Poetas amigos


Francisca Menduina

franciscamenduina

Carregar Respostas Anteriores
  • para cima

    Adul Rodri (Adm)


    Meu Amor idolatrado

    Nunca disse não a nada pra ti
    Era sinal que implorava teu amor
    Horas seguidas senti frio e medo
    Tua serva era quando vinhas
    Se um dia acordares e pensares em mim
    No que fomos um pro outro
    Que eu estava sempre disposta na hora do amor
    Em tudo tua vontade prevalecia
    Eu obediente era tua
    Quantas vezes esquecia-me de mim
    Meu horizonte continua com teu nome
    E teus olhos ainda comandam minha vida
    Eu sofro sabes bem disto
    O amor verdadeiro nunca esvai-se
    Um dia quando me for levarei comigo
    Teu olhar, o sorriso que me dá
    Deixarei contigo a saudade
    De não me ter mais
    Em teus braços.

    Menduina

    • para cima

      Adul Rodri (Adm)


      Os poetas cantam


      A linguagem dos poetas são misteriosas
      mesmo simplórias podem cantar o amor
      sentir aroma de flores onde não há,
      da alma eles tiram amores distantes
      choram o amor que nem existem...
      cantam a melancolia embebecida em flor
      sorri quando as ondas do mar o chamam,
      o poeta é o grito de paz e paixão...
      Tão extremas as letras que compõem,
      as poesias de amor ou de dor;
      Seus peitos dilaceram no desejo de amar,
      adormecem em sonhos profundos da vida!
      Há! os poetas, entram dentro de si mesmo
      contracenam com os sentimentos,
      faz dos desejos suas próprias armas
      sentem beijos na boca sem ter dado,
      os mistérios eles escondem,
      são eternos amantes,
      viajam pelas nuvens, flutuam;
      Os poetas são os únicos
      seres mais sonhadores.

      Menduina

      • para cima

        Adul Rodri (Adm)


        Aonde foram todos


        Sentada numa cadeira de balanço, no vai e vem
        os pensamentos voaram anos atrás, o céu lindo!
        relembrar os amigos que passaram.
        na infância longínqua todos cresceram casaram-se,
        a vida seguiu seu ciclo natural!
        lembrando dos amigos, alguns como magia lentamente
        passaram, outros iam passando sem que percebesse
        logo sumiam. Alguns deles ternos e companheiros,
        outros que logo traiam mostrando seu caráter, alguns
        fingiam-se de bons para obter a confiança logo dava
        o golpe. A vida é uma roda viva, e passageira seguia
        sendo enganada, ela tola inocente deixava-se enganar.
        queria tão pouco...apenas um amigo, um abraço,
        Um companheiro solidário, que a aconchegasse.
        A maioria nem adeus disse, apenas desaparecia como ar.
        à alguns anos atrás perdido na memória foi a ocasião de
        conhecer quem realmente era amigo, seu esposo caiu em
        grande desgraça. Ela sozinha em grande sofrimento olhou
        para todos os lados; onde estavam os amigos? Aqueles que
        em noites de jantares regado a vinhos importados estavam
        ali bajulando. Desapareceram como magia...
        os filhos já casados desapareceram, nem uma pergunta.
        apenas dois ficaram fortalecendo o dia a dia... o filho
        caçula também casado, mas ficou, e como ficou...
        e o principal Jesus foram o conforto de anos e anos.
        não queria esmolas de ninguém, apenas um abraço.
        aonde andam todos por favor?
        não precisa dar nada, nem o telefone tocava era como lepra.
        os presentes e lembretes os convite tudo, o vento levou,
        como estarão suas almas mesquinha agora?
        as pedra mudaram seus rumos tudo mudou,
        não deixem que o mal que fizeram corroa suas vidas,
        ainda é tempo de resignação...
        quem sabe nos esbarremos nos labirintos
        desta vida que não esconde nada.

        Menduina