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Meu Deus!
Eu creio, adoro, espero e amo-Vos.
Peço-Vos perdão pelos os que não creem,
não adoram, não esperam e não Vos amam.
Oh! Divino Jesus! que durante a noite estais solitário em tantos tabernáculos do mundo, sem que nenhuma de vossas criaturas vá visitá-Lo e adorá-Lo.
Eu vos ofereço meu pobre coração, desejando que todas as suas pulsações sejam de amor e adoração.
Vós, Senhor, estais sempre sob as espécies Sacramentais, vosso amor misericordioso nunca dorme nem se cansa de velar pelos pecadores.
Oh! Jesus amantíssimo! Oh! Jesus solitário!, fazei meu coração qual lâmpada acesa; em caridade se inflame e arda sempre em vosso amor.
Velai Oh! sentinela Divino!, velai pelo mísero mundo, pelos sacerdotes, pelas almas consagradas, as extraviadas, pelos pobres enfermos cujas noites intermináveis necessitam de vossa fortaleza e vosso consolo, pelos moribundos e por este vosso humilde servo que, para melhor servir-vos, descansa mas sem deixar pensar em Vós, em vosso Sacrário... onde vives na solidão e no silêncio da noite.
Seja sempre bendito, glorificado, adorado, amado e reverenciado o Coração Sagrado de Jesus em todos os Sacrários do mundo.
Dia: 29-03-2024
- Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo João.
- Glória a vós, Senhor!
- Narrador 1: Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo João.
Naquele tempo, 1Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos. 2Também Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus costumava reunir-se aí com os seus discípulos. 3Judas levou consigo um destacamento de soldados e alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus, e chegou ali com lanternas, tochas e armas. 4Então Jesus, consciente de tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse:
Pres.: “A quem procurais?”
Narrador 1: 5Responderam:
- “A Jesus, o Nazareno”.
Narrador 1: Ele disse:
Pres.: “Sou eu”.
Narrador 1: Judas, o traidor, estava junto com eles. 6Quando Jesus disse: “Sou eu”, eles recuaram e caíram por terra. 7De novo lhes perguntou:
Pres.: “A quem procurais?”
Narrador 1: Eles responderam:
- “A Jesus, o Nazareno”.
Narrador 1: 8Jesus respondeu:
Pres.: “Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai que estes se retirem”.
Narrador 1: 9Assim se realizava a palavra que Jesus tinha dito:
Pres.: “Não perdi nenhum daqueles que me confiaste”.
Narrador 2: 10Simão Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco. 11Então Jesus disse a Pedro:
Pres.: “Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o cálice que o Pai me deu?”
Narrador 2: 12Então, os soldados, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram. 13Conduziram-no primeiro a Anás, que era o sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote naquele ano. 14Foi Caifás que deu aos judeus o conselho:
Leitor 1: “É preferível que um só morra pelo povo”.
Narrador 2: 15Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do Sumo Sacerdote e entrou com Jesus no pátio do Sumo Sacerdote. 16Pedro ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do Sumo Sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da porta e levou Pedro para dentro. 17A criada que guardava a porta disse a Pedro:
Mulher: “Não pertences também tu aos discípulos desse homem?”
Narrador 2: Ele respondeu:
Leitor 1: “Não”.
Narrador 2: 18Os empregados e os guardas fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou com eles, aquecendo-se. 19Entretanto, o Sumo Sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento. 20Jesus lhe respondeu:
Pres.: “Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no Templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada falei às escondidas. 21Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu disse”.
Narrador 2: 22Quando Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo:
Leitor 1: “É assim que respondes ao Sumo Sacerdote?”
Narrador 2: 23Respondeu-lhe Jesus:
Pres.: “Se respondi mal, mostra em quê; mas, se falei bem, por que me bates?”
Narrador 1: 24Então, Anás enviou Jesus amarrado para Caifás, o Sumo Sacerdote. 25Simão Pedro continuava lá, em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe:
Leitor 1: “Não és tu, também, um dos discípulos dele?”
Narrador 1: Pedro negou:
Leitor 2: “Não!”
Narrador 1: 26Então um dos empregados do Sumo Sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse:
Leitor 1: “Será que não te vi no jardim com ele?”
