Para quem gosta realmente de amizade, de aprender e adquirir conhecimentos
Global Social
"Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos laços,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o…
Adicionado por Maria Marta Rocha Barroso em 25 fevereiro 2016 às 20:00 — Sem comentários
Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.
Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não…
Adicionado por Maria Marta Rocha Barroso em 25 fevereiro 2016 às 20:00 — Sem comentários
Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo.
que ninguém sabe quem é
( E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa,…
Adicionado por Maria Marta Rocha Barroso em 25 fevereiro 2016 às 20:00 — Sem comentários
A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana.
A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro.
O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se, o ser casto da mulher,…
Adicionado por Maria Marta Rocha Barroso em 23 fevereiro 2016 às 22:00 — Sem comentários
Só você me deu
amor como mordidas
calcinhas para dormir
e braços para sonhar
Só você me tocou assim
esfregando até suar
me virando pelo avesso
amando até se lambuzar
Só você me deu manjar
adoçou a minha língua
cobriu meus pés quando dormia
deu o ombro para chorar.
Só você me arranhou
deixando marcas da paixão
fez seu cheiro me viciar
me delirar com seu sabor
Só você me enfeitiçou
me…
Adicionado por Maria Marta Rocha Barroso em 23 fevereiro 2016 às 21:30 — Sem comentários
A vida é desafiante
nós a insultamos
desprezamos
seu comando
sua selvageria.
É um silêncio
que incomodamos
com o barulho
das falas,
uma nudez que
recusamos ver
vestidos de ilusões.
A vida é misteriosa
emocionante
uma viagem sem destino
bilhetes só de ida
sem janelas,
estradas sem mapas
na partida
Marcos…
Adicionado por Maria Marta Rocha Barroso em 23 fevereiro 2016 às 21:30 — Sem comentários
A manhã raia. Não: a manhã não raia.
A manhã é uma coisa abstrata, está, não é uma coisa.
Começamos a ver o sol, a esta hora, aqui.
Se o sol matutino dando nas árvores é belo,
É tão belo se chamarmos à manhã «Começarmos a ver o sol»
Como o é se lhe chamarmos a manhã,
Por isso se não há vantagem em por nomes errados às coisas,
Devemos nunca lhes por nomes alguns.
Alberto…
Adicionado por Maria Marta Rocha Barroso em 23 fevereiro 2016 às 5:30 — Sem comentários
Vem meu amor
Vem ver o sol nascer…
Vem ver a dança das borboletas,
Enquanto colhemos as margaridas
Que enfeitam nossa vida.
Vem meu amor contemplar a beleza
Dos lírios que florescem nos campos!
Vem meu amor enxugar meu pranto!
Vem ver a luz do sol!
Meu amor torna minha tristeza
Em alegria!
Vem antes que me esqueça.
Antes que eu murche e perca meu viço.
Vem regue-me com seu amor!
Vem fique comigo até que eu…
Adicionado por Maria Marta Rocha Barroso em 23 fevereiro 2016 às 5:00 — Sem comentários
Fantásticos momentos que juntos passamos,
Plenos de promessas que juntos juramos,
Ricos de ternura, prazer e emoção...
Suspiros intensos, olhares calientes,
Afagos, abraços e beijos, ardentes,
Momentos dourados como o sol de verão.
A brisa que sopra ao entardecer
Que aos outros um pouco de frio vem trazer,
Em nós reacende o desejo, o fervor...
Não existe clima que apague essa chama
Que a nós incendeia, acende,…
Adicionado por Maria Marta Rocha Barroso em 23 fevereiro 2016 às 5:00 — Sem comentários
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