Global Social

TRANSFORMANDO A TERRA EM JARDIM
Redação do Momento Espírita


http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3759&stat=0

No mundo existem pessoas que alardeiam o que irão fazer e nem sempre o fazem. E outras que simplesmente agem, de forma silenciosa.

Essas são realmente as pessoas operosas e que são úteis à Humanidade, ao planeta.

Recordamos de um empresário bem sucedido, baiano, que adotou o Rio de Janeiro como seu segundo lar, por conta da beleza deslumbrante que o impressionou, quando de uma visita, ainda na juventude.

Por ter nascido no meio rural, convivido com a natureza, incorporou o hábito de separar sementes e mudas e plantá-las onde pudessem crescer livremente.

Tornou-se um autodidata da botânica e sua esposa, Satica, filha de imigrantes japoneses, a ele se aliou.

Em 1993, o casal iniciou o plantio de mudas próprias da mata atlântica, no costão leste do Pão de Açúcar, tendo em vista a carência de vegetação nesse local.

No entanto, não bastava plantar. Era necessária a manutenção. E o casal, então, subia e descia o morro, incansavelmente, retirando o insistente capim colonião, que brotava entre as lascas de pedra, de difícil manejo.

Também carregando água, a fim de garantir a sobrevivência das mudas, principalmente em épocas de estiagem.

Sete anos depois, foi a vez do morro Cara de Cão, um acidente geográfico incluído em área de proteção ambiental.

O senhor Nóbile Bulhões e a esposa deram início ao plantio, recuperando espaços degradados e colocando, no lugar de touceiras de capim, árvores que trariam mais alegria à natureza, flores e frutos.

Em dezenove anos, foram plantadas mais de doze mil mudas de pau-brasil, ipê, jequitibá, jatobá, pitomba.

No Pão de Açúcar já se transformaram em árvores frondosas, que trazem sombra, ar puro e paz para os animais locais.

Nóbile lembra que, ao chegar com as primeiras mudas de pau-brasil, foi interpelado por um policial que duvidava que ele e a esposa conseguissem êxito na sua empreitada.

Não cresce nada nesta pedra. Só capim, disse o policial.

Mas Nóbile rebateu: Se eu consegui plantar no sertão, consigo aqui também.

Sua tenacidade venceu.

Hoje, aos setenta e cinco anos, ao lado da esposa de setenta, ao contemplar seu trabalho de formiguinha, afirma, com voz pausada e bem educado: Somos apenas voluntários, cuja recompensa é vermos o fruto de nosso trabalho florescer.

Já pudemos presenciar várias árvores floridas e outras cheias de frutos, que alimentam pássaros. A nossa alegria é termos a certeza de que contribuímos um pouquinho para a natureza do nosso planeta.

* * *

Miremo-nos neste exemplo; um trabalho voluntário, quase anônimo, que começava antes de o dia clarear e só acabava à noite.

E continua até hoje.

Pensemos em como podemos auxiliar nosso planeta a ser um lugar melhor para hoje e para o futuro, fisicamente falando.

Um mundo sustentável, de ar puro, mata abundante, praias limpas.

Pensemos nisso e coloquemos mãos à obra.

Redação do Momento Espírita, com base em dados biográficos de Nóbile Bulhões e no artigo Senhores do dedo verde, de Mariana Sgarioni, de Seleções Reader´s Digest, de agosto 2012.

Em 14.2.2013.

* * *

Com esta mensagem eletrônica
seguem muitas vibrações de paz e amor
para você

Visualizações: 33

Deixar um comentário

Você precisa ser um membro de Global Social para adicionar recados!

Entrar em Global Social

Fale com os membros

Ola deixe apenas uma mensagem por dia pois por limitações só são guardadas as ultimas 100 mensagens.

Membros da Rede

Menu de Funcionalidades

Membros
Fotos/Videos/Blog
Entretenimento/Ajuda

© 2024   Criado por Adul Rodri (Adm)   Produzido Por

Badges  |  Relatar um incidente  |  Termos de serviço

Registe-se Juntos fazemos a diferença!