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“O Evangelho segundo o Espiritismo” é uma das obras básicas que constituem o corpo doutrinário do Espiritismo. É o ensino moral do Cristo para os cristãos de qualquer crença, desenvolvido pelos Espíritos de Luz em comunicações mediúnicas organizadas, comentadas e publicadas pelo Codificador Allan Kardec."

PRECE BELÍSSIMA!

"O lírio que floresce no lodo é uma estrela de Deus que, brilhando no charco, jamais se contamina." (André Luiz)

Meu coração é uma estrela

Meu coração é uma estrela, e eu fui criado para o bem e para a luz!...
Não fui criado para o mal, nem para a corrupção.
Não recebi uma alma para transfigurá-la em espectro do lodo.
Não fui feito para o vício e a degradação.
Meu corpo é santuário sagrado criado para a exteriorização do amor e da luz.
Meus sentimentos são pérolas que não devo dividir com a imundície.
Meu pensamento é matéria sutil que devo dirigir para as criações superiores.
Minha vontade é alavanca que deseja meu Deus me projete no rumo da paz e da glória.
Situou-me Ele no mundo para que eu me livre do animal que ainda sou e não que o perpetue em mim.
Preparou-me Ele o espírito para a perfeição da angelitude e não para a degradação infamante da forma.Soprou-me na mente o progresso e não o gelo da estagnação.
Portanto, estou no mundo em aprendizado e não em escravidão; em busca da luz e não das trevas; forjando a sublimação e não o retrocesso.
Situa-me, Senhor, dentro desta verdade, e me ampara os caminhos para que eu não ceda às tentações do mundo.
Que eu sirva quanto esteja em mim servir; que eu ame quanto possa; que estenda as mãos e ampare sempre; que esteja próximo quando necessitado; que eu caminhe distribuindo o melhor de mim; que possam contar comigo todos os irmãos do mundo, mas te peço Pai:
não permite que eu me iluda, me vicie e me perca nele, por ingenuidade ou invigilância, e assim, cego, equivocadamente substitua valores e me afaste de Ti, cada vez mais, para meu próprio prejuízo e infelicidade!...

Assim seja!

Prece ditada por André Luiz - Instituto de Estudo, Pesquisa e
Divulgação Espírita André Luiz - Curitiba, PR

A Razão de Ser do Espiritismo

Autor: Victor Hugo (espírito)
 
. . . "Nos acampamentos de lutas que se estabeleciam no Século XIX, quando a ciência e a razão enfrentavam a fé cega e a prepotência das Academias e dos seus membros fascinados como Narciso por si mesmo, o Espiritismo surgiu como débil claridade na noite das ambições perturbadoras e lentamente se afirmou como amanhecer de um novo dia para a Humanidade já cansada de aberrações de conduta como fugas da realidade e sonhos de poder transitório, transformados em pesadelos de guerras infames, cujas seqüelas ainda se demoram trucidando vidas e dilacerando sentimentos. 

A razão de ser do Espiritismo encontra-se na sua estrutura doutrinária, diversificada nos seus aspectos de investigação científica ao lado das demais correntes da ciência, do comportamento filosófico com a sua escola otimista e realista para o enfrentamento do ser consigo mesmo e da vivência ético-moral-religiosa que se estrutura em Deus, na imortalidade, na justiça divina, na oração, na ação do bem e sobretudo do amor, única psicoterapia preventiva-curativa à disposição da Humanidade atual e do futuro". 
 
(Excerto de Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, no dia 7 de junho de 2001, em Paris, França)

