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Carta de Amor

“ESPÍRITOS ANTIGOS EM CORPOS JOVENS, ESPÍRITOS JOVENS EM CORPOS ENV...

O processo envelhecer demanda uma atenção especial em virtude das modificações biológicas, psicológicas e sociais, sendo necessária uma maior atenção por parte da sociedade e formulação e efetivação de políticas públicas voltadas para o idoso. Em muitas tradições e civilizações, principalmente as orientais, o idoso é visto com respeito e veneração, representando uma fonte de experiência, do valioso saber acumulado ao longo dos anos, da prudência e da reflexão, enquanto em outras culturas o idoso representa “o velho”, “o ultrapassado” e “a falência múltipla do potencial do ser humano” – é lamentável!

Quanto mede o respeito e veneração pelo idoso? Toda a paciência e dedicação do mundo. A amostra disso é o exemplo da jovem Huang Li Hua, de 24 anos, que se dedica a carregar literalmente nas próprias costas a sua avó Wan Zongsiu, de 88 anos, todos os dias para o seu restaurante, livrando-a da solidão. O caminho é percorrido diariamente no sudoeste de Chongqing, município da China. Huang é proprietária de um fast food, com tudo fluindo bem. Ela não se esquece da avó, que na sua infância muitas vezes a acolheu. Huang lembra que, quando era criança, a avó cuidava dela enquanto os seus pais trabalhavam na lavoura, e agora é a vez da neta mostrar seus cuidados com a senhora Wan, sua avozinha. [1] Admirável o comportamento da jovem Huang, sem dúvida.

Refletindo sobre a questão da velhice, propriamente dita, cremos que deveria ser encarada como ditosa pelo que contém de gratificante, mormente por causa das longas refregas das buscas e das realizações. Envelhecer é uma arte e uma ciência, se buscarmos rejuvenescer nossa alma. Há idosos que conquistaram a longevidade de forma sadia e feliz, contudo muitos estão largados nos asilos da vida, amargando suas enfermidades no isolamento. Há os que aceitam sua decrepitude sem rezingar e sem exigir nada dos outros; todavia igualmente indiferentes não oferecem nada a ninguém. Dizem que a idade avançada é a noite da Vida, entretanto, a noite pode ser bela, clara, toda ornamentada de estrelas e constelações, luar e claridade a se esparzirem de uma longa vida cheia de virtude, bondade e honra! O entendimento espírita vê a idade avançada como o outono no tempo, fase normal, necessária, imprescindível na sucessão harmônica dos objetivos e funções da encarnação, envolta, igual a todas as outras, nos dons da Natureza, nas bênçãos de Deus.

O tempo é implacável e excelso transformador de destinos. Muitas vezes não compreendemos os segredos do tempo que se esvanece ligeiro na vida material. Há aqueles que envelhecem e pouco realizam nas instâncias do bem ao próximo. Há, contudo, aqueles que consolidam em si a possante fé cristã, praticando inteiramente o amor ao próximo. Abraham Lincoln dizia que não são os anos em sua vida que importam, mas a vida em seus anos. O pensador Alexis Carrel proferia frase semelhante, dizendo que o importante não é acrescentar anos à sua vida, mas vida aos seus anos. O médico alemão Harry Benjamin endossou as ideias de Lincoln e Carrel pronunciando: “não queira acrescentar dias à sua vida, mas vida aos seus dias.”. Os anos não passaram em vão na vida de David Livingstone, escritor de inesquecíveis contos literários que o projetaram no Século XIX ao lado de deuses da literatura mundial, a exemplo de Victor Hugo. David entoou os doces cânticos da Mensagem de Jesus para os nativos sul-africanos. Renunciou aos apelos da fama, abandonou a Escócia, sua terra natal, e juntou-se àquelas almas sofredoras, nascidas na mais dura dificuldade material na África.

Bela foi a velhice de Florence Nightingale, a ilustre “Dama da Lâmpada”; ela que vestiu a túnica da abnegação, afastando-se do convívio do esplendor inglês, a fim de adotar, voluntariamente, a penosa empreitada de socorrer as vítimas da Guerra da Criméia, no século XIX. Os anos não passaram em vão nos projetos de vida de Jean Henrique Dunant, que inspirado nas virtudes da fundadora da primeira escola de enfermagem da Terra, escreveu o livro “Un Souvenir de Solferino”, publicado em 1862, em que sugeria a criação de grupos nacionais de ajuda para apoiar os feridos em situações de guerra, e propôs a criação de uma organização internacional que permitisse melhorar as condições de vida e prestar auxílio às vítimas da guerra. Em 1863, Dunant fundou a Cruz Vermelha Internacional, reconhecida, no ano seguinte, pela Convenção de Genebra.

Uma das dez mulheres mais importantes dos Estados Unidos, no século XX, Hellen Keller envelheceu c om coragem e determinação robusta para vencer suas limitações físicas, pois era surda, muda e cega de nascença. Contudo, um dia Keller conseguiu falar e soltou o verbo como ninguém. O vigor moral fez dela uma singular mulher, com grande projeção no cenário do mundo. Na decrepitude o seu verbo infundia ao Homem a necessária reflexão sobre o quanto somos potencialmente ilimitados quando amamos o próximo. Caminhos idênticos palmilhados por Eartha Mary Magdalene White. Por onde andava, os famintos, os aflitos e os desamparados, de todas as idades, sentiam a sua presença compassiva e animadora.”. Fundou uma Instituição de amparo ao negro e foi uma verdadeira lenda no norte da Flórida, Estados Unidos. Os anos não passaram em vão em sua vida, pois desencarnou em 1974, com 95 anos de idade, deixando um segredo inscrito numa frase para vivermos a grande mensagem: – “Façam todo o bem que puderem, de todos os modos, em todos os lugares, para todas as pessoas, enquanto puderem.”

