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Três irmãos já crescidos disputavam a mão de uma princesa. Mas o rei exigiu que só se casaria com ela quem lhe trouxesse um ramo de folhas de ouro que havia bem no meio da floresta.
Partiram então os três, cada um por um caminho.
O mais velho chegou a uma pedra onde estava um anão. Este o cumprimentou e lhe pediu de comer. O irmão mais velho, porém, respondeu que tinha um longo caminho pela frente e que não podia repartir com ele seu lanche. E foi seguindo até que encontrou uma borboleta muito grande e logo teve vontade de pegá-la. Mas a borboleta foi voando, voando e, assim atraiu-o a uma clareira onde havia tantas borboletas esvoaçando que o deixaram completamente estonteado. Começou então a persegui-las com raiva, até que chegou a um lugar cheio de lindas folhagens. Contudo, ali habitavam lagartas negras, e só o que elas faziam era queimar quem se aproximasse. E o irmão mais velho perdeu-se na floresta.
Com o irmão do meio, aconteceu a mesma coisa. O mais moço, porém dividiu seu lanche com o anão. Este, então disse-lhe que encontraria uma linda borboleta mas que não deveria segui-la. “Logo acharás outra e essa é que vai levá-lo a um lugar onde habitam muitas borboletas”. – disse o anão. “E é lá que vive um coelho encantado”. O irmão mais moço seguiu em tudo o conselho do anão. Não seguiu a primeira borboleta, mas sim a segunda, encontrou a terra das borboletas e o coelho encantado. Este o levou a um jardim oculto onde, entre folhagens raras, ele achou o ramo das folhas de ouro.
O coelho deu-lhe o ramo de presente, e o moço levou-o ao rei e se casou com a princesa.

A galinha e o grão de trigo

Uma galinha achou um grão de trigo e disse:
- Vou preparar a terra para plantar o grão de trigo. Quem quer ajudar?
- Eu não, disse o cão.
- Eu também não, disse o gato muito preguiçoso.
- Eu também não, - disse o pato e ficou olhando.
A galinha preparou a terra e deitou o grão numa cova.
-Agora vou regar o grão. Quem quer ajudar?
- Eu não. – disse o cão.
- Eu também não. - disse o gato muito preguiçoso.
- Eu também não, - disse o pato e ficou olhando.
A galinha cortou o trigo e recolheu os grãos da espiga.
- Vou moer o trigo, quem quer me ajudar?
- Eu não, disse o cão.
- Eu também não, - disse o gato muito preguiçoso.
- Eu também não, - disse o pato e ficou olhando.
A galinha moeu o trigo e disse: - Vou fazer a massa do pão. Quem quer ajudar a amassar?
- Eu não, - disse o cão.
- Eu também não, - disse o gato muito preguiçoso.
- Eu também não, - disse o pato e ficou olhando.
A galinha amassou bem a massa e fez o pão.
- Vou assar o pão. Quem quer ajudar a acender o fogo?
- Eu não, - disse o cão.
- Eu também não, - disse o gato muito preguiçoso.
- Eu também não, - disse o pato e ficou olhando.
A galinha fez um fogo no fogão e pôs o pão para assar.
Logo havia um cheirinho delicioso de pão fresquinho no ar.
O pão fresquinho no ar.
O pão está pronto! – disse a galinha.
- Eu quero um pedaço! – disse o cão.
- Eu também, - disse o pato que veio correndo.
- Pois agora vou comer tudo sozinha! – disse a galinha e estava delicioso!.
O Coelho da Páscoa (conto russo)
Era uma vez um Papai Coelho e uma Mamãe Coelho, que tinham sete filhos. Então quando chegou a Páscoa, queriam saber qual dos seus filhos seria o verdadeiro coelho da Páscoa.
A mãe foi buscar uma cesta com sete ovos e cada filho pode escolher um.
O mais velho dos coelhinhos logo pegou o ovo dourado, correu pelos campos, subiu e desceu morros, chegou ao Jardim de Infância e, com um grande salto, tentou chegar ao outro lado do portão. Como estava com muita pressa não mediu bem o salto e caiu, quebrando o ovo.
Este, com certeza, não era o verdadeiro coelho da Páscoa.
O segundo filho escolheu o ovo prateado e se pôs a caminho. Quando chegou ao campo encontrou a raposa. A raposa desejava muito ter o ovo de prata e perguntou se o coelho não daria de presente.
Mas isto o coelho não queria.
Então a raposa prometeu-lhe uma moeda de ouro em troca do ovo e o levou até a sua toca.
Ali escondeu o ovo de prata, escancarou o seu focinho como se fosse devorar o coelho e, este, assustado, fugiu deixando o ovo de Páscoa com a raposa.
Este, com certeza não era o verdadeiro coelho da Páscoa.
O terceiro coelho escolheu o ovo vermelho e se pôs a caminho.
Quando passava pelos campos, encontrou outro coelho e pensou: “ainda tenho tempo vou brincar de luta com este coelho”.
Os dois coelhinhos lutaram bastante e quando o nosso coelhinho lembrou-se do ovo vermelho, este estava quebrado e amassado.
Este, com certeza, não era o verdadeiro coelho da Páscoa.
O quarto coelhinho escolheu o ovo verde e se pôs a caminho.
Quando passava pela floresta, a gralha ladrona o avistou do alto de uma árvore e gritou:
-Olha a raposa! Olha a raposa!
O coelho, assustado, olhou ao seu redor e procurou um lugar para esconder o ovo verde. Então a gralha disse:
-Eu escondo o ovo para você.
O coelhinho deu o ovo à gralha que o guardou em seu ninho.
Agora percebendo que não vinha nenhuma raposa, pediu o ovo de volta à gralha, mas esta respondeu:
-O ovo está bem no meu ninho.
Este, com certeza, não era o verdadeiro coelho da Páscoa.
O quinto coelho escolheu o ovo cinza e se pôs a caminho.
Atravessando a floresta chegou a um riacho e quando estava atravessando a ponte viu a sua imagem refletida na água e ficou tão encantado com ela que não conseguiu continuar o caminho. De tanto se mirar no espelho d’água esqueceu o seu ovo cinza e este caiu partindo-se em uma pedra.
Este com certeza não era o verdadeiro coelho da Páscoa.
O sexto coelhinho escolheu o ovo de chocolate e se pôs a caminho.
Mais a frente encontrou um esquilo e este queria muito provar o ovo de chocolate, mas o coelhinho disse:
-Este ovo é das crianças do Jardim de Infância.
Porém, o esquilo pediu tanto que o coelhinho cedeu. O ovo estava tão gostoso que o coelhinho não resistiu e os dois lamberam o ovo até acabar o chocolate.
Este com certeza, este não era o verdadeiro coelho da Páscoa.
O mais novo dos coelhinhos escolheu o ovo azul.
Correu pelos campos, pelos morros, e pela floresta. Ali encontrou a raposa, mas nem ligou para ela. Continuou seu caminho. Encontrou o outro coelho que queria brincar de luta, mas o nosso coelho não aceitou até chegar na floresta da gralha ladrona. Esta logo exclamou:
- Lá vem a raposa!
- Mas o nosso coelhinho nem deu ouvidos aos seus gritos.
- Ao esquilo disse que o ovo seria das crianças do Jardim da Infância e continuou seu caminho.
- Quando chegou ao riacho não parou para mirar-se no espelho d’ água.
- Chegando ao portão do Jardim de Infância, tomou a medida do salto a dar, saltou e chegou ao outro lado do muro sem quebrar o ovo.
Este sim era o verdadeiro coelho da Páscoa.

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