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SPÍRITOS MAIS EVOLUÍDOS JÁ ESTÃO ENTRE NÓS"

 
Há um bom tempo que se fala nas reencarnações de espíritos mais avançados objetivando a consolidação da Terra como mundo de regeneração.
Esse fato vem sendo comprovado através de informações advindas por intermédio de médiuns responsáveis em várias partes do planeta, além da simples observação do comportamento diferenciado de muitas crianças e jovens na atualidade.
Como Kardec escrevera na sua obra A Gênese, a troca de uma geração mais atrasada moralmente por outra mais desenvolvida se daria paulatinamente. Verificamos esta ocorrência na atualidade.
Boriska, na Rússia, vem impressionando os jornalistas com seus conceitos filosóficos morais, apesar de ser uma criança ainda. No México, um garoto vem impactando os médicos com os seus conhecimentos científicos e dizendo que uma de suas tarefas no mundo é conseguir a cura para diversos tipos de câncer. Vários outros estão deixando perplexos os que lhe ouvem ou com eles partilham a convivência, pelos tesouros morais que apresentam.
Gostaria, no entanto, de me referir, especificamente, a uma menina chamada Akiane. Desde os quatro anos que desenha de maneira encantadora, inclusive, seu primeiro desenho foi o rosto lindo que ela afirmou ser a de um anjo que a levou para um mundo muito belo de cores e luzes deslumbrantes. A partir daí, Akiane começou a retratar espíritos e paisagens maravilhosas. Ela afirma, ainda, que tem uma tarefa especial nesta vida. Escreve poemas extraordinários, de uma pureza deslumbrante.
Muito doce, hoje Akiane está com doze anos Mora em Idaho, EUA.
A garota seria o que alguns estudiosos definem como uma criança cristal, ou seja, uma alma evoluída, que veio contribuir para a mudança de nível espiritual do nosso mundo. Divaldo diz que Akiane pintou o que seria o rosto mais próximo do que tinha Jesus. Assisti um vídeo e fiquei realmente impressionado com os seus quadros e, particularmente, o de Jesus. No YouTube há vários vídeos sobre ela. Recomendamos.
Como se vê, eles já estão entre nós para fazer a diferença. Façamos a nossa parte.
Por Frederico Menezes – Fonte: Mensageem Espírita

Jesus, o Libertador - 

 

Havia uma grande expectativa em Is­rael, que aguardava ansiosamente o Mes­sias anunciado.

A voz dos profetas, que ficara silencio­sa fazia alguns séculos, não alterara as no­tícias de que Jeová enviaria o libertador do Seu povo no momento adequado.

A presunção exagerada, que havia elegido como filhos de Deus somente os judeus, continuava na conduta arrogante daqueles que aguardavam receber o pri­vilégio dos Céus em detrimento de toda a humanidade.

Descrevia-se a Sua chegada como o momento máximo da sua história de nação muitas vezes escravizada por outras mais poderosas, que então se curvariam humilhadas ante a grandeza da raça es­colhida pela sua fidelidade e devotamen­to aos divinos códigos.

Antevia-se o momento da libertação, especialmente naqueles dias em que o Império Romano escarnecia das suas tra­dições e da sua liberdade, esmagando os seus ideais de independência.

Sentia-se mesmo que aquele era o mo­mento, e que, em qualquer instante, os sinais de identificação apontariam o Es­colhido.

Os sofrimentos vividos na Babilônia, no Egito e em outros lugares cruéis, no passado, não haviam sido esquecidos. Embora a coação prosseguisse e a miséria rondasse as suas vidas, estremunhando-­as e dizimando-as, porque lhes retira­vam tudo quanto possuíam, inclusive os parcos recursos, em razão dos impostos exorbitantes, não conseguiam, porém, tomar-lhes a esperança que teimava em permanecer nos seus corações.

Aguardava-se, portanto, que Ele che­garia em triunfo mundano, cercado de poder militar e de despotismo, de forma que vingasse as humilhações e dores que os Seus haviam experimentado através dos tempos.

Sentando-se no trono e governando com insolência e perversidade, somente àqueles que Lhe pertenciam concederia compaixão e bondade, ternura e amor, oferecendo-lhes os reinos da Terra, a fim de que pudessem fruir o poder e a glória anelados.

Esqueciam-se, porém, da transitorie­dade da vida física e do impositivo da morte, que a todos arrebata, transferin­do-os para a dimensão da imortalidade.

Por mais longos e prazenteiros fossem os dias de efusão e de orgulho, que es­peravam viver, a fatalidade biológica os conduziria à velhice, ao desgaste, à con­sumpção do corpo e ao enfrentamento com a Vida Eterna.

Mas Israel e seus filhos estavam inte­ressados no mundo, nos negócios da ilu­são, nas conquistas terrenas.

A mágoa e o desejo de desforço acalen­tados por séculos demorados, consegui­ram diluir na vacuidade o discernimento em torno dos valores reais da existência humaria.

Somente eram considerados o gozo e a supremacia sobre os demais povos, submetendo-os ao talante das suas desorde­nadas ambições.

A cegueira do orgulho envilecera os sentimentos do povo, não ha­vendo lugar para a reflexão nem para o amor fraternal.


Ele veio e não O aceitaram.

Aguardavam um vingador que esmagasse os inimigos, enquanto Ele chegara para conquistar aqueles que se haviam transformado em adversários.

Esperavam que fosse portador de soberba, arbitrário e superior em crueldade àqueles que se fizeram odiados, mas Ele vivenciou o amor em todas as suas expressões, demonstrando que o Filho de Deus é lição viva de compaixão e misericórdia.

Em face das suas necessidades materiais, não poderiam receber o Embaixador do Reino de Deus, que vinha colocar os Seus alicerces na Terra, para erguer o templo da legítima fraternidade que deve viger entre todas as criaturas.

