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Blog de Patrizia Gardona -- setembro 2020 Ficheiro (30)

Sonhar

Sonhar é transportar-se em asas de ouro e aço

Aos páramos azuis da luz e da harmonia;

É ambicionar o céu; é dominar o espaço

Num vôo poderoso e audaz da fantasia.

Fugir ao mundo vil, tão vil que, sem cansaço,

Engana, e menospreza, e zomba, e calunia;

Encastelar-se, enfim, no deslumbrante Paço

De um sonho puro e bom, de paz e de alegria.

É ver no lago um mar, nas nuvens um castelo,

Na luz de um…

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Adicionado por Patrizia Gardona em 10 setembro 2020 às 9:30 — Sem comentários

Inconstância

;

Procurei o amor, que me mentiu.

Pedi à Vida mais do que ela dava;

Eterna sonhadora edificava

Meu castelo de luz que me caiu!



Tanto clarão nas trevas refulgiu,

E tanto beijo a boca me queimava!

E era o sol que os longes deslumbrava

Igual a tanto sol que me fugiu!



Passei a vida a amar e a esquecer...

Atrás do sol dum dia outro a aquecer

As brumas dos atalhos por onde…

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Adicionado por Patrizia Gardona em 9 setembro 2020 às 9:00 — Sem comentários

Marília de Dirceu (excerto)

Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,

que viva de guardar alheio gado,

de tosco trato, de expressões grosseiro,

dos frios gelos e dos sóis queimado.

Tenho próprio casal e nele assisto;

dá-me vinho, legume, fruta, azeite;

das brancas ovelhinhas tiro o leite

e mais as finas lãs, de que me visto.

Graças, Marília bela, graças à minha estrela!



Eu vi o meu semblante numa fonte:

dos…

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Adicionado por Patrizia Gardona em 8 setembro 2020 às 9:00 — Sem comentários

Declaração de Amor

Tentei dizer o quanto te amava, aquela vez,

baixinho mas havia uma grande berreira,

um enorme burburinho e, pensado bem,

o berçário não era o melhor lugar.



Você de fraldas, uma graça, e eu pelado lado a lado,

cada um recém-chegado você sem saber ouvir,

eu sem saber falar.



Tentei de novo, lembro-me bem, na escola.

Um PS no bilhete pedindo cola interceptado

pela professora como…

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Adicionado por Patrizia Gardona em 7 setembro 2020 às 8:00 — Sem comentários

Surdina (em Alma Inquieta)

No ar sossegado um sino canta,

Um sino canta no ar sombrio...

Pálida, Vénus se levanta...

Que frio!



Um sino canta. O campanário

Longe, entre névoas, aparece...

Sino, que cantas solitário,

Que quer dizer a tua prece?



Que frio! embuçam-se as colinas;

Chora, correndo, a água do rio;

E o céu se cobre de neblinas...

Que frio!



Ninguém... A estrada, ampla e…

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Adicionado por Patrizia Gardona em 6 setembro 2020 às 11:00 — Sem comentários

E para lá que eu vou...

Para além da orelha existe um som, à extremidade do olhar um aspecto, às pontas dos dedos um objeto - é para lá que eu vou.

À ponta do lápis o traço.

Onde expira um pensamento está uma ideia, ao derradeiro hálito de alegria uma outra alegria, à ponta da espada a magia - é para lá que eu vou.

Na ponta dos pés o salto.

Parece a história de alguém que foi e não voltou - é para lá que eu vou.

Ou não vou?

Vou,…

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Adicionado por Patrizia Gardona em 5 setembro 2020 às 11:30 — Sem comentários

Se eu fosse eu

Quando eu não sei onde guardei um papel importante e a procura revela-se inútil, pergunto-me: se eu fosse eu e tivesse um papel importante para guardar, que lugar escolheria?

Às vezes dá certo.

Mas muitas vezes fico tão pressionada pela frase "se eu fosse eu", que a procura do papel se torna secundária, e começo a pensar, diria melhor SENTIR.

E não me sinto bem.

Experimente: se você fosse você, como seria e o que…

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Adicionado por Patrizia Gardona em 4 setembro 2020 às 9:30 — Sem comentários

Historia de um cão...

Foi na França, durante a Segunda Grande Guerra. Um jovem tinha um cachorro que todos os dias, pontualmente, ia esperá-lo voltar do trabalho. Postava-se na esquina, um pouco antes das seis da tarde. Assim que via o dono, ia correndo ao seu encontro e, na maior alegria, acompanhava-o com seu passinho saltitante de volta a casa.

A vila inteira já conhecia o cachorro e as pessoas que passavam faziam-lhe festinhas e ele correspondia,…

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Adicionado por Patrizia Gardona em 3 setembro 2020 às 9:00 — Sem comentários

Minha alma está em brisa

*Contei meus anos e descobri que tenho menos tempo para viver a partir daqui, do que o que eu vivi até agora.*

*Eu me sinto como aquela criança que ganhou um pacote de* *doces*; *O primeiro comeu com prazer,* *mas quando percebeu que havia poucos,* *começou a saboreá-los profundamente.*

*Já não tenho tempo para reuniões intermináveis ​​em que são discutidos estatutos, regras, procedimentos e regulamentos internos, sabendo…

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Adicionado por Patrizia Gardona em 2 setembro 2020 às 9:00 — Sem comentários

Na própria pele

Depois de tantas buscas, encontros, desencontros, acho que a minha mais sincera intenção é me sentir confortável, o máximo que eu puder, estando na minha própria pele. É me sentir confortável, mesmo convivendo com tantas perguntas que o tempo não respondeu e com a ausência de qualquer garantia de que ele ainda responda. É me sentir confortável, mesmo entendendo que as respostas que tenho mudarão, como tantas já mudaram, e que também…

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Adicionado por Patrizia Gardona em 1 setembro 2020 às 9:00 — Sem comentários

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