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Divaldo Franco proferia palestras no México, em 1960, num Congresso Pan-americano de Espiritismo. Em sua última conferência, chamou-lhe a atenção um jovem que gravava a palestra com muito interesse. Joanna de Ângelis explica a Divaldo que se tratava de alguém que fazia parte da família espiritual dela e que o médium pedisse ao jovem para levá-lo a San Miguel Nepantla, localidade situada a 80km da Cidade do México.

O jovem engenheiro Ignacio Dominguez López, convidado por Divaldo, prontificou-se a levá-lo até lá. Conduzidos pela Mentora Espiritual, chegaram ao lugarejo onde havia uma propriedade tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional. Ruínas indicavam a antiga construção dedicada a “Sóror Juana Inés de la Cruz”, considerada grande poetisa de língua hispânica, a primeira feminista de fala espanhola. Na parede da casa, lia-se um poema de sua autoria, junto ao qual Divaldo fez questão de ser fotografado com os demais companheiros. Numa dessas fotos, para surpresa de todos, aparece a imagem de Joanna de Ângelis.

A Mentora pede a Divaldo que revele a Ignacio que ela fora, em sua penúltima encarnação, Sóror Juana Inés de la Cruz. O jovem, então, leva Divaldo ao Monastério de São Jerônimo onde ela desencarnou. Lá, a Mentora contou mais detalhes sobre aquela existência, inclusive dizendo que Sóror Juana era seu nome religioso, pois na verdade se chamava Juana de Asbaje.

No sesquicentenário da Independência do Brasil, Joanna disse a Divaldo: “Tenho uma notícia a dar-te. Na minha última reencarnação, participei das lutas libertadoras do Brasil na Bahia. Eu vivia aqui mesmo, em Salvador, no Convento da Lapa e me chamava Joana Angélica de Jesus. Vai até lá, que eu quero relatar-te como foi o acontecimento”. Divaldo atendeu a sugestão, ela se apresentou com a aparência da época, contou alguns detalhes interessantes e ditou uma mensagem para as comemorações da Independência da Bahia.

Em 1978, Divaldo estava pela terceira vez em Roma, e, dessa vez, em companhia de Nilson de Souza Pereira. Joanna conduziu-os ao Coliseu e descreveu pormenores da vida dos cristãos primitivos, apontando lugares célebres, entre eles o local exato onde Joana de Cusa, juntamente com o seu filho, haviam sido queimados vivos. Falou a respeito da mártir com tanta riqueza de detalhes que levou o médium a suspeitar que “Joanna de Ângelis” fosse Joana de Cusa. Por coincidência, a Mentora confirmou a suspeita na mesma hora em que, no ano de 68 d.C., acontecera o martírio de Joana, de seu filho e de mais quinhentos cristãos que tiveram seus corpos queimados juntos, de tal modo que as chamas iluminaram a cidade.

Encarnações Anteriores:

• Como Joana de Cusa, viveu até o ano 68 d.C., desencarnando numa alameda próxima ao Coliseu de Roma juntamente com o seu filho, por não abjurar sua fé em Jesus.

• No século XVII ela renasceu no ano de 1651, no México, na pequena San Miguel Nepantla com o nome de Juana de Asbaje y Ramírez de Santillana, filha de pai basco e mãe indígena. Ansiosa para compreender Deus por meio da Sua criação, resolveu ingressar no Convento das Carmelitas Descalças. Desacostumada com a rigidez ascética, adoeceu e desistiu. Seguindo orientação do seu confessor, foi para a Ordem de São Jerônimo da Conceição, onde tomou o nome de “Sóror Juana Inés de la Cruz”. Desencarnou em 1695, com 44 anos, após uma epidemia de peste na região.

• Passaram-se 66 anos de seu regresso à Pátria Espiritual a fim de que ela retornasse, agora na Cidade do Salvador, Bahia, como Joana Angélica de Jesus, filha de abastada família. Ingressou aos 21 anos no Convento da Lapa, como franciscana, tornando-se Abadessa em 1815 com o nome de Sóror Joana Angélica de Jesus. No dia 20 de fevereiro de 1822, defendeu corajosamente o Convento – a casa do Cristo – e a honra das jovens que ali moravam, sendo assassinada por soldados que lutavam contra a independência do Brasil.