Narrador 2: 27Novamente Pedro negou. E na mesma hora, o galo cantou. 28De Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador. Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio, para não ficarem impuros e poderem comer a páscoa. 29Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse:
Pilatos: “Que acusação apresentais contra este homem?”
Narrador 2: 30Eles responderam:
- “Se não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti!”
Narrador 2: 31Pilatos disse:
Pilatos: “Tomai-o vós mesmos e julgai-o de acordo com a vossa lei”.
Narrador 2: Os judeus lhe responderam:
- “Nós não podemos condenar ninguém à morte”.
Narrador 1: 32Assim se realizava o que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer. 33Então Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe:
Pilatos: “Tu és o rei dos judeus?”
Narrador 1: 34Jesus respondeu:
Pres.: “Estás dizendo isto por ti mesmo ou outros te disseram isto de mim?”
Narrador 1: 35Pilatos falou:
Pilatos: “Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?”
Narrador 1: 36Jesus respondeu:
Pres.: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”.
Narrador 1: 37Pilatos disse a Jesus:
Pilatos: “Então, tu és rei?”
Narrador 1: Jesus respondeu:
Pres.: “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”.
Narrador 1: 38Pilatos disse a Jesus:
Pilatos: “O que é a verdade?”
Narrador 1: Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus, e disse-lhes:
Pilatos: “Eu não encontro nenhuma culpa nele. 39Mas existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que vos solte o rei dos Judeus?”
Narrador 1: 40Então, começaram a gritar de novo:
- “Este não, mas Barrabás!”
Narrador 2: Barrabás era um bandido. 19,1Então Pilatos mandou flagelar Jesus. 2Os soldados teceram uma coroa de espinhos e colocaram-na na cabeça de Jesus. Vestiram-no com um manto vermelho, 3aproximavam-se dele e diziam:
- “Viva o rei dos judeus!”
Narrador 2: E davam-lhe bofetadas. 4Pilatos saiu de novo e disse aos judeus:
Pilatos: “Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para que saibais que não encontro nele crime algum”.
Narrador 2: 5Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes:
Pilatos: “Eis o homem!”
Narrador 2: 6Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar:
- “Crucifica-o! Crucifica-o!”
Narrador 2: Pilatos respondeu:
Pilatos: “Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois eu não encontro nele crime algum”.
Narrador 2: 7Os judeus responderam:
- “Nós temos uma Lei, e, segundo esta Lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus”.
Narrador 2: 8Ao ouvir estas palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda. 9Entrou outra vez no palácio e perguntou a Jesus:
Pilatos: “De onde és tu?”
Narrador 2: Jesus ficou calado. 10Então Pilatos disse:
Pilatos: “Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?”
Narrador 2: 11Jesus respondeu:
Pres.: “Tu não terias autoridade alguma sobre mim, se ela não te fosse dada do alto. Quem me entregou a ti, portanto, tem culpa maior”.
Narrador 2: 12Por causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam:
- “Se soltas este homem, não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei, declara-se contra César”.
Narrador 2: 13Ouvindo essas palavras, Pilatos levou Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado “Pavimento”, em hebraico “Gábata”. 14Era o dia da preparação da Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus:
Pilatos: “Eis o vosso rei!”
Narrador 2: 15Eles, porém, gritavam:
- “Fora! Fora! Crucifica-o!”
Narrador 2: Pilatos disse:
Pilatos: “Hei de crucificar o vosso rei?”
Narrador 2: Os sumos sacerdotes responderam:
- “Não temos outro rei senão César”.
Narrador 2: 16Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e eles o levaram.
Narrador 1: 17Jesus tomou a cruz sobre si e saiu para o lugar chamado Calvário”, em hebraico “Gólgota”. 18Ali o crucificaram, com outros dois: um de cada lado, e Jesus no meio.
Narrador 1: 19Pilatos mandou ainda escrever um letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito:
- “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus”.
Narrador 1: 20Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego.
Narrador 1: 21Então os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos:
- “Não escrevas ‘O Rei dos Judeus’, mas sim o que ele disse: ‘Eu sou o Rei dos judeus’”.
Narrador 1: 22Pilatos respondeu:
Pilatos: “O que escrevi, está escrito”.
