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"CREMAÇÃO NA VISÃO ESPÍRITA"

O medo de ser enterrado vivo induz muita gente a desejar ser cremado. Queima-se o cadáver evitando o problema. Mas há uma dúvida que inspira a pergunta mais frequente:

- Se no ato crematório o Espírito ainda estiver preso ao corpo, o que acontecerá?

Tudo aquilo que doamos temos, é da lei. Tudo que temos, devemos.

O corpo é uma veste e um instrumento muito valioso e útil para o espírito, enquanto encarnado. Depois de morto, nenhuma utilidade mais tem para o espírito que o animou. Poderá vir a ser cremado sem que nada disso traga qualquer prejuízo real para o espírito desencarnado.

Pensam alguns que se o seu corpo for queimado ou lesado haverá prejuízo para o seu ressurgimento no mundo espiritual. Entretanto, não é o corpo material que continua a viver além-túmulo nem é ele que irá ressurgir, reaparecer, mas sim o espírito com o seu corpo fluídico (perispírito), que nada tem a ver com o corpo que ficou na Terra.

É necessário observar que, se o Espírito estiver ligado ao corpo não sofrerá dores, porque o cadáver não transmite sensações ao Espírito, mas obviamente experimentará impressões extremamente desagradáveis, além do trauma decorrente de um desligamento violento e extemporâneo. Mas pense bem, enterrar o corpo é também algo horrível se o espírito permanecer preso a ele; a autópsia; a putrefação do corpo, os vermes devorando a carne putrefata, é também angustiante para o espírito. Entretanto devemos lembrar que o perispírito está em outra faixa vibratória, e que em circunstâncias normais não deve ser afetado, quer pela decomposição, quer pela cremação.

Entretanto, acreditamos que um espírito cujo corpo vai ser cremado, é desligado, talvez de forma violenta, mas não será queimado, mesmo que fique preso.

Sofrem mais os espíritos muito apegados à matéria, os sensuais, os que se agarram aos prazeres da vida. Mas respondendo objetivamente, acreditamos que não são sensações físicas, e sim emocionais, morais.

Para que o Espírito não se encontre ligado ao corpo físico, é recomendável um intervalo razoável após a morte (Emmanuel diz 72 horas), a fim de se ter maior segurança de que o desligamento perispiritual já tenha completado.

Nos fornos crematórios de São Paulo espera-se o prazo legal de vinte e quatro horas. Não obstante, o regulamento permite que o cadáver permaneça em câmara frigorífica pelo tempo que a família desejar. Espíritas costumam pedir três dias. Há quem peça sete dias.

Importante reconhecer, todavia, que muito mais importante que semelhantes cuidados seria cultivarmos uma existência equilibrada, marcada pelo esforço da auto renovação e da prática do Bem, a fim de que, em qualquer circunstância de nossa morte, libertemo-nos prontamente, sem traumas, sem preocupação com o destino de nosso corpo.

 

 

 

DIVALDO FRANCO

às dezembro 27, 2016  

 

Ter ou não ter filhos e Reencarnação

 
O controle da natalidade vem sendo praticado desde os primórdios dos tempos. A civilização humana sempre encontrou raízes ou ervas com as quais feiticeiros ou médicos procuraram interferir no processo da concepção ou mesmo da gestação em curso.
 
Mesmo aqueles casais avessos aos processos artificiais frequentemente optam por “métodos naturais”, evitando relacionamento sexual nos dias férteis e objetivando o mesmo resultado: a limitação da natalidade.
 
Teoricamente, em todos os casais haveria uma possibilidade de número maior de filhos, caso não houvesse alguma forma de controle ou planeamento familiar. Esta constatação nos leva a crer que há, na quase totalidade dos casais, alguma interferência, por livre iniciativa, sobre a natalidade de seus filhos.
 
Em face do exposto, o bom senso nos leva a posicionar realisticamente, sem no entanto perdermos a visão idealística. Nós, seres humanos já conquistamos o direito da liberdade de decidir, evidentemente com a responsabilidade assumida pelo livre arbítrio. O Homo Sapiens já possui a possibilidade de escolher a rota de seu progresso, acelerando ou reduzindo a velocidade de seu desenvolvimento espiritual. Somos os artífices da escultura de nosso próprio destino.

Nas informações que são colhidas, psicográfica ou psicofonicamente, os espíritos nos expõem a respeito da planificação básica de nossa vida aqui na Terra, projeto desenvolvido antes de reencarnarmos. Se é verdade que os detalhes serão aqui por nós construídos, certamente o plano geral foi anteriormente elaborado no mundo espiritual, frequentemente com nossa aquiescência. Dessa planificação básica, consta o número de filhos.
 