• Joanna na Espiritualidade – Quando, na metade do século passado, as potências do Céu se abalaram, e um movimento de renovação se alastrou pela América e pela Europa, fazendo soar aos quatro cantos a canção da esperança com a revelação da vida imortal, Joanna de Ângelis integrou a equipe do Espírito de Verdade, para o trabalho de implantação do Cristianismo redivivo, do Consolador prometido por Jesus, que é o Espiritismo.
Na última mensagem do livro Após a Tempestade, referindo-se aos componentes de sua equipe de trabalho, ela diz: “Quando se preparavam os dias da Codificação Espírita, quando se convocavam trabalhadores dispostos à luta, quando se anunciavam as horas preditas, quando se arregimentavam seareiros para a Terra, escutamos o convite celeste e nos apressamos a oferecer nossas parcas forças, quanto nós mesmos, a fim de servir, na ínfima condição de sulcadores do solo onde deveriam cair as sementes de luz do Evangelho do Reino”.
Assim, em O Evangelho Segundo o Espiritismo vamos encontrar duas mensagens assinadas por “Um Espírito Amigo”, de sua autoria: a primeira, no capítulo IX, item 7 com o título “A paciência” e a segunda, no capítulo XVIII, em Instruções dos Espíritos, item 15, ambas escritas em 1862 nas cidades de Havre e Bordéus, respectivamente.

Até o momento, através da psicografia do médium Divaldo Franco, é autora demais de 60 obras, 49 das quais traduzidas para 9 idiomas e 5 transcritas para o sistema Braille, tendo escrito, também, milhares de belíssimas mensagens. Destacam-se no seu valioso acervo de obras mediúnicas a Série Momentos e a coletânea da Série Psicológica Joanna de Ângelis, composta, por doze volumes.

Informações extraídas do livro A Veneranda Joanna de Ângelis, de autoria de Divaldo Pereira Franco e Celeste Santos, da Livraria Espírita Alvorada Editora/ LEAL.

Fonte: Site oficial da Mansão do Caminho

Caracteres de Verdadeiro Profeta

Desconfiai dos falsos profetas. É útil em todos os tempos essa recomendação, mas, sobretudo, nos momentos de transição em que, como no atual, se elabora uma transformação da Humanidade, porque, então, uma multidão de ambiciosos e intrigantes se arvoram em reformadores e messias. E contra esses impostores que se deve estar em guarda, correndo a todo homem honesto o dever de os desmascarar. Perguntareis, sem dúvida, como reconhecê-los. Aqui tendes o que os assinala:

Somente a um hábil general, capaz de o dirigir, se confia o comando de um exército. Julgais que Deus seja menos prudente do que os homens? Ficai certos de que só confia missões importantes aos que ele sabe capazes de as cumprir, porquanto as grandes missões são fardos pesados que esmagariam o homem carente de forças para carregá-los. Em todas as coisas, o mestre há de sempre saber mais do que o discípulo; para fazer que a Humanidade avance moralmente e intelectualmente, são precisos homens superiores em inteligência e em moralidade. Por isso, para essas missões são sempre escolhidos Espíritos já adiantados, que fizeram suas provas noutras existências, visto que, se não fossem superiores ao meio em que têm da atuar, nula lhes resultaria a ação.

Isto posto, haveis de concluir que o verdadeiro missionário de Deus tem de justificar, pela sua superioridade, pelas suas virtudes, pela grandeza, pelo resultado e pela influência moralizadora de suas obras, a missão de que se diz portador. Tirai também esta outra consequência: se, pelo seu caráter, pelas suas virtudes, pela sua inteligência, ele se mostra abaixo do papel com que se apresente, ou da personagem sob cujo nome se coloca, mais não é do que um histrião de baixo estofo, que nem sequer sabe imitar o modelo que escolheu.

Outra consideração: os verdadeiros missionários de Deus ignoram-se a si mesmos, em sua maior parte; desempenham a missão a que foram chamados pela força do gênio que possuem, secundado pelo poder oculto que os inspira e dirige a seu mau grado, mas sem desígnio premeditado. Numa palavra: os verdadeiros profetas se revelam por seus atos, são adivinhados, ao passo que os falsos profetas se dão, eles próprios, como enviados de Deus. O primeiro é humilde e modesto; o segundo, orgulhoso e cheio de si, fala com altivez e, como todos os mendazes, parece sempre temeroso de que não lhe dêem crédito.

Alguns desses impostores têm havido, pretendendo passar por apóstolos do Cristo, outros pelo próprio Cristo, e, para vergonha da Humanidade, hão encontrado pessoas assaz crédulas que lhes crêem nas torpezas. Entretanto, uma ponderação bem simples seria bastante a abrir os olhos do mais cego, a de que se o Cristo reencarnasse na Terra, viria com todo o seu poder e todas as suas virtudes, a menos se admitisse, o que fora absurdo, que houvesse degenerado. Ora, do mesmo modo que, se tirardes a Deus um só de seus atributos, já não tereis Deus, se tirardes uma só de suas virtudes ao Cristo, já não mais o tereis. Possuem todas as suas virtudes os que se dão como sendo o Cristo? Essa a questão. Observai-os, perscrutai lhes as idéias e os atos e reconhecereis que, acima de tudo, lhes faltam as qualidades distintivas do Cristo; a humildade e a caridade, sobejando-lhes as que o Cristo não tinha: a cupidez e o orgulho. Notai, ao demais, que neste momento há, em vários países, muitos pretensos Cristos, como há muitos pretensos Elias, muitos S. João ou S. Pedro e que não é absolutamente possível sejam verdadeiros todos, Tende como certo que são apenas criaturas que exploram a credulidade dos outros e acham cômodo viver à custa dos que lhes prestam ouvidos.