Antes de encerrar, formulemos a seguinte reflexão: A idade corporal nem sempre corresponde à idade espiritual, e vice-versa. Neste instante um Espírito muito antigo está habitando um corpo novo, da mesma forma um Espírito jovem está animando um corpo envelhecido. Isso não significa dizer, porém, que a juventude ou a velhice do Espírito insinuem, decisivamente, a falta de saber ou o atraso de um e a sabedoria e a evolução de outro até porque “Deus criou [os Espíritos] simples e ignorantes e a todos concedeu as mesmas oportunidades, não obstante as diferenças das missões individuais, a fim de alcançarem a perfeição pelo conhecimento da verdade.”[2] Daí decorre que, “perante Deus existe a mais absoluta igualdade natural [entre os Espíritos]”[3], e que o desenvolvimento moral de cada um é encargo de sua competência exclusiva (velhos e jovens), uma vez que o plano do Criador não admite exceções, imunidades ou primazias para qualquer criatura.

Jorge Hessen

2 Kardec Allan. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro: Ed. FEB 20d00, perg.115

"A SOCIEDADE HUMANA"

A sociedade humana pode ser comparada a imensa floresta de criações mentais, onde cada espírito, em processo de evolução e acrisolamento, encontra os reflexos de si mesmo.
Aí dentro os princípios de ação e reação funciona exatos.
As pátrias, grandes matrizes do progresso, constituem notáveis fulcros da civilização ou expressivos redutos de trabalho, em que vastos grupos de almas se demoram no serviço de auto-educação, mediante o serviço à comunidade, emigrando, muita vez, de um país para outro, conforme se lhes faça precisa essa ou aquela aquisição nas linhas da experiência.
O lar coletivo, definindo afinidades radicais e interesses do clã, é o conjunto das emoções e dos pensamentos daqueles que o povoam.
Entre as fronteiras vibratórias que o definem, por intermédio dos breves aprendizados “berço-túmulo”, que denominamos existências terrestres, transfere-se a alma de posição, conforme os reflexos que haja lançado de si mesma e conforme aqueles que haja assimilado do ambiente em que estagiou.
Atingida a época da aferição dos próprios valores, quando a morte física determina a extinção da força vital corpórea, emprestada ao espírito para a sua excursão de desenvolvimento e serviço, reajuste ou elevação, na esfera da carne, colhemos os resultados de nossa conduta e, as vezes, é preciso recomeçar o trabalho para regenerar atitudes e purificar sentimentos, na reconstrução de nossos destinos.
Dessa forma, os corações que hoje oprimem o próximo, a se prevalecerem da galeria social em que se acastelam, na ilusória supremacia do ouro, voltam amanhã ao terreno torturado da carência e do infortúnio, recolhendo, em impactos diretos, os raios de sofrimento que semearam no solo das necessidades alheias,.
E se as vítimas e os verdugos não souberem exercer largamente o perdão recíproco, encontramos no mundo social verdadeiro círculo vicioso em que se entrechocam, constantemente, as ondas da vingança e do ódio, da dissensão e do crime, assegurando clima favorável aos processos da delinqüência.
Sociedades que ontem escravizaram o braço humano são hoje obrigadas a afagar, por filhos do próprio seio, aqueles que elas furtaram à terra em que se lhes situava o degrau evolutivo.
Hordas invasoras que talam os campos de povos humildes e inermes, neles renascem Como rebentos do chão conquistado, garantindo o refazimento das instituições que feriram ou depredaram.
Agrupamentos separatistas, que humilham irmãos de cor, voltam na pigmentação que detestam, arrecadando a compensação das próprias obras.
Citadinos aristocratas, insensíveis aos problemas da classe obscura, depois de respirarem o conforto de avenidas suntuosas costumam renascer em bairros atormentados e anônimos, bebendo no cálice do pauperismo os reflexos da crueldade risonha com que assistiram, noutro tempo, à dor e à dificuldade dos filhos do sofrimento.
Em todas as épocas, a sociedade humana é o filtro gigantesco do espírito, em que as almas, nos fios da experiência, na abastança ou na miséria, na direção ou na subalternidade, colhem os frutos da plantação que lhes é própria, retardando o passo na planície vulgar ou acelerando-o para os cimos da vida, em obediência da evolução.

Pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Pensamento e Vida,
Médium: Francisco Cândido Xavier

"DEUS"

Quem é Deus????

Pergunta intrigante esta não?