Narrador 1: 23Depois que crucificaram Jesus, os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça única de alto abaixo. 24Disseram então entre si:
- “Não vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será”.
Narrador 2: Assim se cumpria a Escritura que diz: “Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha túnica”. Assim procederam os soldados.
Narrador 1: 25Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe:
Pres.: “Mulher, este é o teu filho”.
Narrador 1: 27Depois disse ao discípulo:
Pres.: “Esta é a tua mãe”.
Narrador 1: Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. 28Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse:
Pres.: “Tenho sede”.
Narrador 1: 29Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. 30Ele tomou o vinagre e disse:
Pres.: “Tudo está consumado”.
Narrador 1: E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
(Aqui todos se ajoelham.)
Narrador 2: 31Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz.
Narrador 1: 32Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus. 33Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
Narrador 2: 35Aquele que viu dá testemunho e seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis. 36Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: “Não quebrarão nenhum dos seus ossos”. 37E outra Escritura ainda diz: “Olharão para aquele que transpassaram”.
Narrador 1: 38Depois disso, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus — mas às escondidas, por medo dos judeus — pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus. 39Chegou também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido a Jesus de noite. Trouxe uns trinta quilos de perfume feito de mirra e aloés. 40Então tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho, como os judeus costumam sepultar.
Narrador 2: 41No lugar onde Jesus foi crucificado, havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado. 42Por causa da preparação da Páscoa, e como o túmulo estava perto, foi ali que colocaram Jesus.
Palavra da Salvação
Glória a vós, Senhor!
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Sobre o Evangelho de hoje: Mateus 28,8-15
A alegria, a paz e a segurança são atitudes que Jesus entregou a seus discípulos e seguidores em distintas aparições. Naqueles primeiros momentos essa era uma necessidade para eles. O sepulcro vazio está cheio de esperança e está é comunicada aos apóstolos para poderem preparar a nova vinda de Jesus. Uma vinda que acontece no caminho, na beira do mar, no interior da casa onde se reúnem os apóstolos e especialmente na Eucaristia. Jesus aparece em qualquer lugar e se faz reconhecer por seus discípulos. É uma nova forma de ser e viver na presença de Deus. Essa aparição de Jesus provoca a adoração, a entrega da própria vida em função da vontade do Mestre. Nós também somos participantes pela comunhão de fé dessa experiência de ressurreição. Apresentemos o rosto glorificado de Jesus com a nossa vida a este mundo que insiste em caminhar na escuridão. Deus abençoe você!
Oração do dia
- Ó Deus, que fazeis crescer a vossa Igreja, dando-lhe sempre novos filhos e filhas, concedei que, por toda a sua vida, estes vossos servos e servas sejam fieis ao sacramento do batismo que receberam professando a fé. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Oração do dia
- Ó Deus, por vosso Filho unigênito, vencedor da morte, abristes hoje para nós as portas da eternidade. Concedei que, celebrando a ressurreição do Senhor, renovados pelo vosso Espírito, ressuscitemos na luz da vida nova. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Oração:
- Ó Deus, admirável na criação do ser humano e mais ainda na sua redenção, dai-nos a sabedoria de resistir ao pecado e chegar à eterna alegria. Por Cristo, nosso senhor.
- Ao nome de Jesus todo joelho se dobre no céu, na terra e na mansão dos mortos,
pois o Senhor se fez obediente até a morte e morte de cruz.
E por isso Jesus Cristo é Senhor na glória de Deus Pai
(Fl 2,10.8.11).
Sobre o Evangelho de hoje: Mateus 26,14-25
Em Judas a traição é personificada. Jesus confessa na intimidade dos discípulos a traição que está sofrendo por um dos seus. A traição é a quebra da devida lealdade, é a quebra da confiança. A traição acaba com tudo, é o guindaste demolidor de toda esperança. Não há nada a fazer, ele foi vendido como escravo, entregue à morte sem motivo. Por outro lado, tudo está nas mãos de Deus. O destino de Jesus está nas mãos de sua confiança em Deus. Judas foi o executor da traição, mas de alguma forma os outros discípulos também o traíram, porque por medo o abandonaram à beira do abismo. Muitas vezes traímos a Deus e as pessoas que amamos por medo, por mostrarmos uma confiança que não temos, ou por nos decepcionarmos com nosso amigo. A traição é o caminho mais fácil! Rompamos com nossos medos, nossas imagens erradas e confiemos no Senhor. Deus abençoe você!