De início, antes da ira contra a Sua pessoa, desejaram arrastá-lO para as suas tricas farisaicas e para os seus domínios insensatos. E porque não conseguiram, voltaram-se contra Ele e Sua mensagem, perseguindo-O com insistência e ameaçando-O sem clemência.

Ele, porém, permaneceu integérrimo. A Sua tranqüilidade desconcertava-os, fazendo que arremetessem furibundos contra os ensinamentos de que se fazia portador e procurando um meio de en­volvê-lO em algum conceito que O pu­desse criminar, a fim de O matarem.

Encharcados de presunção, o único sentido para a vida centrava-se na busca do poder, do prazer, no vingar-se dos ini­migos reais e imaginários.

Não é de estranhar que Jesus não lhes representasse o cumprimento das profecias.

Embora o Seu fosse o maior poder que a Terra jamais conheceu, os ambicio­sos que desejavam o mundo não estavam interessados na Sua força incomparável, que se fazia soberana ante os ventos, as ondas do mar durante a tempestade, ou diante dos distúrbios da mente, da emoção e do corpo das criaturas que O bus­cavam.

Invejosos, não podendo negar-Lhe a grandeza, acusavam-nO de ser emissário do Mal, veículo satânico.

Jesus compadecia-se deles e exortava-os à liberdade espiritual, que é a verdadeira, conclamando-os ao despertamento para a realidade.

Mas os tóxicos do ódio haviam-nos envenenado desde há muito, não haven­do espaço mental nem emocional para o refrigério da compreensão nem para a bênção da paz.

Ainda hoje Israel não O entendeu. Prossegue esperando o seu Messias dominador, banhando-se de sangue e sacrificando-se, enquanto os seus filhos estorcegam em reencarnações purifica­doras e aflitivas através dos evos.

O amor, que é a solução para todos os problemas humanos e os conflitos que se abatem sobre a erra, ainda não é reco­nhecido como o único recurso capaz de gerar felicidade nos corações.


Passaram aqueles dias tormentosos e outros muitos, enquanto Jesus perma­nece como o libertador de consciências, conduzindo-as no rumo da plenitude.

Neste Natal, recorda-te dEle e entre­ga-te a Ele sem qualquer relutância.

Ele te conduzirá com segurança pelo vale da morte e pela noite escura das paixões, apontando-te o amanhecer luminífero por onde seguirás no rumo da felicidade.O Espelho do Sentimento - Mensagens Espíritas

Divaldo P. Franco & Joanna de Ângelis

Respeito Mútuo



AS VEZES DEUS ACALMA A TEMPESTADE, AS VEZES ELE ACALMA O MARINHEIRO E OUTRAS VEZES ELE NOS ENSINA A NADAR"

Às vezes tudo parece caminhar mal em nossas vidas e temos a sensação de que os problemas vieram à tona todos de uma vez só. Nesses momentos, tememos não conseguir, suportar tudo isso e choramos todas as noites até adormecer. Nesses dias, sentimos uma angústia enorme, daquelas que chegam a apertar o peito.

Nesses momentos eu oro, eu falo com Deus como quem deseja ter o coração acalmado com a sua paz.

Embora nós saibamos da sua enorme sabedoria e bondade nesses momentos de incertezas e medo nos questionamos se Deus realmente está olhando por nós, se Ele de fato tem ouvido as nossas orações.

Falta fé e sobra questionamento, falta esperança e sobra desânimo. Quando a tempestade vem e eu me sinto impotente diante de tantas dificuldades e problemas sem fim gosto de abrir o meu coração a Deus, evito falar disso com as pessoas por perceber que algumas delas não simplesmente não se importam e por as vezes ficar ainda pior depois do desabafo.

Quantas vezes não escutei, depois de abrir o meu coração, que eu estava reclamando de “barriga cheia” afinal aquilo nem era de fato um problema. Como isso doeu. A falta de empatia é mesmo uma doença que nos atinge de forma direta e certeira. Ninguém calçou os meus sapatos para sentir todo o aperto, todo o caminho, todas as feridas que ganhei. Nesses dias de angústia e desespero eu olho para trás e só vejo fracassos, tento olhar para o futuro, mas tudo parece surreal demais para acontecer. Parece que os meus sonhos são apenas sonhos e tenho a sensação de que nada dá certo.

Nesses dias tristes e nebulosos, o coração da gente fica aflito e não sabemos ao certo o que fazer. Dúvidas, medo e o passado que nos assombra na tentativa de nos convencer que somos fracassados e que de fato, nada irá dar certo. Olho ao redor e tudo parece ir tão bem na vida alheia e me pego perguntando onde falhei.

Mas aprendi que às vezes Deus acalma a tempestade, nos dá a solução dos problemas e o dia vai logo ficando ensolarado…

Outras Ele nos dá paciência e persistência para aguentar mais um pouquinho, outras Deus renova as nossas forças a cada manhã e nos ajuda a enfrentar os desafios, nos dá coragem e nos mostra que precisamos passar por aquilo.

Então Deus nos molda na dificuldade, nos transforma e nos mostra o quanto somos fortes. Às vezes Deus responde as nossas orações de forma imediata, outras Ele nos pede para esperar e confiar, mas às vezes o não de Deus vem para nos ajudar, mesmo que a gente não entenda o porque. O não de Deus pode ser a porta para outras histórias, para grandes oportunidades. Somos imediatistas demais e queremos tudo para já, mas quando entendemos que Ele sabe de tudo e que Deus não nos oferece qualquer coisa, entendemos que alguns não’s são necessários para que coisas melhores aconteçam em nossas vidas.

Página destinada a divulgação da Doutrina Espírita. Textos e Mensagens Espíritas para Estudo, Divulgação e Reflexão.. "Sejam todos Bem-Vindos."Vinhas de Luz.

Autor desconhecido




"O ESPÍRITA NAS ELEIÇÕES."

