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Eles se encontraram nesta vida como se tivessem marcado o momento exato para isso acontecer.

Desde o período do namoro falavam da vontade de adotar, um dia, um menino, de preferência descendente da raça negra.

Ao falar da futura família, o lugar para aquele personagem era tido como real, desde então.

Casaram-se. Depois de algum tempo, receberam nos braços o primeiro filho, que trazia consigo grande intolerância alimentar.

Depois de várias tentativas, conseguiram programar uma alimentação alternativa que ajudou a superar as crises e amenizar os efeitos da problemática.

Meses depois se credenciaram para a adoção.

O processo demorado lhes trouxe uma menina, portadora das mesmas intolerâncias, porém, mais agravadas que as do irmão.

Alertados, pelos médicos, para que evitassem outras gestações, eles tornaram a se credenciar para adoção.

Quando as crianças tinham seis anos e um ano e meio, foram procurados pela assistência social da cidade, que lhes comunicou da presença de um garotinho, no abrigo municipal.

E assim o terceiro filho lhes chegou. Pele amorenada, olhos escuros, cabelo encaracolado, tinha quase três anos.

E, por incrível que pareça, trazia as mesmas dificuldades alimentares dos irmãos.

Sua vinda foi comemorada pelos pequenos, pelos pais, pelos avós.

Era como se tivesse sido aguardado, desde sempre, para completar o quadro familiar.

Filhos adotivos não nasceram de nossas carnes, mas nasceram de nossos sentimentos.

São aqueles que vêm preencher uma necessidade que temos de amar e não preencher um vazio dentro de casa.

Quando adotamos uma criança, em qualquer idade que seja, é pelo desejo que temos de amar essa criança, de lhe dar melhores condições de vida, melhores oportunidades de vitória.

São filhos do nosso coração, nasceram de nossa alma, são filhos afetivos.

Não chegam ao nosso lar por acaso. Existem sintonias espirituais que os atrai para junto de nós.

Muitos são reencontros. Vêm pelas vias da adoção por motivos que somente a Divindade tem conhecimento.

Outros chegam para o exercício do amor, para a conquista do afeto. E, sua presença conosco alarga os horizontes da nossa constelação familiar.

É muito importante pensarmos que um filho adotivo vem somar, vem colocar um tempero em nossa família.

Mesmo que o tempero seja um tanto apimentado em determinadas situações, confiemos no néctar do Amor Divino que pode equilibrar qualquer situação.

Importante que os filhos adotados saibam que são filhos do nosso coração. Que os escolhemos para serem nossos filhos.

Em tese'>síntese: que os amamos muito. Afinal, a adoção é, de fato, uma extensão do nosso sentimento que busca outros sentimentos.

Somos os que desejamos amar alguém que precisa ser amado. Por isso, se o nosso coração pedir, adotemos crianças.

Permitamo-nos essa experiência amorosa e sejamos muito felizes. Porque, quem ama, gera felicidade e se sente feliz.

Momento Espírita

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