Desconfiai, pois, dos falsos profetas, máxime numa época de renovação, qual a presente, porque muitos impostores se dirão enviados de Deus. Eles procuram satisfazer na Terra à sua vaidade; mas uma terrível justiça os espera, podeis estar certos. - Erasto. (Paris, 1862.)

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB. Livro eletrônico gratuito

Principios Redentores

Não se esqueça de que Deus é o tema central de nossos destinos.
Deseje o bem dos outros, tanto quanto deseja o próprio bem.
Concorde imediatamente com os adversários.
Respeite a opinião dos vizinhos. Evite contendas desagradáveis.
Empreste sem aguardar restituição.
Dê seu concurso às boas obras, com alegria.
Não se preocupe com os caluniadores.
Agradeça ao inimigo pelo valor que ele lhe atribui.
Ajude as crianças.
Não desampare os velhos e doentes.
Pense em você, por último, em qualquer jogo de benefícios.
Desculpe sinceramente.
Não critique a ninguém.
Repare seus defeitos, antes de corrigir os alheios.
Use a fé e a prudência.
Aprenda a semear, preparando boa ceifa.
Não peça uvas ao espinheiro.
Liberte-se do peso de excessivas convenções.
Cultive a simplicidade.
Fale o menos possível, relativamente a você e a seus problemas.
Estimule as qualidades nobres dos companheiros.
Trabalhe no bem de todos.
Valorize o tempo.
Metodize o trabalho, sabendo que cada dia tem as suas obrigações.
Não se aflija.
Sirva a toda gente sem prender-se.
Seja alegre, justo e agradecido.
Jamais imponha seus pontos de vista.
Lembre-se de que o mundo não foi feito apenas para você.
As ciências sociais de hoje apresentam semelhantes princípios como novidades. No entanto, são antigos. Chegaram à Terra, com o Cristo, há quase vinte séculos. Nós outros, porém, espíritos atrasados no entendimento, somos ainda tardios na aplicação.

Xavier, Francisco Cândido/ Andre Luiz. Da obra: Agenda Cristã.

Quando a dor vem da alma

Quando ainda era académica ouvi de um professor algo que nunca esqueci "quando tudo dói a dor não é física"...
Talvez eu não tenha dimensionado naquele instante a grandeza desse diálogo.  
Hoje geriatra, vivenciando diariamente a rotina dos meus pacientes, vejo o quanto esse olhar me abriu para compreender cada um que chega com dores por todo corpo; muitas vezes não sabendo nem por onde começar ou sequer explicar como acontece.
Ouço com atenção às queixas de dores de cabeça, no estômago, musculares, ósseas, palpitações, náuseas, coceiras...
Depois faço apenas uma pergunta "o que está realmente acontecendo com você?"
Após um minuto de hesitação e até espanto, a maioria cai num choro convulso e doloroso.
Deixo o choro libertador acontecer e então no lugar das queixas álgicas ouço término de relações, perdas de pessoas queridas, problemas financeiros, medos, angústias e ansiedades...
Novamente lembro-me da frase, "quando tudo dói a dor não é física"...
Não é! A dor é na alma...
Tudo que nos faz mal e guardamos, por um mecanismo de defesa, vai sair de alguma forma... muitas vezes em forma de doença!
É nosso corpo físico gritando pelo resgate da nossa alma...
É nosso corpo nos confrontando com nosso eu...
É nosso corpo nos mostrando o que não vai bem...
É nosso corpo dizendo "olhe pra você"
As vezes é difícil compreender e até acreditar nisso. Normal! Estamos tão mentais, tão obcecados pela objetividade que só mesmo adoecendo, doendo, machucando é que paramos para valorizar nossas sensações e nos perceber...
Ninguém gosta de sentir dor, ninguém quer adoecer, todo mundo teme se machucar...
Alertas!
Quantos alertas nosso corpo precisa nos enviar para olharmos para ele, de verdade!
Sejamos mais atentos, gentis e cuidadosos com nosso corpo...
Sejamos mais atentos, generosos e amorosos com nossa alma...
Toda dor é real...
Toda dor é tratável...
Todo corpo deve ser templo...
Toda alma deve ser leve..

