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Este é considerado um dos sinais mais comuns na crise existencial, a fadiga mental.
Mesmo a pessoa aparentando estar introspectiva e "calma", dentro de sua cabeça reina o caos total. Um turbilhão constante de pensamentos, normalmente pessimistas, que fazem o indivíduo ficar extremamente ansioso e esgotado.
Assim como os demais músculos do corpo, a mente humana também precisa de momentos de repouso, caso contrário o stress aumenta e com ele surgirão outros sintomas...
Como a sua mente já está em constante agitação, a pessoa com crise existencial busca isolar-se para tentar encontrar um ponto de equilíbrio em seus pensamentos.
Além disso, o cansaço mental também elimina qualquer tipo de vontade de fazer programas sociais, como sair com os amigos ou estar na companhia dos familiares.
Se jogar na cama, ouvindo música ou vendo filmes é um dos programas favoritos das pessoas durante esta fase.
Ideias e pensamentos derrotistas também imperam na cabeça de quem passa por esta crise. Normalmente, a crise existencial se desenvolve a partir de um acontecimento impactante, como a morte de alguém, a perda de um emprego, atingir determinados anos de vida, entre outros.
Nestas situações, a pessoa tende a refletir sobre a sua vida, questionando os valores e decisões que seguia até aquele momento. Por este motivo, diante das várias perguntas sem respostas, começa a crescer uma sensação latente de impotência, como se nada fosse ser resolvido e a angústia nunca fosse desaparecer.
Talvez seja uma das características mais marcantes da crise existencial. Como toda a nossa existência é colocada em reflexão, o sentimento de incerteza, desnorteamento e insegurança é bastante intenso.
Não sabemos como agir e o que desejamos para o futuro. A impotência e passividade é agoniante e, caso não sejam corretamente direcionadas, essas emoções acabarão por nos levar a um quadro depressivo.
A constante ansiedade e nervosismo também desencadeia consequências físicas, como alterações de humor, sono e apetite. Existem pessoas que comem desenfreadamente quando se sentem ansiosas, enquanto outras perdem totalmente a fome.
Assim, aqueles que enfrentam uma crise existencial podem também ter insônia e perda de apetite, fazendo com que a imunidade caia, abrindo espaço para o aparecimento de doenças.
Como dito, as crises existenciais podem ser benéficas para o nosso amadurecimento e autoconhecimento. Mas, para isso, esta fase deve ser vivida com cuidado, pois caso contrário as consequências serão desastrosas para o futuro da pessoa.
Como a crise existencial consiste num conflito reflexivo sobre a natureza individual, um bom exercício para ajudar a ultrapassar esse momento é se questionar. Por que estou me sentindo assim? Por que eu acho que não consigo? Por que eu não me sinto motivado?
Em quase todos os aspectos da vida, o primeiro passo para achar a solução de algo é identificar corretamente o problema. Por isso é muito importante fazer uma reflexão para tentar entender a fonte desencadeadora dos seus sentimentos.
Tente distrair a sua mente das ideias pessimistas. Ocupe a cabeça com atividades produtivas, relaxantes e que te livrem do peso da angústia desta crise. Assuma o controle da sua vida e entenda que está tudo bem em não ter todas as respostas que procuramos.
Mas atenção, caso você sinta que por mais que se esforce em entender os motivos da sua introspecção, os sintomas não passam ou simplesmente não consegue lidar com isso sozinho, então procure a ajuda de alguém.
Encontrar o acompanhamento de um psicólogo deve ser a sua primeira atitude caso não esteja sabendo ultrapassar uma crise existencial.
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