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Não são poucas as pessoas que se tornam amargas, descrentes ou frias, evocando decepções que tenham sofrido aqui ou ali, envolvendo outras pessoas no envolvimento desafortunado.

Realmente, pode-se admitir que alguém se decepcione, porém, deveremos deter-nos, a fim de examinar melhor semelhante situação.

Não é muito real que nos decepcionemos com as pessoas que estão no mundo sofrendo as mesmas compressões, carências ou tormentos que nós mesmos. Uma vez que elas jamais assinaram compromissos de infalibilidade conosco, em nada tem que agradar-nos ou operar somente as coisas que gostamos.

O simples fato de os nossos irmãos da faixa evolutiva se acharem conosco no mundo, é suficiente para que não os idolatremos, não os santifiquemos, pois todos tem pontos de fragilidade ou mesmo seus pontos sombrios.

A nossa decepção, portanto, dá-se com nossa forma de avaliar, de julgar os companheiros, situando-os em altares que não pediram para estar, e, ainda que o tivesses pedido, caber-nos-ia o bom senso. Decepcionamo-nos, no caso, connosco mesmos…

Não nos parece plausível que alguém se decepcione com a sua religião, com a sua doutrina de fé cristã a espalhar em toda parte, para os seres de lúcida e boa vontade, os ensinamentos deixados por Jesus Cristo.

O que se passa é que se costuma confundir as doutrinas que ensinam o nobre e o belo, o luminoso e o salutar, com os doutrinadores que, não obstante exaltem tais virtudes como valores a perseguir-se, conduzem as próprias existências em oposição aos princípios apregoados.

Muitos dos que se erigem como representantes de Deus, do Cristo ou dos Seus Prepostos, na Terra, não crêem propriamente no que expressam, desejam, isso sim, sacar proveitos materiais para si próprios, valendo-se da credulidade irreflectida ou das limitações intelectuais do seu rebanho.

Como não foi a Consciência Celeste que os ungiu com as prerrogativas de superioridade, e como, desde o Cristo no mundo, vem Ele exprimindo a necessidade dos cuidados com os falsos profetas, com os exploradores das viúvas, e outros exímios aproveitadores de ocasiões, cabe a cada um o dever de exercitar-se no discernimento, de crescer nas reflexões, comparando os frutos com as qualidades das árvores donde eles procedem, de modo a não se deixarem iludir.

Como vemos, não se decepcionaram com o espírito de religiosidade ou com as mensagens da Boa Nova. Faltava-lhes, exatamente, maior acercamento dessas mensagens; maior penetração nos seus conteúdos, esforçando-se para não tombar em armadilhas para incautos ou fanatizados. Ainda aqui, decepciona-se a criatura consigo mesma…

Estás decepcionado? Sofreste decepções pelos caminhos? Arregimenta todos os teus recursos de maturidade, de experiências positivas, avalia as tuas próprias queixas contra pessoas e situações e verás que tens sido o grande responsável pelas frustrações do caminho. Tens, tu mesmo, engendrado as ondas decepcionantes que te deprimem, que te magoam.

Amadurecendo, gradualmente, nos estudos e labores do bem, aprendendo a examinar cada coisa, cada situação, aprendendo a te examinares a ti mesmo com atenção, crescerás para a Grande Luz sem mais te decepcionares com nada e com ninguém, uma vez que terás aprendido a compreender cada indivíduo no nível geral em que se encontre, sem que dele, por isso mesmo, nada exijas, enquanto que a ti mesmo te impões uma dieta de maturidade, de indulgência e de benevolência para que avances, com disposição de brilhar, sob a proteção de Deus.

Da obra “Revelações da Luz”
Psicografado por J. Raul Teixeira
Pelo espírito Camilo

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