Postado por FRATERLUZ

Autor: Roberta França

Medicina Geriatrica

Nenhum espírito equilibrado em face do bom senso, que deve presidir a existência das criaturas, pode fazer a apologia da loucura generalizada que adormece as consciências, nas festas carnavalescas.

É lamentável que, na época atual, quando os conhecimentos novos felicitam a mentalidade humana, fornecendo-lhe a chave maravilhosa dos seus elevados destinos, descerrando-lhe as belezas e os objetivos sagrados da Vida, se verifiquem excessos dessa natureza entre as sociedades que se pavoneiam com o título de civilização.

Enquanto os trabalhos e as dores abençoadas, geralmente incompreendidos pelos homens, lhes burilam o caráter e os sentimentos, prodigalizando-lhes os benefícios inapreciáveis do progresso espiritual, a licenciosidade desses dias prejudiciais opera, nas almas indecisas e necessitadas do amparo moral dos outros espíritos mais esclarecidos, a revivescência de animalidades que só os longos aprendizados fazem desaparecer. 

Há nesses momentos de indisciplina sentimental o largo acesso das forças da treva nos corações e, às vezes, toda uma existência não basta para realizar os reparos precisos de uma hora de insânia e de esquecimento do dever.

Enquanto há miseráveis que estendem as mãos súplices, cheios de necessidade e de fome, sobram as fartas contribuições para que os salões se enfeitem e se intensifiquem o olvido de obrigações sagradas por parte das almas cuja evolução depende do cumprimento austero dos deveres sociais e divinos.

Ação altamente meritória seria a de empregar todas as verbas consumidas em semelhantes festejos, na assistência social aos necessitados de um pão e de um carinho.

Ao lado dos mascarados da pseudo-alegria, passam os leprosos, os cegos, as crianças abandonadas, as mães aflitas e sofredoras.

Por que protelar essa ação necessária das forças conjuntas dos que se preocupam com os problemas nobres da vida, a fim de que se transforme o supérfluo na migalha abençoada de pão e de carinho que será a esperança dos que choram e sofrem? Que os nossos irmãos espíritas compreendam semelhantes objetivos de nossas despretensiosas opiniões, colaborando connosco, dentro das suas possibilidades, para que possamos reconstruir e reedificar os costumes para o bem de todas as almas.

É incontestável que a sociedade pode, com o seu livre-arbítrio coletivo, exibir superfluidades e luxos nababescos, mas, enquanto houver um mendigo abandonado junto de seu fastígio e de sua grandeza, ela só poderá fornecer com isso um eloquente atestado de sua miséria moral.

Emmanuel
Psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier em Julho de 1939
Revista Internacional de Espiritismo, Janeiro de 2001.

A PAZ QUE TRAGO EM MEU PEITO


A paz que trago hoje em meu peito é diferente da paz que eu sonhei um dia… Quando se é jovem ou imaturo, imagina-se que ter paz é poder fazer o que se quer, repousar, ficar em silêncio e jamais enfrentar uma contradição ou uma decepção.
Todavia, o tempo vai nos mostrando que a paz é resultado do entendimento de algumas lições importantes que a vida nos oferece. A paz está no dinamismo da vida, no trabalho, na esperança, na confiança, na fé… Ter paz é ter a consciência tranquila, é ter certeza de que se fez o melhor ou, pelo menos, tentou…
Ter paz é assumir responsabilidades e cumpri-las, é ter serenidade nos momentos mais difíceis da vida. Ter paz é ter ouvidos que ouvem, olhos que veem e boca que diz palavras que constroem. Ter paz é ter um coração que ama…
Ter paz é brincar com as crianças, voar com os passarinhos, ouvir o riacho que desliza sobre as pedras e embala os ramos verdes que em suas água se espreguiçam…
Ter paz é não querer que os outros se modifiquem para nos agradar, é respeitar as opiniões contrárias, é esquecer as ofensas.
Ter paz é aprender com os próprios erros, é dizer não quando é não que se quer dizer.

