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Meu avô, com noventa e tantos anos, estava sentado no banco do jardim.
Estava cabisbaixo, quieto, olhando para as suas mãos.
Sentei-me ao seu lado, e no seu silêncio nem notou a minha presença.
O tempo passava...
Querendo saber se ele estava bem lhe perguntei como se sentia.
Levantou sua cabeça, olhou para mim e sorriu.
-Estou bem, respondeu.
E me fez uma pergunta:
-Alguma vez já olhaste as tuas mãos? Quero dizer, realmente olhou para elas?
Fiquei calada pela surpresa daquela pergunta, e ele continuou:
-Pare e pense um momento sobre como tuas mãos tem te servido através dos anos...
Estas mãos, ainda enrugadas, secas e débeis,
tem sido as ferramentas que usei durante toda a minha vida para alcançar, pegar e envolver. Elas puseram comida em minha boca e roupa em meu corpo.
Quando criança, minha mãe me ensinou a junta-las em oração.
Elas amarraram os cadarços dos meus sapatos e me ajudaram a calçar as minhas botas. Estiveram sujas, esfoladas, ásperas, entrelaçadas e dobradas...
Foram decoradas com uma aliança e mostraram ao mundo que estava casado e que amava alguém muito especial.
Estas mãos tem as marcas de onde estive e a dureza da minha vida.
Mas, o mais importante, é que são estas mãos que Deus tomará nas Suas quando me levar à Sua presença...

Desde então, depois daquela tarde nunca mais vi minhas mãos a mesma maneira...

Autor desconhecido

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