MAGNETIZAÇÃO ESPIRITUAL



Sob o título “Cura de uma Fratura por Magnetização Espiritual”, Allan Kardec publicou em setembro de 1865, na Revista Espírita, uma matéria relatando um caso de cura espiritual de uma fratura sofrida no antebraço pela Sra. Maurel.
Vamos ao resumo do ocorrido, remetendo o leitor à Revista Espírita, a fim de que leia a história na íntegra.
No dia 26 de maio daquele ano a Sra. Maurel que era médium vidente e psicógrafa mecânica, caiu vindo a fraturar o antebraço direito com distenções no punho e cotovelo. É, a partir daí, alvo da ação dos Bons Espíritos, dentre eles o Dr. Demeure, que a curaram, através do magnetismo espiritual, de orientações, de fricções e manipulações do membro, em apenas nove dias, coisa verdadeiramente impressionante, mais ainda, pela completa soldadura do osso quebrado.
Desde o primeiro dia até o último que fora designado pelos Espíritos, a Sra. Maurel foi sendo atendida e cada vez que o médico espiritual mexia no seu braço, ela soltava gritos de dor como se estivesse sendo examinada por um médico encarnado.
Participou de todo o processo um grupo de amigos encarnados, solicitados pelos Espíritos, além de um magnetizador que colocava a médium em estado sonambúlico, através do qual ela percebia todos os movimentos dos Espíritos, relatando-os para os presentes.
No último dia do tratamento, estavam presentes trinta Espíritos que a felicitavam e lhe incentivavam ao bem. Ao término, a médium testou de todas as formas o seu membro, comprovando que realmente estava curada e em tempo recorde para a medicina humana.”
Destacamos do relato acima dois pontos dos quais iremos tratar: o modo de ação dos Espíritos e a rapidez da cura.
Um magnetizador agiria focando a sua atenção e dirigindo os seus fluidos para o ponto que quer atingir, atuando, através dos seus fluidos e das técnicas magnéticas, sobre o organismo que necessita de reparo. Segundo Kardec, o Espírito age da mesma forma que o magnetizador humano: “sua ação fluídica se transmite de perispírito a perispírito, e deste para o corpo material. O estado de sonambulismo facilita consideravelmente essa ação, em consequência do desligamento do perispírito, que se identifica melhor com a natureza fluídica do Espírito, e sofre então a influência espiritual elevada à sua maior força”.
 
No caso citado, os Espíritos não dispensaram o auxílio das energias humanas visto que eles mesmos solicitaram a presença de um grupo de encarnados que pudessem formar uma espécie de corrente magnética, a qual forneceria material fluídico para a ação curativa. Estes fluidos doados pelos presentes encarnados seriam utilizados pelos Espíritos que, manipulando-os ou misturando-os aos seus, lhes propiciariam as necessárias modificações sugeridas pelo caso do momento.
Os Espíritos utilizaram ainda os recursos de um magnetizador que, além de levar a paciente ao estado de sonambulismo, o qual facilitou a ação espiritual, como vimos acima, estando “sua mão direita, apoiada sobre a espádua da sonâmbula, contribuía com sua parte no fenômeno, pela emissão dos fluidos necessários à sua realização”.
Poderiam os Espíritos agir sozinhos, sem a participação magnética de um encarnado? Poderiam, sim. Mas isto é a exceção à regra, visto que os fluidos animalizados são mais compatíveis com as necessidades de um órgão físico.
Falta-nos analisar a questão da rapidez da cura. Se o tratamento fosse executado por um magnetizador, ele teria sido, provavelmente, mais lento. A capacidade de influenciar o campo vital de alguém, os fluidos vitais a possuem em escala muito menor que os fluidos dos Espíritos bons. A sutilidade dos fluidos destes últimos lhes dá um poder de transformação e de penetração capaz de operar curas de forma imediata ou em prazos bastante curtos, de acordo com a sua elevação.
Já os nossos fluidos densos operam com lentidão, necessitando de um verdadeiro tratamento, mais ou menos longo, metódico e continuado.
O fluido humano sendo menos ativo, exige uma magnetização prolongada e um verdadeiro tratamento, às vezes, muito longo... O fluido espiritual, mais poderoso em razão de sua pureza, produz efeitos mais rápidos e, frequentemente, quase instantâneos”, escreveu Kardec em outro artigo da mesma Revista.
Existe então, na realidade, esta gradação nos efeitos de acordo com o potencial fluídico, a origem do fluido e a sua maior ou menor qualidade. Esta última depende diretamente do nosso estado de saúde física e emocional, além do nosso padrão moral, colocando-se em primeira linha a humildade e o desinteresse.
Por: Adilson Mota
Texto presente no 'Jornal Vórtice' – Novembro/2008.

