"Amo-me, por todas as vezes que ninguém me amou. Respeito-me, por todas as vezes que ninguém me respeitou.
Aceito-me, por todas as vezes que as pessoas me julgaram.
Abraço-me, por todos os abraços que me faltaram.
Beijo-me, por todos os beijos que não me deram.
Apoio-me, por tantos duros momentos que passei sozinha.
Levanto-me, por todas as vezes que caí.
Aplaudo-me, por tantas vezes que levantei.
E sorrio, pelas mesmas vezes que chorei.
Mas acima de tudo, perdoo-me por ter acreditado que tudo o que precisava estava fora.
Agora sei que não é assim, e que em mim estava esse Amor, esse Respeito, essa Aceitação, esse Abraço e esse Beijo.
Esse Apoio que sempre me levantou, e esse Aplauso das minhas próprias mãos que o Sorriso me devolveu.
Sim, de quem mais precisei foi de mim mesma, só que demorei anos a perceber.
Anos que pesaram enquanto iam passando mas que hoje se tornaram mais leves. Porque hoje voltei a casa.
Hoje estou em mim."
Dizer adeus às pessoas, hábitos, objetos, lugares não é fácil. É a pior sensação do mundo perceber que não vamos mais viver aquilo novamente ou que nunca mais Ele está em cada etapa encerrada da nossa vida. Está nos sonhos que desistimos ou naqueles que concluímos. Ele está estampado no rosto, no corpo e em cada fio de cabelo que cai. Está emoldurado naqueles porta-retratos e naqueles álbuns de família que, volta e meia, paramos para olhar. O adeus está no fim de cada dia e de cada ano. É inegável que isso não vá acontecer com tudo e todos em nossa vida porque sempre haverá aquilo e aqueles que são permanentes. Entretanto, esses adeuses são uma realidade em nossa porta. E sabe de uma coisa? Deixe que eles entrem e se acomodem. Permita-se dizer adeus, ame dizer adeus (seja ele de qual tipo for) e não encare sempre como algo negativo, como perda, como dano... É como um decompositor que desconstrói e rompe um pouquinho diariamente, mas que no final também está nos transformando e nutrindo. Sobretudo, perceba que há por detrás de cada um deles uma porta que se fecha, mas também uma que se abre revelando grandes horizontes e jornadas.
Era uma vez um pequeno cacto solitário no deserto árido que vivia feliz sob o sol escaldante e nunca reclamava de seu isolamento. Porém, em um momento de introspecção, percebeu que faltava em sua existência, a de afeto.
Ele tentou fazer amizade com os outros cactos próximos, mas eles eram espinhosos e desconfiados e recusaram sua companhia. O cacto então resignou-se à sua solidão.
Mas um dia um pássaro errante voou para seu galho e cantou uma doce melodia. O cacto sentiu-se, pela primeira vez em muito tempo, acompanhado e feliz. A partir desse dia, o pequeno cacto esperava a chegada do pássaro todas as manhãs para ouvir sua voz harmoniosa.
A lição dessa história é que todos nós precisamos de afeto e companheirismo em nossas vidas. Mesmo o ser mais isolado pode encontrar a felicidade em uma amizade inesperada. Portanto, não se limite ao mundo, mantenha o coração aberto e a felicidade chegará até você.
Conceição Valadares
"Amo-me, por todas as vezes que ninguém me amou.
Respeito-me, por todas as vezes que ninguém me respeitou.
Aceito-me, por todas as vezes que as pessoas me julgaram.
Abraço-me, por todos os abraços que me faltaram.
Beijo-me, por todos os beijos que não me deram.
Apoio-me, por tantos duros momentos que passei sozinha.
Levanto-me, por todas as vezes que caí.
Aplaudo-me, por tantas vezes que levantei.
E sorrio, pelas mesmas vezes que chorei.
Mas acima de tudo, perdoo-me por ter acreditado que tudo o que precisava estava fora.
Agora sei que não é assim, e que em mim estava esse Amor, esse Respeito, essa Aceitação, esse Abraço e esse Beijo.
Esse Apoio que sempre me levantou, e esse Aplauso das minhas próprias mãos que o Sorriso me devolveu.
Sim, de quem mais precisei foi de mim mesma, só que demorei anos a perceber.
Anos que pesaram enquanto iam passando mas que hoje se tornaram mais leves. Porque hoje voltei a casa.
Hoje estou em mim."
Autor: Autoria desconhecida
Conceição
27. Mai, 2023
Conceição Valadares
Dizer adeus às pessoas, hábitos, objetos, lugares não é fácil. É a pior sensação do mundo perceber que não vamos mais viver aquilo novamente ou que nunca mais Ele está em cada etapa encerrada da nossa vida. Está nos sonhos que desistimos ou naqueles que concluímos. Ele está estampado no rosto, no corpo e em cada fio de cabelo que cai. Está emoldurado naqueles porta-retratos e naqueles álbuns de família que, volta e meia, paramos para olhar. O adeus está no fim de cada dia e de cada ano. É inegável que isso não vá acontecer com tudo e todos em nossa vida porque sempre haverá aquilo e aqueles que são permanentes. Entretanto, esses adeuses são uma realidade em nossa porta. E sabe de uma coisa? Deixe que eles entrem e se acomodem. Permita-se dizer adeus, ame dizer adeus (seja ele de qual tipo for) e não encare sempre como algo negativo, como perda, como dano... É como um decompositor que desconstrói e rompe um pouquinho diariamente, mas que no final também está nos transformando e nutrindo. Sobretudo, perceba que há por detrás de cada um deles uma porta que se fecha, mas também uma que se abre revelando grandes horizontes e jornadas.
Autor: ANNE BRITO
Conceição
30. Jun, 2023
Conceição Valadares
Era uma vez um pequeno cacto solitário no deserto árido que vivia feliz sob o sol escaldante e nunca reclamava de seu isolamento. Porém, em um momento de introspecção, percebeu que faltava em sua existência, a de afeto.
Ele tentou fazer amizade com os outros cactos próximos, mas eles eram espinhosos e desconfiados e recusaram sua companhia. O cacto então resignou-se à sua solidão.
Mas um dia um pássaro errante voou para seu galho e cantou uma doce melodia. O cacto sentiu-se, pela primeira vez em muito tempo, acompanhado e feliz. A partir desse dia, o pequeno cacto esperava a chegada do pássaro todas as manhãs para ouvir sua voz harmoniosa.
A lição dessa história é que todos nós precisamos de afeto e companheirismo em nossas vidas. Mesmo o ser mais isolado pode encontrar a felicidade em uma amizade inesperada. Portanto, não se limite ao mundo, mantenha o coração aberto e a felicidade chegará até você.
Autor: NGcréation
Conceição
17. Nov, 2023