Não poderíamos, jamais, perder esta oportunidade de trazer neste artigo o tema sobre a postura espírita nas eleições.
Muitos confrades e confreiras podem estar questionando, e/ou se questionando, sobre a postura correta, durante o referido pleito eleitoral, a ser adotada pelo espírita consciente, considerando a situação política e econômica em que se encontra o nosso país, devido aos diversos escândalos por parte das lideranças políticas, levando grande parte dos cidadãos brasileiros às discussões, acusações e comentários negativos de toda ordem.
O certo é que a crise política e econômica, não obstante a sua efemeridade, reflete muito além do que podemos imaginar em termos de estabilidade no sentido material, alcançando o campo psicológico de cada cidadão brasileiro que, muitas das vezes, passa a ter a opinião formada ao descrédito, à desconfiança, ao desespero, podendo ter como consequência a poluição psicosférica, o que pode gerar problemas de difícil solução.
Então, vamos ao questionamento: Qual deve ser a postura do cidadão espírita durante as eleições?
Percebam que a pergunta se refere às eleições, e não somente ao pleito eleitoral em si. Isto é: durante as campanhas, as votações, as apurações dos votos e resultados, e assim por diante…
Pois, bem! Sabemos que o exercício da cidadania abrange, não apenas ao voto; mas, também, a toda participação ativa do cidadão através da sua conduta pautada na moral e na virtude, conforme conceituou Aristóteles.
O espírita consciente, agindo de acordo com a sua elegância cristã, terá como guia e modelo de comportamento moral e democrático, o amado Mestre Jesus Cristo. (Vide questão nº 625 de O Livro dos Espíritos)
Perguntará a si mesmo: Se Jesus estivesse em meu lugar, neste período eleitoral, como Ele se comportaria?
Logo, o espírita consciente ouvirá, em sua intimidade, a voz do Mestre Jesus, que lhe dará a resposta correta, à qual se esforçará em aplicá-la.
Diante do exposto, seguem 03 (três) itens que selecionamos, para serem observados, a título de sugestão, neste período de processo democrático:
1) Manter-se em vigilância e prece:
Devemos observar esse quesito e nos esforçar em praticá-lo, nestes momentos, sendo cautelosos na postura e nas conversações, procurando nos mantermos em clima de harmonia, de equilíbrio emocional, proporcionando a todas as pessoas um clima de vibrações fraternais, de muita paz, de confiança e esperança num futuro melhor.
2) Dar a César o que é de César:
Não adianta palestrarmos nas tribunas dos movimentos espíritas, de participarmos das mais diversas atividades doutrinárias, se não dermos a devida atenção aos cumprimentos das leis humanas, não respeitarmos a legislação eleitoral e demais leis aplicadas no cotidiano.
3) Imparcialidade partidária:
Não buscarmos o atendimento aos interesses próprios, em detrimento aos da comunidade como um todo, ouvindo apenas a voz da consciência cristã cidadã.
Neste quesito, podemos destacar a seguinte recomendação de André Luiz, no livro “Conduta Espírita”, assim vejamos:
“Impedir palestras e discussões de ordem política nas sedes das instituições doutrinárias, não olvidando que o serviço de evangelização é tarefa essencial”.
* * *
Que neste período eleitoral, não percamos a nossa identidade espírita, a nossa elegância cristã, manifestando um verdadeiro clima de condutas democráticas.
Que possamos estar sempre mentalizando e nos envolvendo com os ensinamentos do Mestre Jesus através da Boa Nova, sabendo que o nosso maior aliado político é o esforços em melhorar o mundo a partir de cada um de nósEvangelde nós mesmos, o quanto ainda temos de empreenderho Redivivo, que nos liberta da ignorância e dos vícios que nos assolam, e nos faz enxergar a verdade  .
.
Autor: Yé Gonçalves
Pa destinada a divulgação da Doutrina Espírita Portal do Espírito Págin


“O BRASIL ESTÁ ENTRANDO NUMA ERA DE ESPERANÇA”

 
 
Nestes inquietantes tempos de desonra moral desabando sobre o povo brasileiro, em que políticos geram supostas manobras sorrateiras, dispondo rebaixar as atuais estruturas investigativas no âmbito policial e judicial, é urgente permanecermos em estado de vigília e oração ininterrupta em favor da paz social no Brasil.
Mas a despeito do preocupante cenário social, político e econômico, enxergamos um horizonte promissor de uma nova geração que vem surgindo em nosso país composta de executivos, professores, médicos, advogados, engenheiros, historiadores, delegados, procuradores e juízes, todos trabalhando com entusiasmo e intrepidez pela consagração da ética em nosso país. Isto nos pacifica sob a expectativa decisiva de transformação dos valores morais que tem manchado esta nação dilacerada pela corrupção destruidora.
Tal conjuntura nos envia ao último capítulo do livro A Gênese de Allan Kardec. Aí arranjamos algumas adequações para fins de comparação com a realidade supra descrita. Vislumbramos uma nova geração de brasileiros, desenfaixados dos detritos do velho sistema corrupto. Observamos pessoas mais moralizadas e possuídas de ideias e de sentimentos muito diferentes da velha geração que está sendo deportada para mundos afins. [1]
As sociedades se modificam, como já se transformaram noutras épocas, e cada transformação se distingue por uma crise moral. Contudo, nessas ebulições sociais, a fraternidade deve ser a pedra angular da nova ordem social; mas, inexiste fraternidade real, sem o avanço moral. Somente o progresso moral pode fazer que entre nós reinem a honestidade, a concórdia, a paz e a fraternidade.
A velha geração (daqueles atolados nas arapucas da corrupção) que está se despedindo (da Terra) levará consigo seus erros e estragos sociais; a geração que surge, imprimirá à sociedade o progresso moral que assinalará a nova fase da evolução geral no Brasil e no mundo.
Essa fase já se revela, atualmente, no Brasil, em razão do conjunto de práticas revolucionárias no combate à improbidade, à imoralidade e à falcatrua através de efetivas e duras punições. Nesse contexto, nós espíritas estamos sendo convocados para irradiarmos compreensão, amor e paz em favor dos cidadãos de bem, a fim de facilitar o movimento de regeneração em nosso país.
Grande, é ainda o número dos ímprobos; que nada poderão contra a ética da nova geração que surge. Os desonestos irão desaparecer aos poucos, mas ainda defenderão palmo a palmo os seus obscuros interesses de poder e tramoias.
Não nos enganemos, haverá, um embate moral inevitável, desigual da geração degradada e já envelhecida, a cair em frangalhos, contra o futuro da nova geração de seres audazes e incorruptíveis. Hoje no Brasil vemos com clareza quem é quem nesse cenário.
Para que haja paz em nosso país, preciso é que somente a povoem espíritos bons, encarnados e desencarnados. É chegado o tempo das grandes debandadas dos que praticam o mal pelo mal. Serão excluídos, para não ocasionarem perturbação e obstáculo ao progresso.
Após a desencarnação, muitos irão expiar em mundos inferiores, outros em raças terrestres ainda atrasadas. A época atual é, sem dúvida, de transição; confundem-se os personagens das duas gerações. Assistimos à partida de uma e à chegada da outra. Têm ideias e pontos de vista opostos as duas gerações que se sucedem. Pela natureza das disposições morais, porém sobretudo das disposições intuitivas e inatas, cabendo-lhe (nova geração) fundar a era do progresso moral.
A nova geração se distingue por coragem, inteligência e talentos precoces, tem sentimento inato da honestidade. Já os corrompidos ainda trazem a maldade, a malícia, a mentira. Em face disso, têm de ser expurgados porque são incompatíveis com o império da honradez, da fraternidade e porque o contato com eles (os corruptos e corruptores) constituirá sempre um sofrimento para os bons.
Quando o Brasil se achar livre dos desmoralizados, os homens de bem caminharão sem óbices para o futuro melhor. Opera-se, presentemente, um desses movimentos gerais dos tempos que chegaram, destinados a realizar uma higienização e remodelação moral da sociedade brasileira.
a
 
