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Cai a noite diante de meus olhos
E cobre minha alma com o manto de seus segredos.
Ao longe uma estrela carrega tudo aquilo que fui
Deixando de ser.
Vai a noite se apagando
Entre os grunhidos das rapinas
E o sereno majestoso que molha
E fertiliza a terra, deixando-a prenhe
De um novo amanhecer... O sol com preguiça de quem ainda traz nos olhos
Resquícios de sono, mostra seus dedos
Abrindo cortinas para um novo ato
No palco da vida, interpretando o presente
E estendendo adiante
A sombra de um futuro próximo
E de um futuro distante.
No zénite o sol anuncia meio dia,
O homem se recolhe sentindo-se nu
Sem suas sombras e enganos.
Chega o fim da tarde e o sol mergulha no horizonte
Levando consigo o calor e a luz
Que ilumina o caminho e a vida dos homens.
Cai a noite,
Vou outra vez beber estrelas
Nas taças da insónia
Que já transbordam
O que há em mim de excedente...
Davi Roballo
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