Se um determinado casal deveria receber 4 filhos na sua romagem reencarnatória e não o fez, pelo uso das pílulas anticoncepcionais ou outro método bloqueador da concepção, ficará com a carga de responsabilidade a ser cumprida. Não se permitiu a complementação da tarefa a que se propôs antes de renascer.
 
A grande questão que surge é com relação às consequências advindas da decisão de limitar a natalidade dos filhos. Sabemos que há, frequentemente, uma transferência do compromisso estabelecido para outra encarnação.
 
Sucede muitas vezes que essa decisão de postergar compromissos determina a necessidade de um replanejamento espiritual com relação àqueles designados à reencarnação em um determinado lar. Podem os mesmos obter “novos passaportes” surgindo como netos, filhos adotivos ou outras vias de acesso elaboradas pela espiritualidade maior. Ocorrerá, nestes casos, a necessidade de um preenchimento da lacuna de trabalho que se criou ao se impedir a chegada de mais um filho.
 
O trabalho construtivo, consciente ou inconscientemente desenvolvido para a substituição do compromisso previamente assumido, poderá compensar pelo menos parcialmente a dívida adiada. Qualquer débito cármico poderá ser sanado ou apagado por potenciais positivos, às vezes bem diversos dos setores daqueles que originaram as reações. No entanto, o labor amoroso na área mais específica da maternidade e da infância carentes são naturalmente mais indicados para a harmonização das energias tornadas deficientes nessa área.
 
Se o ideal é que cumpramos o plano de vida preestabelecido, é também quase geral o fato de que neste planeta a maioria não logra êxito na execução total de suas tarefas. Resta-nos a necessidade de consultar honestamente a consciência, pois pela intuição ou sintonia com nosso eu interno encontraremos as respostas e dúvidas (ou dívidas) particulares nesse mister.
 
É constatação evidente o fato de, normalmente, não nos recordarmos dos planos previamente traçados, mas é verdadeiro também que frequentemente fazemos “ouvido de mercador” aos avisos que nosso inconsciente nos transmite. Não esperemos respostas prontas ou transferência de decisão para quem quer que seja, afinal estamos ou não lutando para fugir das mensagens dogmáticas, do “isto é permitido” e “isto não é”?. Cada casal deverá valorizar o mergulho em seu inconsciente, sentir, meditar, e das águas profundas de seu espírito, trazer à superfície a sua resposta...
 
Autor: Dr. Ricardo Di Bernardi
 
(Ricardo Di Barnardi é médico pediatra-homeopata, reside em Florianópolis, é palestrante espírita internacional, escritor com vários livros publicados na área.)
 

Mensagem de André Luiz

 
A vida não cessa. A vida é fonte eterna e a morte é jogo escuro das ilusões.
O grande rio tem seu trajeto, antes do mar imenso.
Copiando-lhe a expressão, a alma percorre igualmente caminhos variados e etapas diversas, também recebe afluentes de conhecimentos, aqui e ali, avoluma-se em expressão e purifica-se em qualidade, antes de encontrar o Oceano Eterno da Sabedoria.
Cerrar os olhos carnais constitui operação demasiadamente simples.
Permutar a roupagem física não decide o problema fundamental da iluminação, como a troca de vestidos nada tem que ver com as soluções profundas do destino e do ser.
Oh! caminhos das almas, misteriosos caminhos do coração!
É mister percorrer-vos, antes de tentar a suprema equação da Vida Eterna! 
É indispensável viver o vosso drama, conhecer-vos detalhe a detalhe, no longo processo do aperfeiçoamento espiritual!
Seria extremamente infantil a crença de que o simples "baixar do pano" resolvesse transcendentes questões do Infinito.
Uma existência é um ato.
Um corpo - uma veste.
Um século - um dia.
Um serviço - uma experiência.
Um triunfo - uma aquisição.
Uma morte - um sopro renovador.
Quantas existências, quantos corpos, quantos séculos, quantos serviços, quantos triunfos, quantas mortes necessitamos ainda?
E o letrado em filosofia religiosa fala de deliberações finais e posições definitivas!
Ai! por toda parte, os cultos em doutrina e os analfabetos do espírito!
É preciso muito esforço do homem para ingressar na academia do Evangelho do Cristo, ingresso que se verifica, quase sempre, de estranha maneira - ele só, na companhia do Mestre, efetuando o curso difícil, recebendo lições sem cátedras visíveis e ouvindo vastas dissertações sem palavras articuladas.
Muito longa, portanto, nossa jornada laboriosa.
Nosso esforço pobre quer traduzir apenas uma ideia dessa verdade fundamental.
Grato, pois, meus amigos!
Manifestamo-nos, junto vós outros, no anonimato que obedece à caridade fraternal. 
A existência humana apresenta grande maioria de vasos frágeis, que não podem conter ainda toda a verdade. Aliás, não nos interessaria, agora, senão a experiência profunda, com os seus valores coletivos. 
Não atormentaremos alguém com a ideia da eternidade. Que os vasos se fortaleçam, em primeiro lugar. 
Forneceremos, somente, algumas ligeiras notícias ao espírito sequioso dos nossos irmãos na senda de realização espiritual, e que compreendem connosco que "o espírito sopra onde quer".
E, agora, amigos, que meus agradecimentos se calem no papel, recolhendo-se ao grande silêncio da simpatia e da gratidão. 
Atração e reconhecimento, amor e júbilo moram na alma. 
Crede que guardarei semelhantes valores comigo, a vosso respeito, no santuário do coração.
Que o Senhor nos abençoe.