Referências Bibliográficas:Jorge Hessen- Fonte: Agenda Espírita
 
[1] Kardec, Allan. A Gênese, cap. 18, RJ: Ed. FEB, 1977.

DIALOGANDO COM UM ESPIRITO CÉPTICO"

 
CHICO XAVIER Humberto de Campos

Ainda não me encontro bastante desapegado desse mundo para que
não me sentisse tentado a voltar a ele, no dia que assinalou o meu
desprendimento da carcaça de ossos.
Se o vinte e sete de outubro marcou o meu ingresso no reino das
sombras, que é a vida daí, o cinco de dezembro representou a. minha volta
ao país de claridades benditas, cujas portas de ouro são escancaradas pelas
mãos poderosas da morte.
Nessa noite, o ambiente do cemitério de São João Batista parecia
sufocante. Havia um "quê" de mistérios, entre catacumbas silenciosas, que
me enervava, apesar da ausência dos nervos tangíveis no meu corpo
estranho de espírito. Todavia, toquei as flores cariciosas que a Saudade
me levara, piedosa e compungidamente. O seu aroma penetrava o meu
coração como um consolo brando, conduzindo-me, num retrospecto
maravilhoso, às minhas afeições comovidas, que haviam ficado a
distância.
E foi entregue a essas cogitações, a que são levados os mortos
quando penetram o mundo dos vivos, que vi, acocorado sobre a terra, um
dos companheiros que me ficavam próximos ao bangalô subterrâneo com
que fui mimoseado na terra carioca. .
- O senhor é o dono desses ossos que estão por aí apodrecendo? -
interpelou-me.
- Sim, e a que vem a sua pergunta?
- Ora, é que me lembro do dia de sua chegada ao seu palacete
subterrâneo. Recordo-me bem, apesar de sair pouco dessa toca para onde
fui relegado há mais de trinta anos... - O senhor se lembra? A urna
funerária, portadora dos seus despojos, saiu solenemente da Academia de
Letras, altas personalidades da política dominante se fizeram representar
nas suas exéquias e ouvi sentidos panegíricos pronunciados em sua
homenagem. Muito trabalho tiveram as máquinas fotográficas na
camaradagem dos homens da imprensa e tudo fazia sobressair à
importância do seu nome ilustre. Procurei aproximar-me de si e notei que
as suas mãos, que tanto haviam acariciado o espadim acadêmico, estavam
inermes e que os seus miolos, que tanto haviam vibrado, tentando
aprofundar os problemas humanos, estavam reduzidos a um punhado de
massa informe,onde apenas os vermes encontrariam algo de útil.
Entretanto, embora as homenagens, as honrarias, a celebridade, o senhor
veio humildemente repousar entre as tíbias e os úmeros daqueles que o
antecederam na jornada da Morte. Lembra-se o senhor de tudo isso?
- Não me lembro bem... Tinha o meu espírito perturbado pelas dores
e emoções sucessivas.
- Pois eu me lembro de tudo. Daqui, quase nunca me afasto, como
um olho de Argos, avivando a memória dos meus vizinhos. O senhor
conhece as criptas de Palermo?
- Não.
- Pois nessa cidade os monges, um dia, conjugando a piedade com o
interesse, inventaram um cemitério bizarro. Os mortos eram mumificados
e não baixavam à sepultura. Prosseguiam de pé a sua jornada de silêncio e
de nudez espantosa. Milhares de esqueletos ali ficaram, em marcha,
vestidos ao seu tempo, segundo os seus gostos e opiniões. Muito rumor
causou essa parada de caveiras e de canelas, até que um dia um inspetor
da higiene, visitando essa casa de sombras da vida e enojado com a
presença dos ratos que roíam displicentemente as costelas dos
traspassados ricos e ilustres que se davam ao gosto de comprar ali um
lugar de descanso, mandou cerrar-lhe as portas pelo ministro Crispi, em
1888. Ora bem: eu sou uma espécie dos defuntos de Palermo. Aqui estou
sempre de pé, apesar dos meus ossos estarem dissolvidos na terra, onde se
encontraram com os ossos dos que foram meus inimigos.
- A vida é assim -disse-lhe eu; mas, por que se dá o amigo a essa
inglória tarefa na solidão em que se martiriza? Não teria vindo do orbe
com bastante fé, ou com alguma credencial que o recomendasse a este
mundo cujas fileiras agora integramos? -
Credenciais? Trouxe muitas. Além da honorabilidade de velho
político do Rio de Janeiro, trazia as insígnias da minha fé católica,
apostólica romana. Morri com todos os sacramentos da igreja ; porém,
apesar das palavras sacramentais, da liturgia e das felicitações dos
hissopes, não encontrei viva alma que me buscasse para o caminho do
Céu, ou mesmo do inferno. Na minha condição de defunto
incompreendido, procurei os templos católicos, que certamente estavam
na obrigação de me esclarecer. Contudo, depressa me convenci da
inutilidade do meu esforço. As igrejas estão cheias de mistificações. Se
Jesus voltasse agora ao mundo, não poderia tomar um átomo de tempo