Se partimos do principio de só acreditar nas coisas que vemos, seria difícil acreditar na existência de Deus pois não podemos vê-lo. Mas se partimos do principio de que não há efeito sem causa, fica mais fácil. Se não podemos ver Deus podemos ver a sua obra; e se do nada,nada se cria, toda obra tem que ter um autor. Daí concluímos que Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.
Para acreditar em Deus basta lançarmos nossos olhos sobre à sua criação O universo existe, portanto ele tem uma causa. Duvidar da existência de Deus seria negar que todo efeito tem uma causa e admitir que o nada pode fazer alguma coisa.
A Biblia diz que Deus fez o homem a sua imagem e semelhança. Deduziram-se então que DEUS tinha forma humana. Logo deram forma a ele: Um senhor barbudo, sentado num trono, dando ordens aos seus súditos. Ridículo, não? Como se fosse possível dar forma a algo que não podemos ver.
Na bíblia está escrito: "Não farás para ti escultura, nem imagem alguma daquilo que existe no alto, no céu, ou aqui em baixo, na terra, ou daquilo que existe debaixo da terra, nas águas. Não te prostrarás diante delas, nem as servirás." — Êxo. 20:4-6.
Dar forma a Deus seria como dar forma ao vento que sopra nosso rosto, ao ar que respiramos. Impossível né!!!
Podemos comparar Deus como um fluido universal; invisível aos nossos olhos mas que está em todos os lugares ao mesmo tempo.
Em cada átomo existente no universo, por menor que seja, Deus esta presente.
Deus é eterno. Se ele tivesse tido um começo teria saído do nada ou teria sido criado por um ser anterior. É imutável. Pois se estivesse sujeito a mudanças as leis que regem o universo não teriam nenhuma estabilidade.
É imaterial. Ou seja. Sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria. De outro modo não seria imutável porque estaria sujeito as transformações da matéria.
É único. Pois se houvesse vários Deuses não haveria unidade de desígnios nem unidade
de poder na ordenação do universo.
É todo poderoso porque é único. Se não tivesse o soberano poder haveria alguma coisa mais ou tão poderosa quanto ele; não teria feito todas as coisas e as que não tivesse feito seria obra de um outro Deus.
É soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das Leis divinas se revela nas menores como nas maiores coisas, e essa sabedoria não permite duvidar de sua justiça e de sua bondade.
A imagem de um Deus vingativo, cruel que manda para o inferno todos aqueles que não concordam com ele foi criada por Moisés. E ele tinha suas razões. Moisés era líder de um povo naturalmente turbulento e indisciplinado no qual tinha que combater os abusos e os preconceitos enraizados adquirido durante o período de escravidão no Egito. Para dar autoridade as suas Leis, ele atribuiu-lhes origem divina, assim como o fizeram todos os legisladores dos povos primitivos. A autoridade do homem precisava se apoiar sobre a autoridade de Deus. Mas apenas a idéia de um Deus terrível poderia impressionar homens ignorantes nos quais o sentido moral e o sentimento de uma delicada justiça ainda estavam pouco desenvolvidos.
A Lei de Moisés é composta por duas partes distintas: A Lei de Deus recebida no Monte Sinai; que foi o primeiro livro psicografado na historia da humanidade, e a Lei civil ou disciplinar, estabelecida pelo próprio Moisés. A Lei de Deus é inalterável; a Lei de Moisés, apropriada aos costume e ao caráter de cada povo. Pode ser modificada com o tempo.
Jesus não veio destruir a Lei de Moises, mas modificou-a profundamente . Tanto no conteúdo quanto na forma. Combateu constantemente os abusos das praticas exteriores e as falsas interpretações, e não lhes podia ter dado uma reforma mais radical do que reduzindo-as a estas palavras:” Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”. E acrescentou: Está aí toda a Lei e os profetas.
Deus não um Juiz é um legislador. O Juiz condena o legislador faz as leis. Quando alguém comete um atentado contra a vida humana é levado a júri popular. Quem o julga é o conselho de sentença. Quem o condena é o Juiz. Mas condena baseado em que? Baseado num código de leis feitas por um legislador. Assim é Deus. Sua leis são imutáveis por toda eternidade, e quem infringir uma virgula destas leis sofrerá as conseqüências por esta desobediência.
Jesus disse: “Não farás aos outros o que não queres que te faças. Pois toda ação provoca uma reação. Impossível plantarmos joio e colhermos trigo...odiarmos alguém e sermos amados...dar um murro numa parede sem ferir a nossa mão. A parede pode até cair mas a nossa mão ficará ferida .
Portanto, Deus não tem culpa dos nossos sofrimentos. Sofrimentos que as vezes não encontramos explicação nesta existência. Talvez a explicação esteja em vidas passadas.
Deus nos fez livres. Deu-nos o livre arbítrio. Podemos seguir o caminho que quisermos. Mas as vezes tomamos o caminho errado e quando percebemos já é tarde; só nos resta pagar o preço da nossa ignorância, da nossa teimosia.
Mas Deus que não é vingativo, que não condena ninguém; está sempre nos esperando de braços abertos. Sabe que nos criou, não para sermos eternamente maus, mas para sermos santos. Pode demorar muito tempo. Centenas de anos talvez. Pode custar-nos muitas encarnações...muitos sofrimentos; mais um dia compreenderemos o que Deus quer de nós; compreenderemos o significado da sua criação. E neste dia, como o filho pródigo, arrependido, voltaremos a casa do Pai; que estará de portas abertas nos esperando e com certeza fará uma grande festa para nos receber.

Fonte:  " O LIVRO DOS ESPIRITOS e O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO"
ALLAN KARDEC

NASCER...MORRER...RENASCER NOVAMENTE...TAL É A LEI"

Todas as religiões inclusive o espiritismo acreditam na existência de um único Deus. Um ser que não teve principio nem terá fim. Criador de tudo que existe no Universo. Material ou imaterial. Visível ou invisível.