André Luiz;
Psicografia: Chico Xavier 

Drepressão na Infância

Está se tornando frequente a discussão em torno do problema da depressão na infância.

É assustador o número de crianças que entra nesse estado preocupante.
Mas, embora se tente descobrir as causas geradoras desse mal, e se levantem várias questões sobre o assunto, o problema continua.
Para um observador atento, talvez não seja difícil detectar as possíveis raízes do problema.
É que, envolvidos na agitação da sociedade atual, os pais e demais familiares têm esquecido de dar a devida atenção aos pequeninos.
De forma geral, eles são relegados a segundo plano na ordem das prioridades.
Em primeiro lugar, vem a ocupação dos pais com os recursos financeiros que garantam o sustento da família.
E essa preocupação absorve a tal ponto os pais que, muitas vezes, as crianças são atropeladas ao invés de conduzidas com amor e carinho.
É comum observar os pequenos no banco traseiro do automóvel ou na janela do ónibus escolar, de rostinho melancólico, olhando para o nada, como se estivessem absorvidos por profundos questionamentos.
Se pudéssemos ouvir seus devaneios, talvez escutássemos suas angústias íntimas:
Por que tenho que sair do meu lar aconchegante para ficar perto de pessoas que nem conheço?
Por que preciso deixar meus brinquedos e ir brincar, na escolinha, com outras crianças que sempre querem tomar os brinquedos que eu mais gosto?
Será que a tia não vai brigar comigo? Será que algum menino maior que eu não vai me bater? Será que vai entrar um assaltante na escola e vai me roubar?
E, que tal se quando eu voltar para casa toda minha família tenha sumido, ido embora? Ou então, será que minha mãe vai lembrar de me buscar no final da aula?
Para o adulto, que vive uma realidade diferente da criança, tudo isso parece não ter importância, mas para ela é motivo de inquietação e angústia.
Hoje em dia, movidos pelo desejo sincero de prevenir as crianças contra os males das drogas e da violência, talvez tenhamos jogado uma carga demasiado grande de pavores sobre essas almas ainda frágeis.
No lar, muitas delas convivem diariamente com a brutalidade e a violência dos jogos electrónicos, sem maturidade para separar a ficção da realidade.
E, um dia, elas saem do lar e partem para um mundo diferente do seu, cheias de medos e inseguranças.
Além disso, carregam, nas profundezas da alma, traumas e conflitos de outras existências, pois não devemos esquecer que nossas crianças são Espíritos reencarnados.
Considerando isso tudo, se realmente desejamos ajudar nossos filhos, busquemos entendê-los melhor. Procuremos penetrar no seu mundo e oferecer-lhes o amparo e a proteção de que tanto necessitam.
Socorramos nossos pequenos que rogam, muitas vezes através da rebeldia, nossa atenção e carinho, para que possam caminhar com segurança nesse mundo turbulento e assustador para muitas delas.

* * *

Não espere que seu filho mostre sintomas de depressão, observe-o e ampare-o sempre.
Reveja suas atividades e verifique se você não está sobrecarregando seu filho com tarefas, vergando suas estruturas psicológicas, ainda frágeis.
Muitas vezes, com a intenção de preparar os filhos para o mundo competitivo de hoje, esquecemos de considerar aspectos importantes do seu psiquismo, principalmente as suas tendências e aptidões.
É de relevância que nos questionemos sobre o que é mais importante:
Instruir muito bem o homem, ou formar o homem de bem.

Pense nisso!