pregando as virtudes cristãs, na base, luminosa da humildade. Teria de
tomar, incontinenti, ao regressar a este mundo, um látego do fogo e
trabalhar anos afio no saneamento de sua casa. Os vendilhões estão muito
multiplicados e a época não comporta mais o Sermão da Montanha. O que
se faz necessário, no tempo atual, no tocante a esse problema, é a creolina
de que falava Guerra Junqueiro nas suas blasfêmias.
- Mas, o irmão está muito cético. É preciso esperança e crença...
-Esperança e crença? Não acredito que elas salvem o mundo, com
essa geração de condenados. Parece que maldições infinitas perseguem a
moderna civilização. Os homens falam de fé e de religião, dentro do
esnobismo e da elegância da época. A religião é para uso externo,
perdendo-se o espírito nas materialidades do século. As criaturas parecem
muito satisfeitas sob a tutela estranha do diabo. O nome de Deus, na
atualidade, não deve ser evocado senão como máscara para que os
enigmas do demônio sejam resolvidos.
Não estamos nós aqui dentro da terra da Guanabara, paraíso dos
turistas, cidade maravilhosa? Percorra o senhor, ainda depois de morto, as
grandes avenidas, as artérias gigantescas da capital e verá as crianças
famintas, as mãos enauseantes dos leprosos, os rostos desfigurados e
pálidos das mães sofredoras, enquanto o governo remodela os teatros,
incentiva as orgias carnavalescas e multiplica regalos e distrações. Vá ver
como o câncer devora os corpos enfermos no hospital da Gamboa; ande
pelos morros, para onde fugiu a miséria e o infortúnio; visite os hospícios
e leprosários. Há de se convencer da inutilidade de todo o serviço em
favor da esperança e da crença. Em matéria de religião, tente materializarse
e corra aos prédios elegantes e aos bangalôs adoráveis de Copacabana e
do Leblon, suba a Petrópolis e grite a verdade. O seu fantasma seria
corrido a pedradas. Todos os homens sabem que hão de chocalhar os
ossos, como nós, algum dia, mas um vinho diabólico envenenou no berço
essa geração de infelizes e de descrentes.
- Por que o amigo não tenta o Espiritismo? Essa doutrina representa
hoje toda nossa esperança.
- Já o fiz. É verdade que não compareci em uma reunião de
sabedores da doutrina, conhecedores do terreno que perquiriam; mas
estive em uma assembléia de adeptos e- procurei falar-lhes dos grandes
problemas da existência das almas. Exprobrei os meus erros do passado,
penitenciando-me das minhas culpas para escarmentá-los; mostrei-lhes as
vantagens da prática do bem, como base única para encontrarmos a senda
da felicidade, relatando-lhes a verdade terrível, na qual me achei um dia,
om os ossos confundidos com os ossos dos miseráveis. Todavia, um dos
componentes da reunião interpelou-me a respeito das suas tricas
domésticas, acrescentando uma pergunta quanto à marcha dos seus
negócios. Desiludi-me.
Não tentarei coisa alguma. Desde que temos vida depois da morte,
prefiro esperar a hora do Juízo Final, hora essa em que deverei buscar um
outro mundo, porque, com respeito a Terra, não quero chafurdar-me na
sua lama. Por estranho paradoxo vivo depois da morte, serei adepto da
congregação dos descrentes. .
- Então, nada o convence?
- Nada. Ficarei aqui até à consumação dos evos, se a mão do Diabo
não se lembrar ,de me arrancar dessa toca de ossos moídos e cinzas
asquerosas. E, quanto ao senhor, não procure afastar-me dessa
misantropia. Continue gritando para o mundo que lhe guarda os despojos.
Eu não o farei.
E o singular personagem, recolheu-se à escuridão do seu canto
imundo, enquanto pesava no meu espírito a certeza dolorosa da existência
dessas almas vazias e incompreendidas na parada eterna dos túmulos
silenciosos para onde os vivos levam de vez em quando as flores
perfumadas da sua saudade e da sua afeição.
Recebida em Pedro Leopoldo a 13 de de dezembro de 1935.

Do livro Palavras do Infinito. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Pétalas Soltas Mais

Brasil dos meus sonhos

  • Brasil dos meus sonhos

Como te desejo, pátria amada, ver-te alçada entre as demais, levantando bem alto o estandarte da Ordem e do Progresso. Em síntese, da paz.

Da paz verdadeira, que fala de justiça social, de fraternidade, de um povo amigo.

Como te desejo grande, Brasil amado, vivendo sob um céu de estrelas, astros que ostentas em tua própria bandeira.

Brasil da minha vida.

És tão pródigo em belezas naturais. Tão rico o teu solo que alguém já o definiu como aquele em que se plantando, tudo dá.

A beleza sem par das tuas matas, povoadas por tantas espécies exóticas da fauna, da flora. Tantas que nós, teus filhos, nem as conhecemos todas.