Ter paz é ter coragem de chorar ou de sorrir quando se tem vontade…
É ter forças para voltar atrás, pedir perdão, refazer o caminho, agradecer…
Ter paz é admitir a própria imperfeição e reconhecer os medos, as fraquezas, as carências…
A paz que hoje trago em meu peito é a tranquilidade de aceitar os outros como são, e a disposição para mudar as próprias imperfeições.
É a humildade para reconhecer que não sei tudo e aprender até com os insetos… É a vontade de dividir o pouco que tenho e não me aprisionar ao que não possuo.
É melhorar o que está ao meu alcance, aceitar o que não pode ser mudado e ter lucidez para distinguir uma coisa da outra.
É admitir que nem sempre tenho razão e, mesmo que tenha, não brigar por ela.
A paz que hoje trago em meu peito é a confiança naquele que criou e governam mundo… A certeza da vida futura e a convicção de que receberei, das leis soberanas da vida, o que a elas tiver oferecido. Pense nisso!
Às vezes, para manter a paz que hoje mora em teu peito, é preciso usar um poderoso aliado chamado silêncio. Lembra-te de usar o silêncio quando ouvir palavras infelizes. Quando alguém está irritado.
Quando a maledicência te procura. Quando a ofensa te golpeia.
Quando alguém se encoleriza. Quando a crítica te fere.
Quando escutas uma calúnia. Quando a ignorância te acusa.
Quando o orgulho te humilha. Quando a vaidade te provoca.
O silêncio é a gentileza do perdão que se cala e espera o tempo, por isso é uma poderosa ferramenta para construir e manter a paz. Pense nisso!

ANDRÉ LUIZ.

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Grande é a escola da vida humana!...

Disputaste situações de destaque, junto ao homem de altos negócios, crendo encontrar ele o apoio de que necessitas, entretanto, na maioria dos casos, é justamente esse chefe responsável quem precisa de tua proteção sacrificial, a fim de sobreviver.
Aceitaste a união esponsalícia com o cavalheiro nobre e robusto, admitindo seja ele o benfeitor que se te fará defesa e salvaguarda, nas trilhas humanas, e, quase sempre, nele percebes o homem fatigado e aflito que não prescinde do teu auxílio, de modo a cumprir os encargos que a vida lhe reservou.
Solicitaste em casamento a jovem de bonita iguração, na certeza de que ela se te erguerá em consolo e fortaleza na jornada humana e, frequentemente, nela descobres a mulher frágil e por vezes doente, a requisitar-te continuada atenção para que não resvale em leviandade ou loucura.
Pediste à vida um filho, na esperança de conquistar em teu próprio rebento um companheiro fiel que te continuará o trabalho ou te realizará os mais belos ideais e terminas, muitas vezes, por identificá-lo na posição de um amigo infatigável, a fim de que não te arraste a problemas insolúveis.
Recebeste nos braços uma filha querida, imaginando que o futuro nela te configurará a presença de alguém que te abençoará na velhice ou te assistirá na enfermidade, mas em muitas ocasiões, cedo reconheces nesse coração adorável uma criatura vacilante e rebelde, a reclamar-te tolerância incansável, para que te não precipites na delinquência.
E assim caminharás na estrada terrestre, aprendendo a amar e a construir, auxiliar e suportar a com heroísmo e paciência, até que te ausentes do Plano Físico na luz da vitória sobre ti mesmo.
E se perguntares ao Senhor da Vida o porquê de tudo isso ele te dirá certamente:
- "Sim, enviei-te os necessitados do mundo para que pusesses igualmente atender à tua necessidade de elevação".

Meimei.

Aceite a Correção

Paulo, Apóstolo, em sua Epístola aos Hebreus, prescreve: Na verdade, toda correção, no presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas, depois, produz um fruto pacífico de justiça naqueles exercitados por ela...

* * *

Como você tem lidado com as correções que recebe?

Você é daquelas pessoas que não admite ser corrigida? Que mesmo que o outro tenha razão nos apontamentos, não dá o braço a torcer e não assume que errou, na presença de alguém?

Ou já consegue absorver bem as críticas, sorvendo o que elas podem lhe trazer de bom?

Quanto é difícil para você dizer: Desculpe, você está certo?

Reflitamos com a mensagem do Espírito Emmanuel, do livro Fonte Viva:

A terra, sob a pressão do arado, rasga-se e dilacera-se, no entanto, a breve tempo, de seus sulcos retificados brotam flores e frutos deliciosos.

A árvore, em regime de poda, perde grandes reservas de seiva, desnutrindo-se e afeando-se, todavia, em semanas rápidas, cobre-se de nova robustez, habilitando-se à beleza e à fartura.

A água humilde abandona o aconchego da fonte, sofre os impositivos do movimento, alcança o grande rio e, depois, partilha a grandeza do mar.

Qual ocorre na esfera simples da natureza, acontece no reino complexo da alma.

A corrigenda é sempre rude, desagradável, amargurosa? mas, naqueles que lhe aceitam a luz, resulta em frutos abençoados de experiência, conhecimento, compreensão e justiça.

A terra, a árvore e a água suportam-na, através de constrangimento, mas o homem, campeão da inteligência no planeta, é livre para recebê-la e ambientá-la no próprio coração.

O problema da felicidade pessoal, por isso mesmo, nunca será resolvido pela fuga ao processo reparador.