Redação do Momento Espírita

As Quatro Estações da Vida

Você já notou a perfeição que existe na natureza? Uma prova incontestável da harmonia que rege a Criação. Como num poema cósmico, Deus rima a vida humana com o ritmo dos mundos.
Ao nascermos, é a primavera que eclode em seus perfumes e cores. Tudo é festa. A pele é viçosa. Cabelos e olhos brilham, o sorriso é fácil. Tudo traduz esperança e alegria.
Delicada primavera, como as crianças que encantam os nossos olhos com sua graça. Nessa época, tudo parece sorrir. Nenhuma preocupação perturba a alma.
A juventude corresponde ao auge do verão. Estação de calor e beleza, abençoada pelas chuvas ocasionais. O sol aquece as almas, renovam-se as promessas.
Os jovens acreditam que podem todas as coisas, que farão revoluções no mundo, que corrigirão todos os erros.
Trazem a alma aquecida pelo entusiasmo. São impetuosos, vibrantes. Seus impulsos fortes também podem ser passageiros... como as tempestades de verão.
Mas a vida corre célere. E um dia - que surpresa - a força do verão já se foi.
Uma olhada ao espelho nos mostra rugas, os cabelos que começam a embranquecer, mas também aponta a mente trabalhada pela maturidade, a conquista de uma visão mais completa sobre a existência. É a chegada do outono.
Nessa estação, a palavra é plenitude. Outono remete a uma época de reflexão e de profunda beleza. Suas paisagens inspiradoras - de folhas douradas e céus de cores incríveis - traduzem bem esse momento de nossa vida.
No outono da existência já não há a ingenuidade infantil ou o ímpeto incontido da juventude, mas há sabedoria acumulada, experiência e muita disposição para viver cada momento, aproveitando cada segundo.
Enfim, um dia chega o inverno. A mais inquietante das estações. Muitos temem o inverno, como temem a velhice. É que esquecem a beleza misteriosa das paisagens cobertas de neve.
Época de recolhimento? Em parte. O inverno é também a época do compartilhamento de experiências.
Quem disse que a velhice é triste? Ela pode ser calorosa e feliz, como uma noite de inverno diante da lareira, na companhia dos seres amados.
Velhice também pode ser chocolate quente, sorrisos gentis, leitura sossegada, generosidade com filhos e netos. Basta que não se deixe que o frio enregele a alma.
Felizes seremos nós se aproveitarmos a beleza de cada estação. Da primavera levarmos pela vida inteira a espontaneidade e a alegria.
Do verão, a leveza e a força de vontade. Do outono, a reflexão. Do inverno, a experiência que se compartilha com os seres amados.
A mensagem das estações em nossa vida vai além. Quando pensar com tristeza na velhice, afaste de imediato essa ideia.
Lembre-se que após o inverno surge novamente a primavera. E tudo recomeça.
Nós também recomeçaremos. Nossa trajetória não se resume ao fim do inverno. Há outras vidas, com novas estações. E todas iniciam pela primavera da idade.
Após a morte, ressurgiremos em outros planos da vida. E seremos plenos, seremos belos. Basta para isso amar. Amar muito.
Amar as pessoas, as flores, os bichos, os mundos que giram serenos. Amar, enfim, a Criação Divina. Amar tanto que a vida se transforme numa eterna primavera.

Redação do Momento Espírita

"PREPARANDO CRIANÇAS PARA REENCARNAR!"

Existe na espiritualidade um local de amor dedicado ao preparo de espíritos que desencarnaram como crianças e adolescentes e que precisam reencarnar. Esse local é chamado de Lar da criança menino Jesus e está localizado junto à Colônia Esperança, coordenada por Eurípedes Barsanulfo.

Desde 2003 nosso grupo mediúnico tem tido o prazer de poder visitar esse local durante o desdobramento consciente, e temos aprendido muito, além de nos trazer um imenso prazer poder interferir positivamente de alguma forma na vida desses pequenos.

O espírito não tem idade, esse ensinamento é óbvio, mas esses irmãozinhos acolhidos naquela casa de luz, permanecem ainda muito ligados à materialidade do planeta, e a maioria conserva a forma do momento do desencarne. Na sua maioria passaram por processos dolorosos, que buscaram sozinhos, recalcitrando no erro e na dor, ou por processos expiatórios necessários ao desenvolvimento de aspectos específicos, sempre visando a evolução espiritual, nosso desiderato final comum.

Gostaria de trazer dois aspectos que observamos com frequência na assistência amorosa a esses irmãos. Os mentores nos orientam sempre a trabalhar neles a diminuição da culpa e do remorso. Durante o preparo reencarnatório, quando as provações são discutidas e implementadas, o excesso de culpa pode atrapalhar, impondo sofrimentos desnecessários, exatamente como fazemos aqui na Terra, já reencarnados.

Os mestres sempre nos lembram que Deus é um Pai amoroso, misericordioso, e não aquela figura soturna e vingativa apresentada no velho testamento. Aquela interpretação era necessária naquele momento histórico, não mais. Dessa forma, hoje mesmo podemos estar nos sabotando, exigindo de forma muito rígida, atitudes que virão com o tempo, com a perseverança, mas de maneira leve. Temos uma urgência desnecessária em nos corrigir, e nos transformamos nos nossos piores obsessores.