O dia espiritual começa com a tarde do dia material. Quando o homem deixa de servir a matéria, faz-se dia em sua alma." "A honra não consiste em não cair nunca, mas levantar cada vez que se cai..." "Os ventos que as vezes tiram algo que amamos, são os mesmos que trazem algo que aprendemos a amar.. Por isso não devemos chorar pelo que nos foi tirado e sim, aprender a amar o que nos foi dado. Pois tudo aquilo que é realmente nosso, nunca se vai para sempre." (Bob Marley) "Imagine todo o povo vivendo em paz... você irá dizer que eu sou um sonhador, mas eu não sou o único. Espero que você um dia junte-se à nós e o mundo será um só..."(John Lennon).

A Cura Espiritual

 

 

Geralmente, as pessoas que procuram tratamento espiritual, já estão fazendo algum tipo de recuperação por meios médicos convencionais (alopatia, fisioterapia, quimioterapia etc.) ou estão se submetendo a tratamentos com acupuntura, homeopatia e outras técnicas naturalistas. Muitas dessas pessoas só procuraram a cura por métodos espíritas porque não estavam satisfeitas com seus tratamentos, porque estes se prolongavam muito, sem resultados satisfatórios, ou porque, em alguns casos, a situação era desesperadora e sem expectativas de cura.

 

Os consulentes de centros espíritas buscam, além da cura física, a vital, a emocional e a psíquico-espiritual para resolverem seus conflitos familiares, problemas amorosos, problemas de negócios, questões judiciais etc. Essas pessoas ficam sabendo, através de amigos ou parentes, de algum centro que faz excelentes trabalhos de cura espiritual e, assim, quando chegam a esse centro, já estão com uma atitude positiva, esperançosa e confiante. E isto já é um dos requisitos para estar receptivo à cura.

 

Habitualmente, o paciente, no centro espírita, passa por uma triagem, uma consulta e só então é estabelecido algum tipo de tratamento espiritual adequado para cada tipo de desequilíbrio ou doença. O tratamento básico prescrito geralmente conta comdesobsessãopasses, doutrinação espírita e a leitura do Evangelho Segundo o Espiritismo. Quando há necessidade de cirurgia espiritual, é recomendado também algum tipo de alimentação especial e moderação de vícios como cigarro e álcool. O paciente é aconselhado, ainda, a evocar o auxílio do dr. Bezerra de Menezes e de outros médicos do plano espiritual, além de orar a Jesus.

 

Todas essas orientações são muito importantes, entre outras razões, porque, desta forma, o paciente é obrigado “a fazer sua parte”. Com essa participação ativa no tratamento, ele se torna mais receptivo à cura.

 

Algumas recomendações muito importantes para se facilitar a obtenção da cura são: a reforma íntima, a leitura de caráter espiritual, os entretenimentos sadios, a manutenção daquela atitude que Jesus denominou como “vigiai e orai”, praticar o silêncio e a prece e ter moderação em tudo que fizer.

 

Buscando as virtudes de cura

 

Algumas virtudes e conceitos precisam ser buscados e vivenciados para preparar o doente, a fim de aproveitar melhor o trabalho de cura espiritual que lhe é amorosamente ofertado. Entre outras qualidades, podemos citar a humildade, a compreensão, o perdão, a caridade, o amor, a fé e a gratidão.

 

A humildade é uma condição em que se aceita a própria situação sem culpa, sem julgamento e sem criticar ninguém ou a si próprio, melhorando a maneira de se comunicar com todas as pessoas. De forma prática, poderíamos dizer que algumas pessoas de condição social, intelectual e financeira acima da média de repente se vêem sentadas ao lado de pessoas simples e pobres, sentindo-se deslocadas. Deus sabe o que faz! Essas diferenças, quando reunidas, têm uma razão especial: o sofrimento não faz distinção, a lição a ser aprendida é a da humildade e da convivência solidária. E isto torna a pessoa receptiva à cura.

 

A compreensão vem antes do perdão pois primeiro é necessário entender a si próprio, conhecer as motivações pessoais, para então ser capaz de compreender o outro, as limitações e os erros de ambos, abrindo o caminho para a melhora. Ser compreensivo torna o paciente receptivo à cura.

 

O perdão, como já falamos, vem depois da compreensão, pois se compreendemos nossos erros, os do próximo e todas as questões envolvidas, então somos capazes de perdoar a nós mesmos e ao nosso irmão. Jesus falou exaustivamente da necessidade do perdão incondicional. O perdão verdadeiro não é de natureza intelectual, tem que estar impregnado dentro de nossos sentimentos. A compreensão mental auxilia, mas não é tudo. Exercer o perdão abre campo para a pessoa ficar receptiva à cura.

 

Praticar a caridade e buscar o amor

 

Para entender a necessidade da caridade, vejamos as palavras de São Paulo: “Quando mesmo que se tivesse a linguagem dos anjos, o dom da profecia que penetrasse todos os mistérios e ainda tivesse fé, se não tiver caridade não somos bons cristãos (ou bons espíritas)”.

 

 

Atualmente, ouvimos muito na mídia a convocação para sermos voluntários. Ser voluntário é ser caridoso. A grande maioria dos trabalhadores dos centros espíritas são voluntários. E que tipo de caridade um doente poderá fazer? Poderá, ao adentrar na casa, dar um bom dia sorrindo, ser gentil com os presentes, sentar-se silenciosamente, orar e pedir a Jesus e a Deus que abençoe essa casa espírita, todos os médiuns, os guias espirituais e as outras pessoas que também estão lá buscando tratamento.

 

Estas são pequenas atitudes que melhoram seu campo energético e facilitam a recepção das energias de cura. Além disso, a pessoa pode se informar sobre as necessidades da casa e colaborar com aquilo que lhe for possível. Se o paciente se predispor a prestar a caridade a todos no centro e em seu próprio mundo (família, amigos, trabalho etc.) estará se tornando mais receptivo à cura.

 

Sobre o amor, o Evangelho Segundo o Espiritismo, no capítulo XV, afirma que ele é o maior mandamento. Jesus disse: “Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o seu coração, de toda a tua alma, de todo o teu espírito. Esse é o maior e o primeiro mandamento. O segundo mandamento é semelhante ao primeiro: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”. Na verdade, a maioria das pessoas confundem o amor verdadeiro (amor divino, espiritual) com paixão, apego, controle, algo muito pessoal e separatista.

 

Se quisermos aprender e desenvolver o sentimento do amor em nós, que comecemos a ler e a pensar sobre o assunto, orando e pedindo a Deus que purifique nossos sentimentos e transforme nosso amor. O amor cura, salva, faz milagres, é o maior poder do universo. Todo aquele que busca a cura espiritual deve se esforçar para desenvolver o amor uno, o amor universal, pois assim estará se tornando receptivo à cura.

 

Tenha fé e seja grato pela cura

 

Quanto à fé, Jesus disse que se a tivéssemos do tamanho de um grão de mostarda, seríamos capazes de remover montanhas. E quais seriam essas montanhas? Nossas doenças, nossas dificuldades e tudo aquilo que nos parece impossível. Na fé verdadeira não há dúvidas, ainda que tudo pareça impossível. Lembrem-se de algumas parábolas de cura, onde Jesus dizia para a pessoa que foi curada: “A tua fé te curou”.

 

 

Ainda que não tenhamos uma fé tão grande, podemos orar ardorosamente e pedir a Jesus e a Deus que nos dêem a graça desta. Se você quer ser curado espiritualmente, não fique criticando, julgando ou procurando encontrar coisas que impedirão sua cura. Tenha fé, busque-a incessantemente, pois assim você se abrirá para as bençãos da cura espiritual. Torne-se receptivo à cura!

 

A gratidão é uma condição indispensável para o processo não só de cura espiritual, mas de toda a trajetória evolutiva. Ore, agradeça e abençoe a tudo e a todos, não somente os que estão próximos, mas também o planeta, a galáxia e o universo! Agradecer tornará você apto para receber a cura.

 

Enfim, se você deseja ser curado, desenvolva todas as virtudes aqui citadas e muitas outras encontradas na literatura espírita. Desta forma, você ficará bem espiritualmente e bastante receptivo à cura. Que Deus abençoe sua busca espiritual e seu trabalho de cura!

 

 

Artigo publicado na Revista Cristã de Espiritismo, edição especial 02.

 

Lindíssimo texto querida amiga! Obrigada pela sua partilha

Tua Fé




“E ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz.” (Lucas, Capítulo 8, Versículo 48)

 


É importante observar que o Divino Mestre, após o benefício dispensado, sempre se reporta ao prodígio da fé, patrimônio sublime daqueles que O procuram.

 


Diversas vezes, ouvimo-lo na expressiva afirmação: — “A tua fé te salvou.”

 


Doentes do corpo e da alma, depois do alívio ou da cura, escutam a frase generosa. É que a vontade e a confiança do homem são poderosos fatores no desenvolvimento e iluminação da vida.

 


O navegante sem rumo e que em nada confia, somente poderá atingir algum porto em virtude do jogo das forças sobre as quais se equilibra, desconhecendo, porém, de maneira absoluta, o que lhe possa ocorrer.

 


O enfermo, descrente da ação de todos os remédios, é o primeiro a trabalhar contra a própria segurança.

 


O homem que se mostra desalentado em todas as coisas, não deverá aguardar a cooperação útil de coisa alguma.

 


As almas vazias embalde reclamam o quinhão de felicidade que o mundo lhes deve.

 


As negações, em que perambulam, transformam-nas, perante a vida, em zonas de amortecimento, quais isoladores em eletricidade. Passa corrente vitalizante, mas permanecem insensíveis.

 


Nos empreendimentos e necessidades de teu caminho, não te isoles nas posições negativas.

 


Jesus pode tudo, teus amigos verdadeiros farão o possível por ti; contudo, nem o Mestre e nem os companheiros realizarão em sentido integral a felicidade que ambicionas, sem o concurso de tua fé, porque também tu és filho do mesmo Deus, com as mesmas possibilidades de elevação.


 

Emmanuel - Livro ‘Pão Nosso’, 113, Chico Xavier, FEB

Mais um texto que adorei amiga, muito obrigada por todos os textos maravilhosos que esta partilhando. Bem haja

Por que a espiritualidade cura?



Herbert Benson está à frente do Instituto Mente/Corpo da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Nos últimos 35 anos, dedica-se a pesquisas científicas que comprovam: a fé e a meditação melhoram a saúde.



Imagine um médico receitando 20 minutos de meditação, duas vezes ao dia, para combater a hipertensão, por exemplo.

 

É isso que faz o doutor Herbert Benson, pesquisador e fundador-presidente do Instituto Mente/ Corpo da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard, em Boston, nos Estados Unidos.

 

 

Há mais de três décadas, ele realiza estudos em laboratório e vem comprovando que aquietar a mente é um hábito poderoso na prevenção e no combate de problemas como insônia, tensão pré-menstrual, infertilidade e hipertensão.

 

 

Além disso, alivia os efeitos de doenças crônicas e tratamentos químicos fortes, como o de câncer. O doutor Benson concluiu que de 60 a 90% das doenças podem ser curadas pela mente.

 

 

Ele é autor de sete livros sobre o assunto, como Medicina Espiritual (ed. Campus) e o best seller The Relaxation Response (não traduzido para o português), que já vendeu mais de 4 milhões de exemplares.

 

 

Em julho passado (2002), no II Congresso Internacional de Stress, organizado pela ISMA-BR (International Stress Management), em Porto Alegre, ele falou sobre medicina e espiritualidade.

 

 

- Como a espiritualidade pode trazer benefícios para a saúde?

 


Herbert Benson - Sempre digo que há um tripé que sustenta a cura: os medicamentos, a cirurgia e a espiritualidade. Cada um deles tem seu peso, sendo que o hábito diário da prática da meditação corresponde de 60 a 90%. O resto é efeito da medicação ou, caso seja necessário, da cirurgia. Como médico, não receito para meus pacientes apenas a meditação, pois os recursos da medicina não podem ser desprezados.

- Por que, então, o senhor pesquisa a espiritualidade?

 


HB - Pesquiso os efeitos da espiritualidade na cura de doenças há 35 anos e comecei estudando a relação entre o estresse e a hipertensão. Primeiro fiz experimentos com macacos. Porém, na época, recebi uma proposta de estudar os efeitos físicos da meditação em um grupo de praticantes assíduos. Essas pessoas não tinham problemas de pressão alta e diziam que isso estava relacionado à meditação. Foi então que realmente estabeleci a conexão entre corpo e mente.

- O que o senhor notou no corpo dessas pessoas?

 


HB - Percebi que durante a prática há a diminuição da pressão arterial, da freqüência cardíaca e do ritmo respiratório. Tentei, então, descobrir o que provocava isso. E são dois os componentes básicos capazes de causar essas reações: a repetição de palavras e a capacidade de deixar os pensamentos de lado. Como parte do estudo, pesquisei os estados meditativos ao longo da história e nas diferentes religiões e esse efeito estava presente no cristianismo, no judaísmo e no budismo.

- Qualquer tipo de meditação traz benefícios?

 


HB - Meditação é deixar a mente livre de pensamentos. E isso é geralmente conseguido pela repetição de palavras. Quando um católico reza um terço, por exemplo, ele está meditando. Não importa o que está dizendo, desde que aquela palavra tenha um significado importante para ele. Pode ser paz, amor, aleluia, shalom, um mantra (os sons sagrados orientais). Os pacientes que escolhem repetir palavras ou expressões relacionadas com suas crenças religiosas têm maior probabilidade de meditar continuamente e melhores resultados fisiológicos do que aqueles que escolhem palavras indiferentes, sem um significado particular. E existem técnicas orientais que também causam as mesmas mudanças físicas, como ioga, tai chi chuan, chi kun e a dança.

- Meditar ajuda no processo de cura e prevenção de quais doenças?

 


HB - As que apresentam melhor resposta ao relaxamento são hipertensão, problemas cardíacos, insônia, calorões da menopausa e toda forma de dor, inclusive as crônicas. Nesses casos, meditar ajuda a suportar melhor os desconfortos.

- E a infertilidade?

 


HB - Problemas de infertilidade, causados por estresse e ansiedade, melhoram 50% depois da prática diária do relaxamento e 59% das mulheres têm diminuição dos sintomas de TPM (tensão pré-menstrual). Mas é preciso lembrar que não se deve abandonar os medicamentos, independentemente do problema de saúde. Quem pratica as várias formas de meditação deve, sim, avisar seu médico.

- Por quê?

 


HB - Se a prática é diária, as doses do medicamento precisam ser diminuídas. Caso contrário, passa-se a ter efeitos colaterais causados pelo excesso de remédios. Por exemplo, em quem é hipertenso, toma medicação e começa a meditar todo dia, a pressão arterial vai cair naturalmente. Assim, as doses dos remédios devem ser reduzidas aos poucos, com a orientação do especialista, até que a pressão se normalize. Percebo que, em males como a Aids ou o câncer, a meditação ajuda a suportar melhor os efeitos colaterais dos tratamentos. Ou seja, há uma melhora na qualidade de vida desses pacientes.

- A fé interfere na cura?

 


HB - Defendo uma medicina unificada de corpo, mente e espírito. Se a fé não fosse importante, como você explicaria o efeito placebo? Pesquisas demonstram que uma pílula com açúcar dada em laboratório tem resultados positivos em 90% das pessoas com problemas de depressão e ansiedade. Isso é o que chamo de fator fé.

- E a fé religiosa, ela conta pontos para a saúde?

 


HB - Estudos comparativos de grupos religiosos e não religiosos constataram: quem é mais religioso é mais saudável, independentemente da alimentação ou da atividade física. Isso também independe da religião. Um católico, por exemplo, que reza todos os dias e acredita em sua crença produz os mesmos efeitos benéficos para o organismo que um budista, que medita diariamente. O importante é a resposta que o relaxamento causa no organismo. Pode ser com meditação, rezando terço, com ioga.

- Existe uma idade certa para começar a praticar?

 


HB - Crianças a partir de 5 anos já podem ser iniciadas. Estudos feitos em Harvard demonstram que isso reduz a ansiedade, facilita a concentração, a capacidade de aprender e de ter notas melhores na escola em comparação a garotos que não meditam.

- É preciso meditar todos os dias? Quanto tempo?

 


HB - Para obter uma resposta eficaz, deve-se praticar uma ou duas vezes por dia, de dez a 20 minutos, cada vez. As alterações fisiológicas causadas pela meditação duram 24 horas, e isso faz também com que o praticante se torne mais resistente ao estresse e às doenças causadas por ele. O ideal é meditar de manhã, ao acordar (antes do café da manhã), e no final da tarde.


Reportagem: Ana Holanda - Outubro'2002 - Reportagem presente na Revista Bons Fluidos

Postado por: Adriana  

Temas: CuraMenteOutros

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Herbert Benson está à frente do Instituto Mente/Corpo da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Nos últimos 35 anos, dedica-se a pesquisas científicas que comprovam: a fé e a meditação melhoram a saúde.



Imagine um médico receitando 20 minutos de meditação, duas vezes ao dia, para combater a hipertensão, por exemplo.

 

É isso que faz o doutor Herbert Benson, pesquisador e fundador-presidente do Instituto Mente/ Corpo da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard, em Boston, nos Estados Unidos.

 

 

Há mais de três décadas, ele realiza estudos em laboratório e vem comprovando que aquietar a mente é um hábito poderoso na prevenção e no combate de problemas como insônia, tensão pré-menstrual, infertilidade e hipertensão.

 

 

Além disso, alivia os efeitos de doenças crônicas e tratamentos químicos fortes, como o de câncer. O doutor Benson concluiu que de 60 a 90% das doenças podem ser curadas pela mente.

 

 

Ele é autor de sete livros sobre o assunto, como Medicina Espiritual (ed. Campus) e o best seller The Relaxation Response (não traduzido para o português), que já vendeu mais de 4 milhões de exemplares.

 

 

Em julho passado (2002), no II Congresso Internacional de Stress, organizado pela ISMA-BR (International Stress Management), em Porto Alegre, ele falou sobre medicina e espiritualidade.

 

 

- Como a espiritualidade pode trazer benefícios para a saúde?

 


Herbert Benson - Sempre digo que há um tripé que sustenta a cura: os medicamentos, a cirurgia e a espiritualidade. Cada um deles tem seu peso, sendo que o hábito diário da prática da meditação corresponde de 60 a 90%. O resto é efeito da medicação ou, caso seja necessário, da cirurgia. Como médico, não receito para meus pacientes apenas a meditação, pois os recursos da medicina não podem ser desprezados.

- Por que, então, o senhor pesquisa a espiritualidade?

 


HB - Pesquiso os efeitos da espiritualidade na cura de doenças há 35 anos e comecei estudando a relação entre o estresse e a hipertensão. Primeiro fiz experimentos com macacos. Porém, na época, recebi uma proposta de estudar os efeitos físicos da meditação em um grupo de praticantes assíduos. Essas pessoas não tinham problemas de pressão alta e diziam que isso estava relacionado à meditação. Foi então que realmente estabeleci a conexão entre corpo e mente.

- O que o senhor notou no corpo dessas pessoas?

 


HB - Percebi que durante a prática há a diminuição da pressão arterial, da freqüência cardíaca e do ritmo respiratório. Tentei, então, descobrir o que provocava isso. E são dois os componentes básicos capazes de causar essas reações: a repetição de palavras e a capacidade de deixar os pensamentos de lado. Como parte do estudo, pesquisei os estados meditativos ao longo da história e nas diferentes religiões e esse efeito estava presente no cristianismo, no judaísmo e no budismo.

- Qualquer tipo de meditação traz benefícios?

 


HB - Meditação é deixar a mente livre de pensamentos. E isso é geralmente conseguido pela repetição de palavras. Quando um católico reza um terço, por exemplo, ele está meditando. Não importa o que está dizendo, desde que aquela palavra tenha um significado importante para ele. Pode ser paz, amor, aleluia, shalom, um mantra (os sons sagrados orientais). Os pacientes que escolhem repetir palavras ou expressões relacionadas com suas crenças religiosas têm maior probabilidade de meditar continuamente e melhores resultados fisiológicos do que aqueles que escolhem palavras indiferentes, sem um significado particular. E existem técnicas orientais que também causam as mesmas mudanças físicas, como ioga, tai chi chuan, chi kun e a dança.

- Meditar ajuda no processo de cura e prevenção de quais doenças?

 


HB - As que apresentam melhor resposta ao relaxamento são hipertensão, problemas cardíacos, insônia, calorões da menopausa e toda forma de dor, inclusive as crônicas. Nesses casos, meditar ajuda a suportar melhor os desconfortos.

- E a infertilidade?

 


HB - Problemas de infertilidade, causados por estresse e ansiedade, melhoram 50% depois da prática diária do relaxamento e 59% das mulheres têm diminuição dos sintomas de TPM (tensão pré-menstrual). Mas é preciso lembrar que não se deve abandonar os medicamentos, independentemente do problema de saúde. Quem pratica as várias formas de meditação deve, sim, avisar seu médico.

- Por quê?

 


HB - Se a prática é diária, as doses do medicamento precisam ser diminuídas. Caso contrário, passa-se a ter efeitos colaterais causados pelo excesso de remédios. Por exemplo, em quem é hipertenso, toma medicação e começa a meditar todo dia, a pressão arterial vai cair naturalmente. Assim, as doses dos remédios devem ser reduzidas aos poucos, com a orientação do especialista, até que a pressão se normalize. Percebo que, em males como a Aids ou o câncer, a meditação ajuda a suportar melhor os efeitos colaterais dos tratamentos. Ou seja, há uma melhora na qualidade de vida desses pacientes.

- A fé interfere na cura?

 


HB - Defendo uma medicina unificada de corpo, mente e espírito. Se a fé não fosse importante, como você explicaria o efeito placebo? Pesquisas demonstram que uma pílula com açúcar dada em laboratório tem resultados positivos em 90% das pessoas com problemas de depressão e ansiedade. Isso é o que chamo de fator fé.

- E a fé religiosa, ela conta pontos para a saúde?

 


HB - Estudos comparativos de grupos religiosos e não religiosos constataram: quem é mais religioso é mais saudável, independentemente da alimentação ou da atividade física. Isso também independe da religião. Um católico, por exemplo, que reza todos os dias e acredita em sua crença produz os mesmos efeitos benéficos para o organismo que um budista, que medita diariamente. O importante é a resposta que o relaxamento causa no organismo. Pode ser com meditação, rezando terço, com ioga.

- Existe uma idade certa para começar a praticar?

 


HB - Crianças a partir de 5 anos já podem ser iniciadas. Estudos feitos em Harvard demonstram que isso reduz a ansiedade, facilita a concentração, a capacidade de aprender e de ter notas melhores na escola em comparação a garotos que não meditam.

- É preciso meditar todos os dias? Quanto tempo?

 


HB - Para obter uma resposta eficaz, deve-se praticar uma ou duas vezes por dia, de dez a 20 minutos, cada vez. As alterações fisiológicas causadas pela meditação duram 24 horas, e isso faz também com que o praticante se torne mais resistente ao estresse e às doenças causadas por ele. O ideal é meditar de manhã, ao acordar (antes do café da manhã), e no final da tarde.


Reportagem: Ana Holanda - Outubro'2002 - Reportagem presente na Revista Bons Fluidos

Postado por: Adriana  

Temas: CuraMenteOutros

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O Poder da Fé e sua Ação Magnética



Até o presente, a fé só foi compreendida no seu sentido religioso, porque o Cristo a revelou como poderosa alavanca, e porque Nele só viram um chefe de religião. Mas o Cristo, que realizou verdadeiros milagres, mostrou, por esses mesmos milagres, quanto pode o homem que tem fé, ou seja, que tem a vontade de querer e a certeza de que essa vontade pode realizar-se a si mesma. Os apóstolos, com o seu exemplo, também não fizeram milagres? Ora, o que eram esses milagres, senão os efeitos naturais de uma causa desconhecida dos homens de então, mas hoje em grande parte explicada e que será completamente compreendida pelo estudo do Espiritismo e doMagnetismo?

 



O Magnetismo é uma das maiores provas do poder da fé, quando posta em ação. É pela fé que ele cura e produz esses fenômenos estranhos que, antigamente, foram qualificados de milagres.

 



O poder da fé tem aplicação direta e especial na ação magnética. Graças a ela, o homem age sobre o fluído, agente universal, modifica-lhe a qualidade e lhe dá impulso por assim dizer irresistível. Eis porque aquele que alia, a um grande poder fluídico normal, uma fé ardente, pode operar, unicamente pela sua vontade dirigida para o bem, esses estranhos fenômenos de cura e de outra natureza, que antigamente eram considerados prodígios, e que, entretanto, não passam de conseqüências de uma lei natural. Essa a razão porque Jesus disse aos seus apóstolos: “Se não conseguistes curar, foi por causa de vossa pouca fé”.

 

 

 

Edição de textos retirados do “Evangelho Segundo o Espiritismo” – Allan Kardec (Cap. XIX – A Fé Que Transporta Montanhas)

Postado por: Adriana  

Temas: CuraEspiritismoFluidoMagnetismoMente

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