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Quando a gente lê Pessoa
nosso estro sobrevoa
édens de intensa beleza!
Além dessa realidade,
lê-se nele a nua verdade
de que a palavra saudade
só podia ser portuguesa!

Do seu verso a alacridade
se mescla àquela humildade
da flor que nasce no brejo!
E nele a alma lusa entoa
da Mouraria à Madragoa
as cantigas de Lisboa
debruçada sobre o Tejo!

Tudo amou como poeta,
até mesmo a luz discreta
desses lusos arrebóis...
Mesmo ao zizio das cigarras
cantava, em rimas bizarras,
o soluçar das guitarras
e o trinar dos rouxinóis!

Ler nele os descobrimentos,
é ver épicos momentos
que tod'alma lusa entoa!
É ouvir a voz magistral
dessa "Severa" imortal,
isto é fado, é Portugal,
isto é Fernando Pessoa!


Glória à memória do grande poeta brasileiro,

o meu saudoso amigo Humberto Rodrigues Neto

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