Para quem gosta realmente de amizade, de aprender e adquirir conhecimentos
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Meus amigos são todos assim... metade loucura, metade santidade. Escolho-os não pela pele, mas pela pupila... Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. Fico com aqueles que fazem de mim "louco" e "santo". Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim. Coisa de louco... Louco que senta, horas e horas, de conversa ou de silêncio, e espera a chegada da lua cheia. Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Não quero deles só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria... Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem. Mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos, nem chatos. Quero-os metade infância, metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto. E velhos, para que nunca tenham pressa. Preciso deles para saber quem eu sou, pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei que a normalidade é uma ilusão... estéril!
Autor: D.A
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Conceição, faço minhas as tuas palavras. Sou assim tbm, igualzinha a você. E isso faz a gente ficar decepcionada, pois gostaríamos tbm de ser ouvida. Muitas vezes qdo estou com problemas e tento desabafar com alguma "amiga", lá vem ela com uma outra enxurrada de problemas, ai eu calo e escuto. Eu tbm não tenho amigos, e acredito que nem mesmo meus filhos os são pq cada um vive a sua vida e eu já fico na defensiva sem querer perturbá-los.
Mais é isso, não perdemos nada ao contrario, damos o que temos no nosso coração... beijinhos
Belíssimo texto Martinha. Com respeito a amigos gosto pouco de comentar, pois amigos, amigos de verdade eu não os tenho, claro tirando meu marido e filho. Ao fim destes anos que eu tenho eu acho que em parte sou culpada, pois sou muito exigente, e tenho um defeito ou antes devo ter muitos defeitos, mas o defeito que me apercebo é que eu dou muito de mim ,sou tolerante, sou boa ouvinte, vivo os problemas, as alegrias dos amigos, em fim sou aquilo que gostava que me dessem e isso eu não encontro. Os grandes mestres dizem que a gente deve dar sem esperar receber, pois mas eu não sou mestre e gosto que me mimem. Por isso é que eu digo que a culpa é minha
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