Sobre o Evangelho de hoje: João 13,21-33.36-38
Estamos no contexto da última ceia de Jesus. Na cena aparecem três discípulos que correspondem a três modelos de discipulado através de suas atitudes, nestes momentos da vida de Jesus. O primeiro é aquele que vai entregar Jesus: Judas o traidor. O segundo é João, o discípulo amado, é aquele que encosta a cabeça no peito de Jesus e pergunta quem seria o traidor. Jesus revela quem seria o traidor através do gesto de partir o pão. O terceiro discípulo é Pedro que afirma seguir Jesus para onde quer que ele fosse. O Mestre responde que aquele discípulo não poderia segui-lo. Seguir no evangelho implica adesão plena a Jesus, partilhando sua vida, sua missão e seu destino. Hoje precisamos examinar a nossa consciência para vermos qual é a nossa atitude no seguimento de Jesus e com qual dos três discípulos nos identificamos. Sejamos o discípulo amado! Deus abençoe você!
Sobre o Evangelho de hoje: João 12,1-11
Entramos na Semana Santa, a reta final da subida de Jesus para Jerusalém: seis dias antes da Páscoa. Ceia e perfume se fazem necessários, mais ainda, se convertem em preparação para a páscoa. O aguilhão da morte inocula seu veneno de múltiplas formas e é necessário consolo e força dos irmãos, dos amigos, para seguirmos firmes em nossa missão. Jesus recebe esse auxílio com os amigos de Betânia. Eles servem uma ceia material que diretamente aponta para outra ceia; a eucarística, onde Jesus se converte em servidor, mesa e comida. A casa se enche do bom perfume, dos bons gestos que se convertem em bálsamo para o caminho. Maria derrama aos pés de Jesus o que tinha de mais precioso, o perfume do seu amor. Hoje somos convidados a observarmos o rosto de Cristo naqueles que caminham a nossa volta e que solicitam o nosso perfume, os nossos cuidados. Sejamos caridosos! Deus abençoe você!
Sobre o Evangelho de hoje: Lucas 23,1-49
Todos os homens são responsáveis pela morte de Cristo, os quais enquanto pecadores, crucificam novamente o Filho de Deus. Escutando a narração da Paixão não descarreguemos toda a culpa sobre os que estavam presentes naquele tempo, mas reflitamos também sobre a nossa responsabilidade. A cruz de Cristo ilumina particularmente os inumeráveis casos de sofrimento inocente, que é como que transfigurado em união com o de Cristo. Através da entrega de Cristo na Cruz é dada a nós a força na fraqueza, a glória na humilhação e a vida na morte. A Cruz de Cristo é sinal e instrumento de vida para toda a humanidade. Vamos aderir ao nosso Redentor com todos os sentimentos do nosso coração. Invoquemos o Espírito Santo para que nos ajude a fixar o olhar e o coração em Jesus crucificado para compreendermos as dimensões do seu amor. Deus abençoe você!
Sobre o Evangelho de hoje: João 11,45-56
As atitudes e obras de Jesus tinham provocado reações diversas. Uns, acreditavam n’Ele: atitude de fé. Outros, rejeitavam-no decididamente: atitude de hostilidade. O Filho de Deus, dominando os acontecimentos, retira-se para o deserto esperando a hora da sua oferta total conforme o plano do Pai. A ressurreição de Lázaro leva Jesus à condenação e à morte: o benefício da vida concedido a um morto provoca a morte do Senhor da vida, e a morte de Cristo torna-se motivo de vida para todos. Agora na Cruz, com a sua humilhação, paixão e morte, Jesus reúne os dispersos, dá a todos a filiação divina e abre a todos a porta do céu. Viver com Cristo, escondido em Deus, é a condição da renovação de nossa vida, do progresso em nosso caminhar até Ele. A humanidade hoje, ferida pela divisão e pelas lutas, precisa cada vez mais de se converter à lógica da Cruz. Deus abençoe você!
© 2024 Criado por Adul Rodri (Adm) Produzido Por
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