"Ela veio bater à minha porta e falou-me a sorrir, subindo a escada: “ - Bom dia, árvore velha e desfolhada” e eu respondi: “ -Bom dia, folha morta!” Entrou: e nunca mais me disse nada... Até que um dia (quando, pouco importa!) houve canções na ramaria torta e houve bandos de noivos pela estrada... Então chamou-me e disse:“Vou-me embora! Sou a felicidade! Vive agora da lembrança do muito que te fiz” E foi assim que em plena primavera, só quando ela partiu contou quem era... E nunca mais eu me senti feliz!"
Autor: Guilherme de Almeida
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