Divina, mas, para isso, é indispensável não apenas admirá-lo e divulgá-lo: acima de tudo, é preciso querê-lo e praticá-lo com todas as forças do coração.
Emmanuel in SEARA DOS MÉDIUNS
Estado de Perturbação. Um espírito não esclarecido, chega do outro lado praticamente sem consciência do que está acontecendo, não acredita já estar morto, continua a agir como se ainda estivesse vivo, assiste todo o funeral e acha que esta sonhando, fica ao redor do caixão com seu corpo ou entre os familiares. Depois do enterro, volta para casa e tenta se comunicar, como ninguém responde às suas perguntas fica desorientado, não aceita auxílio de outros espíritos que vieram para ajudar; como sempre lhe disseram que “os bons”, vão direto para o céu, e como uma pessoa nunca se julga má, ele fica esperando que os anjos venham buscá-lo.
Como os anjos não aparecem, alguns ficam anos ou séculos na sua casa, no local da morte ou junto com os seus bens, tesouros ou pertences.
Presos a Matéria Pessoas que viveram aqui só voltados aos prazeres materiais, sem se preocupar com o seu futuro espiritual, geralmente demoram-se na crosta terrestre, buscando ainda os mesmos tipos de prazer que costumavam cultivar quando encarnados, acomodam-se junto aos encarnados que apreciam os mesmos vícios, induzindo as pessoas a prática, para usufruir dos fluídos.
Ex: bebidas, cigarros, etc. Aprendem a se alimentar da energia dos vivos, se “encosta” como dizem, numa pessoa que lhe ofereça condições, e muitas vezes, mesmo sem saber que está prejudicando, suga a sua energia.
Deixando-a, cada dia mais debilitada, começam a surgir às doenças.
Região de Sombra e Dor Quando o espírito comete delitos graves aqui na Terra (assassinatos, crimes) ele é atraído para regiões de sombra e dor, o chamado umbral, onde pelo sofrimento chegará um dia ao arrependimento e o desejo de reparar o mal praticado, e então será socorrido por espíritos bons que irão retirá-lo de lá e serão conduzidos a postos de atendimento espiritual conhecido como colônias.
Falta de preparo para morte tudo isso acontece porque as religiões não preparam as pessoas para essa passagem. Somente ensinam que o pecador, batizado, convertido ou morrendo sob confissão, extrema unção, encomendação do corpo ou tendo um funeral com os rituais religiosos, vai direto para o céu.
As pessoas nasceram e são livres para fazerem o que quiserem inclusive o mal, aí entram as religiões cuja missão é conduzir o homem à prática do bem e da justiça e consequentemente prepará-lo para voltar melhor do que quando veio.
Por não admitir o renascimento a maioria das igrejas não tem outra saída, a não ser ensinar que o morto deve aguardar de braços cruzados dentro do caixão até o momento em que as trombetas vão soar e todos ressuscitarão, para o julgamento coletivo do juízo final.
Como nada prende um espírito, ele sai por aí para fazer o que quiser.
Esse é o motivo que incontáveis irmãos se encontram nessa situação há muito tempo.
É obrigação dos vivos auxiliarem com suas orações e atos aqueles que já se foram principalmente convencê-los do arrependimento.
Daí a necessidade de se doutrinar e evangelizar esses espíritos para que no menor tempo possível lhes seja dado conhecer a Verdade que os libertará das falsas doutrinas e das falsas promessas.
Bibliografia: Livro Céu e Inferno às outubro 26, 2017
Muitas vezes, embora os ensinamentos que a Doutrina Espírita nos oferece, chegamos a pensar que o Mundo Espiritual é algo etéreo, fluido, sem nenhuma constituição material. Esse pensamento advém dos conceitos errôneos, desta e de outras vidas, que trazemos de outras religiões a respeito do “céu”.
Vejamos alguns trechos sobre “parto” na espiritualidade:
Ao fazer um atendimento, juntamente com Oscar, a uma senhora desencarnada, que tentava libertar-se dos liames perispirituais, sem conseguir, debatendo-se muito angustiada, Miranda deu-se conta de que ela desencarnara em adiantado estado de gestação, mantendo junto a si a presença do Espírito-feto, que se encontrava adormecido após a morte orgânica, todavia imantado ao corpo da mãe. Inseguro quanto ao que deveria fazer solicitou a ajuda do mentor que, ao constatar o quadro sugeriu que deveriam primeiramente adormecer a gestante, para depois realizarem o parto (Transição Planetária, Manoel P. de Miranda).
A cena que se seguiu bem que poderia ser denominada de “parto espiritual”. Com a palavra o amigo Miranda: Dr. Charles pediu a Ana que atendesse ao filhinho, enquanto ele aplicava recursos especiais na área do chacra coronário do pequenino, diluindo a energia densa que se foi alterando, mudando de tonalidade e de formato até diluir-se como um fio que se esgarça, sendo separadas totalmente as fibras de energia que os uniam.
Nesse comenos, observamos que a gestante movimentou-se, embora adormecida, e expeliu uma espessa massa informe, como se fora o parto. Logo nos demos conta que se tratava da condensação mental de ambos, filho e genitora, acumulada no útero, em cujo claustro desenvolvia-se a gestação. A partir desse momento, o seu sono tornou-se tranquilo, sendo encaminhado por Ana pra uma das áreas especiais e dali seria levado para uma comunidade infantil. Vários aspectos desse caso merecem algumas reflexões.