Um ser infinitamente sábio, justo, bom e misericordioso.
Porém as religiões afirmam que existe um Céu e um inferno. Lugares destinados as almas quando deixam este mundo. Quem foi bom, gozará eternamente as delicias do Céu ou paraíso. Quem foi mau queimará eternamente nas labaredas do Inferno.
O Espiritismo não nega a existência do Céu ou inferno, mas não concorda com a forma como as religiões ensinam. Vejamos:
Se tudo que existe é obra de Deus, então o inferno também é obra dele, de outra forma Deus não seria único. Um Deus bom. Um Deus de amor não poderia ter criado um lugar tão ruim assim. E mais. Se após a morte vamos viver eternamente em algum lugar é porque somos eterno. Aí eu pergunto: “ O QUE É A VIDA DIANTE DA ETERNIDADE”????. Alguns segundos talvez? 50, 100 anos não significam nada diante da eternidade.
Lógico que não podemos mandar para o Céu alguém que cometeu graves desvios de conduta durante sua vida terrena. Mas também não é justo castiga-lo para toda a eternidade por alguns segundos de bobeira, alguns segundos de imprevidência em razão da ignorância humana. Logo concluímos que Céu e inferno não são lugares definitivos, mas sim; transitórios. Se assim fosse; Deus não seria justo. Pois quando nos criou sabia exatamente como seria nossa vida na terra. Pois ele conhece o nosso passado, presente e futuro; de outra forma não seria infinitamente sábio. Sabia que se nos desse o livre arbítrio poderíamos nos perdes nos caminhos da vida. Mesmo assim ele não fez nada para impedir. Deixou que nos afastássemos dele para depois nos mandar para o inferno para sempre.
Este não me parece um Deus justo e misericordioso.
Mas as religiões contestam! A palavra de Deus está aí para todos. Quem não segue a palavra de Deus merece mesmo ser castigado.
Se assim fosse, Deus seria um ditador. Ou você me obedece ou será castigado! Ou está do meu lado ou está contra mim.
Jesus disse a Pedro que deveríamos perdoar setenta vezes sete. E disse também: “O bom pastor conhece suas ovelhas e nenhuma das minhas ovelhas se perderão”.
Quer dizer: Deus também nos perdoará e nos dará tantas quantas forem as oportunidades para nos redimir. Não fomos criados para sermos eternamente maus, nem predestinados a sofrer eternamente.
Por mais turrão, por mais teimoso que seja o doente, um dia ele percebe que se não tomar remédio, se não procurar a cura poderá morrer; assim também um dia sentiremos necessidade de melhorarmos, de evoluirmos espiritualmente. Se não melhorarmos por amor...melhoraremos pela dor. E quando o arrependimento nos tocar... bater à nossa porta...quando sentirmos o firme propósito de mudança...onde quer que estejamos...”inferno ...purgatório...umbral..”.seremos arrebatados pelos anjos de Deus; espíritos de luz que nos levarão para planos intermediário, onde seremos tratados e preparados para uma nova encarnação; pois é na matéria que vamos saldar os débitos passados para podermos evoluir e um dia alcançarmos o Céu.
Mas o Céu também pode não ser um lugar definitivo.
Embora os santos, os espíritos de luz não tenham mais necessidades de se encanarem, nem sempre é isto que acontece.
Nas nossas várias encarnações, tivemos pai...mãe...filhos...irmãos...fizemos vários amigos; e se um dia conseguirmos evoluir e nos tornamos santos, não quer dizer que estes espíritos a quem aprendemos a amar também conseguirão.Muitos ficaram para traz...não conseguiram acompanhar a nossa evolução.
Assim, não nos sentiríamos felizes no céu vendo estes nossos irmãos sofrendo aqui no planeta ou perambulando pelo Umbral.
Com certeza pediremos ao Pai uma nova oportunidade. Uma oportunidade de reencarnar novamente entre estes espíritos queridos para ajuda-los a evoluir espiritualmente.
É por isso que de vez em quando aparecem um..São Francisco de Assis...Uma sta Rita de Cássia. Uma madre Tereza de Calcutá...uma irmã Dulce...um Chico Xavier... outro dia um programa de televisão mostrou uma viúva já de certa idade que tem 25 filhos adotivos. Trata todos com igual carinho, só com ajuda da comunidade. Não recebe nenhuma ajuda governamental. Porque será que ela faz isso?
O próprio CRISTO, nosso mestre e irmão maior, apiedando-se da nossa ignorância, fez-se humano e se encarnou entre nós. Sofreu todas as dores possíveis. Após crucificado e morto apareceu palogspot.comra os seus amigos com o seu corpo intacto. Quis mostrar a eles que a vida não termina na sepultura...vai muito além da noite do tumulo.

“NASCER...MORRER...RENASCER NOVAMENTE...TAL É A LEI”

"PEQUE A SUA CRUZ...E SIGA-ME"

Todas as religiões cristãs, afirmam que Jesus veio a mundo para nos salvar. Que Deus sacrificou seu único filho para salvação do mundo... para salvação da humanidade. Mas salvar de quê???
Se o mundo tivesse mudado; se a humanidade tivesse melhorado; se justificaria este pensamento. Mas...o mundo continua o mesmo. Calamidades. Epidemias. Terremotos. etc. E a humanidade? Melhorou muito. Tanto cientifica quanto moralmente; mas ainda estamos muito longe de pelo menos chegarmos perto dos pensamentos do Cristo.
Além disso eu pergunto a você caro leitor. Se você tivesse vários filhos, e entre entre eles um que fosse realmente santo. Um homem de bem. Os outros todos de idoneidade duvidosa. Você sacrificaria seu filho bom para salvar os demais?? Tenho certeza que não. Se nos que somos humanos não faríamos isso, porque Deus o Faria.?
Logo...Jesus não veio para nos salvar! Veio para nos ensinar como se salva. Veio nos mostrar o caminho da salvação.
“EU SOU O CAMINHO...A VERDADE E A VIDA. NIGUÉM VAI AO PAI SE NÃO POR MIM”. Quer dizer: “Ninguém chega até ao meu Pai se não seguir os meus exemplos. Se não viver como eu vivi. “ Se queres a salvação: Pegue a tua cruz e siga-me! Mas carregue-a com dignidade...sem lamentações; morra abraçado com ela se preciso for.
Jesus não deixou nada escrito. Tudo que sabemos sobre ele, foi escrito pelos seus amigos. Mas nos deixou uma ética de vida.
Quando lhe perguntaram qual era o maior mandamento; foi claro:
“ Ame ao senhor teu Deus de todo o teu coração e ao próximo como a ti mesmo.” Eis aí toda a lei e os profetas”! E disse mais: “ Nunca faças ao outros aquilo que não queres te façam; pois tudo que fizerdes ao teu próximo, é a mim que o fazes.”
Quer dizer: É impossível amar a Deus se não amarmos o nosso próximo!
Jesus não fundou nenhuma religião. Quando disse: Sobre esta pedra edificarei a minha Igreja. Ele disse Igreja. Não disse religião. A Igreja Une. Às religiões segregam, separam. Divaldo Franco sempre diz nas suas palestras: “ As religiões são o ópio das massas”. Pois, ao invés de unir as pessoas elas segregam, separam as pessoas.
O Espiritismo não é religião, é Doutrina. Também não é contra nenhuma religião. Apesar de muitos donos de Igrejas aproveitarem da ignorância das pessoas para ganhar dinheiro, o espiritismo acha que toda religião tem o seu lado bom. Elas aproximam as pessoas de Deus, e isso é bom. O que é lamentável, é o pensamento: “Fora da Igreja não há salvação.” Veja bem. Se eu sigo esta, ou aquela religião, no meu modo de pensar, só as pessoas que seguem a minha religião serão salvas. Mas e as pessoas que seguem outras religiões?. Elas acreditam no mesmo Deus que eu acredito; porque não seriam salvas???
O ESPIRITISMO os ensina que todos podemos ser salvos independente da religião que seguimos. Quando entendermos que só o CRISTO salva.