Se nos encantamos com as riquezas naturais da Amazônia, também o fazemos com a diversidade do pantanal. E a imensidão dos pampas no sul, ao lado dos cálices das araucárias imponentes.

Emocionam-me as cascatas, tecendo melodias; os riachos murmurando os segredos das florestas; os rios correndo, ligeiros, rumo ao grande mar.

Estudando tua História, as vitórias conquistadas, o progresso alcançado, sei que triunfarás.

Desejaria que teus filhos todos te amassem e somente pensassem em te fazer crescer. Crescer nas questões morais, no intelecto, na cultura.

Lamento os que não te honram o solo, no trabalho honesto. Tão bom seria se todos utilizassem a bandeira da honra e do dever, tendo o Divino Pai na mente, o Cristo como seu modelo e guia e a caridade como seu propósito.

O tempo haverá de te fazer justiça, quando teus filhos se decidirem para seus altos deveres, se resolverem pelo esforço, pelo trabalho, pela educação.

Nesta hora de desconforto moral, oro por ti, que me viu nascer mais de uma vez, que acalentou meus sonhos, que me viu crescer.

Sei que choras, Brasil, a exaustão de um povo. Tão cansado quanto descrente de que haverá um retorno às fontes do bem.

Estertoras, meu país, ante tanta leviandade com que te dilapidam as riquezas e te destroem os valores.

Vejo-te, sofredor, e, no entanto, creio que haverás de te evidenciar no mundo. Não pelo ouro que ainda repousa em tuas entranhas, nem pelo petróleo que te percorre as artérias.

Não, eu te vejo grande ao mostrar ao mundo que um solo amado por seus filhos se revigora e vence os percalços que se apresentam.

Ainda tens muitos problemas a equacionar. Mas, o gigante se levanta, quando se agitam seus filhos e unem suas forças.

E vencerás a timidez dos bons, a corrupção e a violência dos que ainda estacionam na própria pequenez.

Eu te desejo imenso, Brasil, muito além das fronteiras físicas, cumprindo tua destinação de Celeiro do mundo, de Pátria do Evangelho.

Hás de vencer e mostrar ao mundo que quem vive sob o símbolo do cruzeiro não perde a fé, nem se acovarda na luta.

Brasil amado!

Recebe o preito de gratidão de quem te traz na alma agradecida.

Oro e vibro para que mostres ao mundo teu coração. Coração que pulsa, que acolhe, que ama.

Coração do Brasil. Coração do mundo.

Redação do Momento Espírita, com base em mensagens
dos Espíritos Maria Quitéria e Marina, recepcionadas no
Centro Espírita Ildefonso Correia, em 2.5.2016 e 26.6.2017.
Em 7.9.2018.

Divulgar o Espiritismo – Um trabalho de Caridade

Talvez a maior caridade que podemos fazer à doutrina espírita é divulgar o seu conteúdo consolador e esclarecedor. Digo isso sempre pois, num mundo materialista que vivemos, onde guerras e a desolação de milhões causam enorme onda de desânimo e dor, torna-se indispensável que haja esperança nos corações aflitos de um futuro mais iluminado.

O espiritismo veio dos espíritos, por intermédio de Allan Kardec, para iluminar a mente humana para o pensamento mais esclarecido, cheio de análises críticas sobre todos os temas e com um notável esclarecimento acerca de todos os assuntos mais vigentes do mundo. Através do estudo desta doutrina, somos chamados à busca pela reforma íntima, compelidos a entender e a ter resignação com nossos problemas e a ter esperanças na vida futura.

Muitos que acabam buscando a doutrina espírita, acabam vindo pela dor ou pelo desespero de alguma perda – daí funciona O Espiritismo consolador – onde irá buscar pelos ensinamentos dos espíritos a esperança da vida futura, do reencontro, da pluralidade das existências, da lei de causa e efeito e seus detalhes. Outros vários, buscam o espiritismo através da curiosidade desperta, da necessidade de respostas que lhe falem ao coração, que toquem a alma, de diretrizes para uma vida melhor e a busca da felicidade por caminhos que concorde – deste modo funciona O Espiritismo esclarecedor – que através da fé raciocinada e de ensinamentos de puro conhecimento espiritual, nos traz certezas inabaláveis através da verdade espiritual.

Como espíritas, nossa função de divulgar a doutrina é vista , aos olhos dos bons espíritos, como uma caridade de nossa parte visto que, ao divulga-la, damos oportunidades a irmãos aflitos encontrarem consolo e esclarecimento por meio dos ensinamentos trazidos pela doutrina. Divulgando o ensino dos espíritos estamos, pois, trazendo a almas sofredoras e sedentas por um caminho de retidão cristão, alimento para a alma.

Como divulgadores que somos, torna-se mister entender que, invariavelmente, nossa posição de auxiliares na expansão do cristianismo vivo traz enormes responsabilidades e provações. Devemos ter a calma e a paciência de Jesus, a mansuetude de suas palavras doces estão sob a nossa responsabilidade e ao falar em nome da doutrina podemos cometer os erros de colocar o nosso “eu” humano a frente da “divindade” doutrinária. Por isso é essencial para esta tarefa a ininterrupta instrução moral, estudo da doutrina, a fim de produzirmos um aproveitamento justo e correto do balsamo do espiritismo.

Jesus está sempre disposto a nos ajudar na evolução e nós podemos fazer nossa parte exemplificando os ensinamentos doutrinários no nosso cotidiano. Isso também serve como divulgação doutrinária visto que, em muitos casos, as pessoas a sua volta notarão a diferença em suas atitudes e compelidas pela curiosidade buscaram a origem desta mudança, no que, decorrerão à buscar o esclarecimento através do espiritismo.

Nossa doutrina é brasa que incandesce nossos corações revigorando-nos à caminho da luz. A transição planetária bate a porta meus irmãos, sejamos pois, o evangelho vivo de Jesus à proclamar o reino dos céus através dos exemplos de caridade e fé cristã. Muita paz a todos, que divulguemos cada vez mais nossa amada doutrina, que  sejamos exemplos de que a terceira revelação de Jesus vive, dentro de nós, e se emana entre todas as almas do mundo feliz que estamos construindo. Deus nos abençoe!