O trabalho no Lar da criança nos mostra que tudo deve ser feito dentro de um equilíbrio. Há tempo de cobrança, de planejamento, de aprendizado, de execução. É Eclesiastes sempre presente nas nossas vidas. Sabedoria de Salomão.

Outro aspecto digno de nota é que todas as crianças sem exceção nos pedem para auxiliá-las a não ter facilidades excessivas. Quando ouvimos isso e vemos como as crianças de hoje são tratadas, fica bem claro o paradoxo. Hoje, criamos crianças folgadas e sem compromisso com a espiritualidade. Porém é exatamente o contrário que elas estão nos pedindo.

Imagine-se como um Pai ou Mãe que permanecesse na espiritualidade enquanto o filho de coração reencarna. O que você desejaria a ela? Suplicaria aos futuros Pais que o orientassem na honestidade e na ética? Pediria que eles tivessem uma orientação religiosa qualquer, sabedores que a vida eterna é a vida espiritual?

Bom, aqui estamos! Cabe a nós fazermos isso no hoje, aqui e agora. Esse é o melhor momento para colocar em prática aquilo que as crianças nos pedem antes de reencarnar. Elas querem ser tratadas com amor, carinho e respeito, mas não pedem facilidades excessivas, ganho sem mérito. Não vamos estragar a programação da espiritualidade, colocando em nossos filhos, sobrinhos, netos e amigos, conceitos que não se coadunam com a vida espiritual.

Vivemos temporariamente na carne, mas com objetivos espirituais. Tudo passará, menos aquilo que conquistarmos em espírito. Quando a situação for boa, desfrute-a. Quando a situação for ruim, transforme-a. Quando a situação não puder ser transformada, transforme-se.

Nilza Garcia

FONTE: MEDICINA E ESPIRITUALIDADE

"FAMÍLIA ESPIRITUAL"

É comum se escutar, em especial por parte dos adolescentes e jovens, queixas a respeito de sua família.

Afinal, a família do amigo, do vizinho é sempre melhor. A mãe do amigo é compreensiva, o pai ouve o filho.

Alguns chegam a dizer que se sentem estranhos no seu lar, que prezariam imensamente serem filhos dessa ou daquela família.

E levam tão a sério suas afirmativas, que não é raro se encontrar meninos e meninas a passar dias e dias em casa de amigos. Porque é lá, naquele ambiente, que se sentem muito bem.

Por que isso acontece? Primeiro, temos que considerar que os pais, como responsáveis pela educação dos seus rebentos, de contínuo estão a chamar a sua atenção para os seus deveres, suas obrigações.

É a escola, o dever de casa, as pequenas tarefas do lar, a limpeza do quarto.

Tais questões habitualmente fazem que o jovem se sinta pressionado em seu lar, enquanto no do amigo, nada lhe é exigido, desde que ele é visita.

E visita merece tratamento especial, mesmo porque a sua educação não é dever dos seus anfitriões.

Outro detalhe a se considerar é que alguns de nós, verdadeiramente nascemos em famílias não muito simpáticas a nós.

Tal ocorre como parte do nosso aprendizado, dentro da lei de causa e efeito, pois que, provavelmente em anteriores experiências na carne, descuramos dos afetos familiares, menosprezamos o seu convívio.

Retornamos assim, para viver entre seres indiferentes ou até antipáticos.

Mas, se imaginam que, em tais circunstâncias, deve-se desconsiderar a família atual, enganam-se.

Para nossa própria edificação, é importante que essa família, hoje somente unida pelos laços corporais, se transforme em uma família verdadeira, unida pelos laços do afeto.

Cabe-nos, portanto, trabalhar para isto. Quando a situação parecer meio difícil, dentro do lar, recorrer à oração.

Se a conversa se encaminha para uma discussão, sair um pouco, esfriar a cabeça e retornar depois para um diálogo ameno.

Se um ou outro membro da família nos é antipático, meditemos que não é o acaso que nos reúne, que motivos muito graves nos levaram a estar juntos no hoje e comecemos a olhá-lo, buscando descobrir suas virtudes.

Se, ao sairmos desta vida, pudermos levar como trunfo em nossa bagagem espiritual, o termos conquistado um ou mais membros da nossa família, com certeza teremos realizado algo muito proveitoso para nossa vida, como Espíritos eternos. 

Porque conquistar um Espírito indiferente ou antipático, transformando-o em amigo é algo que jamais se perderá.

A fraternidade é sol para as almas e um roteiro para a vida.

Ela começa sempre no lugar onde estamos, para que possamos alcançar a região que desejamos.

Exercitar a fraternidade é deixar-se envolver pela lição de amor de Jesus Cristo, libertando o Espírito e enriquecendo os sentimentos.