Se queres a salvação... pegue a sua cruz... e siga-o!

"O CRISTO INCONFUNDIVEL"

Jesus assinala a sua passagem pela Terra com o selo constante
da mais augusta caridade e do mais abnegado amor. Suas parábolas e
advertências estão impregnadas do perfume das verdades eternas e
gloriosas. A manjedoura e o calvário são lições maravilhosas, cujas
claridades iluminam os caminhos milenários da humanidade inteira, e
sobretudo os seus exemplos e atos constituem um roteiro de todas as
grandiosas finalidades, no aperfeiçoamento da vida terrestre. Com esses
elementos, fez uma revolução espiritual que permanece no globo há dois
milênios. Respeitando as leis do mundo, aludindo à efígie de César,
ensinou as criaturas humanas a se elevarem para Deus, na dilatada
compreensão das mais santas verdades da vida. Remodelou todos os
conceitos da vida social, exemplificando a mais pura fraternidade.
Cumprindo a Lei Antiga, encheu-lhe o organismo de tolerância, de piedade e de amor, com as suas lições na praça pública, em frente das criaturas desregradas e infelizes, e somente Ele ensinou o "Amai-vos uns aos outros", vivendo a situação de quem sabia cumpri-lo.
Os Espíritos incapacitados de o compreender podem alegar que as
suas fórmulas verbais eram antigas e conhecidas; mas ninguém poderá
contestar que a sua exemplificação foi única, até agora, na face da Terra.
A maioria dos missionários religiosos da antigüidade se compunha
de príncipes, de sábios ou de grandes iniciados, que saíam da intimidade
confortável dos palácios e dos templos;
Mas o Senhor da semeadura e da seara era a personificação de toda a
sabedoria, de todo o amor, e o seu único palácio era a tenda humilde de
um carpinteiro, onde fazia questão de ensinar à posteridade que a
verdadeira aristocracia deve ser a do trabalho, lançando a fórmula
sagrada, definida pelo pensamento moderno, como o coletivismo das
mãos, aliado ao individualismo dos corações - síntese social para a qual
caminham as coletividades dos tempos que passam - e que, desprezando
todas as convenções e honrarias terrestres, preferiu não possuir pedra
onde repousasse o pensamento dolorido, a fim de que aprendessem os
seus irmãos a lição inesquecível do "Caminho, da Verdade e da Vida”.

"NÃO VAMOS ESQUECER O ANIVERSARIANTE"

...E o Natal chegou novamente. É mais um ano que termina. Mais um ano que começa. É a vida escapando por entre os dedos de nossas mãos sem que nada possamos fazer e a cada dia que se passa resta-nos um dia a menos para fazermos algo de útil nesta vida.

Quantas oportunidades deixamos escapar por não olharmos a nossa volta. Muitas vezes nos preocupamos com nossos irmãos que sofrem do outro lado do mundo e esquecemos o irmão que mora do outro lado da nossa rua. Não é que não devemos nos preocupar com as tragédias que acontecem pelo mundo,mas primeiro temos que nos preocupar com as coisas que acontecem ao nosso redor. Debaixo do nosso nariz. Se quisermos mudar o mundo temos que nos preocupar com o nosso mundo.
Quem quer ser útil não precisa sair distribuindo dinheiro ou cestas básicas em cada esquina; basta ficar atento que as oportunidades aparecem. Quando você se dispõe a ser útil as oportunidades vão aparecendo. Quando o trabalhador está pronto o trabalho aparece”, já dizia o mestre.
Que este final de ano seja um tempo de reflexão. Vamos fazer uma autocrítica honesta e sincera de nós mesmos. Ver onde precisamos melhorar para que em 2011 sejamos pelo menos um pouquinho melhor do que fomos em 2010.
Sabemos que o Natal é uma data simbólica. Se Jesus nasceu ou não neste dia não importa; o que importa é não deixar que o Papai Noel seja mais importante do que o Cristo neste Natal. Nada contra o bom velhinho, também adoro ganhar presente, mas ele é apenas mais um convidado, o aniversariante é outro.
Que neste Natal, antes de estourarmos a primeira champagne, antes de abrirmos o primeiro presente, possamos elevar o nosso pensamento ao infinito e saudarmos o menino... aquele menino que a dois mil anos, nascia para mudar o mundo, para mudar os rumos da humanidade.
Que o Cristo esteja presente na minha vida, na sua vida, na vida de todos nós. Que ele possa nos ensinar a sermos mansos e humildes de coração. Que ele nos de coragem para mudar as coisas que estão ao nosso alcance e força para aceitar aquelas que não podemos mudar.
Que em 2011 haja menos violência, menos incompreensão, menos miséria. Que haja mais amor, mais paz, mais sorrisos, mais brilho no olhar das pessoas.
Que a festa seja minha... seja sua... seja nossa...de quem quiser... de quem vier...
Mas por favor... não vamos esquecer o aniversariante.

