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Alguém, sem me pedir, fez do meu peito
um canteiro viçoso de saudade,
onde ela se propaga com vontade!
E de crescer não para! Não há jeito!

Agora invadiu o amor-perfeito,
lindo, modesto e cheio de bondade,
do qual ela tomou mais da metade
daquele chão que eu usava para leito...

Oh, brava "erva divina" a que o poeta
deu nome de saudade! É indiscreta
ao ponto de invadir a nossa alma...

Hoje também sufoca o meu espaço.
Mas, matá-la não devo e nem o faço.
Que a morte natural devolva a calma!

Amilton Maciel Monteiro

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Comentário de Conceição Valadares em 8 junho 2019 às 13:36

Lindíssimo poema amiga!

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