Global Social

A Terra passa, nos últimos meses, por processo que merece a reflexão de todos aqueles que procuram abrigar no coração as luzes do Evangelho. As nações detentoras do poder económico sentem esfacelar, ruir, tombar as suas ideologias económicas, seus princípios de poderio. As forças que alimentaram o processo vigente estavam erguidas e solidificadas sobre bases egoístas e individualistas do materialismo humano. Tinham em sua estrutura o egoísmo e o orgulho dos homens. É evidente que não se pode fechar os olhos aos benefícios e ao progresso por elas gerados. Mas, olhando a estrutura dos organismos mundiais, observa-se que se encontravam cegos aqueles que buscavam a facilidade do enriquecimento, a busca de divisas apenas para aumentar a capacidade de possuir, de obter, de armazenar, de guardar e multiplicar. A consequência natural disso foi a dor, o sofrimento, a desilusão e a falta de resposta sobre o porquê ou sobre a causa dos acontecimentos. O movimento, que envolve todo o Planeta, traz consequências a todos. Aí, então, surge a pergunta: por que tudo isso? Qual sua origem? Onde identificar o ponto tido como base para tantos desdobramentos? Não podemos deixar de reconhecer que a origem e a base do processo estão na falta do Evangelho de Jesus. Falta-lhe o sentido profundo do Evangelho, a essência da verdade que o Mestre veio trazer. Para muitos, as lições nele contidas são apenas ideias bonitas, mas distantes da realidade do mundo. O Evangelho é uma coisa, o movimento económico é outra. Ambos não se misturam, segundo o que pensam e agem. O afastamento do Evangelho de Jesus faz com que se desenvolvam em seus corações o endurecimento, a visão obtusa, o engessamento, a frieza absoluta. Não conseguem ver que os conceitos individualistas devem ser repensados em função do coletivo. Do eu para o nós. Um movimento de saída, de entregar-se, de dividir. Há que haver mudanças profundas nas concepções, nas estruturas das ideias. Os espíritos encarregados de influenciar as mentes procuram aberturas na concepção dos irmãos que dirigem os povos. Mas, isso não se faz apenas com a ação espiritual. Todos os que aceitaram o Evangelho de Jesus, os princípios do amor e da fraternidade, são também chamados a cooperar. É natural que cada um, perplexo, se pergunte: - o que posso fazer? Nada conheço de economia ou dos efeitos da globalização dos países. Nada entendo das políticas e das relações mundiais. Estou absolutamente limitado para agir. Devo dizer, meus irmãos, que há grande engano por parte dos que dizem nada poder realizar. Todos os que professam o Evangelho têm muito a contribuir. O primeiro passo se faz com uma ação continuada, em todos os momentos, em favor do pensamento positivo de que o comando do Planeta não está à deriva. O pensamento positivo de que existe ordem, de que há um governo espiritual que permite a liberdade para que o homem cresça. O governo espiritual age apenas quando deve. As leis universais de Deus estão marcadas por sua beleza e justiça, sendo acionadas quando necessário. Podemos vibrar, agindo conscientemente para que os irmãos em postos de comando assimilem tais correntes e sejam influenciados pelas forças espirituais. O segundo passo se dá pela prece, contagiada pelo pensamento de querer ajudar. Sair de si mesmo, expandindo-se em forças, em energias, direcionadas em favor dos irmãos no comando, que tanto precisam delas. Não podemos mais abrigar idéias que suscitem na coletividade pensamentos de ordem negativa. Somos responsáveis pelas ondas mentais que geram campos magnéticos de perturbação e desequilíbrio. O Evangelho de Jesus nos chama à ação consciente na direção do bem e da fraternidade. Precisamos agir diferentemente dos demais. Não lhes estamos pedindo angelitude, pois, há grande distância entre ela e suas possibilidades. O que estamos pedindo é ação consciente em prol de uma atmosfera de positividade, que amenize as perturbações. Todos temos uma cota de responsabilidade nisso. Falar de fraternidade e de amor é auxiliar para que o egoísmo seja enfraquecido, seja diminuída sua força. Em seu lugar, novos sentimentos abrigados e alimentados pela solidariedade. A dor e o sofrimento deste momento são antagônicos aos da fraternidade. Vamos reconstruí-los, ainda que de forma pequena. É de pequenas ações que se constroem e se edificam as grandes coisas. Concito a todos para um grande empenho na vibração fraterna. Todos nós fazemos parte de uma mesma família. Não há diferenciações, a não ser aquelas criadas pelo mundo material; mas até mesmo essas existem para o progresso do espírito, atraído pelos campos magnéticos dos afins. Agir como família é não deixar que nenhum dos irmãos perca força. Que as nossas estejam sempre disponíveis para erguer a daqueles que estão em necessidade.

Fontes da Luz, em novembro/2008

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