Exterioriza-se a correção celeste em todos os ângulos da Terra.

Raros, contudo, lhe aceitam a bênção, porque semelhante dádiva, na maior parte das vezes, não chega envolvida em brancura, e, quando levada aos lábios, não se assemelha a saboroso confeito.

Surge, revestida de espinhos ou misturada de fel, como remédio curativo e salutar.

Não percamos, portanto, a preciosa oportunidade de aperfeiçoamento.

A dor e o obstáculo, o trabalho e a luta são recursos de sublimação que nos compete aproveitar.

* * *

Só não suporta críticas aquele que ainda é dominado pelo vício do orgulho.

Por mais duras que sejam e, por vezes, carregadas de veneno, precisamos aprender com elas, retirando apenas o remédio de que necessitamos para crescer.

Essa é a postura da humildade, é a postura daqueles que ganham a existência, que avançam sem cessar.

Os orgulhosos, os teimosos, os endurecidos, esses ficam para trás, estagnados.

Não tenha medo de ser criticado. Se você se enxerga muito suscetível, isto é, aquele que a qualquer sinal de correção se magoa, se retrai, é bom rever as atitudes, refazer os caminhos.

O mundo de provas e expiações é também o mundo da lapidação. Pedras brutas que somos vamos sendo esculpidas pela vida, e as críticas são poderoso cinzel, que não deve nos dar medo.

Aceitemos a correção.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 6, do livro Fonte Viva, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. FEB.
Em 25.7.2014.

Consumismo impede que a vida seja desfrutada

O dinheiro, coisa estranha, pode ser tudo e nada ao mesmo tempo. Se utilizado bem, com consciência, leva ao progresso, impulsiona a prosperidade; se empregado de maneira equivocada, ao invés de auxiliar, torna-se estéril, carrega miséria e morte, promove flagelo, atormenta a existência.

Abordo o tema por sentir que, nesses últimos meses, atravessamos dias de exagerada valorização da riqueza e da cobiça. Avareza, um dos pecados capitais, está presente em nosso quotidiano de maneira cada vez mais marcante.

Infelizmente, em nosso meio assumidamente consumista e desperdiçador, falta harmonia e equilíbrio. Desejos (muitas vezes banais) se sobrepõem à possibilidade de transcendência, impedindo que a vida seja desfrutada em seu amplo esplendor de possibilidades.

Nesses tempos, abundantes como nunca de bens materiais e confortos de todo tipo, vivemos carentes, paradoxalmente, de prodigalidade. O dinheiro deixou de ser um meio e se tornou um fim em si mesmo. Muitas pessoas, iludidas, esquecem, cegadas pelo excesso de querer acumular, como saborear as frutas do jardim. Sem respeitar a utilidade do dinheiro, por todo canto a cobiça se espalha, uma idolatria vazia e perigosa.

Vamos entender com cuidado: o dinheiro não é mais do que dinheiro. Sem essa certeza, criaremos sociedades injustas e carentes de senso de dignidade, dando ao dinheiro mais importância do que ele tem. Refletindo bem, o dinheiro é coisa melancólica. Morrer com trinta milhões no banco é desperdiçar trinta milhões de oportunidades. Ainda pior, é assumir não compreender trinta milhões de vezes que não podemos viver sem os demais, sem nos socializarmos, sem nos unirmos uns com os outros.

Plutarco, grande na sabedoria e na sensibilidade, indicava: "a bebida elimina a sede, a comida satisfaz a fome; mas o ouro não elimina nunca a avareza". Tinha razão, o avaro nunca acumulou o bastante, nunca está seguro de ter o suficiente. Vive insatisfeito, interessado em ter um capital que não emprega para nada, pois, sem objetivos legítimos, sua trajetória não passa de um vício grotesco.

Com sua visão límpida das coisas, Gandhi indicou: "Na Terra, há o suficiente para satisfazer as necessidades de todos, mas não tanto para satisfazer a avareza de alguns".

Acertou no diagnóstico e nas corajosas formas práticas de enfrentar serenamente o problema. Inspirados pelo otimismo inabalável que caracterizou a trajetória dessa grande figura devemos, entendendo que a contrapartida da avareza é a generosidade, lutar com confiança para que se espalhe tanto a generosidade material como sua irmã mais velha, a dos sentimentos.

Do ponto de vista da espiritualidade, posso afiançar que, na medida em que a generosidade se destaca, enfraquecem nossos carmas e a vida fica iluminada. Isso sim é que é poupança! 

Autoria: Marina Gold

Carta do Nosso Pai

Meu querido, 

Você é Meu filho e eu te amo. É simples assim. Independente do que você tenha feito ou não tenha feito. Eu te amo Você tem um espírito eterno vivendo dentro do seu corpo, e Eu conheço o seu espírito intimamente e te amo.

