EU SOU ASSIM
Eu gosto de delicadeza.
De falar no ouvido,
De dançar na penumbra, coladinha.
Champagne borbulhando,
De dizer o não dito,
Apenas sugerindo.
Minhas ousadias - se existem -
Camuflam-na a timidez
Num sorriso,
Num olhar,
Num leve aperto de mão.
Estou sempre
No meio de flores, de aromas,
Nos braços de um abraço que
Me consome a saudade.
Sou assim,
Só melodia,
Em poesia,
Na noite e de dia.
Uma pausa. Um hiato.
Apenas um sonho,
Nada mais!
PRISIONEIRA DO DESTINO
VOCE ME DIZ QUE EU TE DEIXO LOUCO
SE TE FALO MEU DESEJO E MINHA VONTADE
SEI QUE POSSO FAZER POR SI TÃO POUCO
SÓ MESMO TE ACENDER NA REALIDADE
BEM QUERIA ANJO LINDO E ADORADO
REALIZAR NOSSO DESEJO E FANTASIA
DEIXAR-TE EXCITADO EM MINHA PRESENÇA
PARA QUE POSSAS POSSUIR-ME COM MAGIA
VIVERMOS ESTA ANSIA PRÓPRIA DO MOMENTO
QUE NOS ENCHE DE ÊXTASE O PENSAMENTO
SEM SABER A RAZÃO DE ESTAR AMANDO
E PENSAR NESTE AMOR COM MUITO ALENTO
VIAJARMOS PELOS SONHOS LIVREMENTE
PODER AMAR SEM MEDO E SEM PUDOR
FUNDIRMOS EM UM SÓ O DESEJO ARDENTE
NESTA CHAMA QUE ACENDE NOSSO AMOR
QUERIA SER TUA E QUE TU FOSSES MEU
NESTE DELIRIO DE AMOR ALUCINANTE
QUE LEVA NOSSOS CORPOS AO APOGEU
QUE FASCINA E COMANDA CADA AMANTE
ISSO É O QUERER DE UM SER ABANDONADO
QUE VIVE LONGE DO AMOR QUE NÃO É SEU
E NESTA ANSIA DE POSSUIR O SEU AMADO
VAI PRISIONEIRA DO DESTINO QUE ESCOLHEU
JANINHAMell
Publicado no Recanto das Letras em 27/08/2009
Código do texto: T1778126
UMA HOMENAGEM RECEBIDA DE UM POETA AMIGO RAÚL FELIPE
SEÑORA MÍA
Raúl Felipe
Hay personas en la vida
que no se olvidan.
Usted es una de ellas,
Señora mía...
Si, déjeme llamarle mía
porque así vive en mi fantasía.
Acepte este poema,
que en sus letras lleva
mi alma entera
¡Deje que la piense mía!
Siéntase dueña y soberana
de éste hombre que la ama,
Señora mía, mujer divina,
llena de magia y fantasía,
su mirada me extasía,
su sonrisa me ilumina
y su cuerpo me fascina.
Sé bien que no soy nada,
que la distancia mata
y la vida escapa,
por eso noche y día
mi consuelo es su fotografía.
¡Ahí nace mi fantasía!
Este poema callado
inspirado por sus labios,
plegaria sin voz,
palabra reprimida
que distante grita:
¡Señora mía!
Aunque solo sea una agonía.
Señora mía,
mujer divina.
No importa si piensa
que está loco quien le escribe,
sólo piense que es un hombre
que por sus besos se desvive¿
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