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Comentários de Mary

Caixa de Recados (57 comentários)

Às 15:03 em 8 março 2024, Adul Rodri (Adm) enviou...: Veja mais cartões nos Cards-Martinha <-- Visite

Às 8:58 em 4 fevereiro 2023, Adul Rodri (Adm) enviou...: Veja mais cartões nos Cards-Martinha <-- Visite

Às 17:39 em 6 agosto 2022, Adul Rodri (Adm) enviou...: Feliz Fim de semana

Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre.

Miguel Sousa Tavares

Às 18:33 em 1 janeiro 2022, Adul Rodri (Adm) enviou...: Todo o nosso descontentamento por aquilo que nos falta procede da nossa falta de gratidão por aquilo que temos.

Daniel Defoe

Às 3:18 em 23 agosto 2020, Adul Rodri (Adm) enviou...: Ofereço-lhe estas Flores

Te amar: é mais que em verbo é a minha lei,
e é por ti que o repito no meu canto:
te amei, te amava, te amo e te amarei!

(Do livro - Bazar de Ritmos - 1935)
J. G. de Araújo Jorge

Feliz fim de semana

Às 17:51 em 20 outubro 2019, Conceição Valadares enviou...: Ofereço-lhe este presente

Feliz aniversário! Ser jovem é um privilégio, ser formosa um patrimônio, ser encantadora sua melhor virtude.

Às 21:39 em 11 fevereiro 2017, Davi Tchorney enviou...: oi, vc é linnnda, bjuss

Às 3:53 em 14 dezembro 2016, Adul Rodri (Adm) enviou...: Boa noite, feliz Quinta-feira

A saudade me visitou
procurou em gavetas esquecidas.
Fotos amareladas contando momentos
era a realidade passada falando comigo.
Eu via cada semblante no túnel do tempo
sorrisos de crianças
passos nos jardins de uma casa amarela.
Muita lembrança a traça roía
um furo no papel corroía a face.
Desintegrada e comovida parti para trás
visitei a humanidade e entes queridos.
Peguei uma mão pequenina
senti o cheiro fresco na pele
ouvi alguém chamando a menina.
Voz serena e forte gritava Izabel...
Nesse mundo intocável eu bebi sorrisos
sorvi o contentamento que me falta aqui.
Na falta de espaço naquela gaveta
guardava um mundo
viajantes do espaço
herdeiros registados ali.
Um caderno de anotação vendia de tudo...
comprando saudade pagando com melancolia.
Desafiando a saudade invadindo essa casa
onde mora a senhora de tudo.
Observando a distância quão longe eu iria
atingida por um calafrio...
Gelado o orvalho caía
misturando a lágrimas
desaguava eu e o tempo lá fora.
Acomodei tudo na memória
fechando a gaveta saí dessa era.
Saudade sentida enegrecia em mim
feliz eu entrava, infeliz eu saia...
Trancada ali éramos tantas vidas.
Batendo a porta ela se apresentava
mostrando quem era
a dona da casa amarela.

Autor: Perséfone Diana