Pessoalmente sempre me comoveram as desencarnações violentas e traumáticas de mulheres em gestação. Ficava a conjecturar qual seria o atendimento à gestante e ao Espírito a ela ligado, no processo reencarnatório que não chegara a termo. Perguntava-me como ficariam esses Espíritos, passando por essa experiência dolorosa. Sentiriam a própria morte e daquela que lhe seria mãe? E em relação a esta, por sua vez passaria igualmente por esse mesmo processo? Como se daria o desligamento entre ambos?
As indagações ficavam sem respostas, porém, muitas suposições ocorriam aos estudiosos dessa área, todos buscando as explicações sempre elucidativas da Doutrina Espírita e dentro da lógica notável a que nos habituamos. Ao mesmo tempo aguardávamos as orientações dos benfeitores espirituais, sempre trazendo elucidações avançadas, adiante do tempo.
Eis que o próprio Manoel Philomeno de Miranda traz a lume uma excelente obra, “Painéis da Obsessão” (1983), de sua autoria espiritual, em que relata um fato extraordinário, que eu denominei de “cesariana realizada no plano espiritual”. Devido exatamente a esse caso, escrevi um artigo com esse título, publicado na revista “O médium” de Juiz de Fora, no bimestre de março/abril de 1985.
Embora existam diferenças entre as duas ocorrências, a da gestante desencarnada pelo tsunami (Transição Planetária) e a que está no livro citado acima, existem pontos semelhantes que, sobretudo, atestam a misericórdia divina que atende a todas as criaturas, conforme seus méritos, suas necessidades, ao arbítrio das Leis Divinas. Para que os leitores e leitoras se instruam com o caso em pauta, transcrevo aqui os pontos principais, conforme meu artigo.
O autor narra, pois, no livro “Painéis da Obsessão”, acima citado, no capitulo 16, a desencarnação de uma senhora em adiantado estado de gravidez, em um desastre provocado por obsessores. A cena é chocante como chocante são os acontecimentos do passado que culminaram na sua morte e na morte do filhinho na presente reencarnação. Miranda relata o atendimento e o socorro espiritual que receberam.
Embora não fosse possível evitar ou desviar o curso da trama dos obsessores, em razão dos débitos passados e do comportamento do presente, mãe e filho tiveram a proteção espiritual que fizeram por merecer. A gestante, sem se dar conta do desastre, após ser liberada juntamente como filhinho dos liames carnais, passou a sentir dores sendo, então, conduzida para o centro cirúrgico de um hospital na esfera extrafísica. Adormecida foi submetida a uma “cesariana”, tal qual conhecemos na Terra e o recém-nascido foi colocado no leito ao seu lado.
Surpreso, Miranda recebe a explicação do fato por meio da palavra de um de seus instrutores na referida obra, o Dr. Lustoza, que esclarece: (…) em muitos casos de gestantes acidentadas, em avançados meses de gravidez, em que ocorre, também, a desencarnação do feto, é de hábito nosso, quando as circunstâncias assim nos permitem, proceder como se não houvesse sucedido nenhuma interrupção da vida física.
Em primeiro lugar, porque o Espírito, em tais circunstâncias, quase sempre já se encontra absorvido pelo corpo que foi interpenetrado e modelado pelo perispírito, no processo de reencarnação, merecendo ser deslindado por cirurgia mui especial para poupar-lhe choques profundos e aflições várias, o que não se daria se permanecesse atado aos despojos materiais, aguardando a consumpção deles.
É muito penoso este período para o ser reencarnante, que pelo processo da natural diminuição da forma e perda parcial da lucidez, é colhido por um acidente deste porte e não tem crédito para a libertação mais cuidadosa. Quando isto se dá, os envolvidos são, quase sempre, irmãos calcetas, inveterados na sandice e na impiedade que sofrem, a partir de então, demoradamente, as consequências das torpezas que os arrojam a esses lôbregos sítios de tormentos demorados.
No caso em tela, o pequenino se desenvolverá como se a reencarnação se houvera completado, crescendo normalmente, participando das atividades compatíveis aos seus vários períodos em Institutos próprios, que os amigos conhecem. Outros esclarecimentos são prestados pelo Dr. Lustoza, mas convém encerrar por aqui, com as palavras de Miranda, em uma reflexão pessoal: Vivendo ainda muito próximos dos interesses humanos e considerando ser a vida física uma cópia imperfeita da espiritual, compreender-se-á que, nesta última se encontram todos os elementos da primeira, embora a recíproca não seja verdadeira. (Painéis da Obsessão)
Essa frase de Philomeno de Miranda sintetiza perfeitamente a premissa básica de todos os temas concernentes à conduta do ser humano, da sua vida prática, especialmente no âmbito material, tratados à luz do Espiritismo. Que fique bem claro: tudo o que existe na Terra, como obra do homem, é uma cópia imperfeita do que existe no mundo espiritual.
Portanto, a ciência, por mais avançada e por maiores conquistas que apresente nada mais expressa do que a realidade preexistente na esfera espiritual, o mesmo sucede em relação a invenções, descobertas, progresso da medicina, ideias “novas” que surgem etc.
Suely Caldas Schubert-KARDEC RIO PRETO
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