"DESTINO"

Muito se fala sobre o destino. Tudo que acontece de anormal em nossas vidas, geralmente culpamos o destino. Se alguém ganha na loteria é coisa do destino. Se acontece uma tragédia na vida de alguém também é obra do destino.

Mas será que existe mesmo o Destino. ?

Se todos os acontecimentos da nossa vida fosse obra do destino o homem seria uma máquina sem vontade. Para que serviria sua inteligência uma vez que todos os atos de sua vida seriam invariavelmente dominados pelo poder do destino?

Não haveria mais responsabilidade para o homem, e conseqüentemente nem bem nem mal, nem crimes nem virtudes. Deus soberanamente justo não poderia castigar suas criaturas por faltas que não dependeram delas, nem recompensá-las pelas virtudes das quais não teriam o mérito. Onde estaria o livre arbítrio do homem?

De que adiantaria às pessoas estudarem, trabalharem para progredir se o seu destino está traçado?

Sempre que acontecer algo anormal em nossa vida, devemos perguntar: “ Eu poderia ter evitado isto? Se estava em meu poder evitar tal acontecimento, então não é obra do destino. Se eu não poderia ter evitado tal fato, então posso considerá-lo uma fatalidade.

Se tenho conhecimento que dirigir um carro embriagado numa rodovia em alta velocidade, posso provocar uma tragédia e mesmo assim o faço; todo o risco é de minha responsabilidade, não é obra do destino.

Agora, se dirijo meu carro com minha família, tranquilamente, e vem um louco, bêbado, voando no seu carro e me atropela, sem que eu possa evitar a tragédia, aí sim posso culpar o destino.

A fatalidade ou destino, existe na posição que o homem ocupa na terra e nas funções que aí cumpre, por consequência do género de existência, que seu espírito escolheu como prova, expiação ou missão, antes de se reencarnar.

Ele sofre, fatalmente, todas as alternâncias dessa existência, e todas as tendência, boas ou más que lhe são próprias, porém, termina aí o Destino porque depende de sua vontade ceder ou não a estas tendências. O detalhe dos acontecimentos dependem das circunstâncias que ele provoca com os seus atos. A Fatalidade pode deixar de acontecer, quando o homem usando de prudência, modifica-lhes o curso. Também não há fatalidade nos atos da vida moral.

Todas as nossas más tendência não é culpa do destino.

O Espírito livre da matéria, no intervalo da encarnações faz as escolhas de suas existências corporais futuras, de acordo com o grau de perfeição que atingiu, e nisso, consiste principalmente o seu livre arbítrio. Essa liberdade não é anulada pela encarnação. Se o homem cede à influência da matéria é porque fracassou nas provas que escolheu.

Se um espírito escolheu nascer e viver uma vida de pobreza, ele tem a opção de aceitar com dignidade esta situação, ou partir para o enriquecimento ilícito; roubando, corrompendo-se; `as consequências advindas das suas escolhas não é obra do destino.

O espírito pode também escolher apenas nascer num meio pobre para que force-o lutar e melhorar de vida. Usando de prudência e por merecimento, Deus pode conceder-lhe aquilo que deseja.

Se um espírito escolheu como prova nascer num meio propicio ao crime, ele poderá ou não vir a ser um criminoso, vai depender unicamente dele; de sua força de vontade.

Ceder as más tendências, as tentações, significa falhar nas escolhas feitas e ter que recomeçar numa outra encarnação.

Assim, nem tudo que acontece em nossa vida é obra do destino. Destino ou fatalidade são aquelas provas que escolhemos antes de nos encarnarmos. Aquelas coisas que não podemos evitar.

Fatalidade ou destino só existe mesmo, no verdadeiro sentido da palavra, apenas no instante da morte. Quando este momento chega, seja por um meio ou por outro, nada podemos fazer.

Fonte: O Livro dos Espíritos. “Allan Kardec”

"O BÉM E O MAL"

