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Quando perdemos a nossa identidade, o amor próprio; perdemos também a conecção com o Deus interior, a luminosidade, o eterno que está vivo, a divindade que ilumina nossa alma e coração.
Recuperar o amor próprio vai além de querer ser melhor que outras pessoas, é quando o tempo passa, e você aprende a pegar mais leve consigo mesmo, a amar, curar-se das feridas que persistem, doem e sangram sem dar tréguas.
Desaprendemos a respirar por nós mesmo, isso é inaceitável...
Perder o amor próprio nós faz pequenos, não estamos bem connosco, nem com o mundo. Escolher estar bem com quem nos faz bem é essencial para se manter em pé; não segurar uma panela quente cheia de comida por querer saciar a fome de amor, a sede de carinho, o desejo de ser feliz...
A felicidade nunca esteve em outras pessoas, ela está viva, latejando dentro de todos nós, pedindo para ser encontrada no âmago, na essência, na intimidade da alma (cerne).
Depositar o que temos de sagrado nas mãos de quem não merece é dar livre acesso a nossa identidade... Aí, que perdemos o amor próprio, a inteligência de ver o nosso mundo ruir, a ponto de esquece de exaltar o Deus que emana amor, leveza, paz... O Deus pai que quer nossa felicidade, que sabe do que precisamos, que nos dá o sol, a chuva... O dia presente, o dia de amanhã...
Estar de pé com a cabeça erguida, apesar dos pesares, é encontrar a fé perdida, o amor próprio que estava ao léu, é voltar a sorrir fácil, é ver beleza nas coisas simples, é amar-se...
É aprender a ser feliz sem uma muleta, não sozinho, mas sem um par de muletas com medo de cair, é abraçar com carinho a pessoinha maravilhosa que você é.
Luly Diniz, 06/08/21
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