 

Redação do Momento Espírita, utilizando, ao final, pensamento

extraído do livro Repositório de sabedoria, verbete Fraternidade, pelo

Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.

Disponível no livro Momento Espírita, v. 6. ed. FEP.

Para todas as amigas  (o) que me ajudam a divulgar a doutrina espirita !!!

Mães !!!
Fortalezas que nos protegem, perfumes das mais belas rosas, belezas radiantes dos nossos dias mais difíceis, delicadeza e espírito de guerreira em uma única mulher, que em meio a tantas dificuldades são amigas, leais, atenciosas, especais, e também, Mães.
Feliz Dia das Mães... para todas vocês que fizeram e criaram e ainda criam o passado, o presente e o futuro dessa Nação que são os seus filhos amados..

Para todas as Mães... "UM FELIZ DIA DAS MÃES"

E  para minha Mãe... Saudades...

 

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Mãezinha querida,


Sei que hoje serás reverenciada, com todas as mães, em palácios festivos. Tribunas luminosas serão erguidas para elogios públicos. Entretanto, ansiava reencontrar-te, no templo do lar, que sustentaste com sacrifícios mudos.

Ouvi cânticos de profunda beleza, em louvor de teu nome, e atravessei larga fila de cartazes que te recordam na rua, mas venho rogar-te a canção de simplicidade e doçura com que me embalaste o berço.

Árvore generosa, que me abrigaste o ninho de esperança, ensina-me como pudeste resistir às tempestades que te sacudiram os ramos! Estrela, que me clareaste os passos primeiros, entre as sombras do mundo, conta-me o que fizeste para brilhar sem fadiga, na longa noite do sofrimento!...

Escutei muitos mestres e folheei muitos livros, no entanto, nenhum deles me falou tão intensamente de Deus quanto a linguagem silenciosa dos teus beijos de ternura e as letras divinas a transparecerem, inexplicadas, dos calos de trabalho que te marcam as mãos.

Associando-me às homenagens com que te honram lá fora, procuro inutilmente exprimir o amor que mi inspiras e busco, em vão, externar reconhecimento e alegria, porque as palavras me desfalecem na boca... Quero proclamar que és a rainha de nossa casa e tento envolver-te a cabeça cansada com as flores de meu carinho, contudo, vejo-te a coroa de lágrimas em forma de fios brancos e nada mais consigo dizer senão que sinto remorso, pensando nas dores e nas aflições que te dei.

Sim, Mãezinha! Há banquetes de regozijo que te esperam a melodia da bênção, mas desculpa se te rogo para ficares comigo no enternecimento do coração. Traze o pão pobre e alvo que me davas na infância, guarda-me no teu colo e repete, de novo, para que eu possa aprender:

"Pai nosso, que estás no céu..."

Pelo Espírito Meimei - Psicografia de Chico Xavier

Quando Deus Criou as Mães

Diz uma lenda que o dia em que o bom Deus criou as mães, um mensageiro se acercou Dele e Lhe perguntou o porquê de tanto zelo com aquela criação. 
Em quê, afinal de contas, ela era tão especial?
O bondoso e paciente Pai de todos nós lhe explicou que aquela mulher teria o papel de mãe, pelo que merecia especial cuidado.
Ela deveria ter um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde leves machucados até namoro terminado.
Deveria ser dotada de mãos hábeis e ligeiras que agissem depressa preparando o lanche do filho, enquanto mexesse nas panelas para que o almoço não queimasse.
Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da alma. Que aplicasse curativos nos ferimentos do corpo e colocasse bálsamo nas chagas da alma ferida e magoada.
Mãos que soubessem acarinhar, mas que fossem firmes para transmitir segurança ao filho de passos vacilantes. Mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido, quase insignificante, numa roupa especial para a festinha da escola.
Por ser mãe deveria ser dotada de muitos pares de olhos. Um par para ver através de portas fechadas, para aqueles momentos em que se perguntasse o que é que as crianças estão tramando no quarto fechado.
Outro para ver o que não deveria, mas precisa saber e, naturalmente, olhos normais para fitar com doçura uma criança em apuros e lhe dizer: Eu te compreendo. Não tenhas medo. Eu te amo, mesmo sem dizer nenhuma palavra.
O modelo de mãe deveria ser dotado ainda da capacidade de convencer uma criança de nove anos a tomar banho, uma de cinco a escovar os dentes e dormir, quando está na hora. 
Um modelo delicado, com certeza, mas resistente, capaz de resistir ao vendaval da adversidade e proteger os filhos.
De superar a própria enfermidade em benefício dos seus amados e de alimentar uma família com o pão do amor.
Uma mulher com capacidade de pensar e fazer acordos com as mais diversas faixas de idade.
Uma mulher com capacidade de derramar lágrimas de saudade e de dor mas, ainda assim, insistir para que o filho parta em busca do que lhe constitua a felicidade ou signifique seu progresso maior.
Uma mulher com lágrimas especiais para os dias da alegria e os da tristeza, para as horas de desapontamento e de solidão. 
Uma mulher de lábios ternos, que soubesse cantar canções de ninar para os bebês e tivesse sempre as palavras certas para o filho arrependido pelas tolices feitas.
Lábios que soubessem falar de Deus, do Universo e do amor. Que cantassem poemas de exaltação à beleza da paisagem e aos encantos da vida.
Uma mulher. Uma mãe. 