Você está nessa Terra vivendo a sua vida, tomando as suas decisões, tentando descobrir a melhor coisa a fazer e como fazer, como viver, como sobreviver - e é uma luta. Eu sei disso e compreendo, pois essa é a batalha da vida, mas tudo isso pode ficar mais fácil se você simplesmente se conectar, se conectar espiritualmente a Mim.

Pois embora a sua vida continue e você envelheça e depois morra, o seu espírito nunca envelhece. Nunca morre. O seu verdadeiro eu, aquele que agora mora dentro do seu corpo, vai viver para sempre.

É por isso que não é pelas coisas materiais deste mundo, que você deve lutar, porque um dia vai ter que deixá-las para trás. O que realmente conta são as coisas do espírito: amor, bondade, misericórdia, compreensão, generosidade. Essas são as coisas que o fazem rico - rico em espírito. Essas são as coisas que o fazem forte - forte espiritualmente.

Quando chegar o dia de você deixar para trás o seu corpo, a única coisa que vai contar é a força do seu espírito. Então faça o bem. Demonstre amor. Ame a sua família. Ame os seus vizinhos. Ame as pessoas que encontra. Ame o seu inimigo. Tenha misericórdia, compaixão e seja gentil. Porque ao compartilhar estas coisas - ao demonstrar amor - você Me mostra aos outros. Pois Eu, Deus, sou Amor e Eu te amo. Quero passar a eternidade com você.

Quando chegar à porta no final do caminho, no final da sua vida, você vai precisar da chave para abrir a porta para entrar na Minha casa, onde tudo é amor, mas essa chave não vai lhe custar nada, basta estender a mão agora mesmo que Eu lha darei. A chave é o Meu filho Jesus. Eu estendo essa chave para você agora mesmo e digo: "Pode ficar com ela porque Eu te amo". É como se Eu estivesse lhe oferecendo a chave dos Meus tesouros, dizendo: "Esta chave é sua porque Eu te amo". Com ela você pode abrir o cofre e ver que esta cheio de tesouros.

Então receba a Minha chave - a chave que vai fazer com que seja possível você viver Comigo para sempre. Diga apenas: "Sim, Deus, eu quero a Chave da Vida, quero o Seu Filho Jesus, a Chave do Seu cofre. Eu a recebo. Eu a aceito". Assim essa chave será sua para sempre.

Eu te amo. Você é Meu filho e Eu lhe dou a Chave da Minha herança, a Chave do meu cofre, a Chave da Eternidade! Ela é sua, se você somente a receber.

Com amor para sempre,

O Seu Pai do Céu.


FRATERLUZ

Provação e Aprendizado

Quando a dor nos bate à porta e enche de sombras nossa vida costumamos chorar ou nos desesperar.

Abatidos, olhamos em torno e invejamos os felizes do mundo: os que têm riquezas, os que aparentam não ter preocupações, os que têm saúde ou família perfeitas.

Nessas horas de provação lamentamos e choramos. Raras vezes aproveitamos a ocasião para meditar e retirar aprendizados.

Muitas vezes, aqui na Terra, as preocupações da vida material nos cegam.

Ficamos tão aflitos com o que haveremos de comer ou de beber que esquecemos de que temos Deus, um Pai amoroso que cuida de todos nós.

Acredite: ninguém está esquecido por esse Pai amoroso e bom, que faz nascer o sol sobre bons e maus, que faz cair Sua chuva sobre justos e injustos.

Muitas vezes nos perguntamos: Por que isso aconteceu comigo? A pergunta deveria ser diferente: Para quê isso aconteceu comigo?

Sim, toda e qualquer experiência – sofrida ou feliz – traz um aprendizado importante. São momentos que vão enriquecer nossa alma.

Deus não brinca com as nossas vidas. E se Ele permite que certas coisas aconteçam conosco é porque há um objetivo útil e importante para nós.

Faça uma retrospectiva: observe os momentos difíceis de sua existência. Cada um deles trouxe algo de novo, um aprendizado especial. Cada lágrima acrescentou sabedoria, experiência, um novo olhar sobre a vida.

A doença, por exemplo, nos ensina a valorizar a saúde, a cuidar melhor do corpo. A pobreza nos revela a importância do trabalho e do esforço pessoal. A família difícil nos oferece a lição da tolerância.

Enfim, as privações nos ensinam a ser mais sensíveis perante o sofrimento alheio. Essas lições são interiorizadas: nós as guardaremos para sempre.

Na verdade, as dificuldades são advertências que a vida nos apresenta, alertas sobre nossas atitudes perante o próximo.