A moral é a regra de bem proceder, isto é, de distinguir o bem do mal. Funda-se na observância da lei de Deus. O homem procede bem quando tudo faz pelo bem de todos,
porque então o bem é tudo o que é conforme à lei de Deus; o mal, tudo o que lhe é contrário. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a lei de Deus. Fazer o mal é infringi-la.”
Jesus disse: “Não faças aos outros o que não quereis que te façam”
O bem e o mal são absolutos, para todos os homens.
“A lei de Deus é a mesma para todos; porém, o mal depende principalmente da vontade que se tenha de o pra ticar. O bem é sempre o bem e o mal sempre o mal, qualquer que seja a posição do homem. Só há diferença quanto ao grau da responsabilidade.
As circunstâncias dão relativa gravidade ao bem e ao mal. Muitas vezes, comete o homem faltas, que, nem por serem consequência da posição em que a sociedade o colocou, se tornam menos repreensíveis. Mas, a sua responsabilidade é proporcional aos meios de que ele dispõe para compreender o bem e o mal. Assim, mais culpado é, aos olhos de Deus, o homem instruído que pratica uma simples injustiça, do que o selvagem ignorante que se entrega aos seus instintos.
Aquele que não pratica o mal, mas que se aproveita do mal praticado por outrem, é tão culpado quanto este, pois é como se o houvera praticado. Aproveitar do mal é participar dele. talvez não fosse capaz de praticá-lo; mas, desde que, achando-o feito, dele tira partido, é que o aprova.
Deixar de fazer o mal por medo das consequências advindas é tão grave como faze-lo.
Por isso, temos que examinar sempre a nossa consciência., Não faço isso, não faço determinada coisa por que tenho medo das consequências; ou não faço por que não concordo, acho que está errado?
Se temos vontade de fazer algum mal a outrem e fazemos, ou não fazemos por medo das conseqüências; isto nos mostra o quanto somos atrasados espiritualmente.
Se temos vontade de fazer e não fazemos porque achamos errado fazer mal aos outros, isto mostra que estamos evoluindo, pois resistimos ao desejo de fazer o mal.
Há virtude em resistir-se voluntariamente ao mal que se desejamos praticar, sobretudo quando há possibilidade de satisfazermos nossos desejos. Se apenas não o praticamos por falta de ocasião, somos tão culpado como quem o praticou.
Mas para agradar a Deus e assegurar a nossa posição futura, não basta que não praticamos o mal, cumpre-nos fazer o bem no limite de nossas forças, porquanto responderemos por todo mal que haja resultado de não termos praticado o bem.
Não há quem não possa fazer o bem. Somente o egoísta nunca encontra ensejo de o praticar. Basta que se estejamos em relações com outras pessoas para que se tenhamos ocasião de fazermos o bem, e não há dia da existência que não ofereça, a quem não se ache cego pelo egoísmo, oportunidade de praticá-lo. Porque, fazer o bem não consiste, para o nós apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o nosso concurso venha a ser necessário “O mérito do bem está na dificuldade em praticá-lo. Nenhum merecimento há em fazê-lo sem esforço e quando nada custe. Em melhor conta tem Deus o pobre que divide com outro o seu único pedaço de pão, do que o rico que apenas dá do que lhe sobra, disse-o Jesus, a propósito do óbolo da viúva.”

REVISTA ANALISA 3 CARTAS PSICOGRAFADA POR CHICO XAVIER. VEJA O QUE ...

Na reportagem "3 cartas inacreditáveis que Chico Xavier psicografou", a revista Super Interessante analisou três cartas psicografadas por Chico Xavier em busca de elementos que o médium não poderia saber sobre os mortos.

Confira a reportagem.

Durante mais de 60 anos, Chico Xavier confortou pessoas desconsoladas de todo o Brasil em busca de notícias de seus parentes mortos. Teria mantido comunicação com milhares de espíritos e psicografado suas mensagens, recheadas de informações íntimas, nomes de parentes e condições da morte que só as famílias reconheciam.

Veja abaixo três cartas cheias de detalhes sobre a vida dos mortos, que o médium não teria como saber.

1ª Carta: O menino que se despediu da família

Morto aos 3 anos, depois de cair de bicicleta, o pequeno Rangel teria escrito uma carta à mãe, Célia, e ao pai, Aguinaldo, psicografada por Chico Xavier, um ano após sua morte. Como morreu antes de ser alfabetizado, sua carta traz uma caligrafia de traços infantis, de quem começa a desenhar as letras. A mãe lembra que, antes de Chico ler a carta de Tetéo, em uma reunião no Centro Espírita da Prece, em Uberaba, um médium ao seu lado lhe disse: “Seu filho está aqui, correndo, e a toda hora vem lhe abraçar. Agora, ele está escrevendo a carta com a ajuda do avô”, informação mencionada na mensagem escrita por Chico.

Trecho 1

Querido papai Aguinaldo e querida mamãe Célia, com vovó Lia. Sou eu o Tetéo (A) . Estou com o meu avô Lico (B) e com a minha tia Gilda (C). Vovô me auxilia a escrever porque estou aprendendo. Estou vendo a tia Lé (D)

Trecho 2

Eu estou vivo e vou crescer. Estou aprendendo a escrever só para dizer ao seu carinho e ao carinho da mamãe Célia que não morri (E).

Trecho 3

Vou aprender muitas coisas e muitas lições para saber escrever melhor. Mas já estou mais adiantado que a Mariana (F) e creio que o Aguinaldinho (G) ficará satisfeito. Papai, mamãe, Vó Lia e Tia Lé, não posso escrever mais porque fiquei cansado de fazer letras. Mas quando eu puder, voltarei. Estou com muitas saudades (…)

Informações que Chico desconhecia

  1. O apelido do pequeno Rangel era Tetéo.
  2. Vô Lico era como Tetéo chamava o seu avô materno, Manoel Diniz, morto em 1979, que presidiu o Centro Espírita Luiz Gonzaga, fundado por Chico, em Pedro Leopoldo.
  3. Tia Gilda era uma tia do pai de Tetéo, Aguinaldo. Ela morreu em 1954. O próprio Aguinaldo se lembrava pouco da tia, que faleceu quando ele tinha apenas 4 anos. Tetéo, claro, não a conheceu.
  4. Tia Lé era uma amiga da família que estava na reunião no dia que supostamente o espírito de Tetéo teria escrito a carta.
  5. Célia, a mãe de Tetéo, fazia perguntas a si mesma, no íntimo, sem compartilhá-las, sobre a morte do caçula. Uma delas era a dúvida se Tetéo continuaria seu desenvolvimento, interrompido tão precocemente – pergunta respondida na mensagem.
  6. Mariana era a irmã de Tetéo. Chico podia até saber disso porque era amigo da família, mas Tetéo menciona uma característica da irmã só conhecida pelos mais próximos: que a garota não era tão aplicada nos livros.
  7. Aguinaldinho era o irmão mais velho de Tetéo, conhecido por ser o CDF da família, com quem Tetéo se compara na carta.

