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De que servem as palavras caladas?
Trancadas no peito,
guardadas na alma,
mergulhadas no silêncio?
Náufragas, natimortas,
abortadas, amordaçadas palavras.
No claustro dos lábios,
a clausura da língua;
o dito silente,
penitente calar.
Frígidas palavras,
sem eco e sem vida,
sem verso nem rima,
sem a mínima poesia.
Malditas não ditas,
sabotando a emoção,
manietando o sentir;
desertar de dizer,
de te dizer...

Autor: António Pereira Apon.

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