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Os fatos que relatamos, dramáticos e comoventes, envolvendo o médium Divaldo P. Franco e uma certa família, foram por ele mesmo revelados, conforme a seguir:
"Certo dia eu estava atendendo à fila, lá no Centro Espírita, quando chegou uma senhora com uma criança, muito nervosa e agitada. Ela estava tão inquieta que me pediu para atendê-la de imediato.
Pedi licença às pessoas que estavam na frente e atendi-a.
Ela me disse que teria de voltar para casa, imediatamente, pois estava vivendo um drama muito sério, um problema com o marido, muito grave.
Contou-me que era muito feliz na vida conjugal, tinha tido um filho, quando, de repente, o marido arranjou uma amante e começou a maltratá-la, chegaram a ter vários atritos, e, à véspera, ele agredira-a fisicamente. Ela considerava aquilo o fim do casamento - agressão física!
Ficou desesperada! Naquela situação resolveu suicidar-se. Morando na Barra - que é um bairro sofisticado de Salvador (BA), perto do Farol, aonde o mar bate no penhasco, ela resolveu suicidar-se e, por vingança, matar o filho para que o marido ficasse com um problema de consciência.
Pegou o filhinho de quatro anos para ir na direção do Farol. Quando estava atravessando a avenida, a criança escapuliu-lhe da mão. (É curioso como Deus nos armou do instinto de conservação da vida, enquanto a ira deseja que matemos o corpo). Ao percebê-lo solto, ficou angustiada ante o pavor de vê-lo morrer atropelado, embora, ainda há pouco, tivesse o desejo de matá-lo, o que é um paradoxo.
Quando conseguiu segurar o filho e abaixar-se para dar-lhe umas palmadas, o garoto apanhou um papel que estava no chão. Ela o arrebatou e ia jogá-lo fora quando viu escrito "UM MINUTO APENAS". Então, olhou-o melhor, interessada pelo título, com raiva o leu: "Num minuto penas, a tormenta acalma, a dor passa, o ausente chega. O dinheiro muda de mão, o amor parte, a vida muda". Foi andando, puxando a criança e lendo a página. No final estava escrito: Marco Prisco. Ela terminou de ler, passou o ímpeto - em um minuto! Parou e olhou em torno, já estava próxima ao penhasco, sentou-e e teve uma crise de choro. O impulso havia desaparecido. Ela viu que era escrita por mim - era uma página mediúnica. Nesse momento recordou-se de que, no Banco..., onde trabalhava o marido, havia um senhor que era espírita - sr. Elísio Dórea - e que um dia, indo à sua casa jantar, ele tentou falar-lhes sobre o Espiritismo. Mas, ela e o marido, de formação católica, reagiram em contrário ao tema.
Com essa angústia toda, ela voltou à casa e telefonou àquele senhor. Contou o acontecido, e, agora, não queria viver, nem morrer, não sabia o que fazer da vida. O amigo espírita explicou-lhe que era fácil encontrar-se comigo, deu-lhe o endereço, e ela ali estava para pedir uma orientação.
Conversei demoradamente com ela, explicando-lhe que a vida era o dom mais precioso de Deus e que ela passasse a frequentar nossa Casa Espírita, na medida do possível. Já que o seu casamento estava em tal situação, ela fosse franca com o marido e lhe dissesse que o direito que ele tinha de ir para a casa de uma amante, ela também tinha de procurar aquilo que lhe fizesse bem. Caso ele tivesse qualquer suspeita do seu comportamento, aqui viesse e a surpreendesse, caso duvidasse de sua integridade moral.
Conversamos muito, ela saiu renovada e passou a frequentar as reuniões públicas. Foi mudando de comportamento, porquanto era também muito agressiva, estava magoada e reagia facilmente.
Mais de um mês depois, ela estava conversando comigo, na fila, quando irrompeu um homem, visivelmente desesperado, com um revólver na mão. Entrou pelo salão e chegou perto de mim com a arma em punho, dizendo, à frente de todos:
- Me disseram que o senhor é o amante da minha mulher e eu vim aqui para por isso em pratos limpos!
- O senhor há de notar que é, realmente, um ato de amor - respondi-lhe - mas de um amor fraterno, público, e não escuso, como aquele que o senhor se permite. O que sua esposa está buscando aqui é o amor universal, para não o odiar, ao senhor que desrespeitou o seu lar e a sua família. E ela, ao invés de desrespeitá-lo, está dignificando o seu nome.
Ele levou um choque com as minhas palavras e ficou sem ação. Pedi-lhe, então, que guardasse a arma. Ele colocou no coldre, na cintura. Falei-lhe demoradamente, ele teve uma crise de choro e depois saíram abraçados.
A família foi reconstituída e hoje são excelentes espíritas. Ele, com o tempo, passou a canalizar as suas energias para a aplicação de passes, enquanto ela revelou a mediunidade de psicofonia. Através dela, foi trazido, pelos Benfeitores Espirituais, o agente da grande perturbação, que era um inimigo, um ex-marido de outra encarnação, que ela não soubera respeitar e que estava atirando o atual esposo invigilante ao adultério, para que ela enveredasse pelo suicídio.
Esclarecida a causa do desajuste conjugal, ela hoje dedica a vida à prática do bem, o lar está reconstituído, o casal tem três filhos.
Aquele filho, quase assassinado, está adolescente de quinze anos e a paz voltou à família.
O obsessor reencarnou. É o filho caçula, está dentro de casa agora, apaziguando os dois.
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Um minuto apenas!
Duas vidas salvas por uma página caída na calçada da movimentada avenida. Como foi parar ali? que prodigiosos recursos espirituais foram carreados para que aquela mulher a
lesse, no momento certo? Como, na fração de um minuto, a criança vê a página no chão e, num impulso, a segura?
Um minuto apenas! É o tempo exato do socorro, do amparo, das bênçãos divinas.

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