” maior caridade que podemos fazer pela doutrina espírita é a sua divulgação”

Emmanuel.consolador-prometido-12-638

ESPIRITISMO DA ALMA

Página de conteúdo Espírita cristão com base na doutrina codificada por Kardec

Qualidade dos Médiuns

 
 
54.Os médiuns apresentam variadíssimas aptidões, o que os torna mais ou menos próprios à obtenção de tal ou qual fenômeno, de tal ou qual gênero de manifestação.
 
Conforme suas aptidões, dividem-se em médiuns para efeitos físicos, para comunicações inteligentes, videntes, falantes, auditivos, sensitivos, desenhistas, poliglotas, poetas, musicistas, psicógrafos, etc. Não se pode exigir de um médium o que está fora de suas faculdades. Sem o conhecimento das aptidões mediúnicas o observador não pode dar-se conta de certas dificuldades ou de certas impossibilidades que se nos deparam na prática. (O Livro dos Médiuns, cap. 46, num. 185).
 
55. Os médiuns de efeitos físicos são mais particularmente aptos a provocar fenômenos materiais, tais como movimentos, golpes, etc., com o auxílio de mesas e outros objetos.
Quando esses fenômenos revelam um pensamento ou obedecem a uma vontade, são efeitos inteligentes que, por isso mesmo, indicam uma causa inteligente. Esta é para os Espíritos uma maneira de se manifestarem. Por meio de um número convencionado de batidas, obtêm-se respostas afirmativas ou negativas, ou a indicação das letras do alfabeto que servem para formar palavras e frases. Este meio primitivo é muito demorado e não se presta às comunicações extensas. As mesas falantes foram o princípio da ciência. Hoje em dia há meios de comunicação tão rápidos e completos como os que nos servem para a comunicação com os vivos, e só se empregam aqueles incidentalmente, como experimentação.
 
56. De todos os meios de comunicação é a escrita ao mesmo tempo o mais simples e o mais rápido, o mais cômodo e o que permite maior extensão nos trabalho. É também a faculdade que mais habitualmente se encontra nos médiuns.
 
57.Para a obtenção da escrita empregaram-se inicialmente materiais intermediários, tais como cestas, pranchetas, etc., às quais se adaptava um lápis. (O Livrados Médiuns, cap. XIII ns. 152 e seguintes).
 
Mais tarde reconheceu-se a inutilidade desses acessórios e a possibilidade de os médiuns escreverem diretamente com a mão, como na escrita comum.
 
58.0 médium escreve sob a influência dos Espíritos, que dele se servem como de um instrumento. Sua mão é impelida por um movimento involuntário que via de regra, não pode dominar. Certos médiuns não têm consciência nenhuma do que escrevem. Outros têm-na mais ou menos vaga, muito embora o pensamento lhes seja estranho. Isto é o que distingue os médiuns mecânicos dos médiuns intuitivos ou semi-mecânicos. A ciência espírita explica o modo como . se transmite o pensamento do Espíritos ao médium, e o papel deste último nas comunicações. (O Livro dos Médiuns, cap. 15 ns. 179 e seguintes; cap. 19, ns. 223 e seguinte).
 
59.O médium possui, apenas, a faculdade de comunicar. A comunicação efetiva, porém, depende da boa vontade dos Espíritos. Se não querem se manifestar, o médium nada obtém. É como um instrumento sem músico.
 
Comunicando-se apenas quando querem ou podem, os Espíritos não estão ao capricho de quem quer que seja, e nenhum médium tem o poder de fazê-los vir à sua vontade, contrariando a deles.
 
Isto explica a intermitência observada na faculdade dos melhores médiuns e as interrupções que sofrem, às vezes durante meses inteiros.
 
Seria erro comparar a mediunidade com uma espécie de conhecimento. O conhecimento é adquirido pelo trabalho: quem o possui é sempre senhor dele; e o médium nunca o é de sua faculdade, pois que esta depende de uma vontade estranha.
 
60.Os médiuns de efeitos físicos, que obtém regularmente e à sua vontade a produção de certos fenômenos, desde que não resultem da simulação, fazem-no com Espíritos de baixa classe, que se comprazem nessa espécie de exibição e que, muito possivelmente, a esse ofício se dedicaram durante a vida. Seria, entretanto, absurdo supor que os Espíritos mais elevados divirtam-se nessa espécie de representações.
 
61 .Sem dúvida a obscuridade necessária à produção de certos efeitos físicos dá lugar a suspeita. Nada prova, entretanto, contra a sua realidade. Sabe-se que em química certas combinações não podem ser produzidas no claro e que muitas composições e decomposições se produzem sob a ação do fluido luminoso.
 
Pois bem: todos os fenômenos espíritas são resultados da combinação dos fluidos próprios do Espírito e do médium; sendo materiais, não é de surpreender que, em certos casos, esse fluido luminoso seja contrário às combinações.
 
62.Do mesmo modo as comunicações inteligentes são devidas à ação fluídica do Espírito sobre o médium e é preciso que o fluido deste se identifique com o daquele. A facilidade das comunicações depende do grau de afinidade estabelecida entre os dois fluidos.
 
Assim, cada médium é mais ou menos apto a receber a impressão e o impulso do pensamento de tal ou qual Espírito. Pode ser um bom instrumento para um e mau para outro. Disso resulta que, de dois médiuns igualmente bem dotados e postos um ao lado do outro, um determinado Espírito se manifestará por meio de um e não pelo outro.
 
63.É, pois, erro acreditar que basta ser médium para receber facilmente a comunicação de qualquer Espírito. Não há médiuns universais para as evocações, como não os há para produzir todos os fenômenos.
 