* * * 

Ser mãe é missão de graves responsabilidades e de subida honra. É gozar do privilégio de receber nos braços Espíritos do Senhor e conduzi-los ao bem.
Enquanto haja mães na Terra, Deus estará abençoando o homem com a oportunidade de alcançar a meta da perfeição que lhe cabe, porque a mãe é a mão que conduz, o anjo que vela, a mulher que ora, na esperança de que os seus filhos alcancem felicidade e paz.

Redação do Momento Espírita

DE MENEZES - Transição do Planeta


"Meus filhos: Que Jesus nos abençoe"

A sociedade terrena vive, na atualidade, um grave momento mediúnico no qual, de forma inconsciente, dá-se o intercâmbio entre as duas esferas da vida. Entidades assinaladas pelo ódio, pelo ressentimento, e tomadas de amargura cobram daqueles algozes de ontem o pesado ônus da aflição que lhes tenham proporcionado. Espíritos nobres, voltados ao ideal de elevação humana sincronizam com as potências espirituais na edificação de um mundo melhor. 

As obsessões campeiam de forma pandêmica, confundindo-se com os transtornos psicopatológicos que trazem os processos afligentes e degenerativos. Sucede que a Terra vivencia, neste período, a grande transição de mundo de provas e de expiações para mundo de regeneração.

Nunca houve tanta conquista da ciência e da tecnologia, e tanta hediondez do sentimento e das emoções. As glórias das conquistas do intelecto esmaecem diante do abismo da crueldade, da dissolução dos costumes, da perda da ética, e da decadência das conquistas da civilização e da cultura...

Não seja, pois, de estranhar que a dor, sob vários aspectos, espraia-se no planeta terrestre não apenas como látego mas, sobretudo, como convite à reflexão, como análise à transitoriedade do corpo, com o propósito de convocar as mentes e os corações para o ser espiritual que todos somos. Fala-se sobre a tragédia do cotidiano com razão. As ameaças de natureza sísmica, a cada momento tornam-se realidade tanto de um lado como de outro do planeta.

O crime campeia a solta e a floração da juventude entrega-se, com exceções compreensíveis, ao abastardamento do caráter, às licenças morais e à agressividade. Sucede, meus filhos, que as regiões de sofrimento profundo estão liberando seus hóspedes que ali ficaram, em cárcere privado, por muitos séculos e agora, na grande transição, recebem a oportunidade de voltarem-se para o bem ou de optar pela loucura a que se têm entregado. E esses, que teimosamente permanecem no mal, a benefício próprio e do planeta, irão ao exílio em orbes inferiores onde lapidarão a alma auxiliando os seus irmãos de natureza primitiva, como nos aconteceu no passado.

 

Por outro lado, os nobres promotores do progresso de todos os tempos passados também se reencarnam nesta hora para acelerar as conquistas, não só da inteligência e da tecnologia de ponta, mas também dos valores morais e espirituais. Ao lado deles, benfeitores de outra dimensão emboscam-se na matéria para se tornarem os grandes líderes e sensibilizarem esses verdugos da sociedade.

Aos médiuns cabe a grande tarefa de ser ponte entre as dores e as consolações. Aos dialogadores cabe a honrosa tarefa de ser, cada um deles, psicoterapeutas de desencarnados, contribuindo para a saúde geral. Enquanto os médiuns se entregam ao benefício caridoso com os irmãos em agonia, também têm as suas dores diminuídas, o seu fardo de provas amenizadas, as suas aflições contornadas, porque o amor é o grande mensageiro da misericórdia que dilui todos os impedimentos ao progresso – é o sol da vida, meus filhos, que dissolve a névoa da ignorância e que apaga a noite da impiedade.

Reencarnastes para contribuir em favor da Nova Era. As vossas existências não aconteceram ao acaso, foram programadas. Antes de mergulhardes na neblina carnal, lestes o programa que vos dizia respeito e o firmastes, dando o assentimento para as provas e as glórias estelares.

O Espiritismo é Jesus que volta de braços abertos, descrucificado, ressurreto e vivo, cantando a sinfonia gloriosa da solidariedade. Dai-vos as mãos! Que as diferenças opinativas sejam limadas e os ideais de concordância sejam praticados.

