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Desculpe, foi engano

Você já fez, algum dia, uma ligação telefônica para um número que não era o desejado?
Certamente, sim, pois isso é muito comum.
E o que você costuma dizer numa situação dessas? Provavelmente pede desculpas pelo engano, ou desliga o telefone assim que ouve a voz que lhe atende.
Mas também é muito provável que você já tenha atendido uma ligação em que alguém, do outro lado da linha, tenha dito: Desculpe, foi engano. E o que você diz, nesses casos?
Infelizmente, há muita falta de tolerância para com esse tipo de equívoco, cometido por um número expressivo de criaturas.
O comum é se ouvir o telefone batendo com violência, ou reprimendas e palavrões ditos por aqueles que atendem a um telefonema indesejado do senhor engano.
E isso acontece porque a pessoa que assim age conta com o anonimato, pois se alguém lhe bate à porta da casa, por engano, provavelmente não age dessa forma.
No entanto, há casos belíssimos de telefonemas feitos aparentemente por engano, e que tiveram um desfecho inesperado.
É o caso de um jovem rapaz que, há algum tempo, foi acordado pela campainha do telefone, por volta das quatro horas da madrugada.
Ele atendeu e percebeu que a moça que falava do outro lado da linha, tinha a voz entrecortada pelas lágrimas e estava visivelmente transtornada.
Ouviu, por alguns instantes, e notou que era engano, pois a jovem nem o deixou falar e já começou a fazer considerações como se estivesse falando com outra pessoa.
Avisava-o que, por causa do seu comportamento, por tê-la abandonado quando soube da gravidez indesejada, havia tomado uma super dose de comprimidos, com a intenção de se suicidar.
O moço procurou informá-la, com muito jeito, de que ela não estava falando com a pessoa que desejava, mas talvez tivesse ligado para a pessoa certa.
A voz da moça estava cada vez mais fraca, suas forças estavam se esvaindo, mas o rapaz procurou manter o diálogo até saber o seu nome e endereço.
Assim que desligou o telefone, providenciou o socorro, indicando aos médicos o endereço e também o que havia ocorrido.
Algum tempo depois, estava o jovem rapaz pregando em seu templo religioso, quando percebeu uma moça chegar timidamente e sentar-se ao fundo da sala.
Ao terminar a palestra, alguém lhe apresentou a jovem dizendo que ela estava à sua procura.
Ela se apresentou e disse que era a moça do telefonema por engano, daquela madrugada amarga.
Falou-lhe que o socorro chegou a tempo de salvá-la e que estava ali para lhe agradecer...
Para lhe agradecer por não ter desligado o telefone quando percebeu que era engano, mesmo tendo seu sono perturbado em plena madrugada...
Por ter ouvido seus xingamentos iniciais com tolerância e ainda lhe oferecer palavras de esperança, naquele momento de desespero...
Por ter-lhe dito que o suicídio, além de não pôr fim à vida, ainda agrava os problemas.
E, finalmente, agradecer-lhe por estar viva naquele momento, ela e seu filho por nascer, e poder ouvir novamente suas palavras de consolo e esclarecimento, acerca das leis que regem a vida.
* * *
Pense nisso!
Ao atender um telefonema indesejado, procure ser gentil. Geralmente a pessoa que se engana está atribulada, e não faz de propósito.
E, se porventura você se der conta de que ligou para o número errado, desculpe-se com educação.
Considere que, em tudo o que lhe acontece na vida, você sempre pode tirar a melhor lição.
Redação do Momento Espírita, com base em fatos reais

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