Se algo ruim nos ocorre, vale a pena se perguntar: O que posso aprender com isso? Como posso melhorar a partir desse episódio?

Mas, atenção: nada disso significa que devemos cultuar a dor. Nada disso! Bem sofrer não significa cultivar o sofrimento, ser conformista ou agravar as dores que sofremos.

Bem sofrer significa enfrentar as situações com fé e coragem, alimentar a esperança enfrentando as situações com serenidade.

Assim, busque soluções, lute por sua felicidade. Mas faça tudo isso com tranquilidade.

Quando desabarem sobre você as tempestades da vida, não se entregue à revolta destruidora. Silencie, ore e procure descobrir o aprendizado oculto que a situação traz.

Acredite: por mais amarga seja a experiência, os frutos desse aprendizado jamais se perderão e eles poderão nos tornar mais sábios e generosos.

Por isso, cada vez que as lágrimas visitarem seu rosto, erga os olhos para o céu e agradeça.

Nas suas orações, peça a Deus a força necessária para superar o momento difícil e a inspiração para encontrar soluções.

E Deus, que nos ama tanto, não deixará de atendê-lo na medida de suas necessidades espirituais.

Quando o momento difícil passar, você se sentirá bem melhor se não tiver de lembrar que se entregou ao desespero, que gritou e se debateu.

Em geral, a solução está bem próxima. Se estivermos transtornados de medo ou desespero, será mais difícil resolver o problema. Com calma, logo poderemos ver a luz no fim do túnel.

Pense nisso.

Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 12 e no
livro Momento Espírita, v. 6, ed. FEP.

Abraço de Filho

Abraço de filho deveria ser receitado por médico.

Há um poder de cura no abraço que ainda desconhecemos.

Abraço cura ódio. Abraço cura ressentimento. Cura cansaço. Cura tristeza.

Quando abraçamos soltamos amarras. Perdemos por instantes as coisas que nos têm feito perder a calma, a paz, a alma...

Quando abraçamos baixamos defesas e permitimos que o outro se aproxime do nosso coração. Os braços se abrem e os corações se aconchegam de uma forma única.

E nada como o abraço de um filho...

Abraço de Eu amo você. Abraço de Que bom que você está aqui.Abraço de Ajude-me.

Abraço de urso. Abraço de Até breve. Abraço de Que saudade!

Quando abraçamos, a felicidade nos visita por alguns segundos e não temos vontade de soltar.

Quando abraçamos somos mais do que dois, somos família, somos planos, somos sonhos possíveis.

E abraço de filho deveria, sim, ser receitado por médico pois rejuvenesce a alma e o corpo.

Estudos já mostram, com clareza, os benefícios das expressões de carinho para o sistema imunológico, para o tratamento da depressão e outros problemas de saúde.

O abraço deixou de ser apenas uma mera expressão de cordialidade ou convenção para se tornar veículo de paz e símbolo de uma nova era de aproximação.

Se a alta tecnologia – mal aproveitada – nos afastou, é o abraço que irá nos unir novamente.

Precisamos nos abraçar mais. Abraços de família, abraços coletivos, abraços engraçados, abraços grátis.

Caem as carrancas, ficam os sorrisos. Somem os desânimos, fica a vontade de viver.

O abraço apertado nos tira do chão por instantes. Saímos do chão das preocupações, do chão da descrença, do chão do pessimismo.

É possível amar de novo, semear de novo. É possível renascer.

E os abraços nos fazem nascer de novo. Fechamos os olhos e quando voltamos a abri-los podemos ser outros, vivendo outra vida, escolhendo outros caminhos.

Nada melhor do que um abraço para começar o dia. Nada melhor do que um abraço de Boa noite.

E, sim, abraço de filho deveria ser receitado por médico, várias vezes ao dia, em doses homeopáticas.

Mas, se não resistirmos a tal orientação, nada nos impede de algumas doses únicas entre essas primeiras, em situações emergenciais.

Um abraço demorado, regado pelas chuvas dos olhos, de desabafo, de tristeza ou de alívio.

Um abraço sem hora de terminar, sem medo, sem constrangimento.

Medicamento valioso, de efeitos colaterais admiráveis para a alma em crescimento.

* * *

Mas, se os braços que desejamos abraçar estiverem distantes? Ou não mais presentes aqui? O que fazer?

Aprendamos a abraçar com o pensamento.

O pensamento e a vontade criam outros braços e nossos amores se sentem abraçados por nós da mesma forma.

São forças que ainda conhecemos pouco e que nos surpreenderão quando as tivermos entendido melhor.

Abraços invisíveis a olho nu, mas muito presentes e consoladores para os sentidos do Espírito imortal, que somos todos nós.

Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 27, ed. FEP.

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