Que, quaisquer pontos de objeção tornem‑se secundários diante das metas a alcançar. Sabemos das vossas dores, porque também passamos pela Terra e compreendemos que a névoa da matéria empana o discernimento e, muitas vezes, dificulta a lógica necessária para a ação correta. Mas ficais atentos: tendes compromissos com Jesus...

Não é a primeira vez que vos comprometestes enganando, enganado-vos. Mas esta é a oportunidade final, optativa para a glória da imortalidade ou para a anestesia da ilusão. Ser espírita é encontrar o tesouro da sabedoria. Reconhecemos que na luta cotidiana, na disputa social e econômica, financeira e humana do ganha-pão, esvai-se o entusiasmo, diminui a alegria do serviço, mas se permanecerdes fiéis, orando com as antenas direcionadas ao Pai Todo-Amor, não vos faltarão a inspiração, o apoio, as forças morais para vos defenderdes das agressões do mal que muitas vezes vos alcança.

Tende coragem, meus filhos, unidos, porque somos os trabalhadores da última hora, e o nosso será o salário igual ao do jornaleiro do primeiro momento. Cantemos a alegria de servir e, ao sairmos daqui, levemos impresso no relicário da alma tudo aquilo que ocorreu em nossa reunião de santas intenções: as dores mais variadas, os rebeldes, os ignorantes, os aflitos, os infelizes, e também a palavra gentil dos amigos que velam por todos nós.

Confiando em nosso Senhor Jesus Cristo, que nos delegou a honra de falar em Seu nome, e em Seu nome ensinar, curar, levantar o ânimo e construir um mundo novo, rogamos a Ele, nosso divino Benfeitor, que a todos nos abençoe e nos dê a Sua paz. São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre, Bezerra."

Mensagem psicofônica de Bezerra de Menezes (espírito) transmitida por Divaldo Franco (13.11.2010 – Los Angeles)

DEUS é DEUS

Vendo a obra, vejo Deus; sentindo Deus, sou Amor. 
Oh!... quantas coisas se escondem de mim,
de vós, de todos, filhos do Criador.

Sinto-me nada, ante a grandeza do Universo; 

sinto-me verme, pelas belezas que desconhece o meu coração. 

Deus tem filhos no mar, nas estrelas, no ar; 
Deus tem filhos nas árvores e na terra. 
Deus tem filhos até nas guerras. 

Que beleza a função da natureza!... 
Vejo a luz surgir no escuro, 
vejo a vida perfeita nos monturos; 
vejo o céu nas águas do mar, 
vejo e sinto o Amor no amar. 

Quando descanso, a natureza trabalha; 
quando durmo, a natureza trabalha; 
quando trabalho, a natureza trabalha; 
Que eu sou?... 
Nada, diante desta batalha. 

Deus é Deus dos justos, 
Deus é Deus dos párias, 
Deus é Deus dos que viajam, 
Deus é Deus dos que ficam em casa!... 
Deus é Deus das sombras, 
Deus é Deus da luz, 
Deus é Deus das trevas, 
Deus é Deus de Jesus!... 

Quando estou cansado, Deus está ocupado; 
quando estou reclamando, Deus está obrando. 
Quando blasfemo, Deus está entendendo; 
quando tenho ódio, Deus está amando. 
Quando estou triste, Deus esta sorrindo. 
Deus é Sabedoria e eu estou sonhando!... 

Que beleza a natureza!... 
Que beleza a profundeza da existência, e do existir. 
Eu não compreendo, mas luto para me corrigir, 
porém, em fracções do tempo, 
logo quero ajuntar e Deus repartir. 

Quero colher, quero usurpar; 
e Deus passa por mim a semear!... 

Luto de novo, mas ainda não sei lutar; 
penso na disciplina, 
mas não me deixo disciplinar. 
Avanço... caio! torno a avançar. 

E Deus me ouve,
passa novamente por mim, 
olha para meus olhos,
sente meu coração. 
E fala baixinho em meu ouvido: 
vem, vou te ensinar a amar. 

Deus se retira!... 
sinto sua ausência!... 
Peço clemência! 
Mesmo assim, 
Deus não se esquece de mim. 

Manda um anjo em meu encalço, 
num carro fulgurante de luz. 

E de braços abertos, caio por terra;
pensei que era o Cristo de Deus, 
que era Jesus! 

E o cortejo dos céus entra em mim, 
em cântico de louvor. 
Abre o meu coração, 
deixando dentro dele 
um tesouro de luz!... 

Fonte: Livro: "O Tesouro da Dor"
Autor Espititual: São Francisco de Assis
Psicografada por: Francisco Cândido Xavier

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