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Já tinham soado, há muito, as doze badaladas quando se foi deitar. Os preparativos para o almoço do dia seguinte deixavam-na sempre exausta, mas era com muita alegria que reunia a família toda, enfim, quase toda, em redor da mesa grande, propositadamente decorada para a ocasião. Para ela, chegava o momento alto do ano.
Finalmente, a almofada. Foi rápido o descanso. Sons abafados chegaram-lhe aos ouvidos.
Resignada, levantou-se.
Enfiou os pés nos chinelos com um arrepio.
Eram raras as noites em que aquela criança dormia de um só sono, sem acordar!
Parou sentada na beira da cama à escuta. Choro não... parece riso.
Ao fundo do corredor, a porta envidraçada que dava para a cozinha deixava perpassar uma luz clara e sons matreiros de risos abafados.
O coração salta-lhe no peito. Ai os fósforos!
Receosa, suavemente, empurrou a porta e chamou:
-Então, meu anjo, que fazes aqui levantada?... Vem com a mamãe, vem-te deitar.
A criança, num pulo, salta da chaminé onde estava aninhada e, ao pegar na mão da mãe, diz numa voz trinada:
- Mãezinha, hoje, o anjo não sou eu! Anda ver, olha ali o menino Jesus!

fonte: https://www.mensagenscomamor.com/mensagem/99051

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