Os Espíritos buscam de preferência os instrumentos que vibram em uníssono. Impor-lhes o primeiro que se tenha à mão seria como que se exigir de um pianista que tocasse violino, sob o argumento de que, desde que sabe música deve tocar todos os instrumentos.
 
64.Sem a harmonia indispensável à produção da assimilação fluídica, as comunicações são impossíveis, incompletas ou falsas. Falsas porque, em lugar do Espírito desejado, não faltam outros dispostos a aproveitar a ocasião de se manifestarem; e esses cuidam pouco de dizer a verdade.
 
65.A assimilação fluídica é às vezes impossível entre certos Espíritos e certos médiuns. Outras, e este é o caso mais comum, estabelece-se gradativamente, com o tempo. Isto explica porque os Espíritos acostumados a se manifestarem por um certo médium, manifestam-se com mais facilidade. É que as primeiras comunicações patenteiam-se, quase sempre, uma espécie de constrangimento, sendo, por isso, menos explícitas.
 
66.A assimilação fluídica é tão necessária nas comunicações pela tiptologia como pela psicografia, uma vez que num caso como no outro, trata-se da transmissão do pensamento do Espírito, qualquer que seja o meio material empregado.
 
67.Não sendo possível impor um médium ao Espírito que se deseja evocar, convém permitir-lhe a escolha de seu instrumento. Em todo caso é necessário que o médium se identifique antecipadamente com o Espírito, pelo recolhimento e pela oração, ao menos durante alguns minutos e até com alguma antecipação, caso seja possível, a fim de provocar e ativar a assimilação fluídica. Este é o meio de atenuar a dificuldade.
 
68.Quando as condições fluídicas não são propícias à comunicação direta com o médium, esta pode ser estabelecida pela interferência do guia espiritual daquele. Neste caso o pensamento chega de segunda mão, isto é, depois de ter atravessado dois meios. Compreende-se, então, quanto é importante que o médium esteja bem assistido, pois se o estiver por um Espírito obsessor, ignorante e orgulhoso, a comunicação será necessariamente alterada.
 
Nisto as qualidades pessoais do médium desempenham importante papel, pois delas é que depende a natureza dos Espíritos que atrai.
 
Os médiuns mais indignos podem ter poderosas faculdades, mas os mais seguros são os que a esta força unem as melhores simpatias no plano espiritual, as quais não estão, de modo algum, garantidas por nomes mais ou menos respeitáveis, que se atribuem aos Espíritos ou que tomam os que assinam as comunicações, e sim pela natureza constantemente boa dos que as recebem.
 
69.Qualquer que seja a classe de comunicação, a prática do Espiritismo, sob o ponto de vista experimental, oferece numerosas dificuldades e não está isenta de inconvenientes, para o que exige a necessária experiência. Experimentando por si mesmo ou apenas observando, o essencial é saber distinguir as várias naturezas dos Espíritos que se possam manifestar, conhecer as causas dos diversos fenômenos, as condições em que se podem produzir e os obstáculos que lhes podem opor, a fim de não se pedir o impossível.
 
Não é menos necessário conhecer todas as condições e escolhos da mediunidade, a influência do meio, das disposições morais, etc. (O Livro dos Médiuns, 2- parte).

 
Allan Kardec
 
Do livro: O que é o Espiritismo

DEPOIMENTO DE UM FUMANTE APÓS O SEU DESENCARNE”

 

O depoimento de Jonas após sua desencarnação.

“Vou pedir para ter em tenra idade, bronquite, isto me manterá afastado do fumo. Fumei muito na encarnação passada, fui escravo do vício, arruinei minha saúde. Desencarnei e fiquei desesperado para fumar. Fui socorrido, logo após meu desencarne fui a um posto de socorro, não quis ficar lá e passei a vampirizar para ter a sensação de que fumava. Como fui infeliz, era um trapo humano, sofri nas mãos de espíritos maus, vaguei sem sossego, sofri dores e humilhações! Um dia, cansado, orei muito e senti necessidade de abandonar de vez o fumo, fortaleci-me nas orações e consegui. ”

(Do livro: Reconciliação)

TEMOS DUAS OBSERVAÇÕES A FAZER:

1ª). Quem fuma comete SUICÍDIO

Aquilo que causamos, de bom ou de mal, a nós, ao próximo ou a qualquer fruto da criação divina, sentiremos o efeito, nesta ou em outra encarnação. Por exemplo: o usuário de cigarro lesa vários órgãos do corpo físico, um deles é o pulmão. Este órgão, então, se foi o mais lesado, poderá desencadear problemas pulmonares. Se isto não ocorrer nesta encarnação, numa próxima, poderá vir sensível a doenças como: câncer, asma, bronquite, etc. Os que não abusam da saúde e tem várias doenças estão, provavelmente, colhendo o que plantaram. E os que abusam da saúde e passam pela vida saudáveis, estão plantando. Se assim não fosse, Deus seria injusto. Por exemplo: Como pode uma criança nascer precisando de transplante de fígado e, um adulto usuário de bebidas alcoólicas ser saudável? Como costumamos dizer, um está colhendo (porque a criança é um Espírito velho em corpo novo), e o outro está plantando (o adulto). Como nos foi avisado: “O plantio é livre, mas a colheita é obrigatória”.

2ª). Outro fator que precisa ser esclarecido para o fumante inveterado: ele raramente fuma um cigarro sozinho.

Segundo André Luiz:

“Há espíritos que, devido a falta de conhecimento do mundo espiritual, ficam por muito tempo ligados a prazeres e hábitos terrenos, como vícios, fome, sede, etc.” Este fenômeno chama-se vampirismo.

Este assédio perdura até que a pessoa tome a decisão sincera de parar de fumar, o que não é fácil.

Além da desintoxicação do organismo, é necessária a desintoxicação psíquica.

Não é somente a pressão da nicotina e do alcatrão que precisam ser combatidas, mas igualmente a do desejo, do impulso, alimentado por induções espirituais dos seus companheiros de trago que o aconselharão a não parar..

Fonte: Chico de Minas Xavier

 

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