internet, o cupido do século XI

[Joanice P. Silva]

Você já conheceu uma namorada, um “ficante” ou mesmo um grande amor pela internet? Eu já conheci algumas pessoas interessantes pelo chat, pelo Orkut, MSN e outros instrumentos que a internet disponibiliza para nós mortais e internautas. Em conversas com amigos e colegas de trabalho eu descobri que muitos já utilizaram dessa ferramenta para arranjar um novo amor ou mesmo uma “amizade colorida” (vinda dos anos 60).

Posso dizer que tenho amigos que conheceram sua cara metade nos teclados, durante o final de semana ou mesmo durante uma folga ou outra no trabalho. Começaram no chat, mais tarde estavam trocando endereços do Orkut, partiram para o MSN e, finalmente, o telefone! Em alguns casos, esse processo dura até três meses, outros em uma semana e há exceções, como: chat, orkut, MSN, telefone no mesmo dia!

Esses que optam pelo encontro “presencial” em poucos dias são os adeptos do olho no olho. Nada substitui o olhar, o sorriso e uma boa conversa ao vivo. Já outros gostam do mistério... Ficam meses teclando e conversando com uma foto na tela do seu computador, sem arriscar, ao menos, trocar algumas palavras pelo telefone ou usar a webcam. Muitas vezes se decepcionam no primeiro encontro “presencial” (quando acontece) ou se apaixonam de uma maneira arrebatadora. Podem ter certeza que, em menos de um ano, casamento à vista. 

 Bom, estamos no século 21 e com ele o novo cupido, a internet! Para os tímidos, a solução, para os que querem uma aventura, uma revolução! Mas como tudo nessa vida tem os prós e os contras, eu proponho algumas atitudes necessárias para não cair em problemas “reais”. Ao marcar o primeiro encontro, certifique-se que é um local público e que não apresenta perigo para você. E, durante o encontro, se a pessoa for completamente diferente da “virtual”, invente uma festa de aniversário do seu sobrinho e saia com delicadeza e educação. Caso a outra pessoa peça um outro encontro, diga com educação: “Pode deixar eu ligo pra você. Foi um prazer viu...” Sem o seu retorno, a outra pessoa notará que “deste mato não sairá coelho”, se já é que ela não notou durante o encontro. É isso... vou parar por aqui. Confesso... Encontrei o meu amor pela internet. Até a próxima!