2ª Carta: O professor influente

Nascido em 1862, Arthur Joviano foi um educador brasileiro conhecido no final do século 19 por ter liderado a primeira reforma no ensino primário de Minas Gerais. Era professor de português e autor de livros pedagógicos. Após sua morte em 1934, ele teria voltado a fazer contato com a família através de Chico Xavier que, na época, era subordinado de seu filho, Rômulo, no Ministério da Agricultura. As cartas de Arthur Joviano marcaram o início da psicografia do médium mineiro e resultaram no livro Sementeira de Luz, com 670 páginas. A mensagem abaixo é de 13 de janeiro de 1941.

Trecho 1

Meus caros filhos e queridos netos, seja a paz de Deus a alegria de vocês todos.Na visita afetuosa de sempre, renovo-lhes minha dedicação de cada dia. Durante quase todo o dia em que se comemorou seu aniversário, minha bondosa Maria (A), estive ao seu lado com os votos paternais de muito amor, pedindo a Deus por sua saúde e tranquilidade. À noite, sua e nossa amiga Helena (B) trouxe muitas flores. Você não as viu, mas recebeu-lhes o perfume no coração. (…)

Trecho 2

Agora que vocês se dispõem a viagens (C) novas, fiquem convencidos de que repartirei o tempo disponível entre as duas zonas opostas – norte e sul. Lembram nossa troca de ideias quando se organizavam para a primeira viagem à Fortaleza? Como veem, as experiências se repetem, apenas com a renovação dos detalhes. Estimo que Roberto (D)

Trecho 3

(…) aproveite bastante. Há sempre o que aprender no livro diário da experiência humana. Em face do “êxodo”, penso nas galinhas dele e recomendo não se esquecer de recordar os que ficam. Não preciso dizer da necessidade das aves na rotina habitual dos serviços da casa. Creio que, de todas as expressões domésticas, em nos referindo a animais menores, são as aves que mais falta sentem das mãos que as assistem. Relativamente a você, Wanda, não se inquiete com respeito ao rosto (E). Havemos de auxiliar a passar esta “ponte” de dificuldades naturais. Trate-se direitinho. (…)

Informações que Chico desconhecia

  1. Maria é nora de Arthur, mulher de Rômulo, seu filho, e mãe de Roberto e Wanda.
  2. Helena era amiga de Maria e de suas irmãs e que morreu muito jovem.
  3. Maria e Rômulo, que viviam em Pedro Leopoldo, estavam planejando ir ao Rio visitar a família Joviano que lá residia.
  4. Roberto é neto de Arthur, filho de Rômulo e Maria.
  5. Wanda é sua neta, irmã de Roberto, que na época estava com um problema de pele.

A assinatura feita por Chico bate com a assinatura de Arthur em documentos oficiais.

3ª Carta: O filho que não quis partir

Quarto filho de Aníbal e Adélia Figueiredo, William nasceu em Belo Horizonte, em 1924. Aos 17 anos, ingressou no Exército, quando ficou doente por causa de um calo infeccionado. Passou meses a fio no hospital, mas a infecção progrediu para uma gangrena irreversível que o levou à morte em setembro de 1941. Apenas um mês depois, supostamente, o espírito de William começou a enviar cartas psicografadas por Chico Xavier à sua mãe e não parou mais até a morte da matriarca, na década de 1980.

Trecho 1

Querida mamãe, peço ao seu bom coração me abençoe e, por minha vez, rogo a Deus que nos ajude a vencer suas lutas de sempre. Sua alma sensível continua atravessando o perigoso mar das provas e prossigo ao seu lado, somando, quando lhe faltam, forças no leme para a condução do barco, sei como lhe dói a tempestade dos últimos dias. Para o espírito materno, as nuvens do horizonte dos filhos são sempre mais pesadas e mais tristes. Multiplicam-se as dores, os receios, as aflições (A).

Trecho 2

Entretanto nesse pedido, eu desejo apelar para o Wilson (B) para que ele transforme o caminho, melhorando-o. Diga-lhe, em nome de minha dedicação fraternal, que a vida humana é um eterno aprendizado divino do qual não nos desviaremos sem graves consequências. Ele (Wilson) agora é casado, é esposo e é pai. O Divino Senhor, que eu percebo melhor presentemente, conferiu-lhe deveres verdadeiramente sagrados. Lourdes (C) e o filhinho constituem-lhe agora um sublime propósito ao qual está preso por laços sacrossantos. Não é justo que se perca...

Trecho 3

Através de aventuras, complicando o futuro (D) e perdendo os melhores anos da existência. (…) Como lhe acontece, estou também preocupado com ele. Quisera voltar aos nossos com a experiência que hoje possuo a fim de despertá-los para a senda leal do espírito (…)

Trecho 4

Estou ajudando na procura do caderno perdido (E). De qualquer forma, não se incomode. A maior mensagem que eu lhe posso dar é a do meu coração e esse está constantemente ao lado do seu. Agradeço pelas maravilhosas lembranças (…)

Informações que Chico desconhecia

  1. Dona Adélia, mãe de William, estava preocupada com o futuro do primogênito Wilson, que era dado à boêmia e gostava de jogos.
  2. Irmão mais velho de William.
  3. Mulher do irmão de William.
  4. William menciona que sabe que o irmão está mesmo “se perdendo em aventuras”.
  5. É o caderno no qual Chico Xavier escreveu as mensagens de uma tia da família, chamada Margarida. Foi nele que William teria escrito sua primeira carta à mãe, psicografada pelo médium na madrugada de 25 de setembro de 1942, primeiro ano da morte do jovem.

Fonte: http://super.abril.com.br/historia/3-cartas-inacreditaveis-que-chic...

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