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O balanço da vida...

Da infância ficaram os quintais. A magia dos quintais. A sombra das árvores, o vento e sua dança de folhas. O balanço!

As frutas colhidas no pé. O pé descalço molhado de rego d'água. Ficou a casa, as paredes e as vozes nelas guardadas, o piso cantarolando passos... denunciando presenças.
Os cheiros da cozinha: o prato servido de amores (oh! fome perversa que hoje sinto!).
Sons de risadas, de músicas cantaroladas na lida que tecia a vida.
A certeza da benção de todo dia; o beijo nas mãos, o respeito posto à mesa já no café da manhã.
A alegria de ser. De estar. De viver distraidamente de inteirezas e plenitudes.
O balanço pendurado na árvore escolhida com precisão e carinho.
Ninho era o nome de toda essa doçura?
O balanço cumpria seu destino: ia e voltava! Voava!
Ah, eu não sabia que o balanço do tempo é outro.
Ele vai, ele voa, mas, na volta, não volta, não volta, não volta mais!

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