Global Social

Reflexão sobre o Natal E Ano Novo parte I

Que tal um fim de ano sem conflitos com a família? Final de ano é época de refletir. Parar, respirar e reviver tudo o que foi feito por você nos últimos 365 dias. É o momento que nos presenteamos com a reflexão sobre o que virá, quem virá, quem deixamos ir, o que queremos fazer, e projetar nossa realidade para os próximos dias e meses.

Refletimos o quanto o ano passou rápido, nos pegamos preparando eventos, circunstâncias e surpresas para pessoas que muitas vezes não convivemos durante todos os outros 300 dias. Isso por culpa? Por hábito? Por necessidade?

Qual é o valor real da vida? E por que paramos para nos doar às pessoas mais importantes de nossas vidas apenas neste momento? Ou ainda, será que elas realmente ainda são tão importantes assim para nós? E nossa vida? Nosso tempo, nossa história? Merece realmente um momento único ao ano para ser revisitada?

E se transformássemos todos os nossos dias na nossa lista de final de ano, e em reflexões; e nos perguntarmos se gostamos do que estamos fazendo? Se fossemos todos os dias honestos connosco mesmos e avaliássemos o que estamos realmente sentindo, e nos permitíssemos questionar nossos caminhos, para sermos plenos e felizes no aqui, e no agora?

Nos colocamos muitas crenças, muitas pressões, muitas tarefas diárias, muitas manias; e muitas vezes acabamos esquecendo de ouvir nossos corações.

Quero estar aqui? Neste local? Neste natal? Com essas pessoas? Neste trabalho? Neste grupo de amigos? De tempos em tempos cabe uma reavaliação do que faz sentido para você agora. E não precisa esperar até o final do próximo ano para isso.

Estamos constantemente evoluindo, amadurecendo, mudando. E se ontem você gostava de sair para beber, hoje pode ser que você não goste mais. E, seus amigos podem não fazer mais tanto sentido para você. Se ontem você amava seu trabalho, que te proporcionava tantas viagens de negócios, pode ser que hoje você tenha filhos e tenha aposentado seu espírito aventureiro.

Se permitir ficar estagnado, sem se reavaliar e sem ser sincero com novas circunstâncias, é ficar preso dentro de seu próprio fracasso. E não estamos falando de mudanças radicais. Basta você se perguntar, de tempos em tempos, o que está alinhado ao seu coração. Fazer aquilo o que não estiver ressoando com sua frequência hoje te deixará rígido, e te obrigará a vestir máscaras sociais.

Vá leve para as suas festas de final de ano. Lembre-se que as mesmas pessoas que você achará que estarão te julgando, podem estar com medo de serem julgadas por você também. E lembre-se ainda, que ninguém é o mesmo de ontem, ou de antes de ontem; quem diria o mesmo de um ano atrás.

Esteja aberto a reconhecer as pessoas de sua família, a não chegar nelas com críticas e rótulos. Porque aquele tio brincalhão pode neste ano estar enfrentando batalhas que você desconhece, e ter se tornado mais rígido de tempos para cá. Ou aquela prima mais nova, que sempre se consultava com você sobre temas amorosos, pode estar apta hoje a te dar uma aula de relacionamentos.

Então onde você esteja, simplesmente esteja de coração aberto. Aprenda a reconhecer as pessoas de sua vida. E a vida será mais gentil com você. Não se obrigue a rir de uma piada, se você não estiver com vontade. Não se obrigue a estar bem sucedido, se você estiver vivendo, neste momento, conflitos com sua profissão. Seja honesto, em primeiro lugar, com você mesmo. E se divirta.

A melhor forma de você se aprofundar e realmente criar uma intimidade real com as pessoas, é expondo suas vulnerabilidades e dificuldades. Embora nossas crenças sociais nos façam acreditar que quanto melhor e mais perfeitos formos, mais seremos amados, a verdade é justamente o oposto.

Ninguém gosta de estar ao lado de pessoas que saibam tudo, ou que sejam sempre melhores e mais inteligentes que você.. A perfeição afasta, estimula a competitividade, diminui as pessoas. Queremos estar em relações de igual para igual. Onde percebemos que podemos crescer, e da mesma forma, nos permitimos contribuir com a evolução do outro.

Queremos estar ao lado de pessoas saudáveis e que não precisam nos diminuir ou impor suas qualidades para se sentirem bem. Essas sim demonstram carência e fragilidade ao precisarem ser aceitas a qualquer custo.

Então, se estiver num ambiente se sentindo inferior a alguém, se questione o porque daquela pessoa ter a necessidade de se sentir superior a você. De onde vem este núcleo de carência e atenção que ela tem. E relaxe. Não se pressione, e se permita ser você mesmo.

Se cobre menos, e não permita que o outro valide seu sentimento, seu processo evolutivo ou suas escolhas. Seja autentico. Assuma suas fragilidades, e perceba o quanto irá aproximar as pessoas de você. Não seja você, o Sr. Perfeito.

Camila Chagas

Visualizações: 23

Os comentários estão fechados para esta entrada de blog

Comentário de Conceição Valadares em 22 dezembro 2018 às 10:44

Adorei amiga a sua partilha. Beijinhos

Comentário de Marta Maria (adm) em 21 dezembro 2018 às 0:10

Lindo texto para uma boa reflexão. Grata pela partilha Patrizia... beijinhos

Fale com os membros

Ola deixe apenas uma mensagem por dia pois por limitações só são guardadas as ultimas 100 mensagens.

Membros da Rede

Menu de Funcionalidades

Membros
Fotos/Videos/Blog
Entretenimento/Ajuda

© 2024   Criado por Adul Rodri (Adm)   Produzido Por

Badges  |  Relatar um incidente  |  Termos de serviço

Registe